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Escrito por José Joaquim

Para quem dirige o futebol ou o analisa, é importante o conhecimento de tudo que se passa no seu entorno, e um fato bem importante é o movimento de rotação dos torcedores à partir da década de 50. 

Sobre esse tema, ao analisarmos uma série de pesquisas que foram realizadas no período de 67 anos, constatamos que aconteceram mudanças que levaram a redução de algumas torcidas, estagnação em outras, e o crescimento de alguns clubes.

É o que chamamos de movimento de rotação, não de transferência de camisas, por conta de uma nova geração que se aproveita do bom momento de um clube, e como ainda não tinha tomado o seu rumo, abraça-o motivada por suas recentes conquistas.

O mundo plano acabou com o sistema da escolha paterna, quando o filho acompanhava o time do pai por determinação, sem a convicção necessária.

Encontramos alguns exemplos dessa rotação e que não é discutido de forma mais ampla por nossa mídia juvenil.

As pesquisas no ano de 1984, mostravam que o Palmeiras tinha uma torcida maior do que a do São Paulo, fato esse que se inverteu nos levantamentos posteriores. A razão dessa redução foi por conta da performance do tricolor na década de 90, e a queda do alviverde do Parque Antarctica.

No ano de 1954, o Jornal dos Sports e Ibope divulgaram uma pesquisa sobre as torcidas do Rio de Janeiro, que mostrava a do Fluminense maior do que a do Vasco, e um fato bem importante de ser observado, a do América era maior do que a do Botafogo. Hoje a vascaína está acima da tricolor, e no caso do time rubro, esse está em processo de extinção.

O alvinegro de General Severiano teve um período glorioso na década de 60, enquanto o ¨diabo rubro¨ marchava para a decadência sem captar os novos torcedores que chegavam ao mercado.

Um outro exemplo aconteceu em nosso estado, que nos anos 60 a 70 a torcida do Santa Cruz era maior do que a do Sport. Anos após, na década de 90, o clube rubro-negro por suas conquistas, com 10 anos seguidos de Brasileirão, conseguiu sobrepujar o seu rival com uma distancia bem larga, por conta de uma geração que começou a acompanhar o futebol e fez as suas escolhas.

O movimento de rotação acelerou a partir dos anos 90, devido a influência da televisão com o processo de massificação de alguns clubes que tornaram-se nacionais. O alvo foi dirigido para uma geração de torcedores acima dos 10 anos, que começaram a optar por esses mesmo fora dos seus estados.

Do ano 2000 em diante, verificamos que a influência externa também captou torcedores, e hoje os clubes europeus tem 10% da torcida brasileira.

Um ponto grave e que precisa ser analisado, é que nas pesquisas anteriores, os que não gostavam do futebol representavam de 12% a 16%, hoje estão no patamar entre 26% a 30%. Um crescimento que deve preocupar o setor.

Na verdade, a maior influencia da rotação é sem duvida a televisão que fez as suas escolhas e deixou de lado a maioria dos clubes brasileiros, e em especial os das duas regiões que ficam acima do mapa geográfico do país, e que não souberam responder aos novos desafios.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O MILAGRE DO NÁUTICO, E O PAPELÃO DO SANTA CRUZ

* Nossa Senhora dos Desesperados atendeu as rezas dos torcedores do Náutico, concedendo-lhes a segunda vitória no Brasileiro após 18 rodadas.

De portões fechados a vítima foi o Vila Nova que perdeu pelo placar de 1x0. Apesar disso, o alvirrubro da Rosa e Silva continuou com a lanterna de Diógenes nas mãos, embora reduzindo a distância para o 16º, o Brasil de Pelotas para 10 pontos, fato esse que não melhora as suas chances de ser degolado. 

Na verdade a vitória foi bem merecida por conta do comportamento do Náutico, retrancado, achou o seu gol no primeiro tempo, soube segurar a pressão na segunda fase, quando o time da casa alugou a metade do gramado, mas os seus atacantes chutavam sempre para longe da meta. No final a equipe goiana ainda colocou uma bola na trave.

