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Escrito por José Joaquim

Planejamento, Comprometimento, Responsabilidade e Transparência, um Quarteto Mágico que forma a base para o sucesso de um clube de futebol, e por uma coincidência é muito pouco utilizado pelos gestores, que desconhecem a sua importância.

O Planejamento é a base de tudo, é o começo, o meio e fim. Tem que ser feito pelo menos por cinco anos, com algumas mudanças no seu curso, e com os objetivos delineados. O equilíbrio das contas, entre receitas e despesas é fundamental.

Um clube ao montar o seu elenco, deve levar em conta os recursos com previsão de entrada nos seus cofres durante uma temporada, adicionar os encargos aos salários, comprometer as receitas do setor no máximo até 60% de suas entradas. Nunca antecipar recursos.

Jogador caro não é a solução e, na maioria das vezes nada resolve. O elenco tem que ser uniforme, linear e, com salários dignos dentro de suas condições.

Com um bom planejamento, a agremiação viverá uma temporada tranquila, já que foi programada para isso. Os salários sempre em dia, além da obrigação, são motivadores.

A administração tem que ser voltada para o clube, e não para os interesses pessoais.

O Comprometimento é peça fundamental. Tanto dos dirigentes, como dos torcedores, como da cidade e estado sede, e em especial com a ajuda do elenco, que podem cumprir com os objetivos traçados. 

O terceiro item do Quarteto é o da Responsabilidade, que se reproduz nas ações tomadas com os devidos pés no chão, com profissionais gerenciando os setores, sem sonhos mais altos do que a realidade.

No futebol o quarto componente, e que é fundamental, é a transparência em todas as ações sendo divulgadas nos meios de comunicação, sem subterfúgios ou cláusulas confidenciais, que é coisa de espertos. Os balancetes publicados, documentos à disposição dos sócios, que são os seus acionistas, e tudo apresentado de forma clara e cristalina.

Essa é a receita que deve ser aplicada por um clube que deseja ter uma vida longa, desde que não irá somar dividas, pois não terá a necessidade de fazê-las, por conta do cumprimento do orçamento, e de fácil implantação, mas para que isso aconteça existe a necessidade de bons profissionais em suas gestões e dirigentes sérios que queiram a evolução de seus clubes e não as suas.

Um modelo simples, de graça, para quem deseja tentar implantar em uma entidade futebolística, com garantia de sucesso.

Aliás sobre o tema temos uma experiência comprovada com selo de qualidade.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- MESMO EMPATANDO O NÁUTICO AFUNDA 

* O Náutico entrou em campo para não ganhar, e o adversário para melhorar a sua performance como mandante que tem sido o seu maior problema na competição.

O alvirrubro obteve o seu desejo, não ganhou, mas não perdeu, empatou, somou um ponto a mais que não irá resolver o seu grave problema.

Enquanto a equipe do Paraná perdia vários gols, o alvirrubro escondia-se no gramado torcendo para o jogo acabar, pensando que o empate seria bom para a sua classificação.

Errou feio, só existe uma palavra para o Náutico, vitória, e com esse futebol que está jogando vai ser muito difícil de conseguir.

A situação agravou-se mais ainda, desde que a sua distância para o Paysandu (16º) o primeiro de fora da zona da degola é de 12 pontos, o que representa 4 vitórias em um campeonato com mais 22 rodadas para finalizar.

O time da Rosa e Silva é muito fraco tecnicamente, e terá a obrigação de ganhar 36 pontos, entre os 66 que serão ainda disputados na competição, ou seja 55% de aproveitamento, quando o atual é de 15%.

Hoje as suas chances de rebaixamento é de 99,0%. Só um milagre o salvará.

NOTA 2- O AMÉRICA-MG FOI O GRANDE VENCEDOR NA 15ª RODADA DA SÉRIE B

* Dos clubes que estavam no G4 anterior, o único a vencer o seu jogo foi o América-MG, que assumiu a liderança da competição com 30 pontos.

O Juventude continua a sua fase de estagnação e foi goleado pelo Oeste pelo placar de 3x0, caindo para a terceira colocação.

O Vila Nova que tinha perdido a sua vaga, retornou ao Grupo do acesso ao derrotar o Internacional que continua tropeçando rodada a rodada, deixando o seu treinador com a corda no pescoço, apesar de continuar prestigiado, como declarou o diretor do clube.

O Colorado não vem se apresentando bem em seus diversos jogos. Ganhou do Luverdense da forma que todos viram, com o apito amigo dando a ajuda para tal.

