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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A SEGUNDA PEDREIRA DO SPORT

* Os primeiros quatro jogos do Sport pelo Brasileirinho foram do tipo mamão com açúcar, e o rubro-negro conseguiu 7 pontos dos 12 que foram disputados.

Na quinta rodada enfrentou a primeira pedreira de um ciclo que vem pela frente e foi derrotado pelo Cruzeiro por 2x0.

Na tarde de hoje o time da Ilha do Retiro terá a transmissão pela TV aberta para o estado de São Paulo, no horário correto para o futebol.

Tal fato acontecerá por conta do adversário que é um dos queridos da Globo, não por favor, mas por ter a segunda torcida do país e de ter demanda para a audiência.

Será a segunda pedreira seguida, embora o alvinegro de São Paulo entrará em campo com um time misto.

Trata-se de uma decisão do Corinthians e o Sport não tem nada com isso e deveria aproveitar o fato para tentar conseguir um resultado positivo.

Por conta do modelo Porta Bagagem o clube da Ilha do Retiro não terá Marlone e Felipe Bastos, que são jogadores emprestados pelo adversário.

O primeiro irá fazer falta, o segundo nenhuma, desde que há muitos anos não joga futebol.

Participa dos jogos.

O clube do Parque São Jorge mesmo com uma boa parte de reservas é perigoso, desde que tem um sistema de não levar gols e de surpreender os rivais na velocidade.

O rubro-negro está na 11ª colocação da tabela com 7 pontos, 47% de aproveitamento, e o Corinthians na 4ª, 10 pontos, aproveitamento de 67%.

Como trata-se de um encontro com o atual campeão brasileiro, e tendo como palco a Arena Pernambuco, certamente o público deverá melhorar, desde que o Sport está sendo uma decepção nesse setor, estando no 16º lugar, com uma média de 8.362 pagantes por jogo.

Vamos aguardar para sabermos se o clube pernambucano irá passar por essa pedreira.

NOTA 2- AINDA BEM QUE TEMOS O SALGUEIRO 

* Quando assistimos o Náutico jogar verificamos o tamanho do nosso futebol, desde que o alvirrubro há pouco tempo conquistou o título de campeão estadual.

Imagine os seus adversários.

Na tarde de ontem o Timbu completou a quarta derrota em seis jogos realizados pela Série C Nacional.

Foi derrotado pelo Juazeirense por 2x0, placar que foi injusto para o time baiano que teve diversas chances de marcar mais gols.

A equipe pernambucana não apresentou nada de positivo durante a partida.

Foi dominada por um time simples, de pouca qualidade, mas com uma boa organização.

O Cancão de Fogo bicou o Timbu. 

A situação do Náutico cada dia se agrava mais.

Não tem um treinador capaz de se impor perante o elenco, e hoje a sua luta não será pelo acesso, e sim pela permanência na atual Série.

O time é frágil, sem a mínima qualidade e com um agravante o de ser mais desorganizado do que um bloco de rua.

Ou a sua diretoria acorda, ou terá um pesadelo no final dessa fase da competição, com a possibilidade de ser rebaixado para a Serie D Nacional.

Se isso acontecer será o fundo do fundo do poço, e lamentável para o futebol de nosso estado, que está na UTI por um bom tempo.

No período noturno foi a vez da Cobra Coral apanhar do Belo da Paraíba, em um jogo de viradas e muito bom de se assistir.

Uma partida com alternâncias.

Um período era do Santa Cruz, o outro do Botafogo-PB, e o placar final para o alvinegro paraibano mostrou a realidade e a intensidade do jogo (3x2).

O Belo saiu à frente, o tricolor empatou e virou o placar para 2x1, e perdeu chances de amplia-lo.

O empate e a virada surgiram para a equipe da Paraíba que fechou o resultado.

Na verdade se houvesse justiça no futebol, o empate seria de bom tamanho pelo que os dois times apresentaram.

Enquanto os clubes de nossa capital eram atropelados, o Salgueiro de forma surpreendente jogando a sua melhor partida na competição atropelou o ABC de Natal por 3x0.

Não havia nenhum ser pensante que acreditasse numa conquista do time sertanejo, mas essa veio e salvou o futebol de Pernambuco de um vexame.

