Os sociólogos tem um prato cheio para seus estudos quando assistem um jogo de futebol, em especial às suas arquibancadas, que refletem todo o sentimento de um torcedor desse esporte. Normalmente já sofre por tudo que o sistema lhe oferece, desde a saída de casa até a chegada ao campo de jogo. Mas não desiste, mesmo com o risco de assistir a algo grotesco que já foi chamado em outras épocas de um jogo de futebol. 

Sport e Flamengo foi um jogo marcado pelo sofrimento da torcida do rubro-negro pernambucano, que lotou o estádio na ânsia de ver o seu time fugir da Caetana, e no final assistiram uma pelada grotesca sem nada a ser considerado. No decorrer da partida a angústia aumentava, refletida nos rostos da torcida. O gramado não respondia, e a bola era maltratada.

O esporte é uma forma de lazer, mas no Brasil, com tantos jogos medíocres, está se tornando como algo destruidor para a saúde dos seus torcedores. Já não basta o sofrimento com um país perdido na corrupção, os seus clubes incrementam mais ainda algo de ruim em suas vidas.

Sport e Flamengo não jogaram, correram atrás da bola, erraram mais de 50 passes, e cometeram tantas faltas que o ¨faltômetro¨ não conseguiu registra-las. Deu pane.

A motivação do futebol está relacionada aos gols marcados, no Brasil o 1x0 é uma goleada, a necessidade desse item foi riscada do mapa dos clubes, quando as táticas são formuladas no sistema de não perder e, se puder empatar. Ganhar é uma contigência.

Quando o time perdia chances de gols, a cada uma o desespero dos torcedores, adultos e crianças, cujas faces deixavam bem claro às suas dores. O esporte da chuteira no Brasil adota uma tática inovadora, que é a do ¨Caranguejo¨, com um futebol apertado, as jogadas realizadas em espaços pequenos junto às laterais, a bola só correndo para esses lados ou, então devolvidas para os zagueiros e muitas vezes para os goleiros. Esses são os procedimentos adotados pelos caranguejos no seu habitat, quando andam de lado e para trás.

O torcedor brasileiro merece mais do que está sendo-lhe oferecido, em especial a nova tática do ¨Caranguejo¨, que é um bom alimento na mesa de quem gosta, mas para o futebol é a sus destruição.

A nossa solidariedade a torcida do Sport que sofreu por 98 minutos, em especial um casal de idosos paramentados com as cores do clube, com semblantes de sofrimento pelo que estavam assistindo.

O torcedor é apaixonado e não consegue conter o estresse por conta de um jogo da pior qualidade e, que estava levando o seu time para os braços da Caetana.

Temos uma simbiose com os esportes em geral, em especial o futebol por um longo tempo, o que facilita as nossas análises sobre o tema, e observamos sempre algo que passa despercebido pelas mídias, que tem uma visão ligada à espetacularização do esporte do que o trato de sua realidade.

Não temos a menor dúvida que o futebol brasileiro está atuando como uma grande ferramenta de manipulação e controle social. Enquanto arte e espetáculo verdadeiro, esse esporte é totalmente distorcido pelos meios de comunicação, perdendo assim a sua essência e raízes.

Essa modalidade esportiva da maneira como é apresentada pela mídia pode ser traduzida como um pão sem nutrientes, que somente engorda os detentores do poder e, como um circo, acrescenta pouco ou nada de útil para a formação de um pensamento crítico do seu torcedor.

Quando a seleção da Casa da Barra da Tijuca atua, e obtém uma vitória muitas vezes perante um time mequetrefe, o ufanismo com essa conquista representa realmente as distorções dos fatos. Trata-se de um modelo indutor de que o adversário era potente, e que o time circense foi espetacular, manipulando as mentes daqueles que os assistem.

Os atletas tornaram-se celebridades com pouco futebol e são tratados como tal, quando todos os seus movimentos fora do campo são destacados. Neymar tem um marketing poderoso, até o que seu filho diz é repercutido. Vivemos no meio de uma idiotice coletiva. Os times são secundários e o mais importante é o individual.

