Qual o futuro do futebol brasileiro? Uma pergunta simples que já tem uma pronta resposta: Sem Futuro.

O esporte da chuteira que já teve seus momentos de glórias nas décadas anteriores, estagnou por completo perdendo o seu rumo, e sem mudanças radicais terá dificuldade de uma recuperação. Tornou-se um doente terminal.

Nada de novo acontece, o Brasileirinho atual é o reflexo da decadência e o maior exemplo vem do futuro campeão que tem um modelo tático da idade da pedra, na busca da única jogada para fazer o gol, e com brucutus defendendo a sua área. Se um time como esse irá conquistar o título, imagine os demais.

Os dirigentes continuam com o mesmo procedimento de gastar mais do que recebe, e levando os seus clubes para o fundo do poço. Um modelo superado e fora de propósito. Com raras exceções esses estão no vermelho.

Salários atrasados tanto de jogadores como dos funcionários acontecem normalmente. O Sport é um exemplo do descalabro, com os seus funcionários passando fome desde que o salário sumiu. Os jogadores não recebem os seus proventos por um período de três meses.

Os cartolas reclamam das arbitragens, do calendário, mas tem tudo nas mãos para criar uma Liga Profissional, mas não o fazem. Gostam de sofrer. Todos continuam subjugados por uma entidade que foi sinônimo de corrupção.

Treinadores são demitidos como se fossem bananas em feiras. Vinte e sete foram degolados no atual Brasileirinho. É o bloco do Sanatório Geral.

Jogador cria problemas para o técnico para que esse seja demitido. O São Paulo é um exemplo.

Atletas são negociados no meio da competição para salvar as finanças dos clubes. É um, roteiro de uma tragédia anunciada.

As mídias esportivas brasileiras não tem  liberdade de expressão para abrir a caixa preta do futebol, e fingem que estão fazendo os seus trabalhos com programas humorísticos. Existe no país uma estagnação de ideias, e isso refletiu no futebol.

Na verdade esse esporte sem uma mudança radical não tem futuro, desde que tornou-se uma Casa da Mãe Joana, onde todo mundo manda.

A vitória da Chapecoense em pleno Pacaembu contra o Santos por 1x0, na última segunda-feira, deixou ainda mais embolada a disputa contra o rebaixamento na Série A.

O time catarinense segue no Z4, agora na 17ª colocação e com 37 pontos, mesma pontuação do Sport, primeiro time fora da zona da Caetana.

Enquanto isso, na parte de cima da tabela tudo ocorreu dentro da previsibilidade quando nessa 33ª rodada todos ajudaram o Palmeiras que está muito perto do título.

Nessa aconteceu o domínio dos empates com 5 jogos, 3 vitórias dos mandantes e duas dos visitantes. O público total foi de 203.002, com uma média e 20.300 pagantes por jogo. No geral, em 330 jogos realizados, os mandantes venceram 173 vezes, os visitantes, 60 e 97 empates.

Uma competição de abarrancados.

O publico presente nesses jogos mesmo faltando cinco rodadas para o término da competição já está acima do total de 2017, quando esse somou 6.020.076 torcedores nos estádios, média por jogo de 15.968, para 6.102.050, e uma média de 18.491 do atual.

Um fato bem interessante, desde que a competição não tem a menor qualidade, mas o publico de seis clubes garantiram mais de 50% do total. O fator Arena ficou bem claro.

0 placar de 1x0 aconteceu por 55 vezes, o 1x1 (45), 0x0 (35 vezes). Uma pobreza em gols. A herança da 33ª rodada foi maldita para o Corinthians que ficou com uma distância de 3 pontos para o primeiro da zona da degola, e para o Vasco que está com uma diferença de 1.

Dependendo dos resultados dos outros jogos esses poderão chegar aos braços da Caetana no final da 34ª rodada. 

Na luta contra o rebaixamento a rodada que começa hoje será repleta de jogos valendo seis pontos.

O time catarinense enfrenta o Botafogo na quinta-feira em sua Arena Condá com a necessidade de vitória, enquanto o alvinegro, com 41 pontos, pode se afastar de forma definitiva do fogo do inferno.

