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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- ENFIM O SANTA GANHOU

* Depois de um longo jejum de vitórias e de gols, o Santa Cruz enfim venceu uma partida, quebrando a síndrome dos empates seguidos, e mantendo a sua invencibilidade na competição.

O primeiro tempo da partida foi tenebroso.

O estádio vazio, e os poucos torcedores que lá estavam dormiram por conta de tanta ruindade.

Não houve futebol, e sim uma pelada das piores que acontecem nos bairros.

No segundo tempo o time coral melhorou, passou a pressionar, mas as suas finalizações passavam bem longe do goleiro do Globo-RN.

Como quem não faz leva, o castigo chegou com um gol do time da casa aos 27 minutos.

Aos 34 minutos o apito amigo viu uma bola na mão do defensor da equipe do Ceará Mirim, e deu mão na bola, marcando um pênalti que ajudou ao Santa Cruz empatar.

Aos 38 minutos veio o desempate e o placar final foi de 2x1, que colocou o time do Arruda entre os quatro melhores da competição. Apesar da fraca qualidade da partida, o importante foram os três pontos conquistados.

Pela Série A o Fluminense foi derrotado pelo Botafogo por 2x1, e o Ceará conseguiu empatar em casa com o América-MG por 2x2.

A zona de degola do Brasileirinho conta com três clubes do Nordeste, Bahia, Vitória e Ceará.

A maré não está boa para a nossa região.

NOTA 2- A PREVISIBILIDADE NOS CAMPEONATOS DAS LIGAS EUROPEIAS

* Assistimos um debate de um bom nível em um programa esportivo de um canal italiano, e que o tema discutido era da previsibilidade nos campeonatos das ligas mais importantes da Europa.

O jornalista Rafael Reis, do Portal Uol também fez uma análise sobre esse assunto, mostrando que essas competições se tornaram menos suscetíveis a possíveis zebras. Só ganham os mesmos.

Tudo por conta das disparidades financeiras, que existem entre os times disputantes.

Embora as receitas sejam distribuídas de forma melhor do que acontece no Brasil, na verdade essas são concentradas em poucos clubes, e como reflexo as contratações de grandes jogadores.

A Juventus de Turim conquistou no domingo passado o hepta campeonato seguido.

O Bayern de Munique faturou o hexa.

Os principais campeonatos europeus terminaram com quase um mês de antecedência. O Manchester City foi campeão com uma diferença de 19 pontos para o segundo colocado, o United.

Na Espanha nos últimos dez anos, foram apenas três campeões, Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madrid.

O time catalão conquistou sete títulos.

Na realidade hoje já se discute a criação de uma liga abrangendo as maiores potencias da Europa.

Os milionários times teriam um campeonato próprio.

Obvio que o caminho não é esse, e sim de uma menor concentração de rendas, e sobretudo um limite para contratações.

Tirar o sofá da sala não resolve.

O Brasil de hoje está chegando a tal situação, quando no máximo três clubes almejam um titulo.

NOTA 3- O PROTAGONISMO DA ARBITRAGEM

* Mais uma vez a arbitragem foi a protagonista de uma rodada do Brasileirinho.

Os craques dos jogos foram os árbitros.

No final as entrevistas do pós jogo que deveriam falar sobre as partidas, cuidaram dos erros dos apitadores.

Tivemos erros no jogo do Chapecoense e Flamengo, com um pênalti mal marcado favorável ao time de Chapecó.

A arbitragem foi de Leandro Vuarden.

No jogo entre Bahia e São Paulo na Fonte Nova, Dawson de Freitas errou em demasia, muito embora não tenha influenciado no placar.

O que não é novidade.

O mais grave e que chegou ao limite da suspeição, de acordo com o presidente do Grêmio, foi a atuação de Anderson Daronco, no Grenal.

Segundo Romildo Bolzan, três pênaltis foram contabilizados.

Assistimos a partida, e ficamos na certeza de que o Grêmio foi prejudicado, quando não foram anotadas duas penalidades claras à seu favor.

De acordo com a entrevista do cartola, foram três situações muito claras. ¨Um erro pode ser uma falha humana, dois, você já admite suspeição, mas três, você já pode achar que é incompetência ou má fé.