Nenhum dos clubes que estavam na zona do rebaixamento perdeu os seus jogos, e a vitória do Luverdense (17º) não foi boa para o alvirrubro, desde que manteve a mesma distância entre esses.

O jogo foi uma pelada da pior qualidade.

Enquanto isso o time do Santa Cruz, na Arena Pernambuco deu mais um vexame para o nosso futebol, ao ser derrotado pelo Paysandu que há muito não tinha o sabor de uma vitória, pelo placar de 2x1.  

O time paraense foi prejudicado pela arbitragem amiga ao marcar um pênalti Mandrake que deu origem ao gol da equipe tricolor, mas não se intimidou e virou o marcador de forma justa.

Com a derrota o time do Arruda foi bater na 15ª posição beirando a zona do rebaixamento, com apenas três pontos de distância para o 17º colocado, o Luverdense.

Apesar do presidente Alirio Dantas que teve um delírio ao afirmar que o seu clube era o terceiro do Brasil mais bem administrado, a verdade é bem outra, e se não pagar o que deve aos seus jogadores esse irá bater na zona da degola.

NOTA 2- O COELHÃO CADA VEZ MAIS LÍDER

* O América-MG é o Corinthians da Série B, o imbatível. Completou na noite de ontem a 12ª rodada de forma invicta, e no melhor jogo da noite, de virada derrotou o Londrina por 3x2, chegando a 36 pontos, seis a mais do segundo colocado, que é o Internacional após a sua vitória sobre o Goiás por 3x0.

Apesar da derrota para o Náutico, o Vila Nova continuou no G4, na terceira colocação, e a novidade foi a chegada do Ceará nesse grupo maior por conta de sua vitória por 3x1 para o Criciúma.

O time cearense acelerou nessas últimas rodadas, foi subindo e finalmente está numa excelente posição.

O Juventude que se tornou um cavalo paraguaio, que está perdendo as forças por conta da sua velocidade inicial, empatou na casa do Figueirense por 2x2, caindo para a 6ª posição.

O Brasil de Pelotas empatou com o Boa e caiu para a 16ª colocação, e irá brigar para não ser rebaixado.

Em Curitiba o abarrancado Paraná aplicou uma nova goleada. Dessa vez a vítima foi outro clube Nordestino, CRB que levou uma surra de 4x1. O time paranista assumiu a 7ª posição, mas se não somar pontos fora de casa não irá chegar ao grupo maior.

O Guarani foi jogado para fora do G4, por conta de uma derrota para o Luverdense por 1x0. 

Finalmente o ABC jogando em Barueri empatou com o Oeste que completou o seu 9º empate. O placar foi de 1x1.

Fim da penúltima rodada, apresentando uma novidade que já estava sendo esperada, a chegada do Ceará na zona de acesso. 

NOTA 3- SPORT E A COMOÇÃO TRICOLOR

* A penúltima rodada do Brasileirão será iniciada na noite de hoje com sete jogos, e entre esses o do Sport contra o Fluminense.

Normalmente seria uma partida equilibrada, mas a comoção que tomou conta da time tricolor com a presença de Abel Braga no banco de reservas após a trágica morte de seu filho, deverá produzir um ânimo diferente entre os atletas e assim dificultar mais o encontro dessas duas equipes.

O Sport está protagonizando uma excelente campanha no Brasileirão, encontrando-se na 6ª posição, com 27 pontos, aproveitamento de 53%, e com uma vitória, e dependendo dos resultados dos jogos que envolvem o Palmeiras e Flamengo, poderá até chegar ao G4.

O rubro-negro da Ilha do Retiro, nos últimos cinco jogos somou 9 pontos, com três vitórias (60%). Como mandante tem uma boa performance com 62,96% de aproveitamento.

Por outro lado, a equipe do tricolor das Laranjeiras, tem vivido com problemas de lesões, um time jovem, e no momento está na 13ª colocação, com 21 pontos, 44% de aproveitamento, seis à menos do que o adversário.

