blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

A bola está rolando nas três maiores competições nacionais, com 60 clubes em atividade. Na próxima semana teremos mais 68 disputando a Série D, com um total de 128, em um universo de 500 times com condições de disputarem competições no país. Obvio que o modelo não é o ideal, e precisa ser rediscutido de forma bem ampla.

Existe uma equação bem complexa de se resolver no futebol brasileiro, e que necessita de pessoas competentes e bem equilibradas para se chegar ao resultado final.

O custo futebol é muito alto, e não permite que clubes joguem por jogar, em especial no primeiro semestre com estaduais de pouca ou nenhuma rentabilidade, que impulsionam os vermelhos nos balancetes, e que refletem no geral no final do ano.

As folhas salariais são altas, e as receitas desses campeonatos não conseguem cobri-las. São quase quatro meses acumulando prejuízos, sem as devidas coberturas.

As cotas de televisão ajudam em alguns estados, mas não resolvem, enquanto nos demais são apenas migalhas entregues por conta da reserva de mercado.

A Copa do Nordeste no caso de nossa Região, serve como paliativo para alguns clubes, desde que as receitas e premiações ajudam na formação do caixa.

A equação que está no painel de debate busca uma solução que possa resolver os problemas de agremiações com altos custos, sem abandonar os menores e suas sobrevivências.

Não podemos apenas olhar para um lado, e deixar um outro que é muito importante para o futebol, e ficar esperando a sentença de morte, o que aliás já vem acontecendo.

Os envolvidos em resolver o problema, deverão ter a inteligência e o discernimento de adequar todos os lados, e isso sem duvidas passa por um calendário mais racional, com a mudança do sistema dos estaduais, que irá fazer parte de uma nova divisão nacional, sem a presença dos clubes participantes das outras divisões que poderiam iniciar em março, com os menores atuando por 10 meses ao ano, com direito ao acesso.

Precisamos ter uma balança mais equilibrada, onde todos possam ser contemplados, desde que o futebol não é apenas para 128 equipes, e sim para uma maioria que não pode e não deve ser sacrificada.

O debate sobre a solução dessa equação tem que ser feito entre todos os clubes, deixando de lado a Confederação e Federações, que não tem folhas salariais a pagar com dezenas de atletas, e cujos cartolas entendem muito pouco de futebol.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A COBRA COMEU O TIGRE COM AJUDA DO APITO AMIGO

* A Cobra Coral não gosta de animais selvagens. Em Pernambuco ela comeu o Leão, e em Criciúma foi a vez do Tigre.

Em um jogo em que o time da casa foi melhor, mas não soube aproveitar as diversas chances , o Santa Cruz no final conseguiu um gol que deu-lhe a vitória de 2x1 sobre o Criciúma, algo muito importante para o início da competição, onde uma conquista fora tem um bom peso.

Faltou o árbitro de vídeo para mostrar o erro da arbitragem humana ao não marcar um gol do time de Santa Catarina, quando a bola passou da linha, e mesmo sem qualquer ajuda eletrônica dava para perceber.

Foi o primeiro apito amigo da rodada, e com uma gravidade na parte disciplinar, o de não ter dado o cartão vermelho ao jogador do Criciuma na entrada criminosa contra o lateral Victor.

Nos demais jogos da Série B no período da tarde, o Internacional jogando em Londrina, mostrou que está sobrando na turma, e começou com uma mini- goleada de 3x0 sobre o time da casa. O BOA sem Bruno, recebeu o Vila Nova e foi derrotado por 1x0. O único empate aconteceu em Natal, com o 0x0 do ABC x Paraná.

Nesses quatro jogos nenhum mandante conseguiu ganhar.

Na parte da noite tivemos mais duas partidas encerrando a rodada, entre Goiás x Figueirense e Paysandu x Oeste.

O alvinegro de Santa Catarina conseguiu uma vitória por 1x0 jogando como visitante, e a equipe do Pará com a ajuda de mais um apito amigo que anulou o gol do empate do Oeste, quando a partida estava em 1x0, fechou o placar com 2x0, sendo o único mandante vitorioso na rodada de ontem. 

NOTA 2- O BRASILEIRÃO COMEÇOU BEM

* Com um pouco mais de 50 mil pessoas no Maracanã para a abertura do Brasileirão, Flamengo e Atlético-MG fizeram um jogo à altura do público presente, dando a demonstração de que são os favoritos ao título.

Um jogo eletrizante, com chances perdidas para os dois lados, zagueiros cortando a bola na linha da meta, e com boa qualidade técnica.

O empate de 1x1 foi justo, desde que pelo que os dos times apresentaram uma vitória para qualquer lado não faria justiça.