Quando lemos, assistimos ou ouvimos a divulgação de tais fatos, ficamos convictos de que o futebol que deveria ser um espetáculo coletivo transformou-se em algo individual, movido a interesses financeiros, e que os segmentos do setor pouco se importam com os clubes, e sim com os seus ¨ídolos¨.

Obvio que o esporte para crescer necessita de astros, mas esses não estão acima das bandeiras. O mundo tornou-se individualista, e o futebol é coletivo, e o que importa é o sucesso de um clube em geral, mas isso tornou-se um pequeno detalhe quando observamos a maneira em que os nossos ¨astros¨ são tratados. Na realidade a grande imprensa é comprometida com os patrocinadores, e segue a linha editorial de suas empresas, vendendo muitas vezes ilusões para uma multidão de iludidos.

Lemos uma vez, um documento da ¨Sociedade dos Jornalistas da França, em que textualmente dizia: ¨A imprensa só é livre quando não depende nem do poder governamental, nem do poder do dinheiro, e sim exclusivamente dos jornalistas e leitores. Aplicando-se isso o ufanismo chapa branca seria extirpado.

NOTA 1- A FALTA DE FUNDAMENTOS NO FUTEBOL

* Maílson goleiro do Sport é um exemplo da ausência de algo que se chama no futebol de fundamentos.

Começou nas peladas de rua como atacante, passou para o gol por acaso e foi defender na base clubes de Alagoas até os 17 anos.

Certamente não recebeu a preparação adequada para uma posição difícil que é a de garantir que a sua meta não seja vazada.

Está no rubro-negro pelo período de cinco anos e continua sem ter a devida preparação para a profissão, ou seja joga por intuição sem ter aprendido o ABC.

Há um tempo que estamos observando-o nos jogos do Brasileirinho, e chegamos a conclusão que passou pelas bases do atual time, sem aprender os pontos mais importantes para um bom goleiro.

No gol do Flamengo ficou bem claro que marcou a bola e não o adversário. Com a boa altura que tem ficou no bolo de jogadores perdido, e não viu a cabeçada de Arão.

Não aprendeu a sair com a bola correndo, que hoje é um dos mais importantes fundamentos no futebol moderno. O goleiro atual é de linha e não apenas debaixo da meta.

Obvio que tem futuro, mas existe a necessidade de um trabalho diário com o seu preparador, para receber a orientação devida para que possa evoluir. Sem o ABC ninguém consegue escrever.

Há dois anos atrás observamos também um zagueiro do Sport, Oswaldo, com boa altura, vindo da base sem o menor fundamento para a sua posição. O seu defeito maior era marcar a bola e não o atacante. Terminou deixando o clube.

O Sport tem um bom goleiro em suas mãos, mas poderá perde-lo por falta de  um melhor preparo.

NOTA 2- O NORDESTE E O BRASILEIRINHO DE 2019

Na era dos pontos corridos a maior presença dos clubes da Região Nordestina aconteceu na atual temporada, com quatro participantes: Bahia, Vitória, Sport e Ceará, com 20% de participação.

Em oito anos o Nordeste foi representado por três times (2003, 2007, 2008, 2012, 2013, 2014, 2016 e 2017).

Por quatro anos tivemos dois clubes: (2006, 2009, 2019 e 2011).

E em três anos apenas um time esteve presente na divisão maior (2004, 2005 e 2015). O incrível é que apenas oito clubes disputaram a competição em 15 anos. Muito pouco para o tamanho da Região.

O Vitória com 10 presenças foi o que teve a maior participação, seguido pelo Sport (9), Bahia (8), Náutico (5), Fortaleza (3), Santa Cruz (2), Ceará (2) e América-RN (1).

Realmente um quadro desolador.

O ideal seria pelo menos 30% de times do Nordeste, o que poderia acontecer nessa temporada, por conta do acesso do Fortaleza da grande possibilidade da subida do CSA, que poderiam juntar-se aos quatro que estão disputando o atual Brasileirinho.

Mas pelo andar da carruagem pelo menos dois desses poderão ser degolados, e por conta disso o número irá ser repetido, com 20% de participantes.

É lamentável, mas faz parte do sistema econômico brasileiro, e agravado pela pouca participação de clubes Nordestinos na Série B com apenas quatro na atual competição.

