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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O SÃO PAULO VEIO PARA FICAR

* Com a vitória sobre o Athletico Paranaense, na Baixada, em jogo que tinha sido adiado pela 13ª rodada do Brasileiro da Série A, o São Paulo ficou na quarta posição da tabela, distando de dois pontos do líder Santos, com a mesma pontuação do Flamengo (2º) e Palmeiras (3º).

Segundo dados do site Sr.goool, o tricolor já repete a campanha do seu primeiro título nos pontos corridos. Em 15 jogos no atual campeonato, o São Paulo obteve oito vitórias, seis empates e só teve uma única derrota, 20 gols a favor e nove  tomados. Aproveitamento de 66,7%.

Há treze anos atrás, o São Paulo também conquistou 30 pontos nas 15 primeiras rodadas do Brasileiro. Naquela oportunidade o tricolor se sagrou campeão pela primeira vez no atual formato. A sua campanha atual supera os desempenhos dos títulos de 2007 e 2008.

Tais dados mostram que o tricolor do Morumbi veio para o G4 com a tendência de ficar.

NOTA 2- A CARAVANA DA MISÉRIA NA 17ª RODADA DA SÉRIE B

* A 17ª rodada do Brasileiro da Série B terminou na última quarta-feira, e na noite de ontem já deu início a 18ª com um jogo dos lideres Bragantino e Coritiba. O retrato do modelo adotado pelo Circo do Futebol.

A rodada recebeu a visita da Caravana da Miséria que somou 35.581 pagantes em 9 jogos, desde que no jogo do W.O. entre Cuiabá e Figueirense, os valores da venda de ingressos foram devolvidos.

O publico total foi de 35.581 pagantes, com uma média de Série C, de 3.953 torcedores por jogo.

Por outro lado o número de bolas nas redes foi grotesco, com apenas 17 gols, e uma média de 1,70 por jogo.

A novidade foi a permanência do Sport no G4, a subida do Cuiabá para 8ª colocação, com 26 pontos, e a queda do Londrina para a 9ª posição.

Faltando apenas duas rodadas para o final do turno, a embolada continua de vento em popa, embora com menos disputantes. As diferenças entre os clubes são mínimas e uma vitória ou uma derrota muda o panorama.

O Bragantino continua galopando na dianteira. O Oeste com nove empates desceu a ladeira, e está na zona da Caetana.

Nos cálculos de probabilidades que elaboramos, a situação começa a ser definida, inclusive com um pequeno alargamento da diferença do décimo, Operário, para o quarto, o Sport, que aumentou para cinco pontos. Do oitavo, Cuiabá para o quarto é de apena três pontos, ou seja nesse bloco de tudo pode acontecer. 

PROBABILIDADES

Bragantino- 79%, Coritiba- 72%, Atlético-GO- 44%, SPORT-42%, Botafogo-SP- 31%, CRB- 27%, Ponte Preta- 25%, Cuiabá- 24% e Londrina- 15,8%. 

NOTA 3- ONDE ESTÃO OS CATARINENSES? 

* A diretoria do Figueirense caiu no conto de uma SA de cabeça para baixo, com pessoas sem a menor condição de levar adiante o projeto. Sociedade Anônima é coisa seria e não para aventureiros. O clube está pagando o Pato.

O dirigente da empresa que assumiu o futebol do time catarinense, Claudio Honigman, faz parte do circulo de Ricardo Teixeira, o ex-presidente do Circo do Futebol, e só isso já mostra a realidade. A tragédia financeira do Figueirense continua de vento em popa.

Após divulgar uma nota que confirma o pagamento dos salários dos funcionários do clube e das categorias de base sub-15 e sub-17, o caos aumentou quando o time sub-23 não entrou e campo para jogar contra o Santos na tarde de ontem, em jogo válido pelo Brasileiro de Aspirantes. Assim como aconteceu com o elenco principal, o time de Aspirantes foi ao estádio Ulrico Musa, na Baixada Santista, mas não entrou em campo.

O jogo estava programado para às 15 horas, mas a delegação foi embora pouco depois do horário determinado.

Até quando aqueles que lideram o Figueirense irão aguentar o caos financeiro que tomou conta do clube, e que está levando-o para o precipício.