O Sport, o primeiro time de fora do Z4, também fará um jogo de seis pontos, contra o Vitória, 18º colocado com 35 pontos. A partida será realizada hoje na Ilha do Retiro.

Por sua vez o América-MG que está com as chuteiras na Série B de 2019, com 34 pontos irá tentar o milagre de derrotar o Internacional no Beira-Rio, em um jogo que será realizado amanhã.

Já o Vasco outro ameaçado de morte recebe nessa quarta o time que vem jogando o melhor futebol do Brasileirinho, o Atlético-PR, em um jogo de grandes dificuldades.

O Ceará com 38 pontos, já teve uma folga, e hoje não está em boa situação, enfrenta o Bahia também nessa quarta na Fonte Nova, enquanto o Corinthians, com 40 pontos, irá enfrentar o Cruzeiro como visitante.

Dependendo dos resultados um ou os dois poderão ingressar na zona da degola.

A 34ª rodada poderá ser um tsunami para o futebol brasileiro.

NOTA 1- SPORT PERDE DOIS PONTOS EM CASA

* O jogo entre o Sport e Vitória era sem duvida um encontro entre os desesperados fugindo da Caetana que estava no estádio.

O empate de 0x0 foi ruim para o time pernambucano por conta das pedreiras que terá nos seus últimos jogos, e péssimo para o rubro-negro baiano que era o visitante.

Foi uma partida aberta com os dois clubes por conta da necessidade procuraram o gol. Nos primeiros minutos Rogerio desperdiçou uma chance cara a cara com o goleiro adversário, Mateus colocou uma bola na trave na frente do goleiro.

O Leão bem que poderia ter definido o jogo nesses dois lances. O Vitória também teve as suas chances e pelo que jogaram o empate ficou de bom tamanho.

Só não foi muito pior por conta do empate do Vasco e a derrota do Ceará, deixando a situação do rebaixamento embolado, muito embora os dois pontos perdidos ontem farão falta ao Sport na chegada.

NOTA 2- OS IMPIEDOSOS DEUSES DO FUTEBOL  

* O futebol às vezes é muito injusto nos seus resultados.

Tal fato aconteceu no primeiro jogo da 34ª rodada entre o Vasco da Gama e Atlético-PR, quando o time carioca merecia a vitória e aos 50 minutos do segundo tempo o adversário empatou.

A partida foi boa de ser assistida. O time paranaense foi melhor no primeiro tempo enquanto os vascaínos estavam assustados.

Mais uma vez o Vasco viu  um raio caindo no mesmo lugar, quando estava com a vitória nas mãos e deixou escapar.

Embalado pela torcida, o time de Valetim passou a dominar a partida no segundo tempo, abriu o placar com um gol de pênalti. Cometeu um erro grave ao recuar nos minutos finais, deixando o Atlético pressionar, e quase no apito final foi castigado com o gol do empate. 

Os Deuses do Futebol foram impiedosos com o Vasco, que a cada rodada está se aproximando da Caetana.

NOTA 3- O SALTO DA PONTE PRETA

* O inicio da 36ª rodada da Série B foi excelente tanto para a Ponte Preta como para o Paysandu, por conta das vitórias contra o Coritiba e Figueirense respectivamente.

O time de Campinas de forma provisória ascendeu para a segunda posição na tabela, com 59 pontos conquistados, e o Papão do Curuzú deixou de lado a Caetana, mandando o CRB para o seu lugar, embora a situação ainda seja grave.

A Ponte Preta que em um momento da competição já tinha jogado o boné, depois da contratação de Gilson Kleina emendou oito partidas seguidas sem derrota, somando pontos que criaram uma expectativa de que possa voltar à Divisão maior de onde foi rebaixada.

Os adversários ainda irão jogar nessa rodada.

O CSA que tem os mesmos 59 pontos enfrentará o Avaí que caiu para a 5ª posição, 57 pontos, e uma vitória do time alagoano garantirá o acesso à Série A Nacional, enquanto o catarinense ficará numa posição incomoda com uma obrigação de vencer a Macaca em casa no seu último jogo.

Por outro lado o Goiás, com 57 pontos, 4º colocado, visitará o Oeste, e enfrentará o Brasil de Pelotas em casa.

