Tomamos conhecimento que o Internacional tem um prejuízo mensal em média de R$ 10 milhões. Algo que nos chamou a atenção por ser o Colorado um dos times mais organizados do país.

Na verdade, o maior fator que atua para a saúde financeira de uma empresa, e que pode ser relacionado aos clubes, é a eterna luta entre as receitas e despesas, cujo equilíbrio é fundamental para a estabilidade. É uma verdadeira luta contra o vento.

Não se pode gastar mais do que se arrecada, como também não se pode tomar empréstimos além da capacidade de pagamento.

Existe um livro bem interessante sobre esse bom tema, escrito pelo consultores financeiros, André Massaro e Conrado Navarro, com o título ¨Dinheiro é um santo remédio¨, que deveria ser o da cabeceira de nossos dirigentes.

Segundo os autores, o equilíbrio financeiro é apenas uma relação neutra ou positiva entre o dinheiro que entra e o que sai. Isso é o que estamos discutindo com os nossos visitantes.

Aliás, não é necessário ser um expert em finanças, para reconhecer que esse item é o fundamental para a saúde das empresas.

A maioria dos problemas financeiros da humanidade sumiria de uma hora para outra, se as pessoas passassem a observar e seguir uma única regra em suas vidas: viver conforme suas possibilidades.

Uma regra simples e elementar que se aplicada nos clubes, esses não estariam com o pires nas mãos, e com um volume pornográfico de débitos, por conta da extrapolação dos limites financeiros.

O endividamento se dá por conta do desequilíbrio financeiro, quando causa perda das reservas, dando lugar aos empréstimos.

O problema de nossas entidades sócio-esportivas está relacionado ao amadorismo de suas gestões.

Os dirigentes são apaixonados, incapazes de perceberem algo muito importante, de que as sobrevivências dessas estão  relacionadas ao equilíbrio financeiro, e passam a gastar mais do que entra em seus cofres, inclusive com a perniciosa antecipação de receitas.

Quando os clubes recorrem aos empréstimos, sem a capacidade de paga-los, certamente não estão observando que está acontecendo uma desnutrição financeira, e que poderá se tornar uma bola de neve, com um final possível, levando-os a pré-falencia, que repercute na ausência dos pagamentos e suas obrigações.

O futebol, como o esporte em geral, tornou-se um grande negócio que não pode, nem deve, ser gerenciado por amadores, e sim por profissionais competentes, com uma leitura boa de economia, que possa ser traduzida nas gestões.

Como isso é difícil de ser mudado na cultura futebolística nacional, a situação atual tende a piorar, e clubes que eram grandes se tornarão pequenos, e os menores desaparecerão.

Um verdadeiro vendaval. 

Assistimos nessa final de semana vários jogos, tanto os dos Brasil, como os do Velho Continente, e ficamos convictos de que aconteceu uma bruta regressão, quando começamos a perder espaços para os maiores centros europeus.

Uma variedade de jogos de todas as divisões, e raros de uma boa qualidade, com a bola sendo maltratada.

Para que se tenha uma ideia do poderio do nosso futebol, na década de 60, quando o mundo ainda era redondo, existia um clássico mundial que ganhava as manchetes do planeta, envolvendo Santos e Benfica, e o confronto entre Pelé e Euzébio.

O que temos hoje? Uma entidade que comanda o futebol que não consegue obter credibilidade por conta das últimas três gestões, com um único projeto, a sua seleção. Para essa os clubes não valem nada.

Como podemos admitir que a maioria desses são sazonais. Jogam pouco e passam um longo tempo nas cavernas. O maior exemplo vem das Séries Nacionais, C e D, que vão largando no caminho os seus participantes.

No dia de ontem, com os jogos do Grupo B da Terceira Divisão, 12 clubes subiram às serras para a hibernação. Isso é um sistema autofágico.

O Brasil era cantado em prosa e verso como futebol arte. Conquistou cinco Copas do Mundo, seus jogadores eram idolatrados e com amplo mercado no exterior. De repente o planeta virou de cabeça para baixo, dando lugar a um novo modelo que passou a vir da Inglaterra, Espanha e Alemanha.

A tática de valorização da bola em um jogo que hoje é adotada no Velho Continente, foi pescada no Brasil antigo que a relegou, dando lugar ao bumba-meu-boi e de defensores brucutus.

Em nosso país a parte física sobrepujou a técnica. Quem corre é o jogador e não a bola como deveria ser. Os atletas são preparados para provas de atletismo, e não para fazer a pelota correr nos mais diversos gramados.