No jogo de ontem voltou a ser ajudado mais uma vez pela arbitragem quando empatou a partida, mais os Deuses do Futebol deram o seu castigo no final com o gol do Vila Nova, que expulsou o CRB do G4. Placar final 2x1.

O time alagoano jogando em casa empatou com o Guarani, em um jogo bem movimentado e com o resultado justo de 1x1.  

O Criciúma após uma queda na performance, ajudou a afundar o ABC de Natal que na verdade fez a sua melhor partida na competição, mas saiu derrotado pelo placar de 2x1.

Com esse resultado o time catarinense pulou da 13ª posição para 9ª, voltando a se aproximar dos clubes que estão lutando pelo acesso.

Finalmente o Brasil que há muito não ganhava um jogo, derrotou o Paysandu por 2x1, deixando-o na beira da zona de rebaixamento.

Fim de rodada, e a embolada continua bem animada, mas com o América completando 10 rodadas de forma invicta, despontando como o maior favorito ao acesso.

NOTA 2- O FLAMENGO GANHOU MAS NÃO CONVENCEU 

* Um time milionário com um pobre futebol. Esse é o retrato do Flamengo em seus jogos.

Ontem no confronto com o Coritiba o rubro-negro carioca fez a sua pior partida no campeonato, sem a menor qualidade, com uma equipe desorganizada que só conseguiu o gol de desempate que lhe deu a vitória no final da partida, quando o seu adversário atuava de forma bem melhor. Foi uma conquista na Bacia das Almas.

Com esse tipo de futebol que vem apresentando, o clube da Gávea pode desistir de pensar no título e o máximo que poderá conseguir é uma das vagas na Libertadores.

Na realidade o time não tem padrão de jogo, não tem jogadas ensaiadas, ou seja, não tem nada. Ganhou mas não convenceu. O treinador Zé Ricardo mais uma vez saiu ¨aplaudido¨ pelas vaias. 

No jogo que foi realizado à tarde, o Vitória da Bahia continuou abraçado com o carrasco da degola, e jogando um futebol sem a menor expressão acabou sendo derrotado pelo Chapecoense, por 2x1, que voltou a respirar no Campeonato.

Um fraco início de rodada com a realização de dois jogos da pior qualidade, mostrando a cara do atual momento desse esporte.

E ainda reclamam das ociosidades dos estádios.

NOTA 3- ENFIM O SPORT NA MATINÊ

* Não foi um milagre que aconteceu e caiu do céu, e sim a presença do Palmeiras que levou o Sport a ter um jogo importante na matinê, desde que sempre está na soirée, deixando a tarde do domingo vazia em nossa cidade.

O alviverde paulista resolveu poupar alguns atletas por conta do jogo de volta da Copa do Brasil, além de outros punidos, chegou ao Recife com o time bem modificado mas com qualidade.

Na verdade o momento do Sport é melhor do que o do adversário, e tanto faz ser o titular ou o misto o encontro será equilibrado.

Na tabela de classificação o rubro-negro da Ilha do Retiro é o 5º colocado, com 24 pontos, 7 vitórias, 3 empates e 6 derrotas, enquanto o alviverde é o 6º, com 23 pontos, 7 vitórias, 2 empates e 7 derrotas.

O Sport é o segundo entre os melhores mandantes, com 17 pontos, com um aproveitamento de 70,33%. Um time abarrancado, enquanto o Palmeiras não é um bom visitante, na 12ª colocação, com 7 pontos, e um aproveitamento de 29,1%.

As chances de vitória estão com pouca diferença estão ao lado do time de Pernambuco.

NOTA 4-RICARDO TEIXEIRA E DEL NERO COM INSÔNIA

* A semana não foi positiva para os cartolas Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero, por conta do envio da documentação das investigações realizadas pela Justiça da Espanha e do Paraguai, com o pedido de prisão para o primeiro que está sendo investigado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Quanto ao atual presidente do Circo, existem fortes indícios de que esse está envolvido no escândalo da Conmebol, que poderá leva-lo à prisão.

As análises já estão sendo realizadas pelo MPF, e não está descartada a possibilidade de um pedido de prisão preventiva para Teixeira, que está tirando o seu sono.

Por outro lado, com a posse da documentação que foi remetida pela Justiça Paraguaia, os Procuradores brasileiros abriram inquéritos para investigarem os fatos relacionados a uma participação da cartolagem brasileira na corrupção que existia na entidade Sul-Americana.