Um bom inicio da maior competição nacional, tão maltratada pelos cartolas.

No período da noite o Corinthians perante 31 mil torcedores foi surpreendido pela Chapecoense, que arrancou um empate em 1x1, jogando de igual para igual com o campeão paulista.

Os dois jogos iniciais do Brasileirão não tiveram vencedores.

 NOTA 3- MAIS UM 7X1 NO FUTEBOL BRASILEIRO

* A Championship, Segunda Divisão da Inglaterra, realizou nessa final de semana os primeiros jogos dos play-offs com a presença de quatro clubes que irão disputar uma vaga que resta para o acesso à Premier League.

Newcastle e Albion já estão classificados.

O mais importante para nós que vivenciamos o futebol brasileiro está relacionado aos números dessa competição, que são massacrantes quando comparados com os nossos.

Sem a contabilização dos jogos desses play-offs, as  partidas da temporada (552), colocaram nas arquibancadas 11.105.322 torcedores, com uma média por jogo de 20.118.

Para que se tenha uma ideia exata da goleada que o futebol do Brasil tomou, o Brasileiro de 2016 teve uma média de 15.188 pagantes, ou seja longe da Segunda Divisão Inglesa. Imagine da Primeira.

O campeão Newcastle teve uma média de 51.106 pagantes por jogo, fato esse que nenhum time brasileiro ousou chegar perto.

Aston Villa (32.107), Leeds United (27.698), Derby Country (29.042) e Norwich (23.152), superaram o Internacional (25.421), Flamengo (24.547) e São Paulo (22.5l2), que são chamados de grandes clubes em nosso país. 

A verdade é uma só, o esporte da chuteira no Brasil, está colocado na Segunda Divisão Mundial, caminhando para a Terceira, enquanto os seus segmentos vivem na Ilha da Fantasia.

NOTA 4- ¨BASTA¨

* No Brasil não assistimos nenhuma movimentação na defesa do povo venezuelano, vitima de uma ditadura fascista que deseja permanecer no poder por tempo ilimitado.

Aliás era o projeto que seria aplicado em nosso território, e o assalto aos cofres públicos fazia parte desse plano, mas felizmente foi detectado e essa corja irá parar cedo ou tarde atrás das grades.

Onze jogadores da Seleção Venezuelana de Futebol gravaram e publicaram um vídeo com o título ¨Basta¨, em que protestam contra o uso de força contra os manifestantes de oposição que sacodem o país.

A maioria desses profissionais atua no futebol Europeu, e coube ao atacante do Rayo Vallecano, da Espanha, Nicolás ¨Miken¨ Fedor, fazer a leitura do manifesto, que em um trecho afirmou que ¨A Venezuela exige Liberdade. Já Basta de repressão e de mortos¨.

Um bom exemplo, e que teve uma boa divulgação.

NOTA 5- O 33º JOGO DO SPORT 

* O Brasileirão terá a sua continuidade no dia de hoje com mais seis jogos, e entre esses o 33ª do Sport Recife na temporada, o que mostra de forma bem clara a insanidade do Calendário do futebol, e a falta de um projeto do clube com as escolhas das competições.

O rubro-negro de Pernambuco terá pela frente um clube que vem de um bom estadual, chegando a fase final com o Corinthians, e apresentando um futebol de qualidade.

Se o Sport repetir o que jogou em Montevidéu não terá chances de vitória, desde que não haverá disputas com cobrança de penalidades.

Será um encontro complicado, e com um bom grau de dificuldade.

Nos demais jogos, o mais interessante será o encontro do Palmeiras x Vasco, com o retorno de Cuca.

No horário das 11h00 teremos Fluminense x Santos, o São Paulo tem mais um complicador na sua vida, dessa vez o Cruzeiro no Mineirão. O Avaí recebe o Vitória, o Bahia joga na Fonte Nova contra o Atlético-PR, e no jogo noturno o Grêmio recebe o Botafogo. 

NOTA 6- A POLICIA FEDERAL E O FLAMENGO

* O Flamengo tem sido vitima das operações da Policia Federal mas ramificações da Lava Jato, que vem atingindo alguns dos seus dirigentes.

O primeiro caso foi o de Flavio Godilho, vice-presidente de futebol do clube, que foi preso no caso de Eike Batista. Era o seu braço direito. 

Logo após mais um foi convocado para prestar depoimento por conta do recebimento de um R$ 500 mil da Odebrecht, referente a um pagamento pela venda de uma empresa em Niterói, e que não foi declarado. Esse ocupa o cargo de vice-presidente de Gabinete.