Nos últimos cinco jogos que realizou, somou 5 pontos, 1 vitória e 2 empates, com um aproveitamento de apenas 33,3%. É um bom visitante com aproveitamento de 52,38%.

Embora seja um jogo atípico por conta do momento, o Sport tem mais chances de uma vitória do que o time do Fluminense.

NOTA 4- DOIS JOGOS QUE PODERÃO ANIMAR O BRASILEIRÃO

* Dos cinco clubes que estão sonhando com o título, apenas o Grêmio tem um jogo mais fácil na noite de hoje, quando enfrenta o lanterna da competição, o time do Atlético-GO.

Por uma coincidência três dos quatro clubes irão jogar longe dos seus gramados. Na rodada anterior os que jogaram fora de casa se deram muito bem.

O Corinthians irá visitar o Atlético-MG, o Palmeiras enfrentará o Botafogo, enquanto o Flamengo encara o Santos, após as lambanças que aconteceram com o apito da TV no último jogo desses dois times pela Copa do Brasil. Esperamos que o repórter da Globo não esteja presente.

Sem duvida três jogos equilibrados e que poderão dar uma mexida na tabela, trazendo mais emoções para a competição, com a disparada do alvinegro paulista, ou com a aproximação maior dos seus rivais.

Nos demais jogos, a Chapecoense irá receber o Bahia, ambos com derrotas nas suas últimos partidas, e o Vitória que vem de um bom resultado contra o Cruzeiro, irá visitar a Ponte Preta.

Uma noite bem recheada.

NOTA 5- SINAL VERMELHO PARA OS MANDANTES

* A 17ª rodada do Brasileirão que encerrou-se no domingo, teve um boletim de ocorrência por conta de diversos  atropelamentos que aconteceram durante os jogos, quando os times mandantes, com a exceção apenas do Palmeiras que ganhou do Avaí, foram derrotados ou empataram.

O mando de campo que sempre foi o marco da competição vem perdendo força, dando o seu lugar para os que visitam e para os empates.

Nos últimos nove jogos, já que o da Ponte Preta e Fluminense foi adiado, os que visitaram conquistaram cinco vitórias (55,5%), e três empates (33,3%).

No total da competição, com 169 jogos realizados, os mandantes tiveram 75 vitórias (44,8%), os visitantes 52 (31,3%) e 42 empates (23,9%).

O público cresceu o que não é novidade, desde que foram realizados jogos nas Arenas do Gremio, Allianz Parque e Itaquera, que vem sustentando a média de público no Brasileirão.

Os pagantes nos nove jogos totalizaram 180.285, e 100.576 foram de torcedores que ocuparam esses estádios.

A média de público é de 15.771 torcedores por jogo.

A vaca vai tossir e essa não passa dos 16 mil.

NOTA 6- A SAGA DO BOTAFOGO

* A aventura de jogar três competições ao mesmo tempo não está sendo salutar para o Botafogo. Na virada do São Paulo no seu último jogo, além do apito amigo, o cansaço era latente no seu final.

No mês de julho o time de General Severiano disputou nove partidas, um recorde no ano. Essas aconteceram entre o dia 21 e 29, no período de 28 dias. Um jogo a cada 3,11 dias.

Ou seja o time entrou em campo em média uma vez a cada 75 horas.

O mais grave foram as viagens realizadas, inclusive para o exterior. Haja saúde, e hajam contusões. 

Apesar do sofrimento, o alvinegro teve um razoável desempenho, com 4 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, tendo se classificado para a fase semifinal da Copa do Brasil, e realizado o primeiro confronto nas oitavas da Libertadores.

O Botafogo atuou em 46 partidas nessa temporada, e o crescimento nos três últimos meses é bem latente: Março-7, Junho-8, e Julho-9.

Grêmio e Flamengo, também estão nessa maratona, enquanto o Corinthians espera por um joguinho pela Sul-Americana e vive tranquilo no Brasileirão.