Um outro erro de Daronco foi o de fingir que não viu o soco que D'Alessandro deu em Luan, no final da partida.

Deveria ter sido expulso mesmo depois do jogo.

O futebol brasileiro já anda mal das pernas, e os muitos erros das arbitragens estão ajudando a leva-lo ao fundo do poço.

São coisas que se repetem rodada a rodada, e nada se faz para mudar o sistema.

NOTA 4- O BRASIL DO PÃO E CIRCO

* Já postamos diversos artigos mostrando que o Brasil é um país surreal.

É a pátria do Pão e Circo.

O que acontece em seu dia a dia passa dos limites da racionalidade.

Nenhum país do planeta torna uma convocação final da seleção de futebol em um espetáculo circense.

No mundo civilizado tal fato acontece de forma simplória, sem o espetáculo exibicionista de um picadeiro.

Em outras épocas quando tínhamos a verdadeira seleção brasileira, a lista era publicada numa folha de papel.

Ganhamos três verdadeiros títulos, 1958, 1962 e 1970. Os jogadores eram brasileiros e não existiam estrangeiros.

Éramos felizes e não sabíamos.

Na convocação de ontem, o Circo foi armado.

A imprensa lotou a arquibancada para ouvir o que todos já sabiam, além da pregação do pastor do Banco Itaú, Tite.

Teve jornalista chorando de emoção.

Uma pantomina, e todos esquecem que a seleção é de uma entidade apodrecida, contaminada com o vírus da corrupção.

Na realidade a seleção que eles chamam de brasileira, e que nós chamamos do Circo, serve para encobrir o que acontece em nosso futebol, e faz a festa dos patrocinadores.

Um verdadeiro festival de besteiras, que prosseguiu durante a tarde com os analistas falando baboseiras, e chamando o técnico de São Tite.

Aliás tínhamos a certeza de que o ¨fenômeno¨ Skaktar Donetsk teria seus representantes no grupo.

Acertamos, Fred e Taison estão na relação.

A razão dessa certeza não podemos explicitar, mas isso faz parte das convocações.

Uma festa ridícula que faz parte de um pais que perdeu o prumo.

NOTA 5- A FESTA DA BUNDESLIGA

* A Bundesliga mais uma vez lotou as arquibancadas na temporada de 2017/2018. Teve a melhor média de público dos últimos anos.

O campeonato alemão se despediu da temporada com uma incrível média de 44.631 pagantes por jogo, com um total de 13.656.942 torcedores nos estádios.

Para que se tenha uma ideia da grandiosidade dessa competição, é que a milionária Premier League ficou em segundo lugar, com uma média de 38.125 espectadores.

Um banho alemão.

A Liga Espanhola faltando ainda uma rodada, está com uma média de público de 27.330 pagantes.

A Série A Italiana somou 24.391 espectadores, enquanto a Francesa terminou com 22.372 pagantes.

Para que se tenha uma ideia, o Brasileirinho de 2017 não chegou aos 16 mil espectadores por jogo.

No Top 10 dos clubes europeus, mas uma vez o Borussia Dortmund foi o destaque, com uma media de 79.496 pagantes, seguido pelo Bayern de Munique, com 75.000.

A Alemanha é um dos melhores exemplos de como se transformar o futebol, através de um projeto que começou em 2006, e hoje está consagrado.

NOTA 6- O NOVO NOME DA FACHADA DA SEDE DO CIRCO

* Marco Polo Del Nero quando comandava o Circo Brasileiro do Futebol, como fugitivo do FBI, logo após a prisão de Jose Maria Marin na Suíça, mandou tirar o nome do ex-presidente da fachada da sede da entidade.

O novo gestor que ainda vai tomar posse, o Caboclo leal ao antigo dono, resolveu colocar um novo nome no prédio que abriga o que de pior tem no futebol brasileiro, que é o seu Circo.

A fachada irá receber o nome de ¨Casa Brasileira do Futebol¨.

Temos uma sugestão que cabe muito bem, ou seja a colocação da palavra ¨Bandida¨ logo após o nome de Casa, e enfim ficará bem caracterizada.

