NOTA 1- SPORT EM SARANDI
* Levando na sua bagagem um placar favorável de 2x0 na partida que foi realizada no Recife, o Sport enfrenta mais uma vez o Arsenal de Sarandi no jogo de volta pela Copa Sul-Americana.
Na realidade mesmo com tal vantagem e com um adversário que não está entre os melhores da Argentina, a partida será difícil como foi a da volta na primeira fase contra o Danubio, quando o rubro-negro tinha uma vantagem de 3 gols e terminou empatando. Conquistou a passagem na cobrança de pênaltis, graças ao goleiro Magrão.
A torcida do clube local é apaixonada, e esse conseguiu recompor o elenco após o seu primeiro jogo, e por conta disso não temos duvida que será um encontro complicado.
Por outro lado o Sport sofrerá um degaste que irá refletir no domingo quando enfrentará o Bahia pelo Brasileirão, que estará descansado enquanto esse tentava quebrar pedras numa pedreira argentina.
NOTA 2- O REBAIXAMENTO NA SÉRIE B
* Em uma postagem anterior mostramos os caminhos do acesso para os clubes que disputam a Série B Nacional.
Por outro lado as nossas pesquisas detalham alguns números sobre as possibilidades de queda para a Série C.
Nos últimos quatro campeonatos dessa divisão, 44 pontos foi a média do 16º colocado na fuga da degola. Na atual competição por conta da embolada em que essa se encontra, de acordo com a colocação do Paysandu, com 20 pontos, a média teve um crescimento para 47, mas no andar da carruagem deverá ser reduzida.
A pontuação do líder de hoje, o América-MG é a menor no período de 2013/2016. A pontuação do lanterna, Náutico é a pior desses anos, empatando com o Vila Nova de 2014, com 8 pontos, que no final da competição foi rebaixado.
Em 2013, a zona do rebaixamento era composta por São Caeteano, (16), Paysandu (15), América-RN (15) e ABC (11). Desses, quatro foram rebaixados o Paysandu e São Caetano.
Em 2014, a degola estava composta com o Paraná (16), Oeste (15), Bragantino (13) e Vila Nova (8). Desses somente o Vila Nova foi rebaixado.
No ano de 2015, o quarteto tinha o Atlético-GO (15), BOA (15), Mogi Mirim (13) e Ceará (11).Foram rebaixados o BOA e Mogi Mirim.
Em 2016, a composição dos possíveis degolados obedecia a seguinte ordem: Bragantino (17), Joinville (14), Tupi (12) e Sampaio Corrêa (11). Todos os quatro foram para a Série C.
No atual campeonato a diferença do último colocado (Náutico), para o 16º é de 12 pontos. Em nenhum dos anos estudados essa era tão larga.
2013- 5 pontos, 2014- 10 pontos, 2015- 4 pontos e 2016-7 pontos.
O mais próximo do alvirrubro foi o Vila Nova (2014), que no final foi degolado.
Por conta dessas diferenças pequenas alguns lanternas escaparam, como o ABC (2013), Ceará 2015. No ano de 2016 a degola foi geral.
Os números mostram que a situação do Náutico é trágica, desde que os números são contrários a qualquer pretensão. O clube da Rosa e Silva só tem uma vitória, 8 pontos ganhos, e com 66 à disputar, necessitando de 37 para fugir do carrasco, o que representa 12 vitórias e um empate, em 22 jogos, o que não é fácil de acontecer.
Dos quatro que estão no grupo da degola, dois não sairão desse até o fim da competição, Náutico e ABC.
NOTA 3- ESTÁDIO PEQUENO E INGRESSOS CAROS FAZEM A FESTA DO FLAMENGO
* A Arena da Ilha que é chamada grotescamente de Ilha do Urubu, tem feito a felicidade do Flamengo por conta das receitas referentes a venda dos ingressos.
A sua capacidade é limitada, mas a contrapartida vem com os valores cobrados. O mais barato custa R$ 50. Somente para a elite.
Nas sete partidas em que jogou nessa Arena, o rubro-negro carioca embolsou R$ 2.335.623,94, o que representou 61,5% de receitas oriundas das bilheterias na temporada.
Nas que foram realizadas no Maracanã e outros estádios, a receita foi de R$ 1.462.827,95.
Para que se tenha uma ideia, o Flamengo arrecadou no jogo contra o São Paulo, R$ 516.333,83, e no do Grêmio, R$ 483.512,27.
Enquanto isso o jogo contra o Atlético-MG no Maracanã com o maior publico do rubro-negro na temporada, com 42.575 torcedores, mais do dobro da capacidade da Arena, coube à esse R$ 384.947,17.
A Arena da Ilha é pequena mais tornou-se um sucesso financeiro.
NOTA 4- UMA ENQUETE SIMPLES E INTERESSANTE
* O jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza promoveu entre os seus leitores uma enquete sobre alguns dos problemas que afetam o futebol do Ceará, que podem ser estendidos para os demais estados do Brasil.
A pergunta a ser respondida foi a seguinte: O que te afasta dos estádios de futebol?
Os itens que tiveram maiores percentuais foram:
Insegurança- 44%,
Times que não empolgam- 25%,
Preços dos Ingressos, estacionamentos e alimentação- 22% e,
Transporte público ruim- 9%.
Obvio que caberiam outras perguntas, como os horários dos jogos, arbitragem, cartolagem, etc.
De qualquer forma a enquete serviu como um recado dos torcedores aos que fazem o futebol do Ceará.
NOTA 5- PERGUNTAR NÃO OFENDE
* Como o Santa Cruz pode almejar algo mais no Brasileiro com atraso de dois meses nos salários de seus profissionais? Está chegando no terceiro.
Já repetimos muitas vezes que a melhor tática de um clube numa competição nivelada como essa, é sem dúvida o pagamento em dia das obrigações salariais.
Quando isso não acontece, a vaca vai rápida para o brejo.
No caso do tricolor será a cobra.
NOTA 6- O FURACÃO CHAMADO BOTAFOGO
* Jair Ventura é filho do Furacão Jairzinho, que estava vibrando no pós jogo do Botafogo pela Copa do Brasil contra o Atlético-MG quando o time carioca aplicou uma goleada de 3x0.
O time da Estrela Solicitaria é um verdadeiro Furacão, desde que com poucos recursos tem mantido uma performance sensacional, como essa da segunda maior competição brasileira, quando chegou a fase semifinal, sem contar que está nas quartas da Libertadores.
Algo que merece ser estudado.
Nos demais jogos dessa competição, o Palmeiras com o seu elenco milionário empatou com o Cruzeiro por 1x1, e deu um adeus ao torneio. Só lhe resta a Copa Libertadores.
O Santos continua bem, e ontem goleou o Flamengo por 4x2, mas não conseguiu classificar-se por conta do árbitro amigo Leandro Pedro Vuarden, que marcou um pênalti favorável ao time santista e voltou atrás.
Como sempre a arbitragem atrapalhando o futebol.