Ainda bem que temos o Salgueiro que venceu o seu jogo, e ainda mandou o Náutico para a lanterna da competição.

NOTA 3- UMA BONITA FESTA NA DESPEDIDA DE BUFFON

* A Juventus já tinha conquistado o titulo da Liga Italiana, e o seu último jogo foi programado para entrega do troféu e das medalhas para os campeões, e em especial para a despedida do goleiro Buffon, que após 17 anos de clube resolveu encerrar a sua participação no time de Turim. 

A Juve derrotou o time Hella Verona por 2x1, mas as arquibancadas vibraram com os cânticos em homenagem ao seu maior ídolo.

A sua presença vestindo a camisa da Velha Senhora por quase duas décadas é um fato raro em um esporte que há anos vive de idas e vindas dos atletas.

As cores dos times já não tem validade. O dinheiro soa mais alto.

Aos 17 minutos do segundo tempo Buffon foi substituído, fato esse que originou o momento mais bonito e de maior emoção na partida.

Ao deixar o gramado, o capitão da Juve abraçou todos os jogadores, recebendo beijos desses, além de ser festejado pelos adversários.

As câmeras da televisão percorriam as arquibancadas focando as crianças e adultos chorando com a emoção do momento.

Sem duvida um acontecimento que ficará na história do futebol que também tem seus bons momentos, deixando um recado que ainda se pode acreditar nesse esporte.

Uma festa bonita, inclusive na entrega das medalhas. Organizada, com o fator civilidade tomando conta da Arena.

Buffon é um exemplo do lado bom desse esporte.

Nos lembramos do goleiro Magrão com os seus 13 anos no Sport, que é outro exemplo de dignidade e que merece uma grande homenagem em sua despedida.

NOTA-4- ROGÉRIO CENI E O FORTALEZA

* No final do estadual cearense quando o Ceará conquistou o título, os torcedores do Fortaleza pediram a cabeça de Rogerio Ceni, sob a alegação de três derrotas seguidas para o time rival.

Felizmente o presidente do clube bancou o técnico, e os resultados estão aparecendo na Série B Nacional com uma campanha brilhante do tricolor do Pici.

Assistimos na última sexta-feira mais uma vitória da equipe cearense contra o Figueirense por 3x1, em um dos melhores jogos realizados nessa divisão.

O Fortaleza acumulou 16 pontos em seis rodadas, com cinco vitórias e um empate, e lidera a competição. São 14 gols marcados e quatro sofridos e um aproveitamento de 88,9%, que é excelente.

O time joga de forma simples com um tradicional 4-3-3 e preza pela posse de bola. No jogo em Santa Catarina o tricolor conseguiu 20 finalizações.

Na realidade a Série B é frágil, e se o time cearense continuar com essa brilhante campanha poderá ter o acesso garantido no final da competição, e que poderá substituir o rival que não anda bem na Série A, com tendência de ser rebaixado.

A campanha do Fortaleza só perde para a do Corinthians em 2008, que tinha 18 pontos em seis jogos.

Com relação aos clubes do Nordeste que disputaram essa divisão desde 2006, empata com a do Náutico de 2015.

O importante é que dentro das limitações do time, Rogerio Ceni está aproveitando bem de todas as suas peças e jogando um bom futebol.

Os dois próximos jogos do tricolor do Pici serão em casa, e os adversários estão na zona da degola, Criciúma e Sampaio Correa.

O Fortaleza com a sua grande torcida faz falta ao Brasileirinho.

NOTA 5- OS RESULTADOS DO BRASILEIRINHO 

* Ontem foram realizados três jogos na abertura da sexta rodada do Brasileirinho.

No período da tarde, com o estádio Independência com espaços ociosos, o Atlético-MG enfrentou o time reserva do Cruzeiro, que fez a opção pelo jogo da Libertadores na próxima terça-feira.

O Galo que não tinha nada com isso aproveitou-se e o derrotou por 1x0.

Apesar do time reserva a Raposa foi valente, teve boas chances e se tivesse maior força ofensiva, poderia ter saído com um resultado melhor.