Alguma providencia tem que ser tomada, inclusive com a ajuda do Circo do Futebol e da entidade local, e dos seus sócios, e em especial do povo catarinense. 

NOTA 4- A DERROTA DA RETRANCA

* Se o Internacional tivesse uma vitória, ou mesmo empatado com o Flamengo seria sem duvida a apoteose da retranca. O time Colorado entrou em campo para empatar e sem nenhum objetivo de ganhar. O 0x0 era a meta.

Na verdade o mata-mata geralmente induz o visitante a se precaver para conseguir a vitória no jogo de volta, e foi o que o time Colorado armou. 

Um ônibus biarticulado foi colocado no meio do gramado para não permitir a presença do adversário. Odair optou para não dar espaço ao adversário, colocando D'Alessandro e Rafael Sóbis nas laterais para segurarem o avanço dos alas do rubro-negro.

Conseguiu parar o ataque do time da Gávea.

Na segunda etapa nada mudou, e tudo  continuou como dantes, com os dois times com medo de levarem gols, com os sistemas defensivos bem montados.

Um encontro muito marcado, brigado e com pouca qualidade.

O Ox0 já estava sendo confirmado, e o Internacional tentou abrir os espaços, procurando o ataque, e depois de trinta minutos o ônibus foi atravessado com um gol de Bruno Henrique, e três minutos após o segundo balançou as redes coloradas, também de sua autoria. 

Na verdade se desse certo o técnico do Inter estaria no olimpo como um gênio da bola. Segurou o adversário e voltou para casa com um empate que poderia dar-lhe a passagem para as semifinais.

Do outro lado tinha um técnico famoso por blefar, e nesse jogo Jorge Jesus deu o drible da vaca em Odair, ao não colocar na relação dos jogadores que foi divulgada o nome de Gabigol. Na hora da partida esse entrou. Driblou até a imprensa esportiva. 

A velha perua lusa.

No final esqueceram de falar com o atacante Bruno Henrique que deixou o rubro-negro numa boa situação para o jogo de volta, com dois gols.

Na verdade os Deuses do Futebol não iriam apoiar uma retranca que mata a alegria do futebol.

No retorno o time gaúcho vai ter que abrir as suas portas, e aí é que mora o perigo.

NOTA 5- NO RIO DE JANEIRO SÓ TEM O FLAMENGO

* O Rio de Janeiro tem quatro times chamados de grandes, mas hoje sobrevive graças ao do Flamengo, que vem sustentando o futebol do estado. O time da Gávea está na disputa do título da Libertadores, fez contratações de jogadores de nível e grandes públicos quebrando recordes e mais recordes.

A renda liquida do jogo contra o Internacional deixou nos seus cofres R$ 2.6 milhões. O rubro-negro é o vice-líder do atual Brasileiro bem próximo do Santos, que ocupa a liderança.

Na parte financeira é um clube exemplar pelo seu equilíbrio, com todos os compromissos em dia. Disputa títulos, enquanto o Botafogo, Fluminense e Vasco lutam contra a Caetana.

Os três clubes estão bem temerosos com a possibilidade de serem afetados pelo vírus do Figueirense, desde que estão com os salários dos jogadores atrasadas.

BOTAFOGO- 1 mês de carteira, e dois dos direitos de imagem,

FLUMINENSE- 2 meses de carteira, e quatro dos direitos de imagem,

VASCO- 2 meses de carteira, e 3 meses dos direitos de imagem.

São coisas do futebol brasileiro.

Escrito por José Joaquim

Por Paulo Cezar Caju- OGlobo

O que grande parte da imprensa sonhava aconteceu: Fernando Diniz foi demitido. Agora, para a comemoração ser completa, só falta o Palmeiras, de Felipão, ultrapassar o Santos, de Sampaoli, e vamos continuar nessa robotização do futebol.

Digo e repito: não torço para quem tem medo de vencer. Sigo com Sampaoli, Roger, Rogério Ceni, Tiago Nunes, Cuca e Luxemburgo. Mas acho que perder gols, como o Fluminense perdeu, e pênaltis como ocorreu com o Vasco, em parte a culpa é do treinador, sim, afinal aprimorar fundamentos é responsabilidade dele. Tudo bem que hoje ninguém mais fica depois da hora por conta própria, treinando batidas de faltas e pênaltis. Isso é coisa dos velhinhos do passado, Kkkk!