O Calendário é de pura indecência, mas não existe uma viva alma para contesta-lo. O medo de represálias toma conta da cartolagem. Todo o trabalho realizado em nosso futebol é de curto prazo. O longo é uma palavra retirada do dicionário dos cartolas.

Na Europa o treinador é longevo, no Brasil é totalmente descartável na brincadeira da dança das cadeiras. A formação ainda é precária e pouca aproveitada.

Em nosso pais existe a cultura do aeroporto, quando a maior alegria de um dirigente é de ir buscar um novo contratado. A regressão é latente e ficamos satisfeitos.

Os dois melhores técnicos do atual futebol nacional são estrangeiros, Jorge Sampaoli e Jorge Jesus, enquanto os nossos não aceitam por empáfia as novas metodologias, sempre com a mesma filosofia de botequim de estrada, de que o Brasil não tem nada a aprender.

Na verdade vivemos em um país em que a sociedade adoeceu, sem contar com um remédio para cura-la.

Viramos de cabeça para baixo.

NOTA 1- NA SÉRIE B A RODADA FINAL DO TURNO

* Nessa terça-feira teremos oito jogos pela 19ª rodada da Série B, encerrando o Turno, com 50% do Campeonato já realizado. Para efeito de comparação, em 2018 o G4 estava composto pelo Fortaleza, CSA, Vila Nova e Atlético-GO, mas no final ficaram os dois primeiros na companhia do Avaí que era o 7º, e Goiás,9º.

Mal terminou a rodada anterior, começa uma outra fazendo com que os clubes joguem oito partidas em 30 dias, e com a gravidade das viagens.

O Sport depois de jogar no sábado em Campinas, São Paulo, com a Ponte Preta, irá receber o Atlético-GO. Um jogo equilibrado por conta das campanhas de ambos. O rubro-negro da Ilha do Retiro, está na 4ª colocação com 30 pontos, mesma pontuação do rubro-negro goiano que está na 3ª.

Como mandante o Sport tem 62,9% de aproveitamento, e o Atlético-GO como visitante tem 50%. A equipe de Pernambuco marcou 25 gols, enquanto a de Goiás vazou as redes adversárias por 21 vezes. O rubro-negro da Ilha do Retiro tomou 16 gols, contra 14 do time adversário.

Pelo momento dos dois clubes a tendência de empate representa 50%. Com relação as chances de probabilidades de acesso para cada um, o Atlético-GO tem 43%, e o Sport, 41%.

Estão emparelhados.

NOTA 2- OS DOIS JORGES!

* Os dois Jorges do futebol brasileiro tiveram um domingo diferente. O Sampaoli do Santos, depois de um primeiro tempo espetacular, deixou o Fortaleza tirar a diferença dos 3x0 e empatar o jogo. Um desastre e criticas das mídias esportivas.

O Jesus do Flamengo, pelo contrário teve uma tarde mais tranquila com uma vitória sobre o Ceará por 3x0, e com um gol que irá para os anais do futebol, a bicicleta do meia Arrascaeta.

O argentino tem a síndrome de gols, quando mais, melhor, e esquece de fechar a sua defesa, e esse foi o buraco que deixou o tricolor do Ceará empatar.

O Luso em pouco tempo mostrou que já domina o seu elenco. O Flamengo joga de acordo com o adversário, muda de tática durante a partida, e também gosta de gols, mas cuida bem de sua defesa.

O Santos joga mais bonito, domina a posse de bola. O rubro-negro ainda oscila, mas aos poucos vai chegando ao ponto ideal. São dois times que dão gosto para quem assiste os seus encontros.

As estatísticas do site Footstats, mostram equilíbrio entre os dois times.

Segundo o blog de Perrone do UOL, a equipe paulista é a que mais acerta finalizações no campeonato. Em média são 6,9 arremates com precisão por jogo. O time comandado por Jorge de Jesus é o segundo do ranking a marca de 6,4 por partida.

Os números das conclusões erradas também são próximos. Média de 8,0 para o time de Jorge Sampaoli e de 7,8 para o Flamengo.

O equilíbrio continua no tocante a posse de bola: Santos- 57% (2º), e o Flamengo (4º), com média de 56%. Em relação aos passes, o rubro-negro acerta 91,7%, contra 91,3% dos santistas.

A disputa também é parelha em relação aos gols sofridos. O clube do Rio de Janeiro viu sua defesa ser vazada 18 vezes, um a mais do que o rival. Porém, a vantagem flamenguista é larga nos gols marcados: 35 a 28.

Os números mostram que as colocações dos dois times na tabela não aconteceram por um acaso, e sim pela realidade.