Segundo informações, Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e José Marin, podem ser atingidos nessas investigações.

Além desses, outros cartolas do Brasil são alvos das denuncias que irão ser analisadas.

Teixeira que foi o rei do futebol tem passado os dias reunido com seus advogados, para estabelecerem uma estratégia para a sua defesa.

Na verdade os cartolas perderam o sono, e ficam à noite acordados esperando a Policia Federal.

NOTA 5- O FUTURO DO FUTEBOL DE PERNAMBUCO

* A Federação local realizou uma reunião para pedir sugestões para o estadual local, inclusive com um canal para receber as ideias dos torcedores.

Vamos e venhamos, todos sabem que os estaduais são coisas do passado, com a validade já vencida há alguns anos, e a insistência na sua realização é algo que vai de encontro a modernidade.

O nosso futebol tem que ser repensado por aqueles que ainda pensam e que entendem do riscado, para que possam em conjunto achar um caminho que perenize os clubes que jogam apenas três meses na temporada.

Uma Copa do Nordeste com duas divisões, uma nova Série Nacional são os caminhos a serem discutidos. Não desejamos clubes sazonais que brincam de fazer futebol, e sim em atividade durante todo ano, formando novos jogadores para o mercado.

A entidade local deveria pensar na municipalização do futebol. Existem alternativas, e nenhuma dessas passam pelo estadual.

Já postamos vários artigos sobre o tema, e voltamos a afirmar que se continuarmos no caminho que está sendo percorrido, não falta muito para que que no futuro só tenhamos um grande clube, por conta da asfixia dos demais.

Quem viver, verá. 

NOTA 6- O MICO DO CIRCO

* Ontem foi iniciada a 16ª rodada do Brasileirão, e somente na última quinta feira o Circo apresentou o Guia Oficial do Campeonato, o que mostra de forma bem clara como nosso futebol é tratado.

Que tipo de gestão é essa que não sabe cuidar como deveria da sua maior competição? 

Além disso o Guia está com erros grotescos nos escudos de vários clubes, inclusive o do Corinthians.

Por outro lado colocaram o mascote do Palmeiras como um Porco, quando na realidade ainda é o Periquito. Esse primeiro foi uma invenção da sua torcida.

Foram vários micos amestrados saídos do picadeiro da Barra da Tijuca.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A TRAVE SALVOU O SANTA CRUZ DE UM VEXAME

* A 16ª rodada da Série B começou com a vitória do América-MG por 4x2 contra o Figueirense, ajudando afundar mais ainda a equipe de Santa Catarina.

O resultado foi justo, a décima partida do time mineiro sem conhecer uma derrota.

Com os três pontos conquistados, o América assumiu pela primeira vez, mas de forma provisória a liderança da competição, sendo o primeiro a somar os trinta pontos na tabela de classificação. 

No segundo jogo da noite, o Luverdense jogando em casa não passou do empate contra o Paraná (1x1), mesmo tendo saído à frente do marcador. 

Para a equipe paranista foi um bom resultado, enquanto o time local continuou na zona da degola.

Enquanto isso, na Arena Pernambuco, a trave salvou o Santa Cruz de um vexame. Foi dominado pelo BOA, e teve a sorte de abrir o placar que foi uma injustiça contra a equipe de Minas Gerais que já era a dona do jogo.

A trave ajudou o tricolor por três vezes, mas os Deuses do Futebol não permitiram a sua conquista concedendo o gol do empate para o time mineiro que deveria ter sido o vencedor da partida.

O placar de 1x1 não refletiu a realidade, desde que o Santa Cruz apresentou um futebol de baixa qualidade, desorganizado, e que saiu feliz com o empate mesmo jogando em casa pelo que apresentou.

O G4 chegou perto mais foi apenas uma visão, e com esse futebol será difícil alcança-lo.

No último jogo da noite, o Ceará tinha tudo para chegar no grupo de acesso com uma vitória sobre o Goiás, time em crise que demitiu dois treinadores, o último nessa semana, mas aconteceu o inverso foi derrotado por 1x0 na estreia de Argel Fucks no comando da equipe esmeraldina.

Na verdade o alvinegro cearense teve chances de abrir o placar no primeiro tempo, não o fez, e foi surpreendido no segundo com um gol do adversário, que foi de impedimento não marcado pelo apito muito amigo. 

O Ceará, como o Santa Cruz, também é outro disputante que chega perto do G4 e sai correndo de volta, e pelo futebol que está jogando não irá alcança-lo. 

