blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

O ano de 2017 ficará marcado na história do futebol brasileiro e, em especial na do Internacional de Porto Alegre, como aquele que, pela primeira vez, as contas de uma gestão foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo, e com um fato inédito, e que servirá de exemplo para o resto do país, com as irregularidades encaminhadas para investigação do Ministério Público do estado.

Com algumas exceções o modelo do futebol brasileiro é opaco, ou seja não é transparente, que não deixa atravessar a luz, e nem ver os objetos através de si.

É sem duvida, escuro e sombrio.

Os clubes do Sul e Sudeste pelo menos publicam em seus sites os balancetes trimestrais, que na verdade são apenas números postos em um papel.

Poucos tem condições de conhecer os documentos que geraram receitas e despesas.

Em Pernambuco esse esporte é totalmente obscuro, nenhum dos chamados grandes clubes publicam os seus balancetes nos respectivos sites.

O balanço geral é publicado no mês de abril de cada ano, para atender apenas a legislação.

Tudo é feito às escondidas, e nas vezes que esses são encaminhados para os Conselhos Deliberativos são apenas papeis e nada mais do que papeis.

Quantas vezes foram apresentadas as documentações contábeis de um dos nossos clubes?

Quantas vezes os seus sócios tomaram conhecimento das caixas pretas?

São perguntas sem respostas, e com um detalhe real, nem o Conselho Fiscal, assim como as auditorias que são contratadas, previstas por lei, analisam o teor das notas, e se o fizessem o que aconteceu no Colorado, e mesmo no Vitória da Bahia, teria sido descoberto a tempo criando condições para mudanças dos rumos.

Na verdade o foco é sempre o contábil, que abre um espaço para quem deseja se locupletar às custas dos clubes.

No caso do Colorado gaúcho duas auditorias tinham sido realizadas, o Conselho Fiscal aprovado as contas, e com a contratação da Ernst Young, através de uma nova ótica foram encontrados alguns indícios de fraudes.

Quando um colégio eleitoral elege um presidente não está sendo ofertada uma carta branca para dirigir a entidade, sem prestar as devidas contas.

São milhões de reais que entram em seus cofres, e milhões que são gastos.

Fazem negociações vultosas com jogadores e ninguém toma conhecimento sobre as comissões que são pagas a intermediários.

Qual o associado que é o verdadeiro dono de um clube toma conhecimento de tais fatos?

Um exemplo muito claro vem do Circo do Futebol Brasileiro, quando uma auditoria aprovou as suas contas do exercício de 2012, as Federações filiadas acompanharam com aplausos, e em 2015 na CPI do Futebol foram descobertos alguns superfaturamentos na compra da nova sede.

Ou seja aprovaram nas escuras.

Existe a necessidade da criação de uma Comissão de Transparência, escolhida de forma direta em uma assembleia dos sócios, com a função de analisar todas as notas fiscais dos gastos efetuados, e em especial no departamento de futebol.

Sem a luz da transparência iremos continuar no mundo sombrio em que o futebol brasileiro vive.

A barreira está na cartolagem que não deseja mudanças.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UM BAILE COLOMBIANO 

* O torcedor do Sport como sempre apoiando, teve um bom comparecimento na Ilha do Retiro para torcer por um time que na verdade não merece.

No final da partida no lugar das vaias, pediram olé ao time colombiano.

Há tempo que estamos afirmando que o clube não tem comando, o presidente sequer sabia o local da sua sede, e só encontrou-o através do sistema GPS quando foi votar em João Martorelli quando esse foi candidato à vice-presidente. 

Na verdade caiu de paraquedas na Ilha com o intuito de destruir o que restava do Velho e terceirizado Leão.

Gastou uma fortuna com contratações caras e fracas, e algumas sequer não jogaram nessa temporada.

O time do Sport é fraco, não tem zaga, não tem meio de campo, não tem sequer ataque, e também não tem treinador que levou um baile e uma aula de futebol do comandante da equipe do Atlético Junior, que mostrou que o futebol se joga no chão, não pelo ar, que foi feito para as aves e aviões.