Na verdade a Ponte pelo seu retrospecto tem chances de conseguir o objetivo final, e irá depender apenas de uma vitória contra o Avaí.

Na parte da luta contra o rebaixamento, o Paysandu tem o Atlético-GO como adversário no seu último jogo, e necessita de uma vitória. Por outro lado o CRB tem um jogo difícil contra o Londrina, e na 38ª rodada um encontro contra o Brasil de Pelotas.

Com uma vitória não alcançara o Papão. Uma luta cabeça à cabeça contra a Caetana.

NOTA 4- O SPORT ESTÁ NO 5º LUGAR DO TOP-10 DE EQUIPES COM MAIS TROCA DE TÉCNICOS DESDE 2003

* O Globo Esportes fez um levantamento entre 21 cubes que tiveram mais participações da Série A, para formatar o TOP-10 daqueles que trocaram mais técnicos em 15 anos.

Os times baianos dividem as primeiras posições em um ranking pouco positivo, na relação com o planejamento do futebol.

O Bahia lidera com 63 trocas e o Vitória com 60. O SPORT ficou em 5º lugar, com 55 mudanças.

Foram divulgados 2 rankings. Um com a troca dos técnicos, e um outro com técnicos diferentes, ou seja os que estiveram por mais de uma vez no mesmo clube.

TOP 10 DE TROCAS DE TÉCNICO 

1- BAHIA- 63,

2- ATLETICO-PR- 63,

3- VITÓRIA- 60-

4- PONTE PRETA- 57,

5- SPORT- 55,

6- FIGUEIRENSE- 54,

7- GOIÁS- 51,

8- FLAMENGO- 50,

9- FLUMINENSE- 46 e,

10-VASCO 42.

TOP 10 DE TÉCNICOS DIFERENTES

1- BAHIA-39,

2- ATLÉTICO-PR- 37, 

4- SPORT- 32,

5- FIGUEIRENSE- 32,

6- GOIÁS- 31-

7- PONTE PRETA- 29,

8- FLAMENGO- 26,

9- FLUMINENSE- 25 e, 

10- VASCO- 24.

O rubro-negro pernambucano teve uma média de 3,6 técnicos por ano nesse período.

Tais dados mostram a realidade do futebol brasileiro.

NOTA 5- O PALMEIRAS BEM PERTO DO TÍTULO

* O Palmeiras não tomou conhecimento do Fluminense e fechou o placar em 3x0. Com isso chegou aos 70 pontos, e bem próximo da linha de chegada.

Foi um jogo de um time só com uma diferença técnica grande que dominou em todos os minutos jogados.

Nos outros jogos que foram realizados na noite de ontem, o Atlético-MG até que fim conseguiu uma vitória, embora com gol de pênalti contra o rebaixado e fraco Paraná, que terminou a partida com nove jogadores.

O jogo foi um show de horrores.

Na Fonte Nova, o Ceará foi castigado com um gol aos 48 minutos do segundo tempo que consolidou a vitória do Bahia por 2x1.

O alvinegro saiu na frente aos 7 minutos, aos 27 o tricolor baiano empatou. No segundo tempo o dono da casa dominou a partida por conta do recuo do adversário.

A situação do Ceará agravou-se e se a Chapecoense ganhar o seu jogo que será realizado hoje, o seu destino será o da zona de degola.

Enquanto isso, o time do Corinthians que teve um jogador expulso com poucos minutos da partida, foi derrotado pelo Cruzeiro que mesmo desfalcado foi melhor do que o alvinegro que irá escapar da zona da degola por conta dos resultados de ontem que seguraram o avanço dos times que estão fugindo da Caetana.

O time do Parque São Jorge terá um crescimento nas chances de ser rebaixado.

Hoje a festa continua com 4 jogos, e um bem interessante para os que lutam contra o rebaixamento, o da Chapecoense e Botafogo.

NOTA 1- UM JOGO DE SEIS PONTOS PARA O SPORT

* O Sport 16º colocado na tabela de classificação com 37 pontos, receberá nessa quarta-feira na Ilha do Retiro a equipe do Vitória da Bahia (18º) com 35 pontos, em um jogo de seis pontos e definidor do futuro de ambos.

