Na economia as empresas fazem os cálculos do seu Valor Agregado Bruto, a fim de que os seus procedimentos sejam analisados.

O esporte moderno é um negocio como outro qualquer e deve ser tratado como tal, desde que os seus investimentos terão que ser focados na busca de um bom retorno financeiro.

Os dias do amadorismo e dos dirigentes com o talão de cheque nas mãos desapareceram, dando lugar ao planejamento estratégico, com linhas traçadas para que os clubes possam apresentar lucratividade no final de cada exercício.

O valor agregado bruto aplicado no futebol é a percepção que o cliente (consumidor/sócio), tem de um bom produto ou serviços, que atenda o seu conjunto de necessidades, considerando o beneficio x preço, em comparação com outro bem disponível na concorrência.

Para conquistar um cliente, existe a necessidade de se ter a junção do valor agregado ao seu produto. Em outras palavras, é fazer com que esse (ou físico ou prestação de serviços) apresente um ¨algo mais¨, que atraia a sua atenção, tornando-se mais competitivo no mercado.

Os valores em um clube sócio-esportivo a serem agregados ao seu produto final,  a prestação de serviços ao seu associado/consumidor, formam um conjunto bem extenso, que vão da formação de uma equipe competitiva, que participe com qualidade de eventos mais importantes, e que respeitem as regras pré-estabelecidas ao bom atendimento a todos que o frequentam.

Além disso, a infraestrutura local para o fornecimento de serviços representa um grande valor, e está representada por um estádio confortável, alimentação higiênica, sanitários dignos, facilidade de aquisição de ingressos, lugares marcados, estacionamento, etc.

Um outro ponto importante para ser agregado ao produto final, é o bom atendimento ao associado/consumidor, tornando o clube como uma segunda casa, e dando-lhe atividades em todos os segmentos.

Um clube de Pernambuco que teve o maior valor agregado ao seu produto final foi o Sport, mas nos últimos anos esse foi reduzindo, motivado pela perda da qualidade da prestação de serviços e sobretudo da gestão do futebol.

Em dezessete Campeonatos da Série A, que é um agregador de valores, o clube participou de nove. O seu patrimônio foi abandonado e o sócio relegado a segundo plano, reduzindo mais ainda a sua participação e a queda de receitas. Para efeito de comparação, na década de noventa o rubro-negro participou de todos os Nacionais da Série A.

O dirigente precisa ter uma ideia exata do que isso representa, visto que com a agregação de bons valores ao produto final, esse certamente será valorizado e vendido por melhores preços, inclusive a sua marca. Isso é a antiga lei do vale quanto pesa.

Nos lembramos desse assunto após assistirmos o grotesco jogo contra o Figueirense no último sábado, quando ficamos convictos de que o clube não pode continuar com a mesma linha que vem sendo adotada no presente, pois acarretará sem duvida o apequenamento de sua qualidade e levará o seu produto final a um preço aviltado em relação à potencialidade que apresenta. 

Entre dez brasileiros, oito estão focados na Premier League e na final da Liga dos Campeões.

Na realidade a Europa, em particular a Inglaterra abriram um abismo tão profundo com relação ao futebol brasileiro, que nenhuma ponte poderá uni-los.

Ontem em uma conversa entre amigos, o assunto estava ligado aos jogos do Manchester City e Tottenham na Premier League que irão decidir o título dessa competição, e como não poderia deixar de acontecer as partidas das semifinais da Liga dos Campeões.

O futebol brasileiro que já foi melhor do mundo por um bom tempo, tornou-se hoje um produto de fraca qualidade, e quando assistimos a maioria dos seus jogos ficamos estressados por não acharmos algo de positivo.

Por isso colocamos as nossas esperanças em Sampaoli e Fernando Diniz que estão tentando modifica-lo, mas estão sendo perseguidos pelas mídias que não aceitam a modernidade.

As táticas são defasadas, chutões, bolas aéreas, cabeças sangrando, arbitragens grotescas e até o famoso VAR está sendo desmoralizado. É a foto do atual momento que atravessamos.

Enquanto em tais competições existe uma fartura de craques, no Brasil são procurados como uma agulha no palheiro.

Só a bola é parecida, por ser redonda.

A organização do futebol inglês é perfeita, onde impera a seriedade, e por conta disso os recursos chegam com intensidade. Os valores pagos pelos direitos de transmissão são os maiores do mundo, e as suas distribuições são equitativas.