Um time simples com um futebol moderno, limpo sem violência, sem chutões que merecia uma goleada por conta de muitos gols que foram perdidos e das defesas da andorinha isolada chamada Magrão.

O placar de 2x0 foi muito injusto pelo que a equipe de Barranquilla apresentou nesse jogo, deixando uma boa impressão.

Deveria ter sido 5x1, por conta de uma bola na trave do único chute ao gol da equipe rubro-negra.

No final sobrou para Luxemburgo que foi demitido. 

No final da semana o torcedor rubro-negro terá mas um dia de sofrência, quando o seu clube irá enfrentar o descansado Coritiba em um confronto direto, que no caso de uma não impossível derrota o levará para a zona da degola, que já está esperando-o há um longo e tenebroso tempo.

Até quando os torcedores rubro-negros irão aguentar o que vem acontecendo em seu clube?

Arrogância é um mal que não leva à nada.

Uma vergonha.

NOTA 2- ABRIGANDO A MEDIOCRIDADE

* Jogar uma Libertadores deveria ser para clubes que tivessem méritos para tal, através de boas pontuações e classificações no mais alto nível.

No futebol brasileiro em combinação com a Conmebol poderá acontecer algo que já tinha sido objeto de uma nossa postagem, quando o G6, que já foi G4 poderá ser G8 ou G9, ou seja clubes com pontuações distantes das maiores estarão nessa disputa.

Atualmente já existe o G7, desde que o Cruzeiro o 5º colocado na tabela da Série A, já conquistou uma vaga via Copa do Brasil.

Por outro lado o G7 tem chances de ser ampliado para G8, caso o time do Grêmio que é o atual 4º colocado no Brasileirão, conquistar a Copa Libertadores.

Enquanto isso três times brasileiros estão na disputa na Sul-Americana, e se o titulo ficar com o Flamengo, que está na 7ª colocação, abrirá a  nona vaga na maior competição do Continente.

Um farra e folia.

Caso tais fatos aconteçam, a segunda competição do Continente, a Sul-Americana irá abrigar seis clubes, do 10º ao 15º, que estão brigando contra o rebaixamento.

Resumo da história não existe a necessidade de mérito para disputar competições tão importantes.

A nossa sugestão é de convidar o Íbis, para que o time com as cotas pagas pela Conmebol possa comprar uma nova bicicleta para Mauro Shampoo, que foi roubada pelos larápios que gostam de Bikes, para a tristeza de nossas mídias que ficaram chocados com o seu choro.

Só mesmo no Brasil.

NOTA 3- TRÊS JOGOS INTERESSANTES NA SÉRIE B

* Na continuidade da 32ª rodada da Série B Nacional, serão realizados três jogos que poderão afetar o grupo que luta contra o rebaixamento, como o do acesso.

O Oeste que é um perseguidor daqueles que estão no G4, irá receber a visita do Brasil de Pelotas, que está próximo de chegar ao ponto mágico.

Uma vitória do time do interior de São Paulo o levará para a 5ª colocação, com três pontos de diferença para o Ceará 4º, que está garantido no grupo por mais duas rodadas, mesmo perdendo os seus jogos.

Os outros dois interferem no grupo que lutam contra o rebaixamento.

O Figueirense é o primeiro de fora da zona perigosa, com 36 pontos, ira receber o CRB, que é o 15º com 38 pontos.

Um confronto direto, desde que uma vitória do time catarinense o levará para mais longe do Z4, afundando assim os seus participantes, e criando uma perspectiva próxima de empurrar a equipe alagoana para o grupo que está sendo tragado pelo fogo do inferno.

Na terceira partida da rodada dessa sexta, o Paysandu com a necessidade de uma vitória para chegar aos 41 pontos e respirar na competição, receberá o Criciúma que está bem próximo ao famoso ponto de corte que está projetado para a permanência na competição.

Sem duvida uma rodada que chama a atenção, e que promete emoções. 