Se as Federações da Região fossem bem dirigidas teriam um projeto comum focado nas Séries C e D, com o intuito do fortalecimento dos seus times para que pudessem chegar à Série B em maior número.

Pelo que conhecemos do nosso futebol nada disso irá acontecer, e quando uma oportunidade aparece é jogada pela janela.

Lamentável.

NOTA 3- A DESTRUIÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SPORT 

* Na tarde de ontem recebemos fotos de um setor do Sport Club do Recife que mostraram o abandono do seu patrimônio.

Uma vergonha.

Uma área que fica na parte inferior da rampa de acesso, que serviu entre 1991 e 1992 como garagem dos dirigentes do clube, encontra-se entregue ao abandono. Fios soltos e infiltrações em todas as partes.

Isso tudo exposto na entrada da sede, que já foi bem cuidada e hoje está entregue às baratas.

Que modelo de gestão é esse que não olha para o bem maior do clube, o seu patrimônio, que foi edificado graças aos rubro-negros abnegados com o dinheiro vermelho e preto?

Uma administração destruidora, que no seu final só deixará pedra sobre pedra.

E o fato mais grave é que o processo eleitoral se aproxima sem um candidato que possa representar um futuro melhor para o Sport.

Mais uma para compor o currículo de Arnaldo Barros, aquele que foi presidente, sem nunca ter sido.

Lamentável.

NOTA 4-  O ¨SE¨ NA SÉRIE B

* No próximo sábado iremos conhecer os outros dois times da Série B que irão ter o acesso para o Brasileirinho de 2019.

O ¨SE¨ é importante para que o enigma seja descoberto.

Fortaleza e Goiás já estão na Dolce Vita por terem conseguido esse objetivo, enquanto Avaí, Ponte Preta, CSA e um pouco mais distante o Atlético-GO somente após os seus jogos saberão qual o rumo que deverá ser tomado.

Com 60 pontos o time catarinense só depende de suas chuteiras para conseguir o sonhado acesso. Terá um confronto direto com a Macaca de Campinas (59 pontos) e SE apenas empatar a passagem para a maior divisão estará garantida.

Em caso de derrota o Avaí ficará dependendo de uma queda do CSA.

SE isso acontecer, o empate irá favorecer também a Ponte Preta, SE essa perder para a equipe de Geninho. Em caso de uma derrota do time campineiro, esse só poderá ter o acesso SE o CSA for derrotado e o Atlético-GO tropeçar, e SE mantiver o atual saldo de gols.

O CSA, enquanto isso, aparece na 5ª colocação com 59 pontos, e SE ganhar do rebaixado Juventude fora de casa, terá o seu acesso garantido, por conta do confronto direto entre Avaí e Ponte Preta.

No caso de um empate e SE a equipe de Campinas for derrotada o alviazulino de Alagoas terá o acesso, e numa derrota  terá que torcer para que o Avai ganhe com um bom número de gols perante o adversário.

Quanto ao Atlético-GO, só um milagre irá salva-lo, desde que não depende apenas do resultado do seu jogo, e sim das derrotas dos demais.

Na verdade é muito SE para uma decisão, e embora a Ponte Preta mereça respeito, o Avaí em casa não irá perder a sua grande chance de voltar para a Série A, enquanto o CSA irá derrotar o Juventude, um dos times mais fracos da competição, que estará embalado por várias malas.

* Números do site sr goool. 

NOTA 5- UM EMPATE ENTRE FLUMINENSE E CEARÁ NÃO FOI TÃO RUIM COMO PARECE 

* Discordamos daqueles que acharam que o empate de 0x0 no Maracanã na noite de ontem foi desastroso para Fluminense e Ceará.

Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.

Um temporal durante os 98 minutos da partida, com um gramado encharcado e muito prejudicado foi o palco do encontro. Foi um jogo aloprado, com a técnica deixada de lado e a vontade de vencer era predominante.

O tricolor começou pressionando, aproveitando o recuo do alvinegro cearense, e dominou uma boa parte da primeira fase com duas boas chances de abrir o placar. Apesar disso o lance mais perigoso veio do Ceará, com uma falta cobrada por Juninho e uma defesa milagrosa do goleiro tricolor, Júlio Cesar. 

No segundo tempo a correria continuou e dessa vez o time da terra de Iracema melhorou, e foi mais positivo nessa etapa, por conta da entrada de Arthur.