Já o alvinegro que era o mandante e precisando de uma vitória para aliviar a pressão, tomou a iniciativa do jogo, com uma maior posse de bola no primeiro tempo, 67,5%. Chegou a criar algumas chances, mas pecou nas finalizações.

O Cruzeiro nesse período optou por jogar retrancado, compactado na marcação, mas bem fraco nos ataques. Nos primeiros 45 minutos, o placar foi de 0x0.

No segundo tempo, aos 3 minutos, o meia do time Celeste, Mancuello levou o segundo cartão amarelo e o vermelho.

Mesmo com um a menos a Raposa atuou de forma diferente da primeira etapa não se encolhendo na defesa.

O Galo cresceu, e marcou o seu gol vencedor, enquanto o Cruzeiro mesmo com 10 homens tentava o empate.

Um jogo sem sal, sem gosto, e ganhou aquele que jogou com o time titular.

No Maracanã, o clássico entre Flamengo e Vasco foi grotesco.

Aliás, as vaias dos torcedores no final mostraram o desencanto com os dois times.

Uma partida com menos de 50% de bola correndo, com muitas faltas, reclamações e quatro expulsões, dois de cada lado.

Pouca bola e muita confusão, que é o retrato do futebol carioca.

O placar de 1x1 ficou de bom tamanho por conta da mediocridade.

No Allianz Parque, o Palmeiras no primeiro tempo liquidou o Bahia com o placar de 3x0 que permaneceu até o final.

A segunda fase foi de manutenção.

O time baiano a cada rodada se afunda mais na zona da degola.

Escrito por José Joaquim

Quem estuda a história do futebol brasileiro observa que as mudanças que aconteceram foram de forma invertida, do bom para o pior. O esporte da chuteira no Brasil perdeu a sua essência, perdeu as suas raízes históricas, quando os craques proliferavam nos gramados, e esse era um espetáculo, e não o evento grotesco que assistimos nos dias de hoje.

O mercantilismo tirou a magia desse esporte, que era constituída fundamentalmente pelos bons jogadores que desfilavam nos diversos estádios, com uma maioria formada em casa, e nas próprias regiões.

Precisamos trazer de volta a magia futebolística, que foi destruída pela falta de competência dos novos cartolas. O físico passou a dominar, superando o técnico.

Os brucutus tomaram conta do pedaço, instigados muitas vezes por seus treinadores.

O volume de recursos que chega ao futebol é mal aproveitado nesse sistema de mercantilismo, que ajudou bastante para a penetração do cupim da corrupção.

Criou-se no futebol ¨moderno¨ uma nova fórmula de jogo, a de não querer ganhar e também de não perder. Esse esporte virou uma prova de Fórmula 1, onde quem corre mais ganha.

Os gramados ficaram pequenos por conta do defensivismo. Vários ônibus são postados à frente das defesas. O cabelo, as baladas e as namoradas dos jogadores representam para os marqueteiros, muito mais do que esses mostram em campo.

Vivemos uma época surreal em que o marketing é grande e o futebol pequeno. O improviso desapareceu, dar um chapéu ou uma caneta é crime de lesa-pátria. As táticas dos novos professores para manterem os empregos não deixam que isso possa acontecer.

Quando se disputa hoje uma competição, sabemos quem vai ganhar ou perder, tornando-se quase impossível que um clube menor tenha condições de chegar disputando a conquista de um grande campeonato.

Todos jogam de forma igual, com a mesma aparência dos presos das cadeias norte-americanas com seus macacões, e a criatividade deixou de existir. Até as camisas dos clubes foram estupradas, perderam as suas verdadeiras cores, e deram os seus lugares às ¨obras de arte¨ dos marqueteiros, com um verdadeiro arco-íris.

Na realidade o que gostaríamos era o retorno dos bons tempos, quando o futebol era um espetáculo, um lazer para todos e que foi transformado em uma grande enganação.

Não é um surto de saudosismo, mas uma busca pela identidade perdida.

* Esse artigo foi idealizado enquanto assistíamos na última quinta-feira o jogo pela Copa do Brasil entre Luverdense e Santos, que foi uma tragédia futebolística, sem nenhum conteúdo.

Escrito por José Joaquim

Os clubes criaram os seus dragões e esses hoje estão cuspindo fogo contra os seus criadores.