Os dois Jesus continuam dando aulas de futebol. 

NOTA 3- O VASCO E A HOMOFOBIA

* O CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) tem em seu artigo 243-G o texto que pune casos de discriminação, ¨relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

Nele estão textualizadas várias punições, e em uma delas a perda de três pontos para a agremiação responsável pelo fato.

Na realidade para que o artigo seja cumprido terá que haver uma conscientização dos torcedores da parte do clube, mostrando que esse poderá ser punido por cantos e gritos homofóbicos. Por conta disso o Vasco não perderá os pontos ganhos nessa partida.

A própria FIFA utiliza esse mecanismo de prudência, antes de uma pena grave.

O árbitro Anderson Daronco escreveu um capitulo na história de nosso futebol, ao ser o primeiro a parar um jogo por manifestações de homofobia.

Para que o artigo do Código Desportivo seja utilizado no tocante a perda de pontos, torna-se necessário um processo educativo perante os torcedores, de forma bem clara, passo a passo, e se no futuro uma torcida insistir nos seus gritos imbecis, o seu time poderá ser punido.

Tirar o mando de campo, ou jogar de portões fechados não são punições adequadas, e sim uma com um dureza que prejudique o time em um competição.

Quando a participação é de um grupo fica difícil de que seja tomada uma providência imediata, mas se for de uma ou de poucas pessoas, essas podem ser retiradas do estádio, com a ajuda dos torcedores como acontece atualmente no tocante ao lançamento de objetos nos gramados.

Vivemos em uma democracia onde todos devem ser respeitados.

NOTA 4- A BELA CAMPANHA DO CUIABÁ NA SÉRIE B

* O Cuiabá em dezembro completará apena 18 anos de vida, mas nesse campeonato da Série B, está jogando como adulto.

Um ano após o brilhante acesso na Série C do Brasileiro, o clube da capital poderá repetir a dose e subir também na atual divisão. O time entrou de vez na briga pelo G4 com muita força.

A última vez que o Mato Grosso teve um representante na Série A foi em 1986, com o Operário, numa competição com 48 clubes, e esse ficou na lanterna geral.

O Cuiabá somou 29 pontos em 18 rodadas, com oito vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Marcou 23 gols, e sofreu 18.

O clube ficou sem divisão entre 2005 a 2011, quando conseguiu a passagem para a Série C. Entre 2012 até 2018, o Cuiabá esteve nessa Série, e agora é um novato na B, mas abriu os olhos para a A.

O time Dourado terá pela frente uma missão difícil, mas de qualquer maneira a sua atual participação tem que ser elogiada, em especial por ter vindo da Série C no ano passado.

Um grupo humilde que tem mostrado que com a organização algo de bom termina acontecendo.

NOTA 5- O INACREDITÁVEL TAMBÉM ACONTECE

* No ultimo domingo assistimos o jogo entre Juventude e Ypiranga, e até os 44 minutos do segundo tempo a equipe de Erexim estava na relação dos eliminados quando abriu o marcador, e no final terminou no primeiro lugar do seu Grupo.

Os quatro classificados terminaram com 28 pontos, e o Remo ficou fora com 27.

Caso o Ypiranga não tivesse vencido, o time do Pará seria o quarto colocado.

Algo inacreditável e ao mesmo tempo estranho.

Pela tabela das quartas de final, Náutico, Juventude, Sampaio Corrêa e Ypiranga, tem todas as chances para obterem o acesso para a Série B.

Agora é só aguardar.

NOTA 6- UMA NOITE DE SOFRIMENTO NO NILTON SANTOS

* Um estádio com o nome de um dos maiores laterais da história do nosso futebol, não deveria receber uma pelada do mais baixo nível de qualidade que aconteceu ontem à noite.

Deveriam ter devolvido o dinheiro dos heroicos 8.241 torcedores que compraram os ingressos.

O 0x0  final foi sem duvida a representação da imensa mediocridade do Botafogo e Chapecoense. 

A arquibancada se transformou em uma sala de torturas.

Se voltarmos a assistir uma pelada como essa, vamos desistir desse esporte, desde que está nos matando de vergonha.

Lamentável.

NOTA 1- UM FUTEBOL SURREAL

* O futebol brasileiro tem de tudo um pouco. Na verdade está numa fase surreal. Trata-se de um segmento que vive de forma direta na anormalidade.

Em que lugar do mundo tantos técnicos são defenestrados durante uma competição? Só mesmo nesse Brasil das queimadas.

A dança das cadeiras que é o orgasmo dos cartolas até no domingo tem música. A bola da vez foi o técnico Jorginho por conta do empate no último sábado no jogo contra o Sport.