Para que se tenha uma ideia, dos vinte clubes da Liga, apenas seis são comandadas inteiramente por britânicos- o Crystal Palace tem britânicos e americanos no comando. Dos finalistas europeus, só o Tottenham não tem donos estrangeiros. Os Americanos controlam Arsenal e Liverpool, e russos, o Chelsea.

Quem tem a coragem de investir em um futebol como o nosso que tem uma entidade com três ex-presidentes afastados do esporte por conta de corrupção?

Como acreditar em um esporte em que o Palmeiras não fechou com a Globo e o torcedor fica sem ver o seu time pela TV, como acontecerá hoje em Belo Horizonte, envolvendo o Galo Mineiro e o alviverde de São Paulo.

Não existe união, o sistema é de cada um por si, como nas peladas.

O futebol brasileiro encontra-se em fase terminal, e aquele pais que era do futebol ficou no passado. Hoje faz parte apenas da história.

                           NOTA DE REPÚDIO

* Não poderíamos nos calarmos com a atitude irresponsável dos que fazem o setor de esportes da Rede Globo com o assédio moral ao goleiro Sidão, quando no final do jogo entre Vasco e Santos fizeram a entrega de um troféu como o melhor jogador da partida, quando esse na verdade teve alguns erros no seu desenrolar.

Como sempre a TV Globo trata o futebol como um programa de humor, e deixam nas mãos dos internautas, que na maioria fazem parte da era da imbecilidade, o direito de votarem no melhor atleta da partida.

Esses escolheram Sidão por deboche, e os insensíveis que estavam no comando da partida, narrador e comentaristas não tiveram a dignidade de não levar adiante uma canalhice, e mandaram uma repórter entregar o troféu.

Pobre senhora que para não perder o emprego teve que se passar por um encargo como esse, mesmo constrangida. Sidão foi educado,desde que deveria ter respondido de forma dura quando estava n ar.

Se a classe de atletas profissionais fosse unida,  e se tivessem um Sindicato independente nenhum profissional daria mais entrevistas à emissora.

Foi sem duvida uma atitude que merecia uma punição e um processo de assédio moral contra a empresa.

Lamentável.

NOTA 1- O CARRASCO DOS TIMES PERNAMBUCANOS  

* O Ferroviário do Ceará ontem conquistou o título de Campeão do estado de Pernambuco, após a vitória sobre o Náutico por 1x0.

Em 2017 eliminou o Sport da Copa do Brasil, na semana passada goleou o Santa Cruz por 3x0, e o alvirrubro que faltava também foi a última vitima.

Vamos e venhamos o nosso futebol está no fundo do poço, e a cada partida é uma decepção.

Com relação ao jogo, esse não teve nada a ser destacado, com um primeiro tempo grotesco quando maltrataram a bola.

Na segunda fase o time do Náutico partiu para o tudo ou nada, de forma desordenada e não conseguiu empatar por falta de qualidade.  Um verdadeiro bumba-meu-boi.

Uma noite mequetrefe. 

Na postagem de ontem afirmamos que a torcida alvirrubra iria ter uma noite de sofrência, e isso aconteceu.

NOTA 2- A SOFRÊNCIA DE HOJE É DOS TRICOLORES

* No sábado passado a vez da sofrência foi dos torcedores do Sport. Na noite de ontem foi dos alvirrubros, e na noite de hoje a bola da vez será dos tricolores.

O Santa Cruz irá enfrentar fora de casa o Botafogo-PB fechando a terceira rodada da Série C.

O tricolor é o lanterna da competição com 1 ponto ganho, e o Belo está na 9ª colocação com 2 pontos provenientes de dois empates.

Nessa temporada o time paraibano perdeu o respeito que tinha do nosso futebol, não perdendo um único confronto.

O Santa Cruz é aquele que foi sem nunca ter sido, e vive do engana que eu gosto. Se não tomar cuidado sairá do campo de jogo com uma derrota.

Se isso acontecer seremos tri-campeões de sofrência.

O jogo será difícil, mas na verdade não é impossível que o tricolor possa ter um bom resultado.

Dois times da Série D salvaram o futebol de Pernambuco nesse final de semana. O Central que derrotou o Maranhão por 3x0, e o Salgueiro que derrotou o Coruripe por 2x1.

O América foi atropelado por 4x0 pelo América-RN e o Vitória perdeu para o ASA por 2x1.

Pobre futebol.