O calendário do futebol brasileiro merece o Premio Nobel da Imbecilidade.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- MAIS UMA NOITE DE SOFRÊNCIA

* Mal acabou, a Série B está de volta aos gramados com a sua 18ª rodada, penúltima da primeira fase, e mais uma vez estamos nos preparando para uma noite de sofrência desde que Náutico e Santa Cruz estarão participando.

O futebol de nosso estado atravessa o período de maré baixa onde nem lambari é pescado, e o salvador é o Sport, por conta das estratégias de Luxemburgo que transformou a água em vinho, e fez Lenis jogar futebol.

Como já participamos do processo de sofrência por um bom tempo, ainda conseguimos assistir aos jogos desses clubes, na esperança de que um milagre possa acontecer.

Na verdade, no Brasil dos últimos anos até os santos milagreiros estão cobrando alto para que possam ajudar as demandas.

Vamos ao que nos interessa, que são as partidas da noite de hoje.

O Santa Cruz terá um jogo mamão com açúcar, ao enfrentar o Paysandu que vai de pior a pior no Brasileiro, mas com três meses de salários atrasados a força dos jogadores está abalada, por conta da insuficiência alimentar. O tricolor é um bom mandante com 62,50% de aproveitamento, na 13ª colocação com 23 pontos, aproveitamento de 45%.

Enquanto isso, o famoso ex-Papão do Curuzú está namorando a zona da degola, na 16ª colocação, com 20 pontos, três a menos do que o adversário de hoje, um aproveitamento de 39%. Como visitante tem 33,3% de aproveitamento.

O Santa Cruz mesmo com os seus problemas e as pauladas que levou do Paraná, tem a obrigação de vencer por conta da fragilidade do rival.

O Náutico irá enfrentar o vice-líder Vila Nova que faz uma campanha irretocável. Mais uma pedreira para o alvirrubro tentar ultrapassar.

Os números dos clubes apresentam diferenças absurdas.

A equipe de Pernambuco comprou na Grécia a lanterna de Diógenes, que na verdade era um produto made-in China, e não a largou. Tem a pior pontuação com apenas 8 pontos somados dos 51 disputados, com aproveitamento de 16%. Também é dono da pior defesa e do pior ataque. Como visitante tem um aproveitamento de 15%.

Por outro lado, o dono da casa conquistou na competição 29 pontos, aproveitamento de 57%. Como mandante esse é de 62,5.

Sem dúvida deveremos ter que assistir mais uma derrota do Náutico na temporada.

Sugerimos aos seus torcedores que façam as suas rezas para a Nossa Senhora dos Desesperados, que continua sem cobrar pelas ajudas.

NOTA 2- AS ESTRANHAS ARBITRAGENS  

* Quem fiscaliza a arbitragem brasileira? 

A resposta é a seguinte: a responsabilidade cabe a uma Comissão nomeada pelo Circo que é farinha do mesmo saco, que também não merece crédito.

Em todas as rodadas do Brasileirão, assim como da Série B os erros dos apitadores e seus auxiliares tem modificado os resultados, e a cada uma esses são incrementados.

Os cartolas acovardados, sempre com a mesma conversa, de que irão reclamar da entidade responsável pelo futebol, e nada fazem, apenas palavras e mais palavras.

Falta-lhes coragem para uma atitude mais radical.

Nessa 17ª rodada que encerrou-se na noite de ontem vimos de tudo, e uma verdadeira lambança dos apitadores, que prejudicaram os jogos refletindo nos resultados finais.

O lance mais estranho aconteceu no jogo Corinthians e Flamengo. quando Ricardo Marques Ribeiro atendeu o auxiliar Pablo Almeida da Costa anulando um gol tão certo como dois e dois somam quatro.

O atacante Jô estava três metros atrás da linha da bola, fato esse que foi visto por todos que estavam assistindo o jogo sem o auxilio do vídeo.

O placar estava empatado em 0x0, e o gol seria o primeiro da partida.