NOTA 4- O NÚMERO MÁGICO DA SÉRIE A

* Por conta da nota postada no dia de ontem sobre o número mágico da Série B, fomos cobrados para que o tema seja abordado com relação ao Brasileirão.

De acordo com os 34 pontos obtidos pelo Avaí (16º), com um aproveitamento de 38%, 44 será o ponte de corte, embora corra o risco de ter um desempate pelos critérios técnicos.

Fizemos um levantamento com dados obtidos no site sr.goool, no período de 2006 a 2016, na era dos pontos corridos com 20 clubes que terminaram o Brasileirão na 16ª colocação, e a média encontrada também foi de 44 pontos.

2006-44 pontos, 2007-45, 2008-44, 2009-46, 2010-42, 2011-43, 2012-45, 2013-45, 2014-40, 2015-43, 2016-45.

Sete clubes da zona da Libertadores já ultrapassaram a meta, mais três estão bem próximos, Vasco (43), Atlético-PR e Atlético-MG (41).

Existem clubes com a situação bem delicada, como o Atlético-GO que somou 26 pontos, e não irá escapar da degola.

Coritiba (19º), Ponte Preta (18º), ambos com 32, estão separados do Sport (15º) por três pontos.

O Vitória (17º), com 33 pontos, 1 a menos do que o Avaí(34) e  2 para o rubro-negro da Ilha.

Os clubes com maiores folgas são o Fluminense, Bahia e Chapecoense, com 38 pontos.

Na realidade tais pontuações nos levam à certeza de que 44 pontos será a refêrencia do corte, mas nesse período estudado algumas colocações foram decididas pelos critérios técnicos,  outras fora da curva.

Em 2008 o Náutico terminou o Brasileirão empatado com o Figueirense, 44 pontos, tendo se classificado pelo critério de saldo de gols.

Em 2010, o Atlético-GO chegou ao final da competição com a soma de 42 pontos, empatado com o Vitória-BA, cujo desempate se deu de forma positiva para o time goiano por conta de duas vitórias a mais.

O Cruzeiro em 2011, escapou com 43 pontos graças a ajuda do rival Atlético-MG, que sofreu uma goleada não programada no encontro entre esses, o Palmeiras em 2014, foi o 16º colocado com a menor pontuação de toda a era dos pontos corridos, 40, e em 2015, o Figueirense sobreviveu com 43 pontos.

Os clubes que estão nessa luta podem colocar em seus vestiários uma placa com o numero 44.

NOTA 5- TEMPOS DE INTOLERÂNCIA

* No Brasil vivemos paralelamente em três eras distintas. A da imbecilidade, dos jabás, e da corrupção.

Na verdade são muitas eras para um mesmo período.

Na Itália o seu futebol está vivenciando um tempo de intolerância, com a disseminação entre as torcidas do anti-semitismo nos campos de jogos. 

Nada mais constrangedor para a civilização do que se observar um país de uma cultura milenar com atitudes radicais e sobretudo idiotas.

A Série A Italiana na última quarta viu a repetição do que tinha acontecido na rodada do domingo passado, quando um grupo de torcedores da Lazio colocaram na arquibancada que sempre foi destinada à adversários, uma fotomontagem do rosto de Anne Frank vestindo a camisa do Roma.

Repercutiu muito mal em todo o mundo.

Por conta desse grotesco fato, a Federação Italiana  determinou que na rodada que aconteceu nessa última quarta feira, que antes do inicio dos jogos fossem lidos textos do Diário que foi escrito quando Anne Frank estava escondida dos nazistas por conta de ser judia.

Foi descoberta, presa, encaminhada para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde viveu e morreu.

Na última rodada, os jogadores do Lazio subiram ao gramado com camisas com a foto do rosto de Anne. Contudo no momento da leitura do texto do Diário, foram ouvidos assobios, e cântico do hino fascista ¨Eu não me importo¨, com os braços estendidos no modelo da saudação da época da Itália de Benito Mussolini.