NOTA 3- O FENÔMENO PEP GUARDIOLA

* O Manchester City ao derrotar a equipe do Brighton conquistou o bicampeonato da Premier League, em um jogo que começou tenso para os Citzens ao levaram um gol que poderia complicar a sua vida, desde que o rival, o Liverpool, abria o placar na mesma ocasião, e com o resultado poderia ganhar o titulo.

Um minuto após Aguero empatava a partida. Houve uma melhora e o segundo gol chegou ainda na primeira fase. Na segunda foi ataque contra a defesa, e chegando a uma goleada de 4x1.

Uma vitória do futebol e do maior técnico do mundo, Pep Guardiola, que em 10 campeonatos jogados em três Ligas diferentes conquistou 8 títulos.

Os Deuses do Futebol impediram que esse chegasse a final da Liga dos Campeões contra o Liverpool. 

Guardiola é um perfeccionista e joga sempre para ganhar, e quem ganha é o futebol.

O futebol inglês deu uma aula de organização na entrega do troféu que foi realizada sem cartolas, sem políticos, penetras em demasia. Teve a presença apenas dos protagonistas, e as medalhas foram entregues por duas moças, assim como o troféu.

O valor da conquista foi por conta de uma das Premier Leagues mais disputadas de todos os tempos, com o campeão com 98 pontos, e o segundo lugar, o Liverpool com 97, fato esse que jamais aconteceu nessa competição. 

Infelizmente a temporada acabou, mas estamos torcendo para que o tempo possa passar ligeiro, e que a tenhamos de volta.

Foi um dia glorioso para o futebol mundial, e para Pep Guardiola uma vitória pessoal. No próximo domingo o City irá disputar a final da Copa da Inglaterra e se vencer o Watford, pela primeira vez um time irá conquistar a tríplice coroa do futebol inglês.

O seu destino é incerto, desde que são tantos clubes desejando-o, mas pelo andar da carruagem deverá continuar dirigindo os Citzens.

NOTA 4- A FABULOSA TORCIDA DO FLAMENGO

* No horário pornográfico das 11h, o calor insuportável do Rio de Janeiro, o Dia das Mães, o Flamengo com um time reserva, em um somatório de fatos não propícios para os torcedores, mas os rubro-negros deram mais uma demonstração de força e amor ao clube, lotando o Maracanã, com um pouco mais de 57 mil pagantes, o maior publico da competição.

O jogo não foi bom, mas o time suplente conseguiu furar a retranca da Chapecoense com o placar de 2x1.

O time de Chapecó ficou atrás do placar aos 8 minutos do primeiro tempo, e não conseguiu oferecer perigo a meta do adversário. O seu gol aconteceu nos 47 minutos finais.

O bom futebol ficou de longe, mas a torcida foi a protagonista.

NOTA 5- OS ÚLTIMOS DOS MOICANOS COM A CAMISA 9

* Os técnicos do nosso futebol inventaram o falso camisa '9', quando ao mesmo tempo eliminaram os verdadeiros noves.

O mesmo fizeram com a camisa 10, que desapareceu dos estádios. Um verdadeiro assassinato da boa qualidade, substituindo-a pelos brucutus.

Ao assistirmos o jogo entre o Manchester City e Brighton pela Liga dos Campeões, vimos o protagonismo do avante Aguero do time de Pep Guardiola.

Os centroavantes como chamávamos nos tempos antigos, tem dois remanescente no Brasil, que disputam uma corrida de gols cabeça a cabeça. Ricardo Oliveira e Fred são os últimos dos moicanos dessa posição.

O primeiro comandou o Atlético-MG no jogo contra o Palmeiras, e o segundo é o artilheiro do Cruzeiro que enfrentou o Internacional. 

Ricardo começou com um hat-trick na primeira rodada do Mineiro. Fred, entretanto, disparou na Libertadores, também fazendo três gols em um mesmo jogo. e hoje soma 16 gols na temporada, contra 13 do atleticano.

Resultado: 382 para Oliveira e 385 para Fred.

Nesse final de semana esses não balançaram as redes.

Sem duvida são os remanescentes de uma safra de Ronaldo, Adriano, Luiz Fabiano que balançavam as redes adversárias.

O processo de formação não está mais preparando os camisas '9' .

NOTA 6- O BOM COMPORTAMENTO DA TORCIDA DO FLUMINENSE

* Assistimos o jogo entre Fluminense e Botafogo, com a vitória do alvinegro por 1x0. Com esse resultado o técnico Fernando Diniz, do tricolor somou a sua terceira derrota em quatro jogos.