NOTA 2- UM JOGO DIFÍCIL PARA O NÁUTICO

* A 16ª rodada do Brasileiro da Série B será encerrada nesse sábado, com a realização de seis partidas, e entre essas teremos o Londrina contra o Náutico.

Dois clubes com situações bem diferentes na tabela de classificação.

O time paranaense está na 6ª colocação, com 23 pontos, 51% de aproveitamento, enquanto o alvirrubro pernambucano continua a sua luta conduzindo com toda firmêza a lanterna de Diógenes, com 7 pontos, aproveitamento de 16%.

Nos últimos cinco jogos, o Londrina teve uma derrota, um empate e três vitórias, somando 10 pontos dos 15 disputados (66,6%), e o Náutico conquistou 5 pontos, (33,3%), uma vitória, dois empates e duas derrotas. A equipe da cidade de Londrina não perde há quatro rodadas.

Os números mostram as distâncias das performances dos dois clubes, e por conta disso as chances de uma vitória do time local é de 65%.

Só os Deuses do Futebol poderão fazer o time da Rosa e Silva vencer esse jogo, desde que só tem 15% de chances para tal.

NOTA 3- O PÚBLICO SUMIU NA 15ª RODADA DO BRASILEIRÃO

* Comemoramos o recorde de público na 14ª rodada do Brasileirão, que só aconteceu por conta dos jogos do Corinthians, Palmeiras e Grêmio que jogaram em seus estádios. 

O Flamengo quando mandava os seus jogos no estádio do Maracanã tinha um peso muito importante, mas na sua Arena da Ilha do Governador ficou limitado ao máximo de 20 mil torcedores.

Como os três maiores jogaram como visitantes na 15ª rodada, o público sumiu, e o foi o pior da competição, com a presença total de 104.086 torcedores, e uma média de 10.409 por jogo.

Para que se tenha uma ideia exata da realidade, cinco jogos tiveram públicos abaixo de 10 mil, sendo que o pior foi o da Ponte Preta em seu jogo contra o Coritiba, com 3.720 pagantes.

O Santos, 3º colocado na tabela, na partida contra o Chapecoense recebeu no seu estádio 5.533 torcedores, e o Fluminense mesmo recebendo um clube de ponta, como o Cruzeiro colocou no acanhado estádio Edson Passos, 4.767 testemunhas.

A média geral caiu para 15.285, com um total de 2.777.410 pagantes.

Na próxima rodada também não teremos jogos nos estádios que lideram o ranking de público, quando Corinthians, Palmeiras e Grêmio voltarão a jogar como visitantes, e por conta disso  o público não irá crescer.

Um futebol que coloca em 10 jogos apenas 10.409 torcedores por jogo, não pode ser respeitado.

NOTA 4- A INTERMINÁVEL DANÇA DAS CADEIRAS

* Os cartolas brasileiros são apaixonados pela dança das cadeiras. Uma rodada ruim, um técnico dança, sendo que a 15ª bateu um recorde com a queda de quatro profissionais, completando a 13ª mudança em 15 jogos de cada clube no Brasileirão.

A bola da vez tinha sido Alexandre Gallo que passou um pouco mais de um mês à frente do Vitória da Bahia, que não aguentou a derrota para o Grêmio, e quando a música parou de tocar perdeu a cadeira.

Comandou o time em 11 jogos, 3 vitórias, 2 empates e 6 derrotas.

É o segundo técnico do clube baiano que dançou na competição.

No mesmo dia, um pouco mais tarde o Atlético-GO demitiu Doriva após o 4x0 contra o Sport.

É uma farra. 

Na Série B, apenas sete clubes que participam da competição não trocaram de treinador: Juventude, Guarani, Oeste, América-MG, Londrina, Vila Nova e Luverdense.

No inverso foram treze fazendo a degola, sendo que o Goiás já demitiu dois, Sergio Soares e Silvio Criciúma.

Isso é o que chamamos de futebol brasileiro.

NOTA 5- A SURPRÊSA NO RIO DE JANEIRO SÃO OS SEM TIMES

* O Instituto Paraná de Pesquisas publicou uma pesquisa realizada no período de 6 a 10 de julho, no Rio de Janeiro, com relação ao número dos torcedores dos clubes cariocas.

Como era esperado, o Flamengo aparece com 45,16% seguido pelo Vasco, com 15,9%.