Dois times fracos tecnicamente, embora o rubro-negro baiano seja pior do que o pernambucano. O que assistimos em seu jogo contra o Bahia foi uma demonstração de que a degola não está muito longe.

Como mandante o time da Ilha do Retiro tem um aproveitamento de 54,17%, enquanto o da Boa Terra como visitante tem 20,82%.

No returno, o Sport tem uma campanha melhor do que a do Vitória com 40,48% de aproveitamento, contra 38,10% do adversário. Nas 10 últimas rodadas, a vantagem do rubro-negro da Ilha do Retiro é bem destacada, com 46,58% de aproveitamento, contra 30,00% do rival baiano.

O time da Ilha do Retiro vem de uma sequência de quatro rodadas sem derrota, enquanto o da Boa Terra, está com duas sem ser derrotado.

Um jogo que será equilibrado por conta da rivalidade regional, mas com a tendência para uma vitória do Sport.

A Caetana estará espreitando esse encontro na arquibancada.

NOTA 2- A VITÓRIA DA CHAPECOENSE ALTEROU AS PROBABILIDADES

* Há algum tempo afirmamos que o Brasileirinho na sua parte mais baixa é um campeonato aloprado, onde uma vitória e uma derrota as chances dos clubes são modificadas.

Bastou o bom resultado da Chapecoense no jogo contra o Santos, a situação mudou para alguns dos disputantes.

Os sites de probabilidades estão como a biruta de aeroporto que vai para onde o vento leva. Os clubes que estão lutando para fugir da Caetana em um dia os seus torcedores estão sorrindo, no outro rezando.

Para efeito de comparação vamos mostrar aos nossos visitantes, os percentuais de rebaixamento do site Chance de Gol.

CHANCE DE GOL                                                                           

AMÉRICA-MG- 95,2%,

VITÓRIA- 82,1%,

SPORT- 42,7%,

CHAPECOENSE- 35,3%,

VASCO- 28,1%,

CEARÁ- 7,9%,

CORINTHIANS- 3,9% e,

BOTAFOGO- 2,5%.

Após o encerramento da 34ª rodada que começa hoje, o quadro será mais uma vez modificado.

Pelos cálculos do blogdejj o Sport tem 30% de chances para a degola e o Chapecoense, 33%. Por outro lado o Corinthians tem 10% para que a Caetana possa lhe abraçar.

A maior distorção está nos números do Ceará, que pelos nossos estudos tem 27% de chances de ser rebaixado. Com relação aos números dos demais clubes existe uma relação de quase igualdade.

NOTA 3- OS TÉCNICOS ESTÃO ERRADOS, OU AS GESTÕES DO SÃO PAULO SÃO INCOMPETENTES?

* Ouvimos ontem uma pergunta pertinente sobre a infinita dança das cadeiras no São Paulo: ¨Os técnicos estão errados, ou as gestões do São Paulo são incompetentes?¨.

Obvio que optamos pela segunda parte da pergunta, ou seja as suas gestões foram incompetentes.

Para que se tenha uma ideia sobre o tema, o Estadão numa matéria do jornalista Renan Cacioli, nos mostrou que desde 2015, nenhum técnico do tricolor paulista conseguiu completar 50 jogos seguidos, ou seja não passou um ano à frente do elenco.

Desde a saída de Muricy em abril de 2015 ninguém conseguiu durar 50 jogos no comando da equipe do Morumbi. Aguirre poderia ter chegado a 48, se o trabalho não tivesse sido encerrado a cinco rodadas do final do Brasileirinho.

Sem contarmos com os interinos sete técnicos estiveram à frente do São Paulo de maio de 2015 a novembro do ano corrente. A cada mudança, tudo começa de novo.

Novas contratações, novos planos, novas táticas e no final o time fica sem títulos, o que é obvio. O São Paulo é considerado hoje como um clube triturador de técnicos.

Entre os sete técnicos que passaram pelo clube, Edgardo Bauza com 48 jogos foi o que mais demorou, enquanto Doriva só orientou o time por sete jogos foi o de menor participação.