O próprio comentarista da tevê disse que no futebol atual não há mais espaço para o romantismo de Fernando Diniz. E se o VAR tivesse apontado os dois pênaltis a favor do Flu? E se o jogador do Santos não tivesse sido expulso no início do jogo? E se? E se?

Adoro a canção de Francis Hime chamada ¨E se¨, que diz ¨e se o oceano incendiar, e se cair neve no verão. e se o urubu cocorocar e se o Botafogo for campeão...¨ ¨Se¨ não ganha jogo PC!!! Mas é bom os treinadores ficarem ligados, já que dois estrangeiros lideram o campeonato.

E seria bom o Jesus, do Flamengo, baixasse a crista de alguns jogadores, que ficam com caras e bocas para os adversários, como se fossem Messis. É bom lembrar que Gerson e Gabigol não arrumaram nada na Europa. Tirar onda com esse futebolzinho daqui é fácil!

O jornalismo esportivo está bem parelho com o futebol atual. Hoje um time jogar bonito é visto como romantismo. Quer dizer que o nosso futebol permanecerá nesse nível? Que devo achar legal a convocação do Fagner? Por falar em convocação, Tite premiou a indisciplina ao chamar Neymar. Não sei que privilégio ele tem, mesmo sem nunca ter conquistado algo relevante com a amarelinha!

Será que só eu não vinha acompanhando as espetaculares apresentações do goleiro Ivan, da Ponte Preta? Interior de São Paulo quem deve conhecer bem é Juninho Paulista, recém chegado à CBF.

Já disse aqui algumas vezes que muitas ligas europeias, acho que a inglesa é uma delas, só contratam jogadores após passagem pela seleção. Será que não é esse o caso desse goleiro e de todos os convocados anteriormente? Será que isso não é uma troca de favores entre a CBF e tantos empresários que hoje mandam e desmandam na confederação. Por que a imprensa não mergulha nesse tema? Qual o empresário com mais jogadores na seleção? Qual a relação deles com os dirigentes? Será que vamos continuar aceitando esse balcão de negócios de bico calado?

Alguém acredita que a CBF queira apenas promover uma experiência com esses jogadores mais jovens? Se é isso, por que não fazem um trabalho sério com as seleções de base? Posso ser romântico mas não sou imbecil! 

Esquece, deixa eu ouvir ¨E se¨ porque é bem mais saudável em meu mundo imaginário.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro é aquele que tem mais especialistas no mundo. Todos os dias recebemos aulas desses cientistas da bola, com várias opiniões que dariam para formar uma volumosa Enciclopédia.

No meio de tantos debates não conseguimos detectar algo sobre a formação de jogadores que é o ponto principal para a evolução do futebol. Com a ocupação dos campos de bairros, a solução ficou para os clubes que não souberam aproveitar. Na verdade, formação no Brasil é uma piada de péssimo gosto. Poucos clubes trabalham de forma correta nesse segmento.

Os demais fingem que preparam seus atletas, e esses pensam em um dia se transformarem em um dos milionários da bola, coisa essa muito difícil de acontecer, visto que os jogadores com padrões de salários mais elevados, somam 3% do total dos atletas registrados.

Apenas 10% dos clubes brasileiros tem a estrutura necessária para contemplarem um trabalho formador de qualidade. Os demais tem alojamentos precários, profissionais inadequados, e com uma visão mercantilista de pensar apenas no retorno financeiro que poderá vir através de algum sucesso.

Os jovens que sonham em vestir a camisa de um grande clube formam um contingente de milhões, e os que alcançam os objetivos representam uma ínfima parcela, deixando assim uma frustação, que não é devidamente preparada pelos formadores.

Poucos clubes importam-se com a educação de seus atletas. Poucos são aqueles que frequentam de forma assídua uma escola, e uma boa parcela vive confinada em alojamentos coletivos, com condições mínimas de atendê-los. A falta da escola no esporte é sentida.

O verdadeiro início do trabalho de formação deveria ser procedido nos estabelecimentos de ensino, sem a interferência maligna dos mal intencionados caçadores de uma arca perdida, que são os talentos, e que vivem no entorno do nosso futebol.