São coisas do Brasil.

Escrito por José Joaquim

Uma pergunta simples nos motivou a postagem desse artigo, sobre a atual situação do futebol brasileiro: se conseguíamos vislumbrar algo de positivo no setor, e o seu futuro.

A resposta foi simples. Solicitamos apenas que nos mostrasse algo de bom que vem acontecendo nesses esporte nos últimos anos, para que pudéssemos analisar e assim refazermos as nossas criticas. Não tivemos resposta, pela dificuldade de encontrar um fato positivo nesse reino futebolês.

É mais fácil mudarmos o nosso comportamento do que alguém achar alguma coisa produtiva que aconteceu ou vem acontecendo no setor. Partimos de um principio básico de que é impossível algo de bom quando o segmento tem no seu comando uma entidade cujos três últimos presidentes foram defenestrados, e um deles gozando das benesses carcerárias dos Estados Unidos.

Vivemos em um mundo que abriga uma hipocrisia social, em que o cidadão pensa que não esconde nada de errado dentro de si, e se transforma em uma vestal, ou um anjo barroco das antigas igrejas. Roubam de forma escandalosa, mas fingem que nada aconteceu.

A Lava Jato está cheia de tais personagens, ou seja, os ¨honestos¨ de plantão.

Pensamos de outra forma, já que não somos hipócritas nem fingidos, e debatemos aquilo que acontece no dia a dia de forma aberta e com detalhes para as comprovações.

Somos realistas, e sobretudo independentes.

Os esportes brasileiros estão impregnados de pessoas que defendem o indefensável, que fingem por interesse ou conveniência, querendo esconder que o atual sistema está apodrecido e foi corroído pelos cupins humanoides.

Como podemos dizer que o futebol brasileiro vai bem? Quem o vivenciou numa era de craques, que foram tantos, e hoje se contenta com o que lhe é apresentado, não pode ser realista, para se passar por um otimista de plantão.

Quem viveu em Pernambuco com grandes equipes, com talentos formados em casa, e ter que se contentar com os atuais personagens dentro dos gramados, não pode ser um otimista e sim um realista.

Quem viveu com dirigentes de bom nível, que visavam os seus clubes e não interesses pessoais, e muitas vezes estranhos, não pode ser otimista, com uma hipocrisia de fingir que tudo está bem.

Essas analises feitas elogiando o futebol brasileiro são distorcidas e muitas vezes programadas, com uma hipocrisia de fingir que tudo está bem.

O que falta ao nosso futebol é a verdade, é a de reconhecer que o 7x1 não foi por acaso, e sim por uma série de fatos que foram se acumulando por um longo tempo, e os ¨bonzinhos¨ não os detectaram, e depois que a casa foi arrombada ficaram caçando às bruxas, quando essas fazem parte desse sistema hipócrita que foi implantado em nosso futebol.

Precisamos da união de pessoas realistas, para que possam trazer tempos novos para o esporte da chuteira do Brasil, ajudando a limpar o sistema, passando-o a limpo, com uma boa dosagem de água sanitária, com um lava-jato potente, e que poderia servir também para o país que necessita de uma limpeza geral.

Na verdade, somos otimistas e realistas quanto a isso, que cedo ou tarde irá acontecer, quando a sociedade acordar da anestesia geral.

O resto é conversa jogada fora.

Escrito por José Joaquim

O Brasil assim como o seu futebol possuem profundas semelhanças. Ambos cresceram como rabo de cavalo, para baixo.

O país entrou na era global, da internet, das grandes industrias, de empreendimentos gigantescos, mas apesar disso, continuou com os antigos problemas em suas áreas mais vitais, tais como segurança, saúde, educação e habitação.

Em pleno século XXI encontramos milhões de famílias sustentadas por uma Bolsa, quando os seus chefes deveriam ter um emprego. São 15 milhões de analfabetos, fora os milhões dos funcionais. Os pacientes morrem nas portas dos hospitais, e os crimes batem recordes todos os anos, enquanto pessoas ainda moram nas ruas.

A corrupção tomou conta da nação.

