NOTA 1- UM BAILE COLOMBIANO
* O torcedor do Sport como sempre apoiando, teve um bom comparecimento na Ilha do Retiro para torcer por um time que na verdade não merece.
No final da partida no lugar das vaias, pediram olé ao time colombiano.
Há tempo que estamos afirmando que o clube não tem comando, o presidente sequer sabia o local da sua sede, e só encontrou-o através do sistema GPS quando foi votar em João Martorelli quando esse foi candidato à vice-presidente.
Na verdade caiu de paraquedas na Ilha com o intuito de destruir o que restava do Velho e terceirizado Leão.
Gastou uma fortuna com contratações caras e fracas, e algumas sequer não jogaram nessa temporada.
O time do Sport é fraco, não tem zaga, não tem meio de campo, não tem sequer ataque, e também não tem treinador que levou um baile e uma aula de futebol do comandante da equipe do Atlético Junior, que mostrou que o futebol se joga no chão, não pelo ar, que foi feito para as aves e aviões.
Um time simples com um futebol moderno, limpo sem violência, sem chutões que merecia uma goleada por conta de muitos gols que foram perdidos e das defesas da andorinha isolada chamada Magrão.
O placar de 2x0 foi muito injusto pelo que a equipe de Barranquilla apresentou nesse jogo, deixando uma boa impressão.
Deveria ter sido 5x1, por conta de uma bola na trave do único chute ao gol da equipe rubro-negra.
No final sobrou para Luxemburgo que foi demitido.
No final da semana o torcedor rubro-negro terá mas um dia de sofrência, quando o seu clube irá enfrentar o descansado Coritiba em um confronto direto, que no caso de uma não impossível derrota o levará para a zona da degola, que já está esperando-o há um longo e tenebroso tempo.
Até quando os torcedores rubro-negros irão aguentar o que vem acontecendo em seu clube?
Arrogância é um mal que não leva à nada.
Uma vergonha.
NOTA 2- ABRIGANDO A MEDIOCRIDADE
* Jogar uma Libertadores deveria ser para clubes que tivessem méritos para tal, através de boas pontuações e classificações no mais alto nível.
No futebol brasileiro em combinação com a Conmebol poderá acontecer algo que já tinha sido objeto de uma nossa postagem, quando o G6, que já foi G4 poderá ser G8 ou G9, ou seja clubes com pontuações distantes das maiores estarão nessa disputa.
Atualmente já existe o G7, desde que o Cruzeiro o 5º colocado na tabela da Série A, já conquistou uma vaga via Copa do Brasil.
Por outro lado o G7 tem chances de ser ampliado para G8, caso o time do Grêmio que é o atual 4º colocado no Brasileirão, conquistar a Copa Libertadores.
Enquanto isso três times brasileiros estão na disputa na Sul-Americana, e se o titulo ficar com o Flamengo, que está na 7ª colocação, abrirá a nona vaga na maior competição do Continente.
Um farra e folia.
Caso tais fatos aconteçam, a segunda competição do Continente, a Sul-Americana irá abrigar seis clubes, do 10º ao 15º, que estão brigando contra o rebaixamento.
Resumo da história não existe a necessidade de mérito para disputar competições tão importantes.
A nossa sugestão é de convidar o Íbis, para que o time com as cotas pagas pela Conmebol possa comprar uma nova bicicleta para Mauro Shampoo, que foi roubada pelos larápios que gostam de Bikes, para a tristeza de nossas mídias que ficaram chocados com o seu choro.
Só mesmo no Brasil.
NOTA 3- TRÊS JOGOS INTERESSANTES NA SÉRIE B
* Na continuidade da 32ª rodada da Série B Nacional, serão realizados três jogos que poderão afetar o grupo que luta contra o rebaixamento, como o do acesso.
O Oeste que é um perseguidor daqueles que estão no G4, irá receber a visita do Brasil de Pelotas, que está próximo de chegar ao ponto mágico.
Uma vitória do time do interior de São Paulo o levará para a 5ª colocação, com três pontos de diferença para o Ceará 4º, que está garantido no grupo por mais duas rodadas, mesmo perdendo os seus jogos.
Os outros dois interferem no grupo que lutam contra o rebaixamento.
O Figueirense é o primeiro de fora da zona perigosa, com 36 pontos, ira receber o CRB, que é o 15º com 38 pontos.
Um confronto direto, desde que uma vitória do time catarinense o levará para mais longe do Z4, afundando assim os seus participantes, e criando uma perspectiva próxima de empurrar a equipe alagoana para o grupo que está sendo tragado pelo fogo do inferno.
Na terceira partida da rodada dessa sexta, o Paysandu com a necessidade de uma vitória para chegar aos 41 pontos e respirar na competição, receberá o Criciúma que está bem próximo ao famoso ponto de corte que está projetado para a permanência na competição.
Sem duvida uma rodada que chama a atenção, e que promete emoções.
NOTA 4- O NÚMERO MÁGICO DA SÉRIE A
* Por conta da nota postada no dia de ontem sobre o número mágico da Série B, fomos cobrados para que o tema seja abordado com relação ao Brasileirão.