A surpresa apareceu através dos que responderam que não torciam por nenhum time, que somaram 13,66%.

Com a margem de erro de 2 pontos, esses empatam tecnicamente com o Vasco, e derrotam o Botafogo que tem 10,76% e Fluminense, com 10,11%. A quinta força é o Corinthians com 1,3%.

A cada nova pesquisa que é publicada a realidade do futebol que vemos nos estádios ociosos, é comprovada com maior clareza através dos números.

NOTA 6- O BRASILEIRÃO ACORDOU

* Bastaram dois empates para o Corinthians jogando com times da rabeira, Atlético-PR e Avaí, perdendo quatro pontos, e o Grêmio com duas vitórias sobre Ponte e Vitória, para que o Brasileirão acordasse, com a esperança batendo às portas de alguns disputantes, em especial o time gaúcho que reduziu a diferença para seis pontos com relação ao líder.

Santos e Flamengo estão mais distantes.

A folga corintiana reduziu, e o time paulista terá que ficar com os olhos abertos para o Grêmio, e esse para o time santista e o da Gávea, nessas quatro rodadas restantes do turno.

Hoje será iniciada a 16ª rodada com três jogos, dois desses são da maior importância para  a classificação.

O Flamengo enfrenta o Coritiba e o Santos recebe o Bahia, ambos como mandantes.

Nas últimas cinco rodada, Corinthians e Santos somaram 11 pontos, o tricolor gaúcho, 9 e o rubro-negro carioca, 8. O Grêmio está fazendo a melhor campanha na era do campeonato com pontos corridos em 15 rodadas disputadas, superando a de 2009, com 29 pontos.

O time que mais pontuou foi o Sport que somou 12 pontos, está na 5ª colocação quieto, na espreita para dar o bote se os clubes que estão à sua frente tropeçarem.

O rubro-negro de Pernambuco jogará amanhã contra o Palmeiras sonhando que o impossível pode acontecer.

Sonhar é uma das poucas coisas que não são pagas nesse mundo mercantilista.

Escrito por José Joaquim

O presidente do Atlético Mineiro para justificar a saída do técnico Roger Machado utilizou velhos chavões que mostram de forma clara que a cartolagem não tem a menor criatividade, são ventríloquos.

Segundo esse o ¨futebol é de resultado¨, ¨mudar de técnico faz parte da cultura¨, e ¨pecar por ação é melhor que pecar pela omissão¨

Sem duvida estamos na Era da Imbecilidade. Quando acontece algo de errado no Brasil, sempre se tenta encobrir o fato como se fizesse parte de nossa cultura.

A cultura é o jeitinho brasileiro, a cultura de se chegar atrasado a um encontro,  a cultura de se fazer as coisas em cima da hora, a cultura de propinas, a cultura dos ladrões do colarinho branco, a do rouba mas faz, são partes integrantes do sistema.

De cultura em cultura nos vamos sobrevivendo.

O futebol tem suas culturas, e uma das mais perniciosas é sem duvida a da dança das cadeiras com a demissão dos treinadores. Quando o time vai mal muda-se o seu comando como solução.

No atual Brasileirão em 15 rodadas realizadas, doze clubes mudaram de técnicos, sendo que o Vitória é bicampeão em demissões, com a saída de Alexandre Gallo do Vitória no dia de ontem, que foi o segundo no Brasileirão.

Em dois dias, quatro técnicos dançaram. Além de Gallo e Doriva, tivemos as saídas de Pachequinho (Coritiba), e Roger Machado (Atlético-MG).

Não existe no mundo algo igual ao modelo brasileiro de dirigir o futebol. A falta de planejamento conduz a tais atitudes. Contratar um treinador é algo bem relevante, já que esse terá a responsabilidade de conduzir um barco com um projeto de navegação para a obtenção de sucesso.

Nada disso acontece, se contrata por contratar, sem que seja analisado se o seu perfil poderá se encaixar no projeto desejado para o futebol do clube.

A palavra cultura nesse caso é mal aplicada, que deveria ser substituída por irresponsabilidade, desde que a cada começo e recomeço existe um tempo perdido, recursos jogados fora, e um elenco contratado pelo demitido que será reformulado.

Saída de treinadores no futebol brasileiro é tão comum como a venda de bananas em nossas feiras livres.

Na maioria dos casos as trocas não dão certo, e um exemplo temos no atual Campeonato, quando apenas duas entre as onze mudanças deram resultados, a do Santos com Levir Culpi, e do Sport, com Vanderlei Luxemburgo, os demais ou continuaram como estavam ou caíram na tabela.