Chegou a ser a sexta economia do  mundo, hoje está em 9º lugar, por conta do poderio econômico, que não foi transferido para os setores mais necessitados. Era uma economia de espuma.

Quando perguntamos qual a causa desse crescimento invertido a resposta é uma só: ¨a safra ruim de governantes¨.

No futebol os recursos jorraram entre 2012 e 2013. Os cartolas pensaram que estavam todos os ricos e fizeram investimentos altos e longes da realidade. De repente uma bolha financeira que foi formada explodiu, e os ricos ficaram pobres, e os pobres miseráveis.

Quando pergunta-se quais os motivos que levaram esse esporte a tal situação, a resposta é bem simplória: ¨A safra ruim de dirigentes¨.

Nos gramados quando o dinheiro era mais curto tínhamos craques em demasia, dava para compor 10 boas seleções. De repente, tudo desapareceu, os bons e habilidosos jogadores entregaram o bastão para os brucutus, e o fundo do poço chegou, dando lugar aos marqueteiros de plantão, que criam craques em suas pranchetas.

Quando perguntamos qual o motivo que ocasionou a morte dos craques, a resposta é a mesma: ¨Uma safra ruim de treinadores¨.

Nas mídias as noticias fazem parte de um contexto de meia verdade. O jornalismo não tem a liberdade de pensar. Quem pensa são os donos dos veículos de comunicação. Temos um amigo jornalista que é o exemplo que estamos citando. Em um dos nossos jornais esse fez critica a um cartola, o qual reclamou ao seu amigo proprietário, que por sua vez mandou demiti-lo.

Quando se pergunta a razão desse novo jornalismo, a resposta é sempre a mesma: ¨Uma safra ruim de donos dos veículos de comunicação, de editores chefes, como também de jornalistas¨.

Vivemos um momento agrícola tanto no Brasil global, como no seu futebol. As safras foram fracas, a seca provocou uma queda na produção, as pragas invadiram os campos, e sem governantes, dirigentes, técnicos e jornalistas que pudessem resolver os problemas.

Como a safra geral é a culpada por essa queda, a única maneira de sanarmos as mazelas é a de chamarmos um agrônomo para que possa fazer um novo plantio, e sobretudo erradicando as ervas daninhas que tomaram conta do espaço.

Quem sabe, com uma nova safra, com outras cabeças dirigindo, tanto o país como o futebol, ambos poderão se reinventar, e assim retornar a fase de boa qualidade de outros tempos.

Na realidade, nunca tivemos uma safra tão fraca em todos os segmentos da nação, e por isso é fundamental que o agrônomo seja chamado.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A RAPOSA ENGOLIU O LEÃO  

* Com o Mineirão escaldante, uma temperatura do deserto do Saara, o Cruzeiro derrotou o Sport pelo placar de 2x0 e conseguiu a sua segunda vitória seguida na competição.

O jogo teve um inicio bem intenso, bastante equilibrado, e com o rubro-negro perdendo boas chance de gols.

A equipe Celeste abusou do jogo aéreo, e conseguiu o seu gol aos 46 minutos, através de uma cabeçada do zagueiro Dedé. Na ocasião o time mineiro estava comandando o jogo, mas sem perigo para a meta rubro-negra.

A segunda etapa foi do time mineiro, que dominou a partida, marcou o segundo gol aos 10 minutos, de autoria de Arrascaeta.

Nos minutos seguintes, o time do Cruzeiro seguiu pressionando, e os pernambucanos, visitantes, tentavam de todas as formas explorar os contra-ataques, sem sucesso.

Por conta do forte calor, o jogo perdeu o ritmo, amornou, e terminou com o resultado de 2x0, que foi justo para o clube mineiro, que tem mais qualidade do que o rubro-negro, que mesmo sendo derrotado amornou, como se estivesse atuando para segurar o 2x0 negativo.  No geral, o conteúdo da partida foi fraco, e sem grandes emoções.

No dia do seu aniversário o Sport foi presenteado pela Raposa, que comeu o Velho Leão.

Um time que tem Neto e Fellipe Bastos no meio do campo, e ainda com Carlos Henrique, de atacante, a derrota foi de bom tamanho.