O intolerância não ficou restrita apenas ao jogo dessa equipe, em Bolonha foram repetidas as cenas anti-semitas com alguns tifosis virando as costas durante a leitura.

Em Roma os mesmos procedimentos.  

Fatos como esses empobrecem o esporte, desde que não existe nada mais grave do que o viés intolerânte sobretudo o fascista.

NOTA 6- A CULPA FOI DA BOLA 

* Treinador de futebol tem procedimentos iguais em todo o mundo.

Nunca são culpados quando os seus times não obtém bons resultados.

O Manchester City líder da Premier League, com uma boa diferença, enfrentou na terça feira o também líder da Segunda Divisão da Inglaterra, o Wolfverhampton pela Copa da Liga Inglesa.

Como o adversário era considerado fraco, o técnico Pep Guardiola deixou alguns jogadores no banco de reservas.

O seu time sofreu mesmo jogando em casa, por conta de uma brilhante atuação do adversário que só não ganhou o encontro por causa dos milagres do goleiro Bravo.

A partida terminou empatada em 0x0, e o City venceu nos pênaltis também por obra do seu guarda-meta.

Depois do jogo Guardiola justificou o que aconteceu na partida colocando a culpa na bola que foi utilizada da marca Marcy, que para esse não era para ser colocada em jogos profissionais.

Na Premier League é utilizada a da marca Nike, e na Liga dos Campeões, a Adidas.

O interessante é que ambos jogaram com a mesma pelota, e o Wolverhampton deu uma aula de futebol, e o seu time milionário ficou observando esse jogar. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O FAMOSO NÚMERO MÁGICO

* O famoso número mágico para um clube livrar-se do rebaixamento no momento atual está em 45 pontos.

Acreditamos que esse ficará entre 43/44 tendo em vista a pontuação dos clubes que estão nessa luta.

Doze clubes disputantes ainda não conseguiram atingi-lo, faltando 6/7 rodadas para o final da competição.

As piores situações estão alocadas em três: ABC e Náutico, ambos virtualmente rebaixados, e o Santa Cruz que tem um alto percentual para que isso possa acontecer.

O tricolor soma  31 pontos, e o Luverdense, o 17º, 35, ou seja mesmo com uma vitória contra o time do Mato Grosso, irá continuar por mais uma rodada na zona da degola.

O Figueirense, primeiro time de fora do Z4, tem 36 pontos, enquanto CRB, Guarani e Paysandu somam 38, uma pequena diferença para a equipe de Santa Catarina, como a de Lucas do Rio Verde.

BOA (39), Brasil de Pelotas (39), Goiás (41) e Criciúma (42), estão bem próximos de manter as suas presenças nessa divisão no ano de 2018.

Os números são imutáveis e retratam uma realidade.

No período de 2006 a 2016, apenas quatro clubes fugiram da degola com menos de 45 pontos, nos anos de 2006 (44), 2012 (43), 2013 (44), e em 2016 com uma baixa pontuação (41), o Oeste conseguiu escapar.

Teve casos excepcionais como em 2007, o Ceará só conseguiu fugir com 50 pontos. 

Para que se tenha uma ideia geral sobre o assunto, as pontuações do 16º colocado na era dos pontos corridos com 20 clubes foram as seguintes: 2006- 44, 2007- 50, 2008-45, 2009-46, 2010-48, 2011-48, 2012- 43, 2013- 44, 2014- 46, 2015- 44 e 2016- 41.

Com exceção desse último ano, os demais ficaram dentro ou além das metas estabelecidas. 

NOTA 2- ACREDITE SE QUISER

* O fato foi real e não uma obra de ficção, serviu para mostrar o que acontece no futebol brasileiro.

Um jogo pela Série C do Campeonato Cearense, entre os times do União e Crato, acabou mais cedo em comum acordo entre as partes.

O placar era de 10x0 , e o capitão da equipe mandante, combinado com o do time adversário, dirigiu-se ao árbitro solicitando o final da partida aos 40 minutos do segundo tempo.