A falta de visão dos nossos dirigentes é exemplar, que ainda não entenderam que tais mudanças na maioria dos casos não resolvem o problema por estar entranhado na infraestrutura dos clubes, que é do tempo dos Dinossauros.

O mais grave é que tudo isso acontece, e a análise procedida é simplória, sobretudo sem a busca das raízes dos problemas, e em especial por não refletir os prejuízos que a cada saída deixa nos cofres dos clubes.

Na verdade a dança das cadeiras é a cultura da avacalhação, e que deveria ser banida, inclusive de forma legal, com normas emanadas, dando maiores garantias aos treinadores.

Escrito por José Joaquim

* Por Amir Somoggi

A violência após a partida entre Vasco e Flamengo em São Januário, é apenas um capítulo dessa história de mortes que assolam o futebol brasileiro.

O homicídio de um torcedor por conta de uma partida de futebol, infelizmente já virou rotina no Brasil, e engorda a longa lista de assassinatos ligados ao esporte mais popular do país.

Segundo levantamento do jornal Lance já são mais de 300 mortes no futebol brasileiro desde 1988. Um escárnio! Uma vergonha que em qualquer país civilizado já teria causado uma revolução, com penas duríssimas e cobranças pesadas aos envolvidos.

No Brasil, país que sobra impunidade e falta punições, infelizmente essas mortes viraram apenas estatísticas.

Esse problema complexo, requer medidas complexas. CBF, federações e setor público (governos, justiça, segurança pública, etc) deveriam se envolver e pensar conjuntamente em uma saída definitiva para o problema.

Entretanto meu artigo de hoje não tem como objetivo buscar essa soluções, mas sim mostrar os impactos negativos de toda essa violência para os negócios dos clubes.

Sem dúvida são os times brasileiros os maiores prejudicados com essa violência que assombra o nosso futebol. Quase sempre causada pelas torcidas organizadas.

Alguns fatores:

Baixo público nos jogos

O fator mais direto da violência das torcidas organizadas. O clima de violência afasta o torcedor, que com medo simplesmente não vai aos jogos e muito menos leva seus familiares.

Literalmente são gerações de torcedores por conta da violência não frequentam jogos de futebol.

O impacto é gigantesco e estádios vazios representam perdas milionárias.

Baixa venda de camisas dos times

O clima de violência do futebol brasileiro afetou outros setores, além das partidas.

O medo que contaminou nossa sociedade fez com que os pais prefiram que seus filhos usem camisas de times europeus do que de times brasileiros.

O risco de apanhar ou ser assassinado fez com que o mercado de vendas de camisas fosse drasticamente reduzido no Brasil.

Sem falar no medo de ir a uma partida com a camisa do seu time. O que é normal em qualquer parte do mundo, aqui infelizmente assombra os torcedores.

Depredação de espaços públicos e estádios

A violência causa um prejuízo enorme para o times que são obrigados a pagar par consertar atos de vandalismo de seus torcedores violentos.

Seja no seu estádio, em estádios de rivais e até de espaços públicos.

Infelizmente os clubes pagam um preço alto por arruaças e depredações.

Perdas de mandos de campo e portões fechados

As punições por conta da violência afetam e muito as finanças dos clubes.

Não poder jogar em seu próprio estádio além das perdas financeiras, também acarretam perdas esportivas, já que o time pode sofrer perdas de pontos por derrotas fora de casa.

Já ter que jogar com estádios vazios impacta e muito na venda de ingressos e redução das receitas com o sócio torcedor.

Afastamento de patrocinadores

Toda essa violência afeta as marcas dos times na busca de patrocinadores, já que as notícias negativas afugentam potenciais marcas.

Infelizmente nenhuma empresa quer se associar a experiências violentas e nenhum patrocinador vai expor executivos, clientes e fornecedores a esse risco.

Uso indevido das marcas

As torcidas organizadas não apenas afetam negativamente as marcas dos times com essa imagem de violência e impacto em toda cadeia produtiva, como também pelo uso indevido da marca dos times.

Os torcedores organizados lucram com vendas de produtos alusivos aos clubes e não repassam nenhum centavo.

Não há dúvidas dos milhões de reais que são perdidos todos os anos pelos clubes por conta da violência.

* O autor é administrador de empresas, e especialista em gestão esportiva, além disso é um lutador como nós para que o futebol brasileiro seja repensado.