O futebol brasileiro já foi grandioso quando não tinha as chamadas torcidas organizadas, que foram acobertadas pela cartolagem para servirem de pressão contra os opositores.

Os estádios recebiam torcedores dos dois clubes, que ocupavam as mesmas arquibancadas. Entravam e saiam juntos sem incidentes, a não ser as brincadeiras de um encontro futebolístico.

Somos testemunhas desse fato.

Quando afirmamos por várias vezes que o Brasil é surreal, o fazemos com plena convicção, desde que esse cresceu no setor econômico e regrediu na civilidade, e o futebol é o maior exemplo quando passou a ser dominado por milicianos com camisas das organizadas.

Seus personagens são verdadeiros trogloditas. Assumem o direito de agredirem dirigentes, jogadores, comissão técnica, como forma de protesto.

Estão na Idade da Pedra. 

Há pouco tempo os profissionais do Flamengo foram vitimas dessa violência exacerbada.

A resposta que está sendo dada é o da torcida única, que sem duvida é a derrota do poder público e a vitória das organizações criminosas.

Protestar é legitimo, mas de forma democrática e pacifica, sem a utilização da força.

Por conta disso as pessoas de bem estão se afastando dos seus clubes, e o efeito é bem claro através dos resultados. 

A ausência nos jogos, vaias nos estádios fazem parte do sistema, mas agressões como as que estão acontecendo é um retrato de um país que perdeu o rumo há um bom tempo, e de um futebol sem um bom comando.

Na última quarta-feira ao assistirmos o jogo do Palmeiras contra o Junior da cidade de Barranquilla-CO, verificamos a intolerância dos trogloditas, com  os seus uivos agressivos contra o treinador Roger, ofensivos em sua maioria através de uma organizada poderosa que tem membros no Conselho do Clube, e o apoio de alguns cartolas.

A Mancha Verde que tem problemas perante a Justiça é a dona do pedaço, e apoiada por uma cartolagem submissa e conivente.

O lado bom dos torcedores atuou na ocasião ao prestigiar o time e o seu treinador, com gritos de incentivo.

Na verdade acreditamos que tal posição seja encomendada, desde que um cidadão que tenha uma inteligência normal jamais poderá entender uma perseguição ao treinador e o seu elenco, quando esse está fazendo uma boa campanha no Nacional, e na Libertadores está classificado como o melhor de todos os disputantes.

Uma performance irretocável.

Imagine se o time tivesse sido eliminado, certamente os trogloditas de plantão já teriam destruído o patrimônio do clube, além de massacre  ao treinador.

No lado carioca a mesma coisa acontece com o Flamengo, que lidera o Brasileirinho, classificou-se na última quarta-feira com uma vitória por 2x0 contra o Emelec, e que continua sendo perseguido por torcedores que usam a bandeira da intolerância.

Ou os que fazem o futebol brasileiro tomam as devidas providencias, ou esse esporte irá cada vez mais se afundar em um poço profundo.

Nunca vimos algo tão imbecil como o de protestar quando os seus clubes estão em boa situação.

A lógica é de que isso só poderia acontecer quando estivessem em situações graves, e mesmo assim com protestos pacíficos e dentro da civilidade, palavra que vem desaparecendo do dicionário do povo brasileiro.

A cada dia que se passa desanimamos com relação ao futuro do esporte da chuteira do Brasil, que está entregue ao que de pior existe na sociedade.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O TUDO OU NADA NA SÉRIE C

* Com a realização das partidas pela sexta-rodada da Serie C que tem o seu inicio na tarde desse sábado, a competição está chegando a 66,6% do total da primeira fase e 33,3% do geral.

O momento é sem duvida do tudo ou nada, desde que os disputantes não podem se distanciar dos lideres da tabela de classificação. Os dois clubes da capital se saíram bem na 5ª rodada com vitórias. 

O Náutico que é o vice-lanterna, com 4 pontos conquistados, visitará o Juazeirense, que sofreu uma acachapante goleada por 5x0 no seu jogo contra o líder Atlético Acreano.

O time baiano está na 7ª colocação, com 6 pontos, dois a mais do que o adversário.

A partida é de suma importância para o alvirrubro de Pernambuco, desde que uma derrota irá complicar a sua situação.