De acordo com os 34 pontos obtidos pelo Avaí (16º), com um aproveitamento de 38%, 44 será o ponte de corte, embora corra o risco de ter um desempate pelos critérios técnicos.
Fizemos um levantamento com dados obtidos no site sr.goool, no período de 2006 a 2016, na era dos pontos corridos com 20 clubes que terminaram o Brasileirão na 16ª colocação, e a média encontrada também foi de 44 pontos.
2006-44 pontos, 2007-45, 2008-44, 2009-46, 2010-42, 2011-43, 2012-45, 2013-45, 2014-40, 2015-43, 2016-45.
Sete clubes da zona da Libertadores já ultrapassaram a meta, mais três estão bem próximos, Vasco (43), Atlético-PR e Atlético-MG (41).
Existem clubes com a situação bem delicada, como o Atlético-GO que somou 26 pontos, e não irá escapar da degola.
Coritiba (19º), Ponte Preta (18º), ambos com 32, estão separados do Sport (15º) por três pontos.
O Vitória (17º), com 33 pontos, 1 a menos do que o Avaí(34) e 2 para o rubro-negro da Ilha.
Os clubes com maiores folgas são o Fluminense, Bahia e Chapecoense, com 38 pontos.
Na realidade tais pontuações nos levam à certeza de que 44 pontos será a refêrencia do corte, mas nesse período estudado algumas colocações foram decididas pelos critérios técnicos, outras fora da curva.
Em 2008 o Náutico terminou o Brasileirão empatado com o Figueirense, 44 pontos, tendo se classificado pelo critério de saldo de gols.
Em 2010, o Atlético-GO chegou ao final da competição com a soma de 42 pontos, empatado com o Vitória-BA, cujo desempate se deu de forma positiva para o time goiano por conta de duas vitórias a mais.
O Cruzeiro em 2011, escapou com 43 pontos graças a ajuda do rival Atlético-MG, que sofreu uma goleada não programada no encontro entre esses, o Palmeiras em 2014, foi o 16º colocado com a menor pontuação de toda a era dos pontos corridos, 40, e em 2015, o Figueirense sobreviveu com 43 pontos.
Os clubes que estão nessa luta podem colocar em seus vestiários uma placa com o numero 44.
NOTA 5- TEMPOS DE INTOLERÂNCIA
* No Brasil vivemos paralelamente em três eras distintas. A da imbecilidade, dos jabás, e da corrupção.
Na verdade são muitas eras para um mesmo período.
Na Itália o seu futebol está vivenciando um tempo de intolerância, com a disseminação entre as torcidas do anti-semitismo nos campos de jogos.
Nada mais constrangedor para a civilização do que se observar um país de uma cultura milenar com atitudes radicais e sobretudo idiotas.
A Série A Italiana na última quarta viu a repetição do que tinha acontecido na rodada do domingo passado, quando um grupo de torcedores da Lazio colocaram na arquibancada que sempre foi destinada à adversários, uma fotomontagem do rosto de Anne Frank vestindo a camisa do Roma.
Repercutiu muito mal em todo o mundo.
Por conta desse grotesco fato, a Federação Italiana determinou que na rodada que aconteceu nessa última quarta feira, que antes do inicio dos jogos fossem lidos textos do Diário que foi escrito quando Anne Frank estava escondida dos nazistas por conta de ser judia.
Foi descoberta, presa, encaminhada para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde viveu e morreu.
Na última rodada, os jogadores do Lazio subiram ao gramado com camisas com a foto do rosto de Anne. Contudo no momento da leitura do texto do Diário, foram ouvidos assobios, e cântico do hino fascista ¨Eu não me importo¨, com os braços estendidos no modelo da saudação da época da Itália de Benito Mussolini.
O intolerância não ficou restrita apenas ao jogo dessa equipe, em Bolonha foram repetidas as cenas anti-semitas com alguns tifosis virando as costas durante a leitura.
Em Roma os mesmos procedimentos.
Fatos como esses empobrecem o esporte, desde que não existe nada mais grave do que o viés intolerânte sobretudo o fascista.
NOTA 6- A CULPA FOI DA BOLA
* Treinador de futebol tem procedimentos iguais em todo o mundo.
Nunca são culpados quando os seus times não obtém bons resultados.
O Manchester City líder da Premier League, com uma boa diferença, enfrentou na terça feira o também líder da Segunda Divisão da Inglaterra, o Wolfverhampton pela Copa da Liga Inglesa.
Como o adversário era considerado fraco, o técnico Pep Guardiola deixou alguns jogadores no banco de reservas.
O seu time sofreu mesmo jogando em casa, por conta de uma brilhante atuação do adversário que só não ganhou o encontro por causa dos milagres do goleiro Bravo.
A partida terminou empatada em 0x0, e o City venceu nos pênaltis também por obra do seu guarda-meta.
Depois do jogo Guardiola justificou o que aconteceu na partida colocando a culpa na bola que foi utilizada da marca Marcy, que para esse não era para ser colocada em jogos profissionais.
Na Premier League é utilizada a da marca Nike, e na Liga dos Campeões, a Adidas.
O interessante é que ambos jogaram com a mesma pelota, e o Wolverhampton deu uma aula de futebol, e o seu time milionário ficou observando esse jogar.