O mais grave é que o árbitro não viu a jogada desde que escorregou quando acompanhava Maycon que corria pela direita e cruzou para Jô, e mentiu para os vários jogadores que o abordaram, afirmando que o tinha observado.

Na verdade os vídeos comprovam que esse só acompanhou quando o atacante já estava chutando a bola.

Por uma coincidência mais uma ajuda para o Flamengo, não bastasse o que aconteceu na Copa do Brasil contra o Santos.

No jogo do Cruzeiro, o protegido do Circo, Dewson de Freitas, deixou passar um pênalti favorável ao Vitória, quando Ariel Cabral defendeu uma bola na área com o braço. Muito estranho.

Enfim foi a vez do Botafogo de ser prejudicado, quando André Castro não marcou uma penalidade contra o São Paulo, com uma mão na bola do zagueiro do tricolor, que foi visto por todos, menos pelo conjunto da arbitragem, inclusive pelo boneco de linha.

Quantos resultados serão modificados ainda nas rodadas que faltam para o encerramento da competição?

Quem vai resolver esse problema que está se tornando banal em nosso futebol?

Por fim seria interessante uma investigação para analisar tantos erros, que estão maculando mais ainda um esporte que vem sendo prejudicado pelas arbitragens, que as vezes são bem estranhas.

NOTA 3- UM FATO INUSITADO NO JOGO DO NÁUTICO E CRICIÚMA

* O jogo entre Náutico e Criciúma estava marcado para as 19h00, e geralmente o árbitro fica esperando o aviso para começar na hora exata. Nessa noite antecipou-se, ou o seu cronometro estava com defeito. 

São coisas da FIFA e do Circo.

Estávamos ouvindo os comentários sobre os jogos que tinham sido realizados no sábado à tarde, quando na hora programada mudamos de canal para aquele que iria cobrir o evento programado para a Arena Pernambuco, exatamente na hora marcada.

Quando observamos que esse já tinha começado, e o placar aos dois minutos estava com o 1x0 para o time visitante, constatamos que o inusitado tinha acontecido, quando o alvirrubro por conta da hora sofreu um gol que não estava marcado para acontecer.

Uma pergunta: Se o início não tivesse sido antecipado, será que teríamos esse gol?  

Só os Deuses do Futebol poderão responder, mas na realidade foi a única vez se considerarmos o item horário, é que um time começou um jogo perdendo por 1x0, sem a bola rolar.

NOTA 4- O AXÉ DERRUBOU JORGINHO

* O futebol aloprado do Brasil é incomparável. Com 17 rodadas do Brasileirão, foram 14 as mudanças de técnicos, que representa quase um por rodada (0,88).

Os cartolas se emocionam quando assistem a dança das cadeiras, e dessa vez foi o Axé a música tocada, e quando ela parou, Jorginho treinador do Bahia dançou.

Após cinco jogos sem vitórias, a diretoria do clube baiano resolveu demitir o profissional, que sempre é o culpado por todas lambanças promovidas pelos cartolas, inclusive com contratações estranhas.

O técnico comandou o time em 14 jogos, com 4 vitórias, 4 empates e 6 derrotas, com 38% de aproveitamento.

O trem saiu lotado, desde que também dançaram o auxiliar Luiz Carlos Quintanilha, e o preparador físico Joelton Urtiga.

Na tarde de ontem, Paulo Roberto Falcão foi confirmado como o novo treinador do Bahia.

A dança certamente irá continuar, desde que existem 21 rodadas a serem complementadas, e a cartolagem ávida para tocar uma nova música.

NOTA 5- PERGUNTAR NÃO OFENDE

* Neymar que não conseguiu ser o craque maior de sua geração, que tem Messi e Cristiano Ronaldo como padrão, e que não está no TOP 10 dos melhores do mundo, pode valer 222 milhões de euros, ou R$ 826 milhões?

Somente no futebol europeu que é uma lavanderia dos magnatas isso poderia acontecer.