Os pontos conquistados na competição pelo time do Juazeirense, foram obtidos em seu estádio.

Por outro lado, o Santa Cruz que enfim conseguiu uma vitória no seu último jogo contra o Globo, quebrando a síndrome dos empates seguidos, assumiu a 3ª colocação com 9 pontos, e de forma invicta.

Trata-se de um confronto direto, desde que o adversário, o Botafogo-PB está na 5ª colocação, com 7 pontos.

O time paraibano começou bem a competição, mas foi derrotado nos seus dois últimos jogos, e vive no meio de uma investigação da Operação Cartola.

Não existe um meio termo para os resultados  desses dois jogos, desde que esses  fazem parte do sistema tudo ou nada.

É matar ou morrer.

NOTA 2- MODUS OPERANDI

* Uma pequena história que é verdadeira mas os personagens não podem ser citados, chegou ao nosso conhecimento, e que mostra o que muitas vezes acontece no trabalho de formação dos clubes.

Segundo o jornalista Hiltor Mombach, do Jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, um garoto de origem humilde, bom de bola, com um futuro promissor, havia realizado um teste em um clube pela manhã e dispensado para voltar à tarde para nova avaliação.

Pela tarde o garoto estava lá acompanhado de um empresário.

O mesmo avaliador o aprovou de imediato no teste, e aconselhou o clube a contrata-lo para as categorias de base.

O acontecimento sugere que no intervalo entre o primeiro treino e o segundo quando foi aprovado, o responsável avisou ao seu cumplice, um empresário, que tinha descoberto uma joia valiosa.

Documento assinado pela família do jovem dava ao empresário 30% sobre uma possível futura venda.

Antes disso molhou as mãos dos seus pais.

Esse é um roteiro que acontece pelo Brasil afora, e por conta disso os clubes formadores fatiam os direitos econômicos dos seus atletas.

Qualquer semelhança é mera coincidência.

NOTA 3- AS ESTATÍSTICAS E O PARANÁ 

* O Paraná ocupa a lanterna do Brasileirinho.

Pela qualidade técnica que vem apresentando é o candidato mais forte ao rebaixamento.

O time é fraco e sem perspectivas para o futuro.

Apesar disso, as estatísticas lhes dão um pouco de esperança, com relação aos lanternas na era dos pontos corridos com vinte clubes.

Nos doze Brasileiros realizados entre 2006 e 2017, apenas cinco clubes que estavam na última colocação foram degolados, os outros sete escaparam.

Em 2007 o América de Natal era o 20º, foi rebaixado.

No Brasileiro de 2011, tal fato aconteceu com o Avaí, repetindo-se em 2013 com a Ponte Preta, com o Joinville em 2015 e América-MG na temporada de 2016.

O percentual de rebaixamento foi de 41%, ou seja 59% dos clubes fugiram do carrasco.

Como os números são orientadores do futuro, o time paranista tem chances de escapar como o fizeram os demais clubes.

O difícil será fazer o seu time jogar algo que é chamado de futebol.

NOTA 4- A TEMPORADA DOS TIMES MISTOS

* O calendário do futebol brasileiro é na verdade um monstro que foi criado na Casa da Barra da Tijuca.

A sobreposição de competições prejudica o Brasileirinho que é o seu campeonato maior.

Os valores que são pagos na Copa do Brasil e Libertadores, motivam os clubes a deixarem de lado o Nacional, para atender a demanda de jogos desses torneios.

O Brasileirinho está ingressando na 6ª rodada, e vários clubes estão colocando times mistos, dando a preferencia aos demais eventos.

Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, Santos, Palmeiras e Corinthians tem colocado times alternativos.

Na última quinta-feira o Santos que trazia um placar elástico para o seu segundo jogo pela Copa do Brasil, contra o Luverdense, escalou o goleiro Vanderlei e 10 reservas.

A partida foi um show de horrores.

O alvinegro do Parque São Jorge já definiu a ausência de cinco titulares do time que irá jogar contra o Sport.

Obvio que reduz  qualidade do jogo.

São detalhes como esses que apequenam o futebol brasileiro quando a sua maior competição é relegada ao segundo plano.