Por fim na sexta-feira na operação da JBS/BNDES, o presidente do Conselho Fiscal do Clube foi conduzido de forma coercitiva pela Policia Federal para depor sobre o assunto.

No período que está sendo investigado, Mario Esteves Filho ocupava o cargo de Diretor de Politica financeira do Banco.

Acontecimentos em série, e bem estranhos.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- PORTÕES FECHADOS

* Dos quatro jogos iniciais pela Série B, dois foram realizados de portões fechados, o do Guarani x Brasil de Pelotas, e Náutico x América-MG, por conta de punições aplicadas pela Justiça Desportiva.

Trata-se de algo que deveria ser repensado, desde que um jogo sem torcedor nas arquibancadas é como uma missa sem fiéis.

Com relação as partidas realizadas, os torcedores terão que se acostumar com o baixo nível da qualidade técnica, mas essa é a realidade do nosso futebol. Por outro lado essas foram bem disputadas.

O único jogo que terminou empatado foi o realizado na Arena Pernambuco (0x0) entre o Náutico x América MG, onde o time mineiro foi bem melhor, mas os dois goleiros que atuaram pelo alvirrubro não tiveram o menor trabalho, já que a bola ficava na troca de passes e nenhum chute ao gol.

O empate para o Náutico foi um presente do céu.

Em Campinas, o Guarani em seu retorno a Série B teve uma boa vitória por 2x0 sobre o Brasil de Pelotas.

O CRB venceu de forma justa o Ceará por 1x0, e o Juventude de virada ganhou do Luverdense por 2x1.

O time do interior gaúcho contratou 12 jogadores com o sonho de voltar a Série A de onde saiu em 2007, após 13 anos seguidos de participação.

Um começo bem razoável, com 3 vitórias e apenas um empate, numa demonstração que a competição será bem equilibrada.

NOTA 2- A GEOGRAFIA DA SÉRIE B

* Desde o ano de 2001 que o Sudeste não tinha 7 clubes na Série B Nacional, fato esse que irá ajudar o Internacional em suas locomoções pelas proximidades com os adversários, e sacrificar em especial os clubes Nordestinos.

Essa região terá o maior número de participantes. Serão três gaúchos (Internacional, Brasil de Pelotas e Juventude), dois de Santa Catarina (Figueirense e Criciúma), e dois do Paraná (Londrina e Paraná).

A segunda região mais representada é a do Nordeste, com cinco clubes (Náutico, ABC, Ceará, Santa Cruz e CRB).

No Sudeste serão quatro representantes (América-MG, BOA, Guarani e Oeste), enquanto o Centro Oeste terá três equipes na competição (Goiás, Vila Nova e Luverdense).

O cavaleiro solitário vem da Região Norte, com a presença do Paysandu.

Somando-se os clubes do Sul e Sudeste, essas regiões terão uma representação de 55%, (35% do Sul e 20% do Sudeste), contra 25% do Nordeste, 15% do Centro-Oeste, e 5% do Norte.

O Mapa está bem desenhado, e nunca na história dos pontos corridos tivemos uma Série B com a cara de Série B como essa, com a exceção do Internacional.

NOTA 3- A ESTREIA DO SANTA CRUZ

* Nesse sábado teremos a continuidade da primeira rodada do Brasileiro da Série B, com a realização de seis partidas, entre essas a do Criciúma x Santa Cruz.

O tricolor terá um jogo difícil em sua estreia, desde que o time catarinense é um dos cotados ao retorno a Série A Nacional, e jogando em casa as condições para uma vitória são bem maiores.

O time do Arruda ainda não mostrou algo que possa dar a confiança ao seu torcedor, e por conta disso fica bem difícil um prognóstico sobre a sua atuação.

Como o fator mando é importante, o Criciúma tem 50% de chances de vitória, o tricolor do Arruda, 25%, e o empate 25%.

Agora só nos resta esperar.

NOTA 4- O MOMENTO IDEAL PARA A RESTAURAÇÃO DO NÁUTICO

* Embora não tenhamos sido convocado para tal, mas como gostamos do futebol de  Pernambuco, apesar de sua entidade, iremos ousar dando um recado para os dirigentes alvirrubros.

A fuga dos jogadores como vem acontecendo será salutar para o clube, caso a sua diretoria queira enfrentar um programa para a sua restauração.

Não existe a menor saída para o clube da Rosa e Silva se não estiver atrelada a uma contenção de despesas e o aproveitamento dos jogadores de suas bases no time titular. Não se pode gastar mais do que o orçamento apresenta.

Se o clube tiver uma receita de ¨x¨ não pode gastar ¨xx¨. Um fato obvio no sistema econômico.