O mais grotesco foi a atitude tomada pelo apitador ao acatar esse inusitado pedido, finalizando o encontro, e registrando na súmula.

O time do Crato tinha apenas 11 atletas, e não contava com reservas.

Com um expulso, um outro machucado e o placar elástico, o zagueiro da equipe teria pedido que a partida fosse encerrada.

Na verdade a regra não permite que um jogo termine antes dos 45 minutos, a não ser que um dos disputantes tendo em vista a falta de segurança, iluminação, ausência da ambulância, ou gramado sem condições, resolva abandonar a partida.

Por conta de uma goleada jamais o árbitro poderia concordar com tal solução.

Esse é o futebol brasileiro que tem clubes e ¨clubes¨, e o papel da Federação ao formatar uma competição é o de verificar as condições de cada um disputante.

Uma vergonha.

NOTA 3- MAIS UM RECORDE DO NÁUTICO

* A situação do Náutico no futebol é complicada, e fora do campo é pior ainda, quando em dois anos o clube terá quatro presidentes, que na verdade baterá mais um recorde.

Só no ano de 2017 foram três mudanças, que assumiram uma cadeira a cada dia mais quente.

No final de dezembro, Marcos Freitas renunciou, dando o seu lugar para Ivan Brondi, vice-presidente, que também renunciou entregando a cadeira ao então presidente do Conselho, Gustavo Ventura, que por motivos particulares deixou o cargo, entregando-o a Ivan Pinto da Rocha, vice-presidente do Conselho, que terá o bem difícil encargo de levar o barco até o fim do ano.

Na presente temporada o clube bateu um recorde com a contratação de três times e cinco treinadores.

São detalhes como esses que mostram a razão da atual situação do Náutico em seu futebol, desde que sequer os mandatários conseguem chegar ao final dos seus mandatos.

NOTA 4- COMO PARAR NEYMAR

* O meia campista camaronês Anquissa, em entrevista ao L'Équipe, afirmou que o treinador do Olympique de Marseille orientou os seus atletas a procurar Neymar durante a partida contra o Saint Germain, que foi realizada no último domingo.

Rudi Garcia pediu que esses ¨cutucassem¨ o principal jogador da equipe adversária, por saber que o atacante poderia perder a cabeça.

O camisa 10 de fato, acabou expulso ao revidar uma falta com uma cabeçada no segundo tempo.

¨Um talento enorme, mas que pode ficar louco¨, foram as palavras reproduzidas por Anguissa, com relação ao que o técnico indicou aos jogadores antes do jogo.

A ideia era cutucar Neymar sem faltas graves, nem com a intenção de contundi-lo, apenas irritar o brasileiro.

A estratégia deu certo e Neymar desapareceu no campo, e antes de sua expulsão o seu time estava perdendo por 2x1, cujo placar final terminou em 2x2, com um gol de Cavani no final do segundo tempo.

Uma boa tática sem apelar para a violência.

NOTA 5- A INGLATERRA ATROPELOU A SELEÇÃO SUB-17 DO CIRCO

* A seleção Sub-17 do Circo não suportou a maior qualidade do time da Inglaterra e foi derrotada na semifinal pelo placar de 3x1, pelo Mundial da categoria.

Na verdade o time brasileiro tem algumas boas promessas, inclusive gostamos do seu jogo contra a Alemanha pelas quartas de final, com uma justa vitória, mas faltou-lhe o coletivo, desde que o individual apareceu por conta dos empresários que estavam acompanhando o Mundial na busca de talentos.

Alguns jovens foram contaminados por tais influências e começaram a jogar apenas para seus interesses, e não pelo grupo.

A Globo de forma açodada já estava marcando a transmissão da final, contando com a vitória da equipe circense, esquecendo de combinar com o time inglês.

Como sempre andaram com os bois atrás do carro.

Na realidade foi uma vitória insofismável, merecida de um time bem superior ao nosso, com mais qualidade e conjunto, e com um jogador diferenciado, Brewister que foi o autor dos três gols.