A escola formaria um jovem até os 14 anos de idade. As competições deveriam ser escolares até esse período, longe dos clubes e das Federações. O atleta seria formado no binômio educação-esporte, e então seria encaminhado a uma agremiação já com uma boa base cultural formada, para que possa seguir a carreira desejada.

Escolinhas de futebol, peneiras são perniciosas para o processo, e deveriam ser substituídas por escolas, que poderiam formar o núcleo central da renovação do esporte brasileiro.

Quantos jovens talentos escondidos existem pelo país afora, que são barrados pelas mazelas que emperram a modernização do futebol?

Aprendemos com um técnico de basquete dos Estados Unidos, que em uma palestra mostrou que a evolução desse esporte no seu país se dava por conta da escolaridade dos atletas, que tinham uma maior visão crítica, e facilidades para aprender as táticas formuladas pelos treinadores.

Sabemos que a escola brasileira não tem estrutura para manter um trabalho de formação ideal, mas existem mecanismos que podem servir para atenuar os seus problemas, inclusive as instalações dos próprios clubes.

O investimento esportivo na escola poderá transformar o Brasil de todos os esportes, que a cada dia se apequena numa grandeza descomunal nos seus mais diversos segmentos.

O trabalho é para longo prazo, mas não temos duvidas de que ao tirarmos o início da formação dos clubes, entregando-a as escolas, o passo para a revolução estará sendo dado.

O difícil é tal sonho ser realizado, porque os setores que lidam com os esportes no Brasil ainda não entenderam que a formação integral dos jovens é a solução de todos os problemas.

O Brasil apodrecido de hoje, com uma corrupção desenfreada e a violência tomando conta, é o reflexo da falta de uma boa educação. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A DANÇA DAS CADEIRAS EM DUPLICATA

* O futebol do Brasil é completamente atabalhoado em suas atitudes. Os técnicos são demitidos por conta de duas ou três derrotas, como fossem os brinquedos dos cartolas.

Na Série A Nacional já se foram nove profissionais, e na B as contas foram perdidas, com mais de um por rodada.

No dia de ontem aconteceram duas animadas danças das cadeiras em locais distantes. Teve de tudo. 

Na cidade de Campinas-SP, o Guarani fez uma faxina geral, degolando o técnico Roberto Fonseca, que foi contratado para substituir Vinicius Eutrópio, Fumagalli, superintendente de futebol, Marcus Vinicius Lima, executivo do futebol, e Gabriel Remédio, coordenador e futebol. Uma vassourada e tanto.

A dança no interior.

Roberto Fonseca deixa o time bugrino após cinco derrotas, dois empates e apenas duas vitórias em nove jogos disputados nessa competição.

Enquanto isso, um pouco mais distante a música parou e Alemão, técnico do Londrina dançou quando tiraram a sua cadeira após a derrota no jogo contra o Botafogo-SP.

O time da Terra do Café completou nessa rodada a quarta partida sem vitória.

Esse foi rápido e trouxe de volta Claudio Tencati, que foi seu técnico em 2016 e 2017.

Alemão dirigiu o time por 35 partidas, com 15 vitórias, 10 empates e 10 derrotas.

O nosso futebol é um verdadeiro circo de horrores.

NOTA 2- OS CHOQUES DE CABEÇA COMPROVAM A BAIXA QUALIDADE DO FUTEBOL BRASILEIRO 

* De acordo com as pesquisas efetuadas no futebol brasileiro os choques de cabeça hoje são a segunda maior causa de entrada de médicos para o atendimento em campo, ultrapassando as lesões de joelhos e ficando atrás das musculares.

Obvio que não foram analisadas as grotescas simulações, por conta da malandragem para se ganhar tempo.

Ao assistirmos os jogos do futebol europeu essas lesões tem um baixo percentual.

Por outro lado, no futebol antigo um choque de cabeça era algo raro, e quando acontecia o atleta se transformava em um herói.

Ely do Amparo, atleta do Sport na década de 50 é um exemplo ao jogar com a cabeça enfaixada, com a mancha de sangue.  Tornou-se um herói.

Qual o motivo desse crescimento?

Sem duvida está na falta de técnica dos jogadores, o que aumenta o número de bolas altas. O futebol no Brasil transformou-se em Infraero.