Por conta disso atestamos que as gestões que estiveram à frente do tricolor foram desastradas.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 4- PELA PRIMEIRA VEZ A SÉRIE A PODE TER NESTA DÉCADA UM CAMPEÃO QUE MUDOU DE TREINADOR

* O futebol brasileiro é o que promove mais vezes a dança das cadeiras em uma temporada. Já existe um degolador oficial para atender os seus chamados. Na realidade isso mostra um futebol sem planejamento e numa verdadeira esculhambação.

Apesar disso pela primeira vez numa década, um clube que teve a demissão de um técnico poderá ser campeão. Com Luiz Felipe Scolari no lugar de Roger Machado.

Desde 2009 tal fato não acontecia, quando o Flamengo trocou de comando e conquistou o titulo, sob a direção de Andrade.

Hoje ainda existem alguns exemplos caseiros, com Odair Helmann no Internacional e Thiago Nunes no Atlético-PR. Osmar Loss foi sacado no Corinthians, Thiago Larghi sucumbiu no Atlético-MG e Mauricio Barbieri no Flamengo. Foram substituídos por veteranos.

Na 33ª rodada finalizada na última segunda-feira, Adilson Batista e Diego Aguirre foram demitidos.

Pesquisamos o numero de trocas efetuadas durante o Brasileirinho, considerando-se os interinos, inclusive André Jardine, do São Paulo, foram 35 trocas, que mostram o surrealismo de nosso futebol, cujos dirigentes sentem orgasmos quando derrubam um profissional.

O Vasco é recordista com quatro substituições. Somente três clubes não trocaram de técnicos, e todos estão por uma coincidência na parte maior da tabela.

Mano Menezes que conquistou a Copa do Brasil com o Cruzeiro, e ainda tem chances de terminar entre os seis melhores colocados, Odair Helmann do Internacional, vice líder do campeonato e Renato Gaúcho do Grêmio, que está no G4. Os resultados quando não aparecem, a degola é feita.

A anarquia do futebol brasileiro está bem definida através do técnico Claudinei de Oliveira que passou por três clubes.

NOTA 5- NA CBF O QUE MUDA É SO A COLEIRA

* Jorge Kajuru, eleito senador pelo estado de Goiás deu uma dura entrevista ao jornalista Sergio Rangel, da Folha de São Paulo, e deixou bem claro que deseja formar uma frente para abrir a caixa preta do Circo do Futebol Brasileiro.

Por ser muito longa separamos alguns pontos para que os nossos visitantes possam debate-la.

Uma das suas pretensões é fiscalizar Rogério Caboclo, presidente eleito da entidade. Kajuru não acredita que o afilhado politico de Del Nero possa fazer a necessária renovação no Circo. ¨Del Nero foi banido pela Fifa por corrupção¨.

¨Na CBF o que muda é a coleira. O cachorro é sempre o mesmo¨, disse. Quando o Ricardo Teixeira saiu e entrou Marin, a coleira mudou mas nada aconteceu. Agora é a mesma coisa, completou.

Ele pretende fazer pressão para a criação de uma Liga independente de clubes e mudar o colégio eleitoral do Circo. ¨Enquanto o presidente da CBF for eleito pelos presidentes de federações, como acontece hoje, você não pode acreditar que o futebol brasileiro que vai mudar e não terá mais corrupção¨, disse o jornalista.

O senador eleito focou um assunto que já discutimos no blog, ao citar como ¨suspeita¨ a licitação feita pela confederação para vender os direitos de transmissão internacionais e de exploração das placas de publicidade do Brasileiro, vencida pela BR Foot Mídia.

Sem experiência na área a empresa assinou contrato para pagar R$ 550 milhões pelas propriedades. Em seguida o fundo de investimento Futbol Holding comprou a empresa brasileira.

¨Que transparência é essa?¨Deve ter gente conhecida como sócia. Isso cheira a quadrilha¨, disse. 

O momento é muito bom para um movimento no Senado, desde que a bancada da bola levou um chute dos eleitores. O seu comandante Romero Jucá recebeu um não bem grande do povo de Roraima.

Na realidade Kajuru irá dar muito trabalho aos cartolas, em conjunto com o Senador Romário, e Leila do Volei que foi eleita pelo Distrito Federal.