A bem da verdade os tricolores foram bem melhores do que os alvinegros, mas não conseguiram transformar o domínio em gols.

Como estamos acostumados as vaias das torcidas quando de uma derrota de seus times, ficamos surpresos com os aplausos dos torcedores do Fluminense, inclusive com os cânticos de apoio.

Parecia que estávamos assistindo um jogo da Premier League, cujas torcidas tem esses procedimentos. O Fluminense foi o dono do jogo, como acontece em outros, mas a bola não entra.

Até quando o torcedor vai esperar que as redes sejam balançadas, desde que o time necessita de vitórias que não chegam, mesmo com o bom futebol apresentado?

Dá gosto assistir o Fluminense jogar, mas o time precisa de bons resultados para sobreviver e continuar ter esse apoio tão importante.

NOTA 7- UM CAMPEONATO ¨CÂMBRAICO¨

* Nos seis jogos que foram realizados pelo Brasileiro da Série A, apenas um pode ser destacado por conta de um bom futebol do Santos que goleou o Vasco por 3x0.

Alguns times com reservas por conta da Copa do Brasil, reduzindo a qualidade da competição.

O Palmeiras ao derrotar o Atlético-MG por 2x0 assumiu a liderança com 10 pontos, com a mesma pontuação do Santos e São Paulo.

O Internacional derrotou o Cruzeiro por 3x1, o Athletico-PR venceu o Bahia por 1x0, o Avaí no pior jogo da rodada, uma pelada de bairro, empatou com o CSA por 0x0. Esses dois times são sérios candidatos para o retorno à Segunda Divisão.

O último jogo da noite foi entre o Fortaleza e São Paulo que terminou com um placar injusto de 1x0 para o São Paulo. O primeiro tempo do tricolor cearense foi de domínio total, com várias chances perdidas. A única bola da equipe do Morumbi foi um contra-ataque que originou o seu gol.

Os Deuses do Futebol não foram corretos com o Fortaleza que não merecia perder.

Alguns jogos tiveram bons públicos, os quais serão analisados na postagem de amanhã.

O destaque das partidas foi o número excessivo de câimbras sofridas pelos jogadores.  

O Brasileiro se transformou em um campeonato ¨câmbraico¨.

São coisas do nosso capenga futebol.

NOTA 1- DE GRÃO EM GRÃO ESTÃO MATANDO O LEÃO 

* Na postagem de ontem afirmamos que a tarde do sábado seria de sofrência para os torcedores do Sport por conta do seu jogo contra o Figueirense. Acertamos em cheio.

A partida foi uma grande pelada com raros chutes ao gol de ambas equipes, que maltrataram a bola em 95 minutos. O placar de 0x0 já diz tudo.

Passes errados, chutões, muitas faltas e sem gols.

O rubro-negro em 9 pontos jogados, conquistou apenas 3, produtos de três empates, e está levando o Leão para o Brejo.

Vamos e venhamos, qualquer criancinha sabe muito bem que o time é fraco e com pouca qualidade. As contratações realizadas para a composição do elenco foram equivocadas.

O estadual foi uma mentira que até hoje é comemorado com festas dos cartolas, esquecendo que trata-se de uma conquista que não é referência para nada.

O técnico Guto Ferreira afirma nas suas coletivas que o time está melhorando entre outras coisas, o que não é verdade. A cada jogo a bola fica mais murcha.

A diretoria do futebol está perdida no tempo e no espaço, e se não acordarem o Velho Leão irá bater no brejo.

As vaias que foram encobertas pelo serviço de som mostraram o que pensa a sua torcida, que não suporta mais a continuidade de erros.

Lamentável.

Nos demais jogos da Série B, o Criciúma empatou com o América-MG em 0x0, o Operário-PR empatou em 0x0 com o Oeste, Cuiabá 1x1 Paraná, Brasil de Pelotas 0x2 CRB.

Os empates dominaram, refletindo na tabela de classificação que não anda, e que mostram o equilíbrio da competição.

A rodada será encerrada amanhã com o jogo do Guarani e Viitória. 

NOTA 2- NOITE DE SOFRÊNCIA PARA OS ALVIRRUBROS

* Sempre temos afirmado que os nossos clubes quando jogam os seus torcedores sofrem.

Às 18 h de hoje será a vez da sofrência dos torcedores do Náutico que irá receber nos Aflitos o Ferroviário, líder da competição com 4 pontos.

