A famosa banda musical Titãs marcou época com um música chamada televisão, que começava da seguinte maneira:

A

Televisão

Nos deixou burro

Muito burro demais

Oi, Oi, Oi,

Agora todas as coisas que eu penso

Me parecem iguais

Oi, Oi, Oi.

Essa música retrata o tipo do novo jornalismo esportivo do Brasil, adotado pelas emissoras de televisão. Ele emburrece o torcedor.

O esporte começou a ser tratado apenas como uma indústria de entretenimento, esquecendo que também tem as suas paixões e emoções.

Esse artigo chegou à nossa cabeça por conta de um programa esportivo que assistimos ontem em um canal aberto, onde teve de tudo menos a análise do futebol.

Não se pode tratar esse esporte dessa maneira como está sendo realizado em nosso país, onde as informações estão chegando sem as reais emoções, como tivessem lendo apenas uma simples página de jornal.  

O humorismo tomou conta. Se preocupam mais com piadas sem graça e o gestual dos apresentadores (as). O que mais interessa hoje é a roupa dos jogadores, ou se a namorada de alguém tirou uma foto de biquíni. Não existe mais a análise de um jogo que foi realizado ou o que irá acontecer.

Fazem piadas e comentários jocosos, e esquecem o que acontece no entorno do esporte da chuteira, na Confederação, Federações e nos diversos clubes, com estruturas carcomidas e, em alguns casos corruptas. Nada dizem.

Com exceção de raros programas apresentados na TV fechada, as nossas emissoras resolveram concorrer com o humor como o da nova Escolinha do Professor Raimundo, ao transformarem os seus noticiários bem similares a esse.

Sabemos bem, que a importância desse veículo de comunicação é acentuada, e ao atuando dessa forma está ajudando como bem afirmou a música dos Titãs, a emburrecer o torcedor esportivo, e sobretudo deixando de lado o contraditório que é a essência do jornalismo.

As coisas acontecem e não são divulgadas e assim a grande maioria deixa de perceber o lado ruim que vem prejudicando o esporte nacional, pois o humor apaga essa visão, e leva a impressão que tudo vai bem no mundo esportivo local.

Precisamos de discussão, de fatos para que assim a sociedade possa se organizar e lutar contra os erros e trabalhar para o progresso, e para isso a televisão realmente é um grande veículo.

Não se pode transformar o futebol atual como algo espetacular, e sim transmitir, discutir o que está acontecendo na vida esportiva nacional.

Não queremos emburrecer.

POR PAULO CEZAR CAJU- O GLOBO

Quem me conhece sabe que minha relação com a imprensa foi de amor e ódio. Pouco amor, diga-se de passagem, Kkkk!!! Me irrita ouvir comentários de quem não entende nada sobre futebol. E as mesas redondas estão cheias desses personagens. Para mim, é o mesmo caso de treinadores que nunca chutaram uma bola.

Um debate na TV não é a mesma coisa de uma resenha na pelada. Os torcedores tem uma forma de se expressar, xingam, passam dos limites, invadem o campo, picham muro, mas também te carregam no colo e fazem juras de amor.

Os comentaristas, principalmente os aventureiros, devem se portar de forma diferente. Não posso admitir ler uma matéria em que o jornalista deboche da forma de falar, da língua presa, de Vanderlei Luxemburgo. E é ¨profexô¨ pra cá, ¨profexô¨ para lá, uma falta de respeito e de educação que contamina qualquer relação.

Em 1973, liderei, com Marinho Chagas e Piazza, o que a imprensa batizou de ¨Manifesto de Glasgow¨. Vários jornalistas acompanharam a excursão da seleção brasileira à Europa e as matérias publicadas eram mais de fofoca do que outra coisa- alguns totalmente mentirosas e descabidas. Claudio Coutinho escreveu o manifesto e todos jogadores assinaram. Ficamos um período sem dar entrevistas.

Sou totalmente à favor da liberdade de expressão, mas odeio mentiras e jornalistas que se aproveitam do cargo para atacarem ¨desafetos¨ sem qualquer critério. Os grandes veículos não podem agir como os anônimos das redes sociais e nem cair em arapucas como a que levou o goleiro Sidão a ser eleito o melhor da partida mesmo após ter uma atuação desastrosa. A torcida gritar ¨frangueiro¨ é uma coisa mas a imprensa aderir ao deboche é bem diferente. Imaginam o goleiro Júlio Cesar recebendo o troféu de melhor da partida após a goleada de 7x1 para a Alemanha? E o que o goleiro Muralha sofreu? Chegaram a publicar que a partir de suas falhas nunca mais o chamariam pelo apelido. Se o jornal for de humor, Ok, cada um no seu quadrado.