O treinador já vinha sendo pressionado e chegou a entregar o cargo recentemente, mas a diretoria não aceitou. No entanto os resultados não estavam sendo satisfatórios, mas na verdade no jogo contra o Sport, a Macaca fez uma boa partida contra uma equipe que está no G4. Algo complicado.

Tomamos conhecimento que o que pesou na demissão de Jorginho, foi uma declaração sobre o passado do clube: ¨São 119 anos sempre batendo na trave, não é simples. Tem um lado da torcida que te apoia o tempo todo, aí tem uma meia dúzia de gatos pingados que xinga o tempo todo¨, declarou.

As organizadas não gostaram, e pressionaram a  diretoria, e como acontece em muitos clubes os cartolas se borram com esse tipo de torcedor.

Nessa sua segunda passagem como treinador da Ponte, Jorginho comandou o clube em 31 jogos, com 13 vitórias.

O futebol brasileiro vive no eterno caos.

NOTA 2- SANTA CRUZ!

* Esse texto é de um artigo do jornalista Claudemir Gomes publicado no seu blog no dia de ontem, que vale a pena acessa-lo para que possa ser lido de forma integral. 

¨Tudo muda o tempo todo, mas nas Repúblicas Independentes do Arruda a ordem é gerir o clube como se fosse uma capitania hereditária. Nada de planejamento.

Se as questões forem ligadas ao patrimônio, é só aquecer as vendas de bolo de rolo e ovos de galinha de capoeira que tudo se resolve. Se os salários estiverem atrasados, ou precisar de um ¨bicho extra¨, a saída é promover um jantar por adesão.

Se for necessário mais dinheiro, o vice-presidente, Tonico Araújo tem uma receita bem infalível: acionar o grupo de empresários que são sugados, extorquidos há mais de uma década e não conseguem ver o clube em sintonia com o novo século¨.

Brilhante.

NOTA 3- UM JOGO ALOPRADO

* A matinal desse domingo teve um jogo dos desesperados da Série B Nacional, envolvendo o América-MG e Guarani, que terminou com o placar de 3x2, com o gol da vitória marcado aos 45 minutos da fase final.

O jogo foi aloprado, parecia uma pelada de várzea com os jogadores brigando pela bola na busca de uma vitória.

O Bugre de Campinas não teve um minuto sequer o apoio dos Deuses do Futebol. Tudo que fez, mesmo certo dava errado. Dois times fracos, mas com vontade de que pudessem obter um bom resultado.

O Guarani abriu o placar, com a ajuda do goleiro rival, aos 15' quando a partida estava parelha. Quatro minutos após veio o empate com um gol de Junior Viçosa.

Aos seis minutos do segundo tempo, o mesmo jogador desempatou através da cobrança de um pênalti.

O drama voltou a rondar o América aos 29', quando Thallyson cobrou falta no miolo da área e o lateral João Paulo desviou contra a própria meta. Jogo empatado em 2x2.

Tudo parecia que o placar final seria esse, quando o jovem Flávio de 19 anos, na sua estreia como profissional, acertou um chute de fora da área e desempatou o jogo, dando a vitória ao Coelho.

Na verdade o Guarani está vivendo uma fase quando tudo que faz dá errado. Está necessitando de uma benzedeira.

Como a tabela de classificação está apertada, tanto na parte de cima, como na inferior, o América pulou da 18ª posição, para a 13ª, empurrando o Vila Nova para a zona da Caetana.

NOTA 4- NA 18ª RODADA DA SÉRIE B O G4 PERMANECEU O MESMO  

* No encerramento da 18ª rodada da Série B, a penúltima do Turno, o G4 pela segunda vez não teve mudanças nas colocações.

A tabela de classificação continua embolada, com  a distância do 4º (Sport), para o 8º (Ponte Preta) de três pontos, o que mostra o equilíbrio no turno. O Bragantino continua liderando com uma folga para o 5º colocado, o CRB, de oito pontos.

Alguns times que estavam bem situados na tabela, mancaram como um cavalo paraguaio, nos casos do Londrina (9º) e Paraná (11º).

O Cuiabá com 29 pontos e 8 vitórias, está na 5ª colocação é o fenômeno da competição, desde que veio da Série C de 2018.

Na parte mais baixa da tabela, existe também um equilíbrio na luta contra a Caetana, quando o primeiro dessa zona perigosa, o Vila Nova, dista do 12º, Brasil de Pelotas de apenas 3 pontos.