Um projeto de longo prazo, com a conscientização dos associados e torcedores, poderá resolver o problema financeiro do clube. Uma folha salarial dentro da realidade, com o pagamento em dia transforma um elenco, desde que com exceção do Internacional, não existe nenhum bicho papão na Série B. Todos os participantes tem a mesma cara.

Lembramos que existem hoje pelo menos seis mil atletas desempregados, e entre esses alguns com qualidade que não estão sendo aproveitados por conta de um mercado reduzido de 128 clubes. 

Com uma lupa o Náutico poderá trazer alguns desses para compor o elenco, com um custo baixo, e com a possibilidade de um bom retorno.

O clube não pode e não deve assumir encargos além da capacidade de suas pernas, e se for implantado um limite para os seus gastos, aos poucos as dividas irão sendo reduzidas, a atuação no campo irá melhorar.

Não se deve fazer promessas para os torcedores que o acesso no final do ano irá chegar, e sim falar a verdade de que o trabalho que está sendo realizado visa o futuro e que necessita o apoio de todos.

Salários em dia é a mola propulsora de um caminho bem melhor. Essa história de ¨queremos jogador¨ é coisa de um passado remoto, que ajudou o clube a ingressar nessa rota tortuosa.

Pelo que estamos sentindo a diretoria alvirrubra está com tal pensamento, e deve seguir em frente, com a certeza de que o futuro será mais promissor.

O Náutico está no momento do tudo ou nada, e deve optar pelo bom senso.

Um conselho de quem viveu momentos difíceis em um clube esportivo e que ajudou-o com um projeto de transformação que o sustenta até hoje. 

Coragem e bolsos fechados são palavras chaves.

NOTA 5- CENAS COSNTRANGEDORAS

* Não foi a primeira vez, e certamente não será a última, um fato que aconteceu no pós jogo após a eliminação do São Paulo da Copa Sul-Americana, com um bate boca grotesco entre Edmundo e Paulo Vinicius Coelho.

O ex-jogador não gostou de ter a sua opinião contestada pelo jornalista, e de forma grosseira afirmou que todos estavam contra ele e à favor desse.

Edmundo deu uma interpretação sobre uma resposta dada pelo diretor do São Paulo em uma entrevista coletiva sobre Rogerio Ceni, enquanto o jornalista dava uma outra.

O ex-jogador não gostou e só faltou chegar a uma agressão física. Tudo isso ao vivo e a cores.

Paulo Vinicius foi educado ao pedir desculpas, mas o seu desafeto continuou esperneando.

Quem paga para assistir um jogo pela TV fechada não pode aprovar procedimentos como esse, e se a Fox tiver pelo menos um mínimo de respeito deveria demitir Edmundo, na certeza de que não perderia nada.

Esse como comentarista além de ofender o português, é um desastre total.

Escrito por José Joaquim

Com uma tabela bem favorável para o Flamengo, o Brasileirão será aberto na tarde de hoje no Maracanã, com um jogo  entre dois favoritos ao título, Flamengo e Atlético-MG. No período noturno em Itaquera, o Corinthians receberá a Chapecoense.

Daí em diante teremos um páreo com 38 rodadas, 380 jogos, longas viagens, e poucos sonhando com o troféu da competição, que é algo exclusivo para os ungidos.

Os que irão lutar pela permanência deverão colocar nos seus vestiários um quadro com o número 45, que representa a soma de pontos necessários para a fuga do carrasco da degola. Depois do cumprimento dessa tabela, podem continuar almejando algo bem maior.

Apenas quatro clubes desde o inicio do sistema do acesso e descenso não foram rebaixados. Flamengo, Cruzeiro, São Paulo e Santos fazem parte desse Olimpo, mas apenas dois disputaram todas as edições, o rubro-negro da Gávea e o time celeste de Minas Gerais.

A equipe santista, e a do tricolor do Morumbi se recusaram no ano de 1979 a disputar o torneio, por pleitearem entrar apenas na fase semifinal, e foram acompanhados por Corinthians e Portuguesa.

A era dos pontos corridos começou em 2003.

Aconteceram diversas polêmicas na competição, e a estabilização só foi firmada com a implantação desse novo sistema. Na realidade melhorou, com exceção do público.

Tivemos em 1987 a Copa União, que ainda hoje é discutida com relação as campanhas de Sport e Flamengo, sendo que a Justiça já deu a palavra final garantido ao rubro-negro de Pernambuco o título.

Outra polêmica aconteceu no Campeonato Brasileiro antes dos pontos corridos, relacionada ao Fluminense, que foi o único time da história a ser BI-REBAIXADO. Em 1996 teve a sua queda, mas graças a uma decisão do Circo permaneceu na Série A. No ano seguinte caiu de novo, e em 1998 foi parar na Série C, quando foi campeão em 1999.