Como afirmamos na postagem de ontem, a primeira pedreira não foi ultrapassada, e certamente as outras que virão serão de dificuldades para o time da Ilha do Retiro.  

NOTA 2- A FREGUÊSIA DO ALVIVERDE

* Corinthians e Palmeiras realizaram mais um Derby, cujo resultado foi favorável ao alvinegro pelo placar de 1x0.

Um jogo com um primeiro tempo sonolento, cuja primeiro lance perigoso foi uma bola de Thiago Santos, Palmeiras, aos 35 minutos que foi defendida pela trave. Felizmente o gol não aconteceu desde que o impedimento do jogador alviverde era escandaloso.

No minuto seguinte, no contra-ataque, o jovem Paulinho deixou dois palmeirenses no chão, e deu a bola para Jadson, que por sua vez passou-a para Maycon, e desse para Rodriguinho que deixou a pelota no fundo das redes.

O 1x0 estava feito.

No segundo tempo o Palmeiras colocou duas bolas na trave, mas mostrou-se desorganizado, errando os passes e abusando da bola aérea.

Por outro lado o Corinthians além de segurar o placar, foi bem superior ao adversário, que está se tornando freguês de carteirinha.

A partida não foi boa tecnicamente, mas dentro dos limites do futebol brasileiro.

Nos outros jogos que foram realizados no dia de ontem, o líder Flamengo foi derrotado pelo Chapecoense por 3x2, com o gol da vitória anotado nos descontos.

O jogo teve pouco futebol, reclamações, muitas faltas e uma péssima arbitragem de Leandro Vuarden. 

Na Arena da Baixada, o Atlético-PR está provando da realidade de um time mediano querendo jogar de igual para igual com os maiores. Sofreu mais uma derrota na competição, com a virada do Atlético-MG, que fez o placar de 2x1.

Em São Januário o Vasco continuou a sua via crucis, com mais uma derrota. Dessa vez foi por 3x2, contra o Vitória.

Em Salvador, o Bahia esteve na frente do placar no seu jogo contra o São Paulo, mas cedeu o empate nos descontos (2x2).

Foi uma partida bem movimentada.

Na Vila Belmiro no jogo noturno, o Santos derrotou o Paraná por 3x1.

O time paranista é um dos favoritos à degola. 

NOTA 3- SERÁ QUE O FUTEBOL PARAIBANO É O ÚNICO COM ESCÂNDALOS DE MANIPULAÇÃO?

* O jornal Correio da Paraíba teve acesso ao relatório da Operação Cartola, que investigou  o sistema de manipulação de resultados no futebol paraibano.

Nos documentos, transcrições de áudios mostram a clara escolha dos árbitros a serem escalados nos jogos do campeonato local.

O inquérito dessa Operação possui seis volumes, cada um, em média de 300 páginas.

O seu conteúdo revela que o futebol paraibano está afundado na corrupção. Dirigentes de clubes escalavam árbitros e manipulavam os resultados dos jogos.

Nos autos aos quais a reportagem teve acesso, constam os nomes de dirigentes de clubes, como Botafogo-PB, Souza, Treze e Campinense; membros da Federação Paraibana de Futebol e árbitros.

Os autos mostram transcrições das conversas que envolvem Amadeu Rodrigues, presidente da FPF, Marco Souto Maior Filho, conhecido como Marquito, advogado da entidade, Zezinho do Botafogo-PB, presidente do clube, Breno Morais, vice-presidente de futebol do Belo, e José Renato, então presidente da Comissão de Arbitragem.

A documentação será enviada para o Ministério Público Estadual.

Apenas uma pergunta: Será que o futebol paraibano é o único no Brasil que passa por um sistema corrupto de manipulação dos resultados?

NOTA 4- UM ABISMO PROFUNDO NA PREMIER LEAGUE

* Com um gol de Gabriel de Jesus no último minuto de jogo, o time do Manchester City derrotou o Southampton pelo placar de 1x0, chegando aos 100 pontos conquistados na Premier League.

Com esses números o time de Pep Guardiola se tornou o primeiro a atingir tal pontuação na Liga.

O abismo foi tão profundo que o City ficou à frente do Manchester United, segundo colocado, com uma diferença de 19 pontos.