O Barcelona não deveria reclamar e sim segurar esse dinheiro, e contratar jogadores talentosos, e com um bom futuro pela frente. 

Não precisa ir muito longe, poderão assistir Luan do Grêmio atuar em nossos gramados.

NOTA 6- MAIS UMA REVELAÇÃO QUE SE VAI

* Pelas necessidades financeiras o futebol brasileiro não consegue segurar os seus talentos. Quando frutificam os euros europeus os levam.

A bola da vez foi o atacante do Fluminense, Richalyson, de 20 anos, artilheiro do time na temporada com 15 gols, que foi negociado com o Wattford da Primeira Divisão Inglesa por 12,5 milhões de euros, R$ 46 milhões.

O jogador foi projetado na base do América-MG, e adquirido por R$ 10 milhões pelo tricolor das Laranjeiras.

Na realidade trata-se de um excelente atacante, com fome de gol e que tem boas chances de brilhar no futebol europeu.

Países como o nosso emperrados no desenvolvimento, tem que se conformar negociando matérias primas, e conservando os bonzinhos. 

Os nossos gramados sentem a falta dos craques.

NOTA 7- O CORITIBA É O NOVO OCUPANTE DA ZONA DE REBAIXAMENTO

* O Atlético-PR quebrou o jejum de nove rodadas sem vitória ao derrotar o Vasco em Volta Redonda pelo placar de 1x0.

O time vascaíno embora tenha se esforçado não repetiu o seu último jogo contra o Atlético-MG, enquanto o paranaense com a força de vontade, muita luta, mesmo sem jogar uma grande partida, saiu da zona de rebaixamento deixando o seu lugar para o rival Coritiba.

A 17ª rodada foi encerrada com a vitória de apenas um mandante, o Palmeiras, enquanto os visitantes a dominaram com 5 conquistas, e os empates somaram três.

O mando de campo foi deixado de lado, um fato que deve ser destacado.

Escrito por José Joaquim

Pelo menos o Clube Náutico irá ganhar um título nessa temporada, obvio que não é atuando nos gramados do Brasil, e sim por um quesito bem interessante, ou seja a dança das cadeiras, com a queda em sete meses do ano de quatro treinadores, e a possível contratação de um quinto, que será um desperdício de recursos para quem não os tem.

O alvirrubro começou o ano com Dado Cavalcanti, que foi substituído por Milton Cruz, que deu o seu lugar a Waldemar Lemos, e a última vitima foi o gaúcho Beto Campos,  que perdeu a cadeira em plena madrugada do último domingo. Ficou com insônia.

O profissional demitido quando no comando do time alvirrubro em 27 pontos disputados somou 6, 1 vitória, 3 empates, e 5 derrotas, com um aproveitamento de 22%, aliás um pouco melhor do que o total na tabela de classificação (16%).

Cada técnico contratado, novos jogadores, sem um sinal de melhora, com o clube internado numa UTI do SUS sobrevivendo por conta dos aparelhos.

Voltamos a afirmar mais uma vez que os problemas do Náutico estão sendo repetidos ano após ano, onde o amadorismo prospera, e o planejamento é considerado como um filme pornográfico.

Não adianta apenas a troca de comando no futebol, ou encher o clube de contratações, algumas pífias e sem o devido retorno, se não houver um projeto de restauração.

O clube da Rosa e Silva vem minguando, perdendo torcedores, não renovando com a nova geração, que faz a opção pelos vencedores, e o que foi realizado para estancar essa sangria desatada?

A sua média de publico no Brasileiro da Série B é de 3.332 pagantes, incluindo convites e outras coisas. A 13ª entre os clubes disputantes.

Poderão alegar a falta de recursos para a montagem do elenco, mas na verdade a maioria dos clubes que estão à sua frente sofrem do mesmo problema, mais se formataram para uma boa campanha na competição. O Vila Nova é um exemplo patente. 