Hoje em nossos gramados a cena não é incomum. A bola sobe e dois jogadores batem cabeça com cabeça, e ao menos um deles cai, as vezes desacordado. As pancadas na cabeça nos levam as concussões cerebrais, que eram comuns no futebol americano.

O futebol no Brasil sempre foi o da bola rolando firme no gramado, com jogadores habilidosos que a tratavam muito bem.

Hoje o que temos é a pelota voando pelo espaço aéreo.

NOTA 3- O CHAMA CARTÕES NOS GRAMADOS

* A expulsão de Felipe Melo no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores, entre Grêmio e Palmeiras, é mais um para a sua lista de advertências sofridas por esse volante.

É o chama cartões.

De acordo com o site o gol.com, nos últimos 17 jogos o meio campista levou 14 cartões, doze amarelos e dois vermelhos, sendo que as duas expulsões ocorreram em um espaço de nove dias entre elas.

Em 20 anos de carreira, o atleta só escapou em quatro temporadas.

No seu início, em 2002, o volante conseguiu não ser expulso em 58 jogos disputados pelo Flamengo. O mesmo ocorreu no ano seguinte, quando esse atuou pelo Flamengo e Cruzeiro, e na Europa, jogando pelo Almería, da Espanha, em 2007/2008, e em 2011/12, quando vestia a camisa dos turcos do Galatasaray.

Desde que voltou ao nosso futebol, em 2017, o volante tem colecionado estatísticas negativas com a camisa do Palmeiras. Em 119 partidas oficiais pelo clube, Melo recebeu 54 cartões amarelos, uma média de uma advertência a cada 2,2 jogos, e três vermelhos. Em 2018, foram 15 advertências em 29 confrontos.

Já no atual Brasileiro, esse já levou sete cartões.

Na verdade isso só acontece por conta do modelo que Felipe Melo joga futebol. É o sistema brucutu.

NOTA 4- A PROPOSTA DO SANTOS PARA FERNANDO DINIZ

* Se aceitar o convite do Santos, Fernando Diniz não ficará sem emprego por muito tempo.

Pouco tempo depois de ter sido demitido pelo Fluminense, o treinador recebeu uma proposta oficial do Peixe.

A intenção do presidente alvinegro, José Calos Peres, era oferecer a Diniz o cargo de coordenador de todas as categorias de base santista.

Com o comando do treinador, o Santos tentaria criar um padrão de jogo, com mentalidade ofensiva, desde a categoria sub-11 a sub-23.

Peres contou com o aval de Paulo Autuori, diretor de futebol para fazer a proposta ao treinador que trabalhou com esse no Athletico.

Uma ideia excelente.

NOTA 5- A POUCA DURABILIDADE DOS TÉCNICOS BRASILEIROS NOS CLUBES

* O futebol brasileiro ainda não conseguiu manter os seus treinadores da Série A por um tempo maior. Entre os vinte clubes disputantes, apenas quatro tem comandantes com mais de um ano de comando.

Grêmio- Renato Gaúcho,

Palmeiras, Luiz Felipe Scolari,

Internacional- Odair Helmann e,

Athletico-PR- Tiago Nunes.

Enquanto isso, na Espanha, 15 clubes entre os 20 que disputam a liga principal tem treinadores com mais de um ano.

Na Premier da Inglaterra a relação é excelente, com a participação de 13 longevos.

Na Bundesliga, da Alemanha, que contempla 18 clubes, oito desses tem técnicos por mais de um ano, e na Itália são 10 entre os 20 clubes.

O Brasil é triturador de treinadores, e a falta de longetividade reduz em muito o poder técnico, e por conta disso estamos bem distantes do bom futebol.

NOTA 6- RESULTADOS DA QUINTA-FEIRA

* Na noite de ontem tivemos alguns jogos pelo Brasil.

Pela Copa Libertadores o Flamengo derrotou o Internacional por 2x0, em um jogo que só teve futebol após o primeiro gol rubro-negro no segundo tempo, desde que até aquele momento esse tinha cara de pelada. O rubro-negro ficou com uma boa gordura.