Quem perde é o torcedor que já vem aguentando jogos medíocres com os titulares, imagine o que acontece com os reservas.

Não há solução para o nosso futebol enquanto for dirigido por apedeutas de plantão.

NOTA 5- O STJD PEDE INFORMAÇÕES A JUSTIÇA PARAIBANA E PODE INDICIAR OS CARTOLAS

* O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Ronaldo Piacente, pediu à Justiça da Paraíba as provas colhidas na Operação Cartola.

O caso será levado ao pleno do STJD que irá decidir se denunciam os dirigentes da Federação Paraibana de Futebol, e de todos os dez clubes que disputaram a Série A do campeonato paraibano deste ano- que deverá acontecer.

Ontem o procurador geral do Tribunal, Felipe Bevilacqua pediu a abertura de um inquérito para investigar o caso.

Entre as punições cabíveis, segundo o Código de Ética da FIFA será o banimento do futebol.

A Operação Cartola foi feita pela Policia Civil e Ministério Público da Paraíba, que descobriram um esquema de falsidade ideológica e manipulação de resultados no campeonato paraibano.

O atual presidente da Federação de Futebol da Paraíba, Amadeu Rodrigues, foi afastado do cargo pelo Circo.

Na realidade o futebol paraibano está necessitando de uma limpeza há muitos anos.

Fatos como esses sempre aconteceram.

NOTA 6- O FUTEBOL DO SPORT TEM O MODELO PORTA BAGAGEM

* O modelo de gestão do futebol do Sport é uma verdadeira Torre de Babel.

Uma zorra total.

O clube adotou o modelo chamado Porta Bagagem quando recolhe jogadores sem mercado em outros clubes, e os guardam para aliviar os seus caixas.

Alguns inclusive pagam parte dos salários.

Por conta disso o clube tem uma boa parte do elenco de emprestados e que não podem jogar contra os times que detém os seus direitos federativos.

No dia de amanhã no jogo contra a equipe do Corinthians, dois titulares não poderão jogar por pertencerem ao adversário.

O mais grotesco é a relação com o Internacional de Porto Alegre, que tem cinco jogadores emprestados e quando se encontrarem não irão atuar, ou seja o rubro-negro ficará entregue a própria sorte.

Esse modelo mostra que o clube caminha sem rumo, sem lenço ou documento, sem jogadores, sem nada, com um time inteiro que não lhe pertence.

Mais uma  lambança de sua administração.

NOTA 7- A  QUEDA E O COICE NO SANTA CRUZ

* O Santa Cruz que já vive um momento grave de dificuldades nas suas finanças por conta dos diversos erros de seus gestores, levou mais um coice, ao ser condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 1 milhão a Everton Santos, que atuou na equipe tricolor em 2017.

Na partida diante do Goiás em junho pela Série B, o atleta sofreu acidente de trabalho ao receber uma pancada no joelho.

Após a partida foi efetuado o exame de Ressonância Magnética que constatou a grave lesão e que deveria ficar afastado dos gramados por aproximadamente quatro meses.

O clube deveria ter providenciado todo o tratamento medico, porém a diretoria resolveu dispensa-lo.

Além disso, o tricolor também não pagou três meses de salários e os encargos sociais.

Everton ingressou na Justiça e essa puniu o infrator.

Na verdade esse é um modelo aplicado por vários clubes brasileiros que não cumprem com suas obrigações, e empurram os problemas com as barrigas.

* Fonte: Agencia Futebol do Interior

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- NO SPORT OS SÓCIOS SÃO TRATADOS COMO LIXO 

* Nos consideramos um verdadeiro idiota quando pagamos todo mês a mensalidade de sócio do Sport Recife.

Tal fato perdura por mais de 50 anos, e que na verdade não serve para nada, desde que não temos o menor direito a interferir na vida do clube.

Fazemos parte do seu lixo.

Os associados com os seus pagamentos sustentam os erros da cartolagem que estão destruindo a entidade.

Essa nossa reação foi motivada por conta de uma tentativa que está sendo preparada para bloquear a convocação da Assembleia Geral que foi solicitada por mais de 700 associados.

A interpretação que está sendo dada é motivada por um casuísmo indecente que foi posto no Estatuto a fim de preservar o presidente do clube, mesmo que esse tenha cometido algo irregular.