Apesar da derrota a safra brasileira tem alguns bons frutos. 

A final do Mundial será entre a seleção da Espanha que derrotou Mali por 3x1, e o forte time inglês.

NOTA 6- ENQUANTO O CORITIBA DESCANSA O SPORT IRÁ QUEBRAR PEDRAS

* O Sport joga na noite de hoje contra o Atlético Junior da cidade de Barranquilla, Colômbia, pela Copa Sul-Americana, tendo como palco a Ilha do Retiro.

O clube optou por essa competição, que rende alguns trocados, cuja cota já foi adiantada, embora o seu presidente negue, mas é a pura verdade, como também o atraso nos salários, e com boas chances de prosseguir já que no Brasileirão vai de mal a pior, e como não podia voltar atrás, a única saída encontrada foi a de aumentar o numero de jogos na temporada que até o momento é um fracasso.  

Hajam contusões.

Enquanto o rubro-negro quebra pedra, o Coritiba o seu adversário na próxima rodada treina de forma tranquila, sabendo que esse jogo representa o confronto direto entre dois clubes que lutam contra a degola, e é obvio que o peso dessa partida será sentido quando da realização da próxima.

Um equivoco que poderá custar bem caro.

NOTA 7- GRÊMIO COM AS CHUTEIRAS NA FINAL 

* O Grêmio jogou um futebol aplicado, contou com o futebol de Luan e com as defesas de Marcelo Grohe, para atropelar o Barcelona de Guayaquil pelo placar de 3x0.

Com essa vantagem e com cuidados no jogo de volta desde que a equipe equatoriana é perigosa, a clube gaúcho está com a passagem comprada para a fase final da competição, contra o River Plate ou o Lanús, ambos argentinos.

Um jogo limpo, sem as baboseiras de que ¨aqui é Libertadores¨, a equipe gremista aproveitou as oportunidades e marcou, enquanto o adversário jogou para fora aquelas que surgiram à seu favor.

Pela Copa Sul-Americana, em um jogo insosso, o Flamengo saiu na frente do mata-mata, ao derrotar o Fluminense pelo placar de 1x0, conseguido na primeira fase.

O rubro-negro da Gávea suportou firme a pressão tricolor no segundo tempo, e mais uma vez o seu goleiro Diego Alves garantiu a vitória.

Com o resultado, o rubro-negro carioca leva a vantagem para o jogo de volta, por ter feito um gol como visitante.

Escrito por José Joaquim

No Brasil, quando se lança uma ideia, no lugar de discuti-la, passa a ser torpeada mesmo sem uma análise mais profunda.

Existe um vanguardismo do atraso pronto para combater qualquer iniciativa que deseja alterar o status quo dominante.

Um exemplo: no ano de 2003 em um trabalho encaminhado ao Circo, mostrávamos a necessidade da criação de uma nova Série Nacional, regionalizada para acabar com a sazonalidade do futebol.

Os representantes do atraso antes de um profundo debate afirmaram que isso seria inviável, e que não haveria rcursos financeiros para a cobertura das despesas.

Anos após, criaram um Brasileiro de Aspirantes, e deixaram a maioria do clubes sem um calendário anual. 

São os que chamamos de ¨Vanguarda do Atraso¨.

Propostas quando são formuladas é para serem discutidas, e não um ponto final no processo.

O Circo não se dispõe a abrir o debate entre todos os que desejam mudanças, desde que essa entidade é o Sepulcro dos Vanguardistas do Atraso.

Como se pode afirmar de forma açodada que não existem recursos para a implantação de uma nova Série no futebol nacional, com uma simples alegação de que os clubes iriam quebrar?

Na verdade, quebrados eles já estão, principalmente os menores que jogam três meses por ano e desaparecem no sistema, esperando a safra seguinte.

Quebrados já estão os que são chamados de grandes, com débitos vultosos, vivendo uma vida mentirosa e com fausto, quando atrasam salários de seus atletas, e não pagam seus compromissos.