Pela Série B, um resultado interessante que deixou pela primeira vez o Sport no G4 de verdade e não de forma provisória, com a vitória de 1x0 do CRB contra a Ponte Preta. Na verdade bem merecida.

No outro jogo dessa divisão, um circo de horrores, com um 0x0 entre Vitória e América-MG.

Na partida que estava faltando pela Série A, o São Paulo derrotou o Athletico-PR e chegou de vez pela briga do título. O 1x0 tricolor foi de bom tamanho por conta da qualidade do futebol apresentado.

O G4 dessa competição virou um verdadeiro campeonato paulista, com a presença de apenas um intruso, o Flamengo. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A REVOLTA DE CUIABÁ 

* Um dia certamente isso iria acontecer no futebol brasileiro, com um time recusando-se a entrar em campo em um jogo oficial. Os atletas do Figueirense deram uma lição a cartolagem mostrando que não suportavam mais os atrasos de salários.

Agiram com lealdade, viajaram na esperança que os pagamentos fossem depositados em suas contas até o dia de ontem, o que não foi feito. Solicitaram então que o presidente enviasse um documento garantindo que o faria até o dia 28 e não foram atendidos.

Não tinham uma outra saída senão a de não entrar no gramado. Abriram a porteira para jogadores de outros clubes que passam pelo mesmo momento.

O Circo do Futebol Brasileiro não fiscaliza o que vem acontecendo numa boa parte dos times brasileiros. Por outro lado, a APFUT, Agencia Reguladora governamental só existe no papel, desde que teria a obrigação de observar fatos como esse e nada faz.

O atletas do time catarinense estão de parabéns por não aceitarem viver com a Lei de Vampeta, quando os clubes fingem que pagam, e os jogadores fingem que jogam. Uma morte anunciada há muito tempo. A rebelião pode ter dado o pontapé inicial da Lei Áurea do futebol.

Quanto aos jogos, assistimos por inteiro o do Botafogo-SP e Londrina pela Série B, com o time paulista jogando um bom futebol, diferente do seu último jogo em Recife, e saindo do gramado com uma vitória de 2x1.

Tentamos assistir o do Sport e Vila Nova, mas desistimos no primeiro tempo, desde que esse estava sendo um dos piores jogos que já vimos nos últimos tempos.

Mudamos de canal, e passamos para o encontro entre o Grêmio e Palmeiras pela Copa Libertadores, com a vitória do alviverde por 1x0, com o jogo de uma única bola. O tricolor gaúcho dominou, mas com pouco perigo para a meta adversária.

O Palmeiras está vivo, mas tem o futebol mais feio do Brasil.

Depois do jogo dessa Copa tomamos conhecimento de que o rubro-negro da Ilha do Retiro tinha ganho por 2x0, um resultado bom, que é o que interessa, embora com um futebol mequetrefe.

Nos demais jogos da Série B, o Operário venceu o Guarani por 1x0, o Brasil de Pelotas derrotou o São Bento por 2x1 e o Paraná empatou em 0x0 com o Atlético-GO.

Uma noite bela, não pelo futebol que foi apresentado e sim por conta da Revolta de Cuiabá comandada pelos atletas do Figueirense.

São uns heróis.

NOTA 2- BEM-AVENTURADO OS AFLITOS

* O Náutico jogou todas as partidas da Série B nos Aflitos e deu certo, o time já está garantido para a segunda fase da competição.

A atitude de sua diretoria foi correta em não atender o ¨canto da sereia¨ do presidente da Federação de Futebol, querendo transferir a partida para a Arena Pernambuco.

Obvio que esse canto estava desafinado, posto que o beneficiado seria o Santa Cruz que estava tirando do habitat que foi fundamental para o rival.

Numa luta como essa para fugir da Série C, o dinheiro não importa, desde que com o acesso para a Série B, recursos maiores irão ser destinados ao alvirrubro.

A estratégia está certa em manter o jogo no seu estádio, que foi reformado com o apoio da coletividade alvirrubra, e que está sendo a mola mestra da campanha do time.

Bem-Aventurado os Aflitos, e o grito dos torcedores do clube que o transformaram em um alçapão para pegar os rivais.

Por outro lado essa história de facilitar o jogo para ajudar o tricolor é algo que não cabe na cabeça de ninguém.