Não passo a mão na cabeça de ninguém em minhas colunas, falo que determinados jogadores não tem condições de vestir a amarelinha, que a escola gaúcha destruiu o futebol, que os professores de Educação Física não podem tomar o lugar dos ex-jogadores e blá-blá-blá. Todos os temas podem gerar um debate saudável. E é apenas a minha opinião.

O que não gera debate, mas suscita a ira, é ironizar a língua presa do técnico e a estatura de um jogador por exemplo. Criticar que Maxi López está acima do peso é totalmente compreensível porque ele é um ídolo e deva dar o exemplo. São casos e casos, até porque odeio mimimi, mas educação é bom e eu gosto. A impressão que dá ao zapear os canais e ver as mesas redondas é que as emissoras estão em busca de perfis polêmicos, e isso não favorece o debate saudável. Pelo contrário empobrece.

Também não me interessa ver jornalistas desenhando estratégias em quadros. Da mesma forma que prezamos um futebol bonito, audacioso, ofensivo, com a bola rolando, com Sampaoli vem fazendo com o Santos, também gostamos de assistir uma resenha de qualidade, sem bobalhões querendo ser engraçadinhos, mas com trocas de ideias, informações exclusivas e conteúdo relevante. O futebol merece, nós merecemos.

NOTA 1- SANTA E NÁUTICO NÃO PODEM PERDER

* Nesse sábado teremos quatro jogos pela Série C, e entre esses dois com os times de Pernambuco.

O Santa Cruz, lanterna do Grupo A com dois pontos, irá enfrentar o vice-líder Sampaio Correa que já somou sete pontos, com duas vitórias e um empate. A sua pontuação é igual a do Ferroviário que lidera a competição.

Mesmo jogando em sua casa, o tricolor irá enfrentar dificuldades, desde que o time maranhense é o que está jogando o melhor futebol entre os 10 concorrentes.

As chances de vitória são iguais para os dois, com 35% para cada um.

No período noturno a equipe do Náutico irá jogar em Campina Grande contra o Treze.

O alvirrubro é o 5º lugar com 3 pontos, a mesma pontuação do Galo que está pelos critérios técnicos na 8ª posição.

Um jogo com uma tendência maior de vitória para o mandante, com 45% de chances.

Na realidade os clubes de Pernambuco não poderão perder, para que os rivais não consigam aumentar as diferenças, levando-se em consideração que a competição é quase uma meia maratona, com apenas 18 jogos.

A cada tropeço o abismo se aprofunda.

NOTA 2- AS DIFICULDADES DOS TIMES QUE TIVERAM O ACESSO 

* A realidade da Série A é muito diferente da B, e tal fato está sendo sentido pelos clubes que tiveram o acesso em 2018, que até agora não conseguiram deslanchar.

As diferenças financeiras são gigantescas e isso é sem duvida é o que prejudica mais nas suas performances. 

Na atual competição, Fortaleza, CSA e Avaí ainda não deram conta que estão na chamada elite nacional. O Goiás que faz parte do quarteto é o único que encontra-se em uma posição razoável.

O Avaí é o que está na pior posição, muito embora seja um time que conhece bem a competição, mas nos últimos anos vive no sobe e desce ano a ano. O time catarinense somou apenas dois pontos em 12 disputados.

Por outro lado, o CSA que esperou mais de 30 anos para voltar ao grupo maior, não tem dado esperanças ao seus torcedores. É o primeiro da zona do rebaixamento com três pontos, a mesma pontuação do Fortaleza, 16º colocado.

Esse último tem uma vitória na Série A, mas a sua situação não é boa, desde que na tabela tem três derrotas e uma vitória.

O Goiás é o único que está bem situado na 9ª posição com seis pontos. O time goiano é o que tem mais participações na era dos pontos corridos, por 12 vezes, e isso pesa na realidade.

* Dados das estatísticas do site SR, Goool.

NOTA 3- O ENCANTADOR DE JORNALISTAS

* Todos os nossos visitantes sabem que torcemos contra a tal da seleção do Circo, desde que algo que venha da Barra da Tijuca não merece crédito.

Ontem aconteceu mais um show que veio do para o nada, com a entrevista do Encantador de Jornalistas sobre a sua convocação para a Copa América.

O técnico só responde as perguntas que lhe interessa. Nas demais sempre tem um tergiversação, e sai pela tangente.

Não sabemos como os jornalistas conseguem suportar o modelo que é adotado pelo Encantador nas suas entrevistas.

O assunto que poderia ser mais importante seria o caso Neymar, mas não foi respondida nenhuma das perguntas feitas sobre o tal assunto.

Vamos e venhamos Tite tem uma dependência total com relação ao atleta, que até hoje nada fez pela seleção. A única coisa que saiu da sua boca foi a afirmação que ele errou, e nada mais. Com Douglas Costa foi diferente.

O Encantador não soube explicar a convocação de Fernandinho deixando de fora Fabinho, que tem jogado em alto nível pelo Liverpool. Esse tem a vantagem de atuar também na lateral.

Gabriel de Jesus reserva do City, jogando nos cinco minutos finais foi convocado, deixando fora Vinicius Junior, que já voltou a atuar. Obvio que esse deve ter um bom empresário. Deve ser uma vaca no poste.

Na verdade essa coletiva foi grotesca, desde que só existe uma palavra, a do Encantador, enquanto os jornalistas embasbacados ficam ouvindo baboseiras.

O momento seria de convocar os mais jovens, e não jogadores que não estarão na Copa, mas o técnico assim o fez para salvar a sua pele de uma derrota.

Pobre futebol brasileiro.

NOTA 4- AFASTA DE MIM ESTE CALE-SE

* O nível de um jornalista como Claudemir Gomes não pode ficar afastado do meio esportivo. É sem duvida a melhor pena de nosso estado.

Esse publicou em seu blog (blog de Claudemir Gomes) um artigo antológico sobre o tema da mordaça que foi colocada em um repórter pela diretoria do Sport.

O título foi genial, aderindo a súplica de Chico Buarque: ¨Afasta de Mim este cale-se¨.

Fez uma critica contundente pela submissão da classe, que foi pior do que a agressão. Mostrou no texto que a ¨Lei da Mordaça¨ faz parte da cultura do clube da Ilha do Retiro.

Narrou fatos que voltaram aos anos 70, quando participou de uma Assembleia na sede da Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco-ACDP, presidida pelo jornalista Francisco José, que se posicionou contra a tirania do presidente do Sport.

Dai em diante narrou vários fatos que aconteceram até a data de hoje.

Não vamos mostra-los, para que os nossos visitantes possam acessar o blog do Claudemir que realmente nos trouxe uma aula sobre a cultura da arrogância de alguns rubro-negros.

Vale a pena ler.

O que mais lamentamos foi a atitude da Transamérica, inclusive do jornalista ao colocar panos mornos numa atitude grosseira do clube.

Colocaram alguma vaca no poste.

NOTA 5- A INVASÃO FINAL

* A final da Liga dos Campeões, no dia 1 de junho, em Madrid, entre os times do Liverpool e Tottenham, será exibida em 180 salas de cinema em todo o país, segundo o site Esporte & Mídia.

Na TV, os direitos são do canal Esporte Interativo. A tecnologia a ser adotada é da Cinelive.

Os torcedores poderão assistir essa experiência nas salas mais tradicionais dos grupos: Cinemark, Kinoplex, UCI, Cinépolis, CineArt, Espaço Itaú, CineSystem, Cine Roxy, CineFlix, Cine 14 bis, Afa Cinemas, Cine Gracher e GNC cinemas.

Na realidade é a invasão final do futebol inglês no Brasil.

NOTA 6- UM SÁBADO COM BONS JOGOS

* O sábado esportivo começa às 13h em Londres no estádio de Wembley, com a decisão da Copa da Inglaterra, com o jogo final entre o Manchester City e o Watford.

Para  equipe do técnico Pep Guardiola a vitória dará a tríplice coroa inglesa, com a conquista da três maiores competições.

Imperdível.

No Brasil, pelo Campeonato Brasileiro teremos três bons jogos. ÀS 18h no Maracanã, a repetição do que aconteceu no meio da semana entre os times do Fluminense e Cruzeiro.

As 19h mais duas partidas.

O Atlético-MG receberá o Flamengo, e no Pacaembu o jogo mais esperado entre Palmeiras e Santos, dois favoritos na busca do título.

Vale a pena assistir. 

NOTA 1- É PROIBIDO CRITICAR O SPORT

* Quem não quer se molhar não vai para a chuva. Isso poderia ser observado pela diretoria do Sport quando proibiu o repórter da Rádio Transamérica, Anderson Barros, de entrar no CT para acompanhar o treinamento que foi realizado na tarde de ontem.

O motivo foi uma crítica feita aos cartolas do clube pelo volume de demissões sem o devido acerto legal das contas, que foi feita em um programa da emissora. 

O problema é que os dirigentes dos clubes de Pernambuco só gostam de louvações, e quando alguém faz uma critica sem nenhuma ofensa moral, é castigado.

Por isso é que os chamados outrora de grandes clubes estão falidos, posto que a imprensa sempre calou-se por conta de pressões e de outras coisas, e as verdades não eram divulgadas.

As críticas quando sérias servem de alerta aos dirigentes, mas esses só gostam daqueles que só emitem elogios mesmo sem o devido merecimento. 

Pernambuco tem a síndrome da Casa Grande e da Senzala, quando os donos do poder não permitem discordâncias, que é importante para o sistema.

O direito de expressão é fundamental para uma democracia, e a diretoria do Sport está dando um péssimo exemplo de colocar um esparadrapo na boca do jornalismo pernambucano.

Os dirigentes quando surge uma matéria mostrando os erros dos seus clubes, procuram os donos dos veículos de comunicação para colocar uma mordaça em seus repórteres.

Isso acontece no dia a dia, o que é lamentável.

Só lembramos a todos que é proibido proibir.

NOTA 2- A DESTRUIÇÃO DE UMA COMPETIÇÃO

* O Circo do Futebol Brasileiro está destruindo o seu melhor produto que é o Brasileiro da Série A, ao não paralisa-lo nas datas FIFA, e por conta disso prejudica os seus filiados nas convocações que são realizadas.

Na última quarta-feira a situação ficou mais grave com a convocação da seleção SUB-23, que irá desfalcar os times não apenas no Brasileiro, mas em jogos importantes da Copa do Brasil, da Copa Sul-Americana e da Recopa.

Dois clubes mais prejudicados reagiram desde que as convocações dos seus jogadores irá desequilibrar a balança na luta por melhores posições. O São Paulo irá perder a sua maior referência, Antthony, o mesmo se dando com o Santos, com o atacante Rodrygo.

Convocar Pedro do Fluminense para uma Sub-23 é um acinte a um clube com um elenco curto onde proliferam as suas bases.

O futebol brasileiro tem poucas referências nos gramados, e ao perder o que tem de melhor é sem duvida um verdadeiro tsunami criado por uma entidade irracional em suas medidas.

Alguns clubes não estão se importando com os desfalques, outros estão protestando por conta de seus atletas serem utilizados com frequência, mas no conjunto ficam sem condições de barrarem as convocações para não desagradarem os seus profissionais.

É um beco sem saída.

Além do Santos e do São Paulo, outros clubes serão duramente prejudicados: Athlético-PR, Internacional, Atlético-MG, Corinthians, Grêmio e Fluminense.

Todos poderiam negar por ser esse torneio fora das datas FIFA, mas apesar de muito choro irão engolir mais um ato falho do Circo do Futebol, que é o destruidor do futuro do futebol brasileiro.

NOTA 3- PONTOS PERDIDOS SÃO PONTOS PERDIDOS

* O jornalista Hiltor Mombach, do jornal gaúcho Correio do Povo, em seu blog confirmou algo que sempre estamos discutindo com os nossos visitantes, de que os pontos perdidos no inicio de uma competição de pontos corridos como o nosso Brasileiro não são mais recuperados.

Pontos perdidos são pontos perdidos.

O tropeço só é minimizado diante de rivais diretos, principalmente quando o perdedor é visitante, e no encontro em casa os pontos perdidos poderão ser recuperados.

Em jogos contra times menores esses são irrecuperáveis.

Um campeonato com apenas quatro rodadas não pode dar uma visão do futuro. É muito pouco para as previsões, embora alguns times mostrem que irão brigar pelo lugar mais alto pódio. 

Na quarta rodada do Brasileiro de 2018, o Flamengo liderava com 10 pontos. Com 8 pontos estavam Vasco e Palmeiras, seguidos pelo Corinthians, Grêmio, Atlético-PR, Fluminense e Sport.

No encerramento da competição, o Vasco era o 16º, beirando a zona do rebaixamento, o Sport foi levado pela Caetana, o Fluminense ficou em 12º e o Corinthians em 13º, com dois pontos à frente do Sport.

Obvio que clubes como Palmeiras, Santos, Flamengo e São Paulo que estão bem colocados nos 100 metros iniciais deverão estar entre os melhores, mas as tendências só poderão ser demonstradas com 30% dos jogos realizado quando as  linhas dos gráficos começam a demonstrar o que irá acontecer no futuro.

NOTA 4- O ÓDIO QUE TOMOU CONTA DO FLAMENGO

* Eduardo Bandeira de Mello foi um dos maiores presidentes da história do Flamengo. A sua administração tirou o clube do buraco e levou-o ao patamar atual, com altas receitas, endividamento com uma boa redução, entre outras coisas.

Mas na Gávea o ódio que é espalhado pelos atuais dirigentes, que entraram no clube com Bandeira, está sendo visto por conta do pedido de licença de três vice-presidentes da atual gestão para que possam participar da reunião do Conselho Administrativo, na próxima segunda-feira, que irá definir o destino do ex-presidente.

Entre os  cartolas licenciados estão Luiz Eduardo Baptista (Relações Externas), Gustavo de Oliveira (Comunicação) e Wallim Vasconcelos (Finanças).

O Flamengo informou que a decisão de se licenciar partiu de cada vice-presidente, e que é uma pratica comum antes de votações importantes.

Bandeira responde a um processo administrativo por causa da escolha das cores que representariam as chapas durante o processo eleitoral do clube, no ano passado que foi parar na Justiça. O cartola poderá ser suspenso por 180 dias, e até expulso do clube.

Vamos e venhamos, que pelo trabalho feito pelo ex-presidente, que teve o seu balanço financeiro aprovado por unanimidade que deixou um importante legado no Flamengo, um processo fútil como esse é o reflexo do ódio que existe nos bastidores do clube.

NOTA 5- A NBA E O FUTEBOL BRASILEIRO

* Estamos assistindo os jogos dos Play-Offs da NBA, Liga Americana de Basquetebol, com um nível que vem aumentando ano a ano. Um número grandioso de novos talentos.

Os analistas do futebol brasileiro deveriam dar um mergulho no que acontece nessa liga, em especial no sistema da distribuição de receitas que dão um equilíbrio maior à competição.

O modelo  que é aplicado pela NBA permite que existam times com certa superioridade, mas esses tem que arcar com pagamentos de taxas por superarem o teto salarial imposto pela organização, que criou um sistema dos salários oferecidos a cada jogador de acordo com o seu tempo de Liga e desempenho.

As suas receitas são distribuídas por igual entre os 30 participantes. Nessa Liga até as camisas vendidas pelos clubes tem seus valores repartidos para todos. É uma forma de socialização do esporte.

Certamente não restringe as grandes equipes, mas essas pagam para tal, cujos valores são rateados entre os demais.

Enquanto isso, no Brasil tropical, o futebol passa pela agonia do desequilíbrio, pois existe uma mentalidade de que o produto é o clube e não o esporte. As receitas são distribuídas de forma injusta, onde poucos são beneficiados, enquanto outros se contentam com migalhas.

Se as medidas tomadas pela NBA não fossem boas, certamente essa não teria a grandiosidade que apresenta, e que a transforma em uma das mais respeitadas Ligas no planeta, enquanto nós continuamos patinando, achando que as espertezas dos maiores poderão fazer do Campeonato Brasileiro uma verdadeira competição internacional.

NOTA 6- O FUTEBOL FEMININO DO SPORT JÁ ESTÁ NO LIVRO DOS RECORDES

* Na última quarta-feira o futebol feminino do Sport no seu nono jogo levou mais uma goleada.

Desta vez o carrasco foi o time da Ponte Preta, que deu um acachapante 5x0 nas leoninas.

Um saco de pancadas.

Com 27 pontos disputados o Leão não ganhou um único.

Em nove jogos, as suas redes balançaram 35 vezes e o seu ataque marcou um misero gol.

O Livro dos Recordes já o colocou nas suas paginas, e já está sendo considerado como o pior time do mundo.

O Íbis irá entrar com um processo contra o Sport por tê-lo superado.

NOTA 7- A JAMAICA É UM PAÍS AFRICANO?

* Vadão técnico da seleção de futebol feminino do Circo é um grande fenômeno, desde que há um ano sob o seu comando esse time não teve uma vitória, e ele continua firme.

Qual a razão de tanto prestígio? Só Marco Aurelio Cunha que é o diretor do setor poderia responder.

Durante a entrevista coletiva após a publicação da lista das atletas convocadas, falou muitas baboseiras sobre as mulheres jogadoras, com cara de machismo, e no final ao ser questionado sobre a seleção da Jamaica, equipe que irá enfrentar a nossa circense na estreia do Mundial, a sua resposta deu a entender que esse país era africano e não da América Central. ¨Para ele, ¨a Jamaica tem uma equipe que não foge da característica do futebol africano¨

Nota zero em geografia. Mudou o mapa mundial. 

Isso só acontece no Brasil, país onde o rabo balança o cachorro, e corruptos são adorados.