O time da Rosa e Silva está bem perto na 5ª colocação com 3 pontos, e vem de uma vitória contra o Imperatriz do Maranhão.

O Ferrim tem uma equipe bem organizada, derrotou o Santa Cruz no Castelão por um acachapante 3x0.

Sem duvida será um encontro equilibrado e com chances de vitória para os dois lados.

O Náutico não pode e não deve adormecer no gramado, desde que o Ferroviário tem um elenco simples mas esperto, e poderá levar um bom resultado do Recife.

Será mais uma noite de sofrência.

NOTA 3- O DINHEIRO FALA MAIS ALTO

* As entidades que dirigem o futebol tanto ao nível Nacional como no Internacional não tem o menor respeito aos clubes, e só pensam no lucro.

Como um jogo entre dois clubes ingleses que irão disputar o titulo da Liga Europa irá ser efetuado em Baku, capital do Azerbaijão, um país muito rico, mas, longe dos torcedores das duas equipes que estão sentindo dificuldades de locomoção?

A final da Liga dos Campeões será em Madrid, local de fácil acesso para a torcida dos dois clubes que estão sendo massacradas pelos preços dos ingressos.

O técnico do Liverpool, Jurgen Klopp tomou as dores dos torcedores do Arsenal e Chelsea, e fez uma declaração dura sobre o assunto: ¨Os caras (da UEFA) que decidem o local das finais, eu não sei o que eles tem na cabeça...Baku, eu não sei como chegar lá, nem sei se há voos diretos para este destino. Essas decisões precisam ser bem pensadas. Eles precisam mostrar mais consideração com os torcedores quando escolhem as cidades que receberão as finais. É irresponsável, não sei como fazem isso¨, criticou o comandante dos Reds.

O mais grave é que a UEFA reservou apenas 6 mil ingressos para cada um dos clubes, ou seja 56.700 serão para os locais.

Dois times fazem uma campanha brilhante e no final irão jogar longe de suas torcidas, na cidade de Baku que não tem nada com isso, e aquele torcedor que conseguir chegar ao local terá que  gastar na locomoção R$ 4,1 mil, fora os ingressos e as demais despesas.

Mais uma vez o vil metal passou por cima de tudo e de todos.

Uma vergonha.

NOTA 4- UMA COLOCAÇÃO QUE ENGANA

* Os números apontados pelo blog de Marcondes Brito sobre as performances dos clubes na fase de Grupos da Copa Libertadores, mostram o quanto engana a maior pontuação entre os disputantes, como se isso fosse leva-los ao titulo. Trata-se de um equivoco. 

Neste século XXI apenas dois clubes que terminaram à frente dos demais, conseguiram ganhar a competição.

Em 2013 o Atlético-MG e em 2016 o Atlético-COL.

Ambos na segunda década.

No período entre 2000 a 2009, nenhum time que teve a melhor classificação levantou o troféu, o que demonstra que essa vibração por tal fato é enganosa.

Em 19 campeonatos, as equipes brasileiras ganharam por sete vezes, contra doze dos outros países.

A Argentina somou oito conquistas, Colômbia duas, Paraguai e Equador uma cada um.

Contra números não existem argumentos.

NOTA 5- APENAS 32,3% DOS JOGADORES DA PREMIER LEAGUE SÃO NATIVOS

* O jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre o domínio dos ingleses nas duas finais europeias, e um item que nos chamou a atenção foi o da internacionalização dos atletas da Premier League.

No início da competição, o índice de jogadores nascidos em outros países nos 20 clubes era de 67,7%, ou seja, dois terços da liga eram estrangeiros.

Em nosso entendimento, tal número prejudica a formação inglesa, desde que os espaços ficam reduzidos.

Por outro lado, o livro que foi um dos mais vendidos no mundo, o¨Soccernomics¨ da autoria do economista Stefan Szymanski, que  escreveu em conjunto com o jornalista Simon Kupper vai de encontro desse pensamento.

Segundo a tese abordada por esses, o fortalecimento da liga local com grandes reforços de fora cria uma espécie de seleção natural. Jogam só os melhores, e se um inglês está entre eles sobe o nível da seleção.

Na realidade isso foi visto na excelente campanha na Copa da Rússia.

Na verdade mesmo com essa comprovação, continuamos achando que um percentual tão alto de atletas de fora é prejudicial para o desenvolvimento do processo formador.