Uma vitória e uma derrota muda a situação. Uma embolada total, que não permite cravar quais serão os três clubes que se juntarão ao de Bragança para o acesso no final da competição.

A situação é atípica, posto que no encerramento do turno ainda não podemos ter uma perspectiva futura daqueles que estarão na Série A de 2020.

Só resta aguardarmos mais um pouco para que tenhamos uma ideia da realidade.

NOTA 5- UMA RODADA DE TIMES MISTOS NA SÉRIE A

* O próprio Circo do Futebol é o destruidor da sua maior competição, por conta do trágico calendário, que obriga alguns clubes que estão participando de outros torneios a colocarem times mistos em seus jogos. Uma vergonha.

Na tarde/noite de ontem tivemos seis jogos pela Série A, e mesmo faltando duas partidas para que a 16ª rodada seja finalizada, uma que será realizada hoje entre Botafogo e Chapecoense, e a que foi adiada envolvendo o Palmeiras x Fluminense, não irá mudar a nova liderança da competição que foi assumida pelo Flamengo, com uma cara de quem deseja ficar.

Em um jogo completamente aloprado, o Santos que deu uma aula de futebol no primeiro tempo no seu jogo contra o Fortaleza, fazendo um placar de 3x0, viu no retorno do vestiário o time cearense se transformar e dar uma lição ao Peixe empatando a partida em 3x3.

O time santista não consegue segurar um placar, por conta de sua ânsia de gol. Além do castigo e das vaias que recebeu da sua torcida, ainda perdeu a liderança da competição.

O São Paulo na visita ao São Januário perdeu a sequencia de jogos sem derrotas ao perder para o Vasco da Gama que soube aproveitar a expulsão de Raniel, do time paulista, para fazer um placar de 2x0. Nesse jogo teve uma interrupção por conta dos cantos homofóbicos da torcida vascaína. O árbitro Anderson Daronco suspendeu a partida por alguns minutos como manda a orientação do STJD.

Uma vergonha.

Enquanto isso, o time do Goiás aproveitou-se da equipe alternativa do Internacional para derrota-la por 2x1, e afastando-o cada vez mais do grupo que lidera a Série A. O destaque do jogo foi o ponta Michael do time goiano.

O Corinthians teve uma noite trágica em Florianópolis perdendo a oportunidade de entrar no G4, ao empatar em 1x1 com o Avaí, lanterna da competição que continuou sem vitória no campeonato.

Com o seu time alternativo o alvinegro teve uma atuação frustrante, e termina a rodada na quinta posição. O jogo foi fraco, de pouca qualidade.

Por sua vez, o Cruzeiro empatou com o CSA por 1x1 frustrando os planos de Rogério Ceni de duas vitórias seguidas. Um jogo que não tem nada a ser comentado.

Finalmente o novo líder jogando com sete reservas derrotou o Ceará por 3x0, em um jogo que o rubro-negro foi mais eficiente. O time cearense chutou mais bolas ao gol adversário, a maioria sem perigo, enquanto o time da Gávea teve menos finalizações, mas acertou três, e ainda teve Arrascaeta nos premiando com um gol de bicicleta que irá correr o mundo.

Uma cena de uma plástica cinematográfica.

NOTA 6- A GLOBO JÁ VÊ O BRAGANTINO NA SERIE A

* Obvio que o Bragantino será um dos clubes que terão o acesso a Série A de 2020. Lidera a competição com folga e é o favorito pata garantir uma vaga.

Como a Globo não perde tempo, já fez uma proposta ao clube pelos direitos de transmissão. De acordo com o site Observatório da Televisão, a proposta formal da emissora engloba os direitos de TV aberta, TV fechada e pay-per-view da primeira divisão.

No entanto, o clube espera apenas sua definição para o ano que vem para fechar o negócio. Dentro da Globo, o acerto com o Bragantino é visto com bastante naturalidade pela boa relação entre a Direção de Esportes com o time.

A Platinada é bem ligeira em seus negócios, mas o Bragantino para assinar esse contrato deveria exigir que o nome Red Bull fosse citado nas transmissões.

NOTA 7- NÁUTICO ENFRENTA O PAYSANDU NA FASE QUE DECIDIRÁ O ACESSO 

* O futebol do Rio Grande do Sul classificou três clubes no Grupo B da Série C, que foram acompanhados pelo Paysandu.

O Náutico irá enfrentar a equipe paraense, com direito a jogar a segunda partida em casa. A primeira será realizada em Belém.

Os jogos ficaram assim distribuídos:

Paysandu x Náutico

São José x Sampaio Corrêa,

Imperatriz x Juventude e,

Confiança x Ypiranga.