Os vanguardistas do atraso não conseguem entender que quanto for maior o número de times jogando, mas novos atletas irão surgir no universo do futebol, redundando em uma queda da inflação salarial por conta da oferta de novos talentos.

Obvio que eles desejam que a nefasta concentração de recursos no futebol continue a dominar, onde o abismo entre os pobres e ricos aprofunda-se cada vez mais, mesmo sabendo que cedo ou tarde o fato irá atingir a todos, desde que as suas sobrevivências dependem do coletivo.

O modelo dos estaduais é mais uma vitória da vanguarda do atraso, quando mostram a decadência vigente, e prejuízos aos disputantes.

Os que defendem o atraso são os mesmos personagens que não permitem a democratização do esporte, principalmente pela ausência de uma transparência e não aceitam uma regulação no setor.

Poderíamos citar um número infinito de problemas sobre o tema, mas não teríamos espaço para tal, mas o futebol nacional precisa criar uma Vanguarda do Desenvolvimento para combater a dos atrasados, que são os responsáveis pelo que acontece nesse esporte.

A proposta é apenas uma linha para ser seguida, e que poderá sofrer mudanças no debate, mas antecipar que essa não presta é algo que vai mais além do atraso, sendo um produto da indecência e do egoísmo.

O problema maior do futebol é a sua administração, e de pessoas que estão no cargo muitas vezes por interesses pessoais.

Está na hora dos profissionais assumirem, mas com uma ressalva, de que sejam sérios.

Escrito por José Joaquim

No final de semana assistimos um filme com o título de ¨Blue Jasmine¨, dirigido pelo cineasta Woody Allen, que é dono de uma obra em que se misturam um humor cinza com crônica social, adicionando um bom tempero com as coisas básicas da vida.

Foi lançado em 2013 e até hoje é atual.

O papel principal é representado pela atriz Cate Blanchett, o filme embora nada tenha a ver com o futebol brasileiro, mas no seu conteúdo é a cara desse, e por conta disso começamos a construir essa postagem.

O roteiro nos apresenta uma mulher cujo marido era um magnata escroque que quebrou financeira e moralmente, sendo preso e, de uma hora para outra, Jasmine se viu na miséria e sem ter aonde ir com sua bolsa Louis Vuitton.

Socialite acostumada ao bom e o melhor de uma cidade famosa como Nova York, ela procura refúgio na casa da irmã em São Francisco.

Desembarca no aeroporto viajando de primeira classe, sem dinheiro no bolso- porque é o que os ricos sabem fazer, apesar de ir viver de favor.

Essa era totalmente diferente da personagem do filme, simplória, vive com um marido comum, sem ostentação, e que pelo olhar de Jasmine era um brucutu, e fica criticando-a por se contentar com tão pouco.

A sua presença na casa da irmã, cria um ambiente tenso, com reclamações sobre o modo de vida que essa leva, culminando com uma única solução, a que lhe apontam a porta da rua.

Quantas Jasmines temos no futebol brasileiro?

Clubes rotos e esfarrapados, vivendo de migalhas e querendo ser ricos nos procedimentos.

Sem recursos, endividam-se e não pagam aos seus credores, posam de milionários quando na verdade são clubes quebrados e sem destino.

Na sua maioria, compram uma Ferrari, não pagam as prestações, e não rodam com essa por conta de falta de dinheiro da gasolina.

Jasmine gostava da primeira classe em aviões, bons e luxuosos restaurantes, e embora tenha perdido o seu status permanece com sentimento consumista e burguês, querendo continuar procedendo como dantes.

O futebol brasileiro é a sua cara, como essa é a cara do futebol brasileiro.

Foi rico, grandioso, com craques em abundância e, de repente, perde a qualidade, empobrece, fica endividado, mas os seus cartolas não entendem e desejam continuar com a vida de lagosta e caviar.

Achamos que o personagem de Allen deve ter sido tirado de algum dirigente de um clube brasileiro, pois nunca vimos uma aparência tão igual nos procedimentos.

Aliás no Brasil existem varias ou vários Jasmines a cada esquina.