Algo que cheira a ditadura.

No entendimento de alguns dirigentes a reunião só poderá acontecer com a anuência do Conselho Deliberativo do clube, que só tem representantes da Diretoria, ou seja, jamais uma Assembleia será convocada, e os donos do clube que são os seus sócios não valem nada dentro desse sistema.

A atitude de Homero Lacerda foi correta no pedido da convocação, e pelo que tomamos conhecimento querem tira-lo da presidência desse órgão por conta da posição tomada.

Na verdade não irão conseguir, pois não tem poderes para tal.

Enganam-se os personagens que tomaram conta do Sport quando tentam reprimir os direitos dos sócios, desde que os associados poderão ingressar com uma liminar na Justiça Estadual solicitando que o pedido de convocação da Assembleia seja atendido.

Por outro lado deveriam ingressar no Ministério Público Federal com uma denúncia por conta da apropriação indébita de valores que pertenciam ao Fisco, cobrados e não recolhidos, conforme o Balanço do clube.

Além disso o não pagamento dos tributos federais também é crime fiscal.

Na verdade a situação como está não pode perdurar antes que seja tarde.

A atual diretoria não recolhe o FGTS desde maio de 2017, estava atrasada com os salários dos funcionários e só os pagou através de um empréstimo bancário. Cobriu um santo e descobriu um outro. 

Que se convoque a Assembleia, e que Arnaldo Barros, como fez na última terça-feira o presidente do Vasco, possa discutir os problemas que vem assolando o clube.

Esse é o tratamento democrático e transparente. 

NOTA 2- A OPERAÇÃO CARTOLA IDENTIFICA COMO O DIRIGENTE CONVIDAVA ÁRBITROS

* O jornal Correio da Paraíba está prestando um relevante serviço ao futebol local ao divulgar as transcrições obtidas nas investigações da Operação Cartola.

Dessa vez o assunto está relacionado a manipulação nos sorteios de arbitragem e nos resultados das partidas do campeonato paraibano, que era levado tão a sério que os envolvidos tratavam o esquema como um verdadeiro time, este com uma grande vantagem, atuava dentro e fora do campo.

O Correio teve acesso as transcrições de conversas- que constam do Inquérito da Operação Cartola- entre o vice-presidente de futebol do Botafogo, Breno Morais, e o assistente de arbitragem Tarcísio Jose, conhecido como Galeguinho.

Antes o dirigente tinha dialogado com o presidente do Belo, Zezinho Botafogo, admitindo que falaria com Galeguinho dizendo que: ¨Tu não fizeste p.. nenhuma, e tá atrás de dinheiro. Agora tu vai escolher o que tu quer fazer. Eu vou te botar no negócio para ver se tu ajuda. Se tu ajudar, aí tu entra em nosso time¨.

Segundo a transcrição a ideia de Breno Morais era ter a garantia de que o time do Nacional de Patos seria derrotado pelo CSP na partida realizada no dia 25 de fevereiro.

No caso em questão, o Canário do Sertão era o adversário direto do time Maravilha do Contorno na disputa de uma vaga na fase decisiva do estadual.

Para ter a certeza absoluta de que Tarcísio Jose aceitaria o convite, Breno oferece algo que é o desejo de qualquer árbitro do quadro local: uma vaga na CBF.

¨Você que entrar no time que ajuda ou quer ficar fora do time? Você tem que decidir. Como eu estou dizendo, quando a pessoa fica fora, fica fora da escala. Eu acho que você que ir para a CBF¨.

Por uma feliz coincidência o CSP acabou vencendo o jogo por 2x0 e o Nacional teve alguns lances anulados, que causaram revolta entre os seus torcedores e repercussão nas mídias.

Para garantir o combinado, a Comissão Estadual de Arbitragem acabou escalando o árbitro Joao Bosco Sátiro, além dos assistentes Luiz Felipe e Tarcísio José, todos investigados na Operação Cartola.

Uma verdadeira organização criminosa no futebol.

NOTA 3- A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO

* Uma tabela feita com má intenção mata qualquer clube.