Não acreditamos que o Náutico poderá escapar do rebaixamento nessas últimas 21 rodadas, desde que os números são bem claros e mostram o contrário, e por conta disso contratar mais um treinador não irá resolver os seus problemas, quando a lógica gerencial aponta para que Levir Gomes seja aproveitado até o final da competição, e depois do balanço final que possa pensar em um novo técnico para projetar o ano de 2018. 

Além disso é necessário que novas contratações sejam barradas, para não onerar a folha, e enxugar o atual elenco, sobretudo pinçar o que tem de bom nas suas bases, pagar em dia, e navegar o barco com um lema, tudo de bom que vier será lucro. 

Da maneira que o clube vai seguindo e sem uma modificação radical, no final da temporada não sobrará pedra sobre pedra.

O futebol de Pernambuco precisa do Náutico por conta da sinergia entre os clubes, mas infelizmente o panorama visto da ponte está sombrio, e com nuvens pesadas surgindo no horizonte.

Escrito por José Joaquim

Para se chegar ao grupo de acesso na Série B existe algo por demais importante, ou seja, a uniformidade nos resultados como mandante e visitante.

Os clubes que conseguirem o equilíbrio nesses dois setores, serão aqueles que estarão na Série A de 2018, desde que o acaso não existe no futebol, e sempre os mais competentes chegam aos seus objetivos.

O América-MG é um bom exemplo, com um aproveitamento de 66,67% dos pontos jogados em casa, e 62,50% fora dessa. Por conta disso tem 82% de chances do acesso.

O Vila Nova que é o vice-líder também é uniforme, com 62,50% como mandante e 51,85% como visitante. As suas chances de subir para a Série são de 55%.

Um outro clube que tem uniformidade na sua campanha é o Internacional, embora tenha a necessidade de melhora-la nos seus resultados em casa, mas a sua quarta colocação foi garantida pelo percentual de 54,17% dentro do seu território e 51,85% na casa dos adversários. As chances de acesso são de 48%.

Por outro lado, o Guarani não é bom visitante e corre o risco de ser um cavalo paraguaio que larga ligeiro, e fica no meio do caminho, desde que é um bom mandante (70,37%) e fraco visitante (33,36%).

Se não elevar nesse item será atropelado ou pelo Londrina que tem seus defeitos em sua casa, ou o  Criciúma que precisa melhorar nos jogos fora do seu terreiro.

A equipe do Paraná tem 40,74% (casa) e 66,67% (fora), e o catarinense 66,67% (casa) e 37,04% (fora).

O time de Campinas que já teve 70% de chances para o acesso teve uma queda para 38%, enquanto os adversários diretos subiram para 32%.

O mesmo está acontecendo com o Juventude, que tem uma excelente performance jogando em Caxias (70,37%), e jogando fora apenas 33,3%, rolou para a 5º colocação.

O maior desequilíbrio entre os clubes disputantes vem do Paraná, que tem 70,83% de aproveitamento como mandante, e apenas 25,93% como visitante.

Uma campanha boa somente em um setor não irá leva-lo a maior divisão brasileira, e o exemplo é a sua atual colocação na tabela de classificação, no 10º lugar.

O Santa Cruz tem o mesmo problema do time paranista com um desequilíbrio gigantesco. Tem um bom percentual nos pontos conquistados em casa (62,50%), e péssimo quando visita (29,63%).

A sua posição na tabela (12º lugar) é o reflexo desse momento. Hoje só tem 10% de chances para chegar entre os quatro melhores da competição. 

O clube com melhor aproveitamento em casa é o Oeste (75,0%), mas a contrapartida que recebe nos jogos fora dessa é trágica, com apenas 18,52% (13º colocado). Jamais conseguirá subir.

Com relação ao rebaixamento por mais que tenhamos boa vontade, os números do Náutico mostram que esse já está na Série C de 2018, com 99% de chances para que isso aconteça. Como mandante tem 14,81% de aproveitamento e 16,62% como visitante.

Somente um milagre o salvará, mas como isso é bem raro, a degola deverá acontecer.