O Náutico precisa terminar no primeiro lugar, e jogar com o quarto colocado do Grupo B, que será mais fraco do que o terceiro por uma questão obvia.

O Santa Cruz terá que lutar para vencer o jogo, e rezar para que os times que estão também na disputa tropecem, e garanta assim a sua vaga na segunda fase.

NOTA 3- A SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL-SAF

* O Circo que comanda o nosso futebol já deu o sinal de que irá acatar investidores nacionais ou estrangeiros em nossos clubes, algo que já discutimos há um bom tempo com os nossos visitantes.

Não temos a menor duvida de que a Sociedade Anônima será a salvação desse esporte, posto que o atual sistema jamais conseguirá leva-lo para um patamar próximo dos europeus.

O projeto de Lei 5.082/16 que está tramitando há mais de três anos na Câmara, cria a Sociedade Anônima do Futebol-SAF, permite a alteração da natureza dos clubes no Brasil, os quais poderiam passar a ser propriedades de pessoas físicas e jurídicas.

Existe uma promessa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de leva-lo ao plenário no período de dois meses.

Sobre o tema, o ex-vice presidente de futebol do Grêmio, Odorico Roman, fez uma enquete pelo Twitter, e cujo resultado foi publicado no blog de Hiltor Mombach, do jornal Correio do Povo.

A pergunta formulada foi a seguinte:

Se o clube do seu coração passasse a ser de propriedade de uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas, a sua paixão por ele:

Diminuiria- 28%,

Permaneceria Inalterada- 68%,

Aumentaria- 4%.

Obvio que essa pesquisa não tem rigor cientifico, mas a amostra de 3.624 pessoas tem que ser considerada.

Os números mostram que os torcedores aceitariam tais mudanças.

Os demais clubes deveriam também fazer as suas pesquisas.

O sistema de SA irá transformar o futebol brasileiro, e assim torna-lo competitivo.

NOTA 4- A TRAGÉDIA DO FUTEBOL POTIGUAR

* O futebol do Rio Grande do Norte vem rolando á ladeira já por um bom tempo. A última vez que um time potiguar disputou a Série A foi em 2007 com o América que foi rebaixado no mesmo ano.

O ABC acaba de escrever mais um triste capitulo em sua história.

Dois anos após ter sido rebaixado na Série B, o alvinegro de Natal amargou o descenso para a Série C do Brasileiro com antecedência de uma rodada, e pela primeira vez será obrigado a jogar na D.

O ABC, em seu primeiro ano na Série D, encontrará o rival América que já está no último escalão nacional há três anos.

O Rio Grande do Norte ainda contará com o Potiguar nessa Divisão, e poderá também contar com o Globo que está na vice-lanterna com apenas 16 pontos e luta contra o descenso junto com o Treze, dono de 18 pontos.

O alvinegro potiguar teve apenas três vitórias, seis empates e oito derrotas, além de 17 gols a favor e 22 contra. Aproveitamento de 29,4%.

O futebol do Rio Grande do Norte sucumbiu, e está desaparecendo do mapa futebolístico brasileiro, o que é lamentável pela sua tradição.

NOTA 5- A GLOBO E A AUDIÊNCIA DO FUTEBOL

* Quem viver verá a TV Globo deixar de transmitir duas novelas para exibir a Copa do Brasil. Obvio que está havendo queda de audiência em seus programas e estão apelando para o futebol.

A ação não será à nível nacional, apenas para os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, mas sem duvida é inacreditável vermos a nossa platinada abandonar as suas novelas.

Para transmitir os jogos de Grêmio e Internacional pela Copa do Brasil dia 4 de setembro, a TV Globo anunciou que irá deixar de exibir duas novelas.

O noticiário regional e as suas novelas 'Bom Sucesso' 'e A Dona do Pedaço' não serão exibidos, e o Jornal Nacional vai ao ar por volta das 21.

Athletico-PR e Grêmio se enfrentam às 19h na Arena da Baixada, em Curitiba. Já Internacional de Cruzeiro duelam às 21h30. Entre os dois jogos, que serão transmitidos pela TV aberta, será exibido o Jornal Nacional.

Aliás isso servirá como teste, na certeza de que a audiência nesses dois estados ira explodir.

Sem duvida tal fato será a novidade do ano.

Quem diria!