No caso contrário quando quer ajudar projeta o favorecido com jogos mais fracos, como é o caso do Flamengo, que só teve jogo mamão com açúcar e lidera a competição.

O Internacional de Porto Alegre que andou trombando com o Circo no caso de Victor Ramos que foi bater no Tribunal Arbitral, e além disso assinou contrato com o Esporte Interativo, teve uma tabela inicial destruidora, quando já enfrentou quatro clubes grandes, Palmeiras, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo, e um modesto, o Bahia.

Além desses na sétima rodada irá enfrentar o Corinthians.

Nos sete confrontos terá atuado com quatro campeões brasileiros e o campeão da última Libertadores. Todos candidatos ao titulo.

Sem duvida uma dureza para uma equipe que vinha do acesso, e que foi indicada para enfrentar pedreiras.

Para que se tenha uma ideia, o América-MG que também subiu para a Série A, enfrentou adversários mais fracos, como Sport, Flamengo, Vasco, Vitória e Ceará, e no próximo domingo enfrentará o Botafogo.

Adversários bem diferentes dos enfrentados pelo Colorado.

Não é uma teoria da conspiração, mas que existe algo de errado nessa tabela não temos a menor duvida.

Todos nós sabemos que o Circo não merece confiança.

NOTA 4- AINDA TEMOS BONS CARTOLAS NO REINO DA DINAMARCA

* O primeiro a não aceitar o convite do Circo do Futebol para o voo da alegria direto para a Rússia, foi o presidente do Atlético-MG, Sette Câmara, que estava entre os dez cartolas que foram sorteados para acompanhar de perto a Copa do Mundo.

Para não ficar mal visto pelos dirigentes da Casa Bandida, alegou que iria acompanhar a participação de seu filho nas corridas da Fórmula 2 do automobilismo.

Saiu pela tangente, embora seja uma pessoa correta, fato raro nesse meio.

O segundo não ao convite da entidade já era esperado pelo comportamento do personagem, Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atético-PR.

¨Não aceitamos por princípio. Não aceitamos favor deles nem de ninguém. Eles que deem para outro. Se eu quiser ir a Copa do Mundo, tenho dinheiro para comprar a minha passagem, declarou o cartola ao blog de Julio Gomes.

O Circo que vive nadando em dinheiro e usa-o para comprar votos, convidou dirigentes das 27 federações estaduais e realizou um sorteio entre o clubes das Séries A e B.

Os dois Atléticos foram contemplados, mas não aceitaram. 

Existe um distanciamento entre clube e CBF. Aparecer lá para que?, questionou Petraglia.

Pelo menos mesmo em pouca quantidade nós ainda temos bons cartolas no Reino da Dinamarca.

No dia de ontem, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol também declinou do convite, e desistiu de acompanhar a cartolagem no voo da alegria.

Quanto a essa atitude, já era esperada, desde que o cartola levou um belo chute no traseiro dos dirigentes do Circo do Futebol.

NOTA 5- A CARAVANA DA MISÉRIA NAS COPAS REGIONAIS

* Jamais um competição poderá ter sucesso quando não tem uma boa formatação técnica.

A Copa do Nordeste está sendo destruída paulatinamente, e as arquibancadas vazias mostram essa realidade.

Uma competição para ter sucesso deve ter inicio, meio e fim de forma continua, fato esse que não aconteceu nesse torneio quando as disputas foram feitas de forma bem espaçadas, levando-o ao esquecimento.

Na última quarta-feira tomamos conhecimento através do jornalista Claudemir  Gomes que iria acontecer um jogo entre Sampaio Correa e Vitória.

Assistimos a goleada de 3x0 do time maranhense, em um jogo ruim e entregue as mariposas.

Um jogo aqui, um acolá, foi o destino de uma Copa que foi destruída pela péssima cartolagem.

Para que se tenha uma ideia exata a sua média de público é de 2.893 pagantes por jogo, com um total de 170.712 torcedores.

Enquanto isso a Copa Verde terminou com o Paysandu recebendo o troféu de campeão, e com a Caravana da Miséria passeando.

A sua média de público foi de 3.093 torcedores, para um total de 95.886 pagantes, sendo que mais da metade foram produtos dos jogos do Remo e Paysandu.

São coisas do futebol brasileiro.