Dos vinte e cinco minutos o cansaço bateu nos dois times por conta do gramado e o resultado final foi de 0x0.

O Fluminense somou um ponto chegando aos 42, que praticamente garante a sua permanência na Série A de 2019. Falta disputar nove pontos e por uma questão de segurança por conta de uma decisão pelos critérios técnicos, com mais um o time carioca fugirá de vez da Caetana.

Enquanto isso, o Ceará somou um ponto como visitante chegando aos 39, e terá como adversário em casa o Paraná com todas as chances de conquistar três pontos, chegando aos 42.

Para que se tenha uma ideia, fizemos vários cálculos com relação a luta contra a degola, e existe 75% de chances que os 42 pontos poderão garantir o acesso com o risco de ser resolvido pelos critérios técnicos, por isso os 43 tem a garantia de 93%.

O público foi de um pouco mais de 6 mil pagantes, que era previsível por conta do péssimo tempo.

No final sobrou para o Sport que caiu um degrau e está colado com o América-MG, o primeiro time da zona da degola.

NOTA 1- SPORT PARECE UM FOGO FÁTUO 

* O jogo entre Sport e Flamengo foi mais um show de horrores na Ilha do Retiro, onde os dois times proporcionaram tudo, menos o que chamamos de futebol.

O número de passes errados passou do limite.

O primeiro tempo foi equilibrado pela mediocridade.

Treinador de futebol é difícil de entender. Dorival Junior deixar Everton Ribeiro no banco de reservas e colocar Geuvânio, é algo que assusta vindo de um profissional experiente.

Do lado do Sport, a presença de Brocador no time é um acinte de Milton Mendes para com a torcida. Um atacante como esse tem milhares nas várzeas e com um salário bem menor. A equipe da Ilha do Retiro já entra em campo com 10 atletas.

A fase inicial acabou e ninguém tomou conhecimento. Deu sono.

O show de horrores continuou na segunda fase. Paquetá foi expulso aos 15 minutos, e Dorival colocou em campo, Berrio, e logo após Everton Ribeiro.

Com um jogador a mais o Sport fingia que pressionava, mas o seu ataque era inócuo. Quem criou mais chances foi o time da Gávea que terminou fazendo o gol da vitória fechando o placar, com uma cabeçada da Wiliam Arão, sob às vistas da defesa rubro-negra, inclusive do goleiro que tem três metros de altura e ficou perdido procurando borboletas e esquecendo da bola. 

Não conseguimos entender que um elenco de quase 10 milhões mensais jogue uma peladinha como essa na sombra de 34 graus, no caso do Flamengo. 

Vamos e venhamos  Sport voltou a complicar-se e está vivendo do eu não vou, estão me levando, e se não vencer a Chapecoense no seu próximo jogo não temos duvida que a vaca irá para o brejo, desde que depois virá o São Paulo também fora de casa, e com essa disputa com o Grêmio não irá perder esse jogo.

O rubro-negro pernambucano irá se tonar um fogo fátuo.

NOTA 2- O PARANÁ AJUDA E O INTER DESAJUDA 

* Numa postagem de ontem mostramos que o Paraná poderia se tornar um fator decisivo na disputa do título, desde que iria atuar contra os dois times que lideravam a competição.

Na verdade tal fato aconteceu ao empatar com o líder Palmeiras com o placar de 1x1, resultado esse que não foi explorado pelo Inter, que foi derrotado pelo Botafogo. O Flamengo reduziu a distância para cinco pontos, mas é muito para afetar o alviverde.

O vento em Londrina, no Estádio do Café foi o grande adversário do Palmeiras, quando soprou no primeiro tempo contra a sua meta. O tricolor abriu o placar nesse período.

O Paraná estava com a disposição de atrapalhar a vida do líder.

Nos minutos iniciais da segunda fase teve duas oportunidades claras de aumentar o placar, não o fez, e sofreu o empate com um gol de pênalti.

Em Belo Horizonte, o América-MG conseguiu superar o apito bem amigo de Dewson Freitas, o mesmo que foi rebaixado e voltou a apitar por ser da terra do Coronel Nunes, presidente honorário do Circo, que permitiu o gol de empate do time santista que foi um produto de uma falta de Copete em um jogador do Coelho.