Para o terceiro, o Tottenham, a diferença foi de 23.

Com relação ao Liverpool, 4º colocado, essa foi de 25 pontos.

Algo que assusta e mostra a necessidade de uma reformulação no sistema de superclubes em diversos campeonatos, que tiram as suas competitividades.

A campanha do Manchester City foi avassaladora, com 32 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas.

Teve o melhor ataque com 106 gols, e a melhor defesa, com 27 gos contra, e um saldo de 79.

NOTA 5- OS CLUBES DE PERNAMBUCO FAZEM A FESTA DOS SEUS ADVERSÁRIOS

* O futebol de Pernambuco com seus representantes na Série D, é na verdade um saco de pancadas.

Belo Jardim, Flamengo e Central não conseguem uma misera vitória em seus jogos.

Na rodada de ontem o melhor resultado foi um empate do Central com o ASA em 0x0.

Na verdade tal fato não pode ser comemorado, desde que o jogo foi em Caruaru.

O Belo Jardim foi derrotado por 4x2 pelo América-RN, e finalmente mais um atropelamento sofrido pelo time do Flamengo de Arcoverde, que sofreu uma goleada do Campinense de 3x0.

Realmente uma participação medíocre dos nossos representantes, que são os sacos de pancada dessa competição.

Uma vergonha, mas a nossa Federação continua afirmando que tudo vai bem no Reino da Dinamarca.

NOTA 6- NOITE DE SOFRIMENTO DOS TRICOLORES

* Quando os nossos cubes jogam existe uma certeza de que teremos horas de sofrência.

Hoje à noite será a vez do Santa Cruz que irá enfrentar o Globo-RN, pela Série C Nacional.

O tricolor está na 6ª colocação, com 6 pontos, 1 vitória e 3 empates. Está invicto, mas em compensação não ganha os seus jogos, e os adversários se distanciam.

A equipe potiguar está na 8ª posição, com 4 pontos, 1 vitória e 1 empate.

Embora a partida seja na casa do adversário, que tem pouca torcida, o Santa Cruz poderá quebrar a síndrome dos empates.

O Globo não é a Globo que manda no pedaço.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A PRIMEIRA PEDREIRA DO SPORT

* O Sport Recife comemora na data de hoje 113 anos de sua fundação e de uma rica história nos esportes brasileiros.

Após um inicio mais tranquilo no Brasileirinho, enfrentando times medianos, inclusive com três desses que tem como meta a fuga da degola, América-MG, Paraná e Bahia, e o Botafogo que não tem muitas pretensões nessa competição, começa na matinal de hoje o seu caminho de pedreiras, e a primeira a ser ultrapassada será no Mineirão, contra o Cruzeiro.

A seguir vem o Corinthians, Palmeiras, Atlético-MG e Internacional.

As facilidades da tabela se transformaram em dificuldades.

O adversário de hoje tem optado por outras competições, e perdeu pontos importantes, inclusive com uma fraca classificação na tabela, 14º lugar, com apenas 4 pontos conquistados, um aproveitamento de 33%.

Por outro lado o time do Sport vem de duas vitórias seguidas, que o posicionaram na 8ª colocação, com 7 pontos, e um aproveitamento de 58%.

Uma partida difícil, com maiores chances de vitória para a equipe Celeste, mas na verdade essa irá atuar sob a pressão dos seus torcedores.

O horário não agrada a nenhum dos dois disputantes, desde que o calor em Belo Horizonte é mais forte do que acontece no Nordeste. 

NOTA 2- UM JOGO INSOSSO   

* O torcedor do Náutico já deve ter entendido que não existe solução imediata para o seu time, e por conta disso a Arena Pernambuco estava vazia na noite de ontem, ocupada somente por mariposas.

Na verdade essa ausência é bem justificável pelo futebol que está jogando.

O jogo de ontem contra o Salgueiro apesar do placar enganoso de 3x0, conquistado no primeiro tempo foi insosso, em especial na segunda fase, quando a partida tornou-se uma pelada de bairro, e daquelas da pior qualidade.

O Salgueiro é um candidato sério à Série D, e o Náutico se não melhorar irá continuar mