Sem dúvidas o marketing é um fator bem importante para todos os segmentos que desejam vender os seus produtos. Isso faz parte do mundo moderno, e não podemos desprezar a sua contribuição.

Os marqueteiros conseguem vender um gato por lebre. Transformam políticos razoáveis em gênios a serem copiados, como transformam corruptos em verdadeiros santos piedosos, e jogadores medíocres em grandes craques. Hoje não se pode viver sem o marketing e seus marqueteiros, que são peças importantes na sociedade mercantilista.

O futebol não poderia passar ao largo de tão importante ferramenta, que se bem utilizada transforma-se em carreadora de recursos. Os patrocínios fazem parte do sistema, e hoje alavancam as finanças dos clubes. Em muitos, as suas camisas transformam-se em painéis publicitários.

Lançamentos de camisas, entrevistas coletivas para a apresentação de novos contratados, fazem parte de um ritual cotidiano na vida dos clubes de futebol. 

Mas, na verdade, apesar das benesses que essa ferramenta conduz, um fato que sempre observamos e que é objeto dessa postagem, está relacionado às entrevistas coletivas, que congelaram o conteúdo de nossa imprensa esportiva, tornando-a apenas em uma repetidora das mesmices que são ditas nesses encontros.

O futebol precisa de informações reais, não as programadas, com um painel contendo as empresas dos patrocinadores dos clubes, com um jogador e um treinador falando sobre os acontecimentos. Quando entrevistam um cartola a única coisa que esse sabe dizer é que a arbitragem não foi boa. É grotesco.

Havia uma troca de informações sobre a vida dos clubes, e, no final, matérias mais reais, livres, sem a chapa branca das atuais. Era um aprendizado para todos.

Nada mais penoso do que ouvirmos uma entrevista no pós jogo, quando os entrevistadores pedem desculpas por uma pergunta a ser formulada, e os entrevistados respondem com palavras do nada para o nada, e muitas vezes afrontam o nosso Aurélio.

O jornalismo de hoje é um verdadeira assessoria dos clubes.

Os que fazem o futebol precisam entender que o contato não se resume as pragmáticas coletivas, e que não tem nada que possa ser escondido, daí a necessidade de uma abertura maior, na busca de informações e detalhes de tudo que acontece no dia a dia de cada agremiação.

Em tempos anteriores as matérias eram melhores, pois a liberdade de ação da imprensa assim o permitia. Nos lembramos bem de vários profissionais que sempre buscavam a verdade. Eram independentes.

Certamente alguém vai dizer que o mundo evoluiu, os procedimentos são outros, mas não podemos desprezar o lado bom do passado e, que nesse segmento está fazendo falta.

Nada mais chato no atual esporte brasileiro, do que as entrevistas coletivas.

Essas estão emburrecendo cada vez mais o futebol, que precisa de transparência, e sem uma abertura das suas caixas pretas nada irá mudar.

O futebol brasileiro está emparedrado.

Falta humildade ao técnico Renato Gaúcho e isso ficou demonstrado na entrevista do pós jogo de uma virada histórica do Fluminense, quando repetiu por dezenas de vezes a expressão ¨demos mole¨.

Portaluppi repetiu que foi desconcentração de parte do elenco, que não houve culpados específicos, que alertou durante o intervalo, mas o time ¨deu mole¨

¨Estou falando há 10 minutos que demos mole¨. O Grêmio deu mole. Em nenhum momento elogiou o Fluminense e a sua virada histórica. Uma arrogância doentia.

Após o apito final de uma partida os treinadores se cumprimentam independente dos resultados. Na Europa todos assim procedem. Na noite do domingo Fernando Diniz técnico do Fluminense foi apertar a mão do Gaúcho, que aceitou com uma frieza como fosse um favor.

Uma atitude constrangedora.

Além da falta de humildade, e da arrogância doentia, esse também não tem educação esportiva ao não saber perder. Na realidade quem está dando mole é Renato.

O jornalista Hiltor Mombach publicou as estatísticas do Grêmio em 2019 comparando-a com as de 2018. Nesse ano o time tricolor entrou na 19ª rodada do Brasileiro com apenas 8 gols contra as suas redes. No estadual dessa temporada onde conquistou o titulo levou um gol apenas, e em um jogo do Brasileiro levou cinco, somando oito no total.

Na derrota para o Santos por 2 a 0, Renato afirmou que o time deu mole no segundo tempo. O técnico é useiro e vezeiro em usar o termo deu mole. O Grêmio atual não é a sombra do 2018.

Renato Gaúcho faz parte de um grupo de treinadores que nunca são os culpados pelas derrotas, e sempre responsáveis pelas vitórias.

É preciso respeitar os adversários, e no caso do Fluminense deveria aplaudi-lo pelo futebol que jogou longe do que vemos em nossos gramados, que tem o biarticulado como o craque do jogo.

O tricolor venceu porque mereceu, e nada mais, e o resto é mi-mi-mi de perdedores.

NOTA 1- MUITO CEDO PARA PREVISÕES NA SÉRIE B 

* Duas rodadas entre 38, é pouco para que possam ser realizadas as previsões do acesso na Série B, desde que são apenas 20 jogos entre os 380 a serem disputados, que representam apenas 5,2% do total.

É impossível para a matemática definir as futuras classificações.

No ano de 2016, Vasco e o Atlético-GO lideravam, e no final tiveram o acesso. Na temporada de 2017 apenas o Inter que estava no G4 subiu, e o Fortaleza liderava em 2018, e no final conquistou o título de campeão.

Pelos estudos realizados na era dos pontos corridos, um clube com 60 pontos tem 93,1% de chances de ascender para a Série A.

Da décima rodada em diante as luzes já começam a piscar no tocante ao G4 final.

Pelo nível técnico dos clubes disputantes nove tem chances de obter a passagem para a Série A: Sport, Vitória, Atlético-GO, Bragantino, Coritiba, Londrina, Botafogo-SP, América-MG e Ponte Preta.

Entre esses estarão os quatro classificados.

NOTA 2- A CARAVANA DA MISÉRIA E A SERIE B

* Com duas rodadas realizadas pela Série B, os camelos da famosa Caravana da Miséria estão percorrendo o Brasil. O público ainda não abraçou a competição e a média está baixa.

Na segunda rodada a média foi de 3.823 pagantes por jogo, para um total de 38.034 torcedores.

Nos 10 jogos apenas dois tiveram público acima de 5 mil pessoas nas arquibancadas: Cuiabá e Operário (5.125) e Bragantino e Sport (8.200).

Oeste e Guarani jogaram para 895 testemunhas, Londrina e Brasil de Pelotas receberam 1.232 torcedores no estádio do Café.

Somando-se as duas rodadas realizadas, a média de público é de 4.798 por jogo, com um total de 95.956 pagantes nas 20 partidas.

Na segunda rodada apenas um visitante conseguiu a vitória.

Os mandantes conseguiram cinco sucessos e o empate 4, ou seja nessa divisão os abarrancados dominam.

NOTA 3- O TNT MOSTROU QUE EXISTE FUTEBOL SEM A GLOBO 

* A TNT conseguiu a sua maior audiência com o Brasileiro neste final de semana com a vitória do Palmeiras sobre o Internacional, jogo transmitido pela terceira rodada, o canal chegou aos 5,61 pontos.

Os números fizeram com que a TNT liderasse os canais pagos e só ficou atrás da Globo na inclusão dos canais da TV aberta.

A marca superou a da primeira rodada do Brasileiro, quando o canal registrou 4,79 pontos de média ao exibir a goleada do Palmeiras sobre o Fortaleza. O canal ainda teve um pico de audiência de 6,88 pontos entre domicílios pagos.

Ao todo, o duelo impactou 1,8 milhões de residências, e 2,3 milhões de assinantes. No período a TNT foi onze vezes mais vista que o Sport TV, que ficou no 11º lugar, e na 15ª entre outros canais.

Essa foi a maior audiência da TV paga entre todos os domicílios no sábado, com 197% maior do que o segundo colocado.

Tal fato serviu para mostrar que existe futebol sem a Globo.

* Fonte: Coluna UOL Esporte vê TV, de autoria do jornalista Leandro Carneiro.

NOTA 4- UMA NOITE MÁGICA EM ANFIELD 

* O Liverpool nos ensinou que o jogo só acaba quando termina. Ao entrar no gramado do Anfield na noite de ontem trazia uma missão quase impossível, a de virar o placar de 3x0 que o Barcelona trouxe na bagagem. 

Eram precisos pelo menos quatro gols (sem sofrer nenhum) para os Reds, que não tinham Salah e Roberto Firmino, mas contava com uma camisa vermelha apoiada por milhares de torcedores que deram o impulso para um resultado que será escrito na sua longa história.

Atropelaram os catalães enfiando 4x0 para se garantirem na final da Liga dos Campeões. Entre mil torcedores a não ser os do Liverpool, nenhum acreditava que o Barça poderia ser eliminado.

Ao iniciar o jogo iniciou a pressão não permitindo que o adversário saísse do seu campo de jogo. Antes dos 10 minutos Origi abriu o placar. O time espanhol perdeu o rumo, não conseguia reter a bola, com o jogo sendo realizado em um lado do campo.

Aos 13 minutos aconteceu o primeiro ataque do time catalão, com um chute de Messi , que teve uma chance melhor mas não chegou ao gol dos Reds. Allison fez boas defesas.

Cresceram no jogo, que ficou aberto. Os ingleses davam espaço.

No segundo tempo, aos oito minutos, Wijnaldum ampliou para 2x0. Foi um baque para o Barcelona que ficou perdido no gramado, dando condições para o terceiro gol, da autoria de Wijnaldum, que tinha entrado no intervalo.

O time catalão desesperado ainda tentou algumas jogadas, mas o tiro de misericórdia aconteceu com mais um gol de Origi que levou o Liverpool para a final da Liga dos Campeões.

Foi uma noite mágica em Anfield, e um presente para quem gosta do futebol.

NOTA 5- A TABELA SEM O VAR NO BRASILEIRO

* O VAR na terceira rodada do Brasileiro, mais uma vez foi o grande protagonista.

Aconteceram algumas consultas errôneas da arbitragem, benzimento do árbitro mineiro Ricardo Marques e acionamento aos 50 minutos dp segundo tempo.

Na prática, o uso da tecnologia corrigiu apenas um resultado, o do Vasco x Corinthians, ao acionar uma penalidade para o Cruz-Maltino empatar o jogo em Manaus por 1x1.

Seis partidas, em 30 nas três rodadas tiveram resultados alterados..

Sem o VAR teríamos a seguinte classificação do Brasileiro:

1º- Atletico-MG, 9 pontos, 2º- Palmeiras- 7, 3º- São Paulo- 7, 4º- Bahia- 6, 5º- Corinthians- 6, 6º- Botafogo- 6, 7º- Cruzeiro- 6, 8º- Athletico- 4, 9º- Flamengo- 4, 10º- Chapecoense- 4, 11º- Corinthians- 4 pontos, 12º- Ceará- 3, 13º- Fluminense- 3, 14º- Goiás- 3, 15º- Internacional- 3, 16º- Fortaleza- 3- 17º- CSA- 2, 18º- Grêmio- 1, 19º- Avaí, 20º- Vasco- 1.

Na verdade, todas correções foram acertadas.

Os números mostram que vários clubes seriam prejudicados se não tivesse a tecnologia para defende-los.

O VAR foi a única coisa boa que aconteceu em nosso futebol nos últimos anos. Um verdadeiro protetor contra as lambanças das arbitragens.

NOTA 1- O CITY A UM PASSO DA GLÓRIA

* Se fosse no Brasil certamente estaríamos discutindo se houve ou não a mala preta vindo de Liverpool.

Na verdade, a ética do futebol inglês não permite o uso desse tipo de procedimento.

O Manchester City necessitava de uma vitória no seu encontro contra o Leicester, para chegar na última rodada dependendo dos seus próprios pés.

O primeiro tempo foi de uma grande sofrencia, com apenas um lance  de perigo, com a cabeçada de Aguero que foi recebida pela trave.

O jogo foi apenas de ataque contra a defesa, mas apesar de tanta pressão o gol não saia para a equipe de Pep Guardiola.

O ônibus biarticulado implantado na frente da área do Leicester não permitia qualquer iniciativa.

O sofrimento era tão visível. que os atacantes do Manchester City erravam os chutes sem exigir o goleiro rival.

A torcida dos Citzens estava desesperada e com a lembrança da queda na Liga dos Campeões. Um pênalti claro em Sterling não foi marcado pelo soprador inglês.

O primeiro contra-ataque do Leicester que levou perigo, foi aos 62 minutos. Os Foxes transformaram o jogo em um bumba-meu-boi com chutões para todos os lados.

Aos 76 minutos, Vincent Kompany de fora da área com um chute enviado pelos Deuses do Futebol, fez o gol salvador para o City.

O sofrimento continuou, quando aos 86' Iheanacho perdeu um gol frente à frente de Ederson.

Fim de jogo, com um alivio para todos, e em especial para o futebol que não poderia permitir que um clube super retranqueiro tirasse a chance da conquista de um título por aquele que joga o verdadeiro esporte da chuteira.

Foi duro de assisti-lo por conta de vermos o tempo passar, o City dominando e a bola não entrava no gol do adversário.

O anti-futebol não poderia ganhar.

No domingo contra o Brighton certamente o bicampeonato irá chegar, depois de uma luta cabeça a cabeça contra o Liverpool que fez também uma campanha irretocável.

Dois grandes times que dignificam o esporte.

NOTA 2- O SEGUNDO EMPATE DO SPORT  

* O estádio Nabi Abi Chedid em Bragança Paulista há muitos anos que não conseguia levar um bom público para as suas dependências, mas na noite de ontem no seu primeiro jogo em casa pela Série B as arquibancadas lotaram.

Só tinha espaço no local dos visitantes.

O adversário foi o Sport, e o resultado final foi de 1x1.

Com um primeiro tempo movimentado, chances de gols para cada lado, os dois times fizeram um bom jogo, não tão grande como o desejado pelo comentarista de Escola de Samba, que dá nota 10 para todos os itens do desfile.

O Red Bull abriu o placar aos 4 minutos graças ao goleiro amigo Maylson, que levou um franguinho. O Sport empatou aos 11. O rubro-negro nesse período teve várias chances para ampliar o marcador.

Na segunda fase o jogo tornou-se insosso, com os times jogando à passo de tartaruga, sem grandes momentos de bolas jogadas contra as metas.

Depois da expulsão de Guiherme Lazaroni, do rubro-negro, a partida ficou ataque contra defesa, mas por conta da incompetência dos atacantes do time Bragantino/Red Bull não foram criadas jogadas de perigo.

O Sport em dois jogos, dois empates e dois pontos ganhos, na 12ª colocação. O time de Bragança somou quatro pontos e está na 7ª posição.

Três times tem um aproveitamento de 100%, o Botafogo-SP, Cuiabá-MT e Londrina. Entre esses o único que poderá brigar pelo acesso é o Londrina que tem Dagoberto, um veterano bom de bola que poderá levar o seu time para um patamar mais alto. 

NOTA 3- O PANORAMA DA 3ª RODADA DO BRASILEIRO

* A terceira rodada do Brasileiro teve mais uma queda de público que está chegando ao patamar histórico.

Nos dez jogos realizados o número de pagantes somou 181.612, com uma média de 18.161 por jogo.

As vitórias dos mandantes foram iguais ao número de empates (4), e com apenas duas vitórias dos visitantes.

É o futebol dos abarrancados.

Mais uma vez o São Paulo mostrou o maior público entre os demais, com 38.749 pagantes. O Morumbi está fazendo as festa. Foi seguido pelo Palmeiras com 31.549 torcedores.

O pior foi do jogo entre Chapecoense e Athletico-PR, com 6443.

Apesar dos 9 gols da partida entre o Grêmio e Fluminense, o total de bolas nas redes dessa rodada foi de 24, com uma media de 2,4 por jogo.

Nas 30 partidas que foram realizadas, os mandantes venceram, 18 (60%), nas outras 12 tivemos 6 empates, e 6 vitórias dos visitantes (20% para cada um).

O publico total é de 559.472, com uma média de 18.649 torcedores por jogo.

O líder é o único time que tem 100% de aproveitamento, o Atlético-MG, que tem ganho os seus jogos na bacia das almas.

NOTA 4- OS CLUBES QUE DEPENDEM DA VENDA DE JOGADORES

* No trabalho que foi divulgado pela empresa de marketing, Sports Value, tem um item que foi analisado e que em 2018 teve relevância nos balanços dos vinte clubes brasileiros.

Segundo o estudo, dos R$ 5,26 bilhões que esses times geraram de receita, R$ 2,01 bilhões são oriundos dos direitos de TV. Logo na sequência estão as transferências de atletas, com R$ 1,3 bilhão, o que representa 24% do total.

A temporada passada foi a segunda consecutiva com crescimento da porcentagem de participação na negociação de atletas no total das receitas. Em 2016 essa representava 14%, em 2017 pulou para 19%.

O Palmeiras que teve a maior receita em 2018 de acordo com o trabalho, lucrou mais com a venda de jogadores do que com os direitos de transmissão de suas competições.

O alviverde faturou R$ 170 milhões com atletas, enquanto recebeu R$ 137 milhões da televisão, representando 26% das suas receitas.

O Fluminense lidera a lista com 40% da sua receita proveniente da venda de jogadores (R$ 119 milhões). O segundo lugar ficou com o São Paulo que levantou R$ 155 milhões com transferências, o que representa 36% do seu faturamento.

O crescimento dessa fonte nas receitas dos diversos clubes, a cada ano aumenta na sua participação, que na realidade é perigoso para esses, pois trata-se de uma receita variável que não é garantida por todas as temporadas.

NOTA 5- A EMBOSCADA DOS TORCEDORES ORGANIZADOS 

* Como não poderia deixar de acontecer em uma rodada do futebol brasileiro, 50 pessoas foram presas, e dois baleados, após uma briga entre os integrantes de torcidas organizadas do Cruzeiro e Goiás, após a partida pelo Campeonato Brasileiro, em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais.

O caso foi atendido pela Policia Militar Rodoviária Estadual, com a ajuda da Policia Rodoviária Federal, desde que o ocorrido foi na BR-040, no Bairro Jardim Universitário.

Foram apreendidos 20 celulares, um soco inglês, além de seis automóveis, todos utilizados para fazer a emboscada contra os torcedores rivais.

Os membros da Máfia Azul estavam jogando pedras contra os ônibus que passavam pela Rodovia. Em seguida os cruzeirenses usaram seus carros para fechar o tráfego de um ônibus de turismo, vindo a ferir o motorista, e uma van com torcedores do Goiás, cujo profissional da direção foi atingido por estilhaços de vidro.

Em outro ponto da mesma rodovia, cerca de 150 torcedores dos dois times, se agrediam com socos e pontapés. Dois integrantes da torcida cruzeirense foram atingidos por arma de fogo.

Essa cena de emboscada é o retrato do futebol brasileiro, onde bandidos se vestem como organizadas e praticam a violência.

Até quando isso irá continuar acontecendo? 

NOTA 6- A COMPROVAÇÃO DO ABARRANCADO FC

* O ano de 2019 já alcançou maio, logo vai chegar na metade da temporada, e o Athletico Paranaense ainda não conseguiu ganhar um jogo fora da Baixada.

Perdeu no estadual para o Londrina, time da Série B, para o Toledo, time da quarta. Depois, na Libertadores, para o baixo escalão: o boliviano Jorge Wilstermann e o colombiano Tolima.

No Brasileiro o Furacão foi derrotado pelo time do Fortaleza, e no último domingo, empatou em Chapecó.

Viver só das vitórias em casa, é muito pouco para quem almeja um algo mais. 

O Athletico faz parte do Abarrancados Futebol Clube.