Mesmo assim esse desempatou o jogo e fechando o placar em 2x1. Com essa vitória o América-MG que estava desenganado, voltou a respirar por aparelhos.

No estádio Nilton Santos, o Botafogo de Zé Ricardo, completou a sua quarta vitória seguida, ao derrotar por 1x0 a equipe do Internacional, e com isso afastando as suas chances de chegar ao título nacional.

Um jogo tumultuado, com 61 minutos no segundo tempo graças a leniência do apitador Rafael Traci que é tão ruim quanto o nosso futebol. Só faltou apanhar dos jogadores. O bonde passou pela porta do Colorado e esse não aproveitou.

NOTA 3- AS VITÓRIAS DO SÃO PAULO E GRÊMIO NÃO MUDARAM A TABELA

* São Paulo e Grêmio que estão disputando a vaga no G4, por uma coincidência da tabela fecharam o domingo de futebol. Ambos tinham a necessidade de uma vitória para que pudessem continuar nessa luta.

No Morumbi o tricolor paulista recebeu a equipe do Cruzeiro, e com um bonito gol de Diego Souza ainda no primeiro tempo derrotou o adversário por 1x0.

O jogo não foi um primor de futebol, equilibrado, com o São Paulo agarrando-se a chance que lhe foi oferecida.

Com o resultado esse manteve-se na 5ª posição, na faixa da Pré-Libertadores.

Na sua Arena em Porto Alegre, o Grêmio recebeu a Chapecoense, e fez o seu dever de casa ao vencer por 2x0, chegando aos 62 pontos e se mantendo na quarta colocação.

Já o time catarinense permaneceu na 18º posição, com os mesmos 37 pontos, na espera de decidir a sua vida em casa contra o Sport.

Foi um jogo lento, insosso, com poucas chances de gol, mas que serviu para deixar o time gaúcho à frente do tricolor paulista que era o seu objetivo. 

NOTA 4- FLUMINENSE E CEARÁ FECHAM A RODADA 

* O Fluminense com 3% de chances de ser degolado irá receber o Ceará com 30% de probabilidade de abraçar a Caetana, farão o jogo de encerramento da 35ª rodada que ficou marcada pela arbitragem de Wilton Pereira Sampaio.

Contará com a presença da Caetana na arquibancada.

A situação do tricolor é melhor do que a do seu rival, desde que tem doze pontos a serem disputados com a necessidade de conquistar três. Enquanto isso a equipe cearense terá que ganhar mais seis pontos para que possa continuar no Brasileirinho de 2019.

Nas ultimas cinco rodadas, nos 15 pontos disputados, ambos tiveram performances iguais, 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas, com 26,6% de aproveitamento.

Como mandante o Fluminense somou 28 pontos (54,0%) e como visitante o Ceará tem uma performance fraca com 13 pontos (25,49%).

Embora o tricolor das Laranjeiras esteja em uma fase critica, inclusive no setor financeiro é o favorito e se ganhar fugirá do perigo, deixando o adversário no sistema do Eu Não Vou, Vão me Levando.

NOTA 5- A MESMA PRAÇA, O MESMO BANCO E O MESMO JARDIM

* As mídias esportivas do Sudeste não perceberam que a atual seleção do Encantador dos Jornalistas é a repetição da repetição de 2010, 2014 e 2018. 

Os ¨analistas¨ festejam as conquistas do time do Circo nesse pós Copa de 2018, mesmo jogando com seleções com níveis técnicos baixos. Algumas peladeiras.

Depois do jogo contra o Uruguai com uma vitória graças ao apito amigo que deve ter seguido os amigos do Brasil, inclusive Wilton Pereira Sampaio, ao marcar um pênalti produto de uma jogada de braço do lateral circense, a emoção ficou por mais um jogo sem levar gols.

Para eles a defesa é a maior do mundo.

Na realidade na Era Dunga a pré-Copa foi brilhante, inclusive com uma longa invencibilidade. Mundial estava no papo. Deu no que deu, uma melada total.

Na era TITE aconteceu a repetição na pré-Copa em especial nas eliminatórias. A seleção já era campeã antecipada, quando viajou para a Rússia era decantada em prosa e verso e o treinador era o novo Guardiola.