Mais uma confusão aconteceu em 2000.

Por conta de uma briga judicial do Gama contra o Circo Brasileiro do Futebol, que o prejudicou com um rebaixamento para favorecer a equipe do Botafogo, a saída foi a Copa João Havelange, cancelando a Segunda Divisão, que foi englobada em um dos seus módulos.

Por tal fato o Fluminense foi catapultado, e sem disputar a Série B, subiu no ano seguinte para a Divisão Maior.

O primeiro ano do Brasileirão foi em 1971, que teve o Atlético-MG como seu campeão. O maior público aconteceu em 1982, no jogo Flamengo x Santos, com o Maracanã recebendo 155.523 pagantes, enquanto a melhor média de púbico também foi nesse mesmo ano, com 22.953 torcedores por jogo.

Houve uma queda de público a partir de 2003, e depois dessa data jamais esse chegou a 18.000 pagantes, permanecendo em um patamar que está equilibrado entre 14 a 16 mil. 

Um fato que deve ser destacado é que depois da implantação do acesso e descenso, que sem dúvidas é uma fórmula justa, e com a globalização, vários clubes que disputaram esse divisão sumiram, tais como Bangu, América-RJ, União São João de Araras, Inter de Limeira, Gama, Botafogo de Ribeirão Preto, e tantos outros que ainda lutam pela sobrevivência. O Remo uma das forças do futebol brasileiro tem vários anos que não disputa esse torneio.

O futebol brasileiro enriqueceu mas não conseguiu se organizar, e até hoje os clubes tem sérios problemas nas suas finanças, e a qualidade  técnica foi a mais afetada.

Já fomos os melhores do mundo, já tivemos grandes craques, e hoje nos contentamos com muito pouco.

Com a entidade que temos dirigindo o nosso futebol não acreditamos em uma evolução nesse Brasileirão de 2017.

O que era bom acabou.

Escrito por José Joaquim

O Circo Brasileiro do Futebol (CBF) nada fez para a divulgação institucional sobre a abertura de seu maior Campeonato, que é a Série A.

Nos sentimos na obrigação de publicarmos um Comunicado Relevante para que os torcedores tenham conhecimento de que isso irá acontecer no dia de amanhã, com a realização de duas partidas, inclusive uma bem interessante entre o Flamengo x Atlético-MG, os dois favoritos na disputa pelo título. 

A entidade torra milhões com os salários de vários aspones, e é incapaz de utilizar os meios de comunicação para o chamamento para aqueles que acompanham o futebol, mostrando-lhes que teremos mais um Brasileirão.

Na realidade esse começa com os mesmos erros dos anteriores, sem a preocupação de um projeto para a segurança dos torcedores, das condições dos estádios, em especial dos gramados, e sobretudo do bom acolhimento para todos os setores.

Esses cartolas pensam que futebol é apenas uma tabela, colocar árbitros nos gramados, entre outras coisas. Pelo contrário, tem uma série de atividades que fazem parte do seu contexto.

Da maneira que estamos seguindo, os estádios com as raras exceções de sempre irão continuar ociosos por conta da falta de preparo de uma cartolagem que pensa em tudo, menos nesse esporte.

O Brasileirão é o 36º colocado no ranking da média de público nas diversas competições esportivas do mundo, perdendo para a Segunda Divisão Inglêsa, e continua sendo tratado como algo normal, simples e não uma competição importante.

Como sempre iremos ter vários campeonatos em um só, com clubes que disputarão o troféu de Campeão, que pelo atual momento só dois se apresentam com condições para tal, Flamengo e Atlético-MG, e com o Palmeiras na espreita esperando o retorno do trabalho de Cuca.

Um outro lutará por uma vaga na Libertadores, com a presença de Corinthians, Grêmio, São Paulo, Santos, Cruzeiro, Botafogo e um pouco mais distante o Fluminense.

O terceiro grupo será composto por clubes que irão lutar pelo TOP 10, constituído por Vasco, Atletico-PR e Ponte Preta. Finalmente teremos o último que irá lutar pela permanência e contra o rebaixamento, com a Chapecoense, Sport, Avaí, Vitória, Bahia, Coritiba e Atlético-GO.

Não existe nenhuma esperança para o futebol brasileiro enquanto esse tipo de cartolagem estiver no seu comando.

Para o Circo o que vale é a sua seleção, mas para esse esporte a competição maior é muito mais importante do que algo que não tem cheiro do verdadeiro Brasil.

Lamentável.