Mais uma vez deu no que deu, uma lambança total, uma derrota contra a Bélgica com a volta para a casa com justificativas pueris, sem analisar o que era apenas um sonho de uma noite de verão.

Na verdade a seleção do Circo foi apenas campeã durante os jogos da Pré-Copa do Mundo, e quando buscou títulos borrou-se.

Já afirmamos várias vezes que com o futebol mequetrefe que nós temos, uma conquista Mundial só irá acontecer no ano de 2080.

Vivemos em um país que nada acontece, e que todas as coisas se repetem, como a mesma praça e o mesmo jardim de Ronnie Von.

NOTA 6- O CORINTHIANS LUTA CONTRA A DEGOLA NO VOLEIBOL 

* Como acompanhamos vários esportes, inclusive a Liga Nacional de Voleibol, estamos observando que o Corinthians que respirou no futebol no último sábado graças ao apito amigo, sofre do mesmo mal no voleibol, quando está lutando contra a degola.

A Caetana está gostando desse esporte e está acompanhando as derrotas do alvinegro de São Paulo.

A participação do time corintianos nesse campeonato é trágica, encontrando-se na última colocação com apenas 1 set em toda a competição. No último sábado o sofreu uma derrota acachapante do SESI, vice-campeão da temporada anterior, com um placar de 3 sets a 0.

O time do Corinthians não é dos piores, embora com alguns veteranos que jogam por conta do passado. Esse foi derrotado pelo Minas, Cruzeiro, Taubaté, Sesi, times na realidade fortes. O próximo confronto será contra o Ribeirão Preto que também não obteve uma vitória na competição.

Dificilmente o alvinegro de São Paulo irá escapar da Caetana do voleibol.

A maré corintiana em 2018 não está para peixe de qualidade, quando só pesca piaba.

NOTA 7- DA ZONA DE REBAIXAMENTO AO ACESSO

* O Goiás ao derrotar por 3x1 a equipe do Oeste em Barueri conseguiu a sua vaga na Série A de 2019, com 60 pontos e 18 vitórias, faltando apenas uma rodada.

Sem duvida o final foi feliz mas o começo não foi promissor, e tudo fazia crer que iria continuar por mais um ano na Segunda Divisão Nacional.

O esmeraldino passou dez rodadas na zona da degola sendo a última na 12ª quando começou a reação na seguinte. Pegou o elevador e só fez subir, e como  um bom cavalo atropelador foi deixando os rivais longes da reta de chegada.

Entrou no G4 na 21ª rodada e completou nesse último jogo a 16ª permanência no grupo de acesso. A presença de Ney Franco sem duvida foi importante.

Faltando apenas uma rodada encontra-se no 2º lugar, com uma boa performance de 18 vitorias, 6 empates e 13 derrotas, um aproveitamento de 54%.

Uma virada sensacional que o levou do inferno ao paraíso.

NOTA 8- CORONEL ADELSON WANDERLEY

* Uma dos profissionais mais corretos do mundo do futebol nos deixou na noite de ontem, ao falecer em um hospital de nossa cidade, vitima de uma doença traiçoeira que não perdoa inclusive os homens de bem.

Adelson Wanderley, era ainda um jovem oficial da Policia quando veio trabalhar como preparador físico do Sport em 1972 nas categorias de base, no período em que ocupávamos o cargo de vice-presidente de futebol.

Dai em diante fez uma longa vida trabalhando no clube como preparador físico e depois como gerente de futebol. Esteve no Náutico e Santa Cruz.

Somos uma testemunha do profissionalismo de Wanderley que era uma joia muito rara em um meio tão sujo e conturbado. Um exemplo de profissional, ponderado e sobretudo com uma dignidade impar.

Infelizmente não somos donos de nossas vidas, e chegou o seu dia de deixar a sua família que conhecemos de perto desde que a esposa e filhas eram ligadas ao basquetebol, os seus amigos, para atender um chamado de outro universo.

O futebol de Pernambuco ficou órfão com a parda de um dos seus mais ilustres membros. É a vida e mesmo constrangidos temos que aceitar os seus desígnios, desde que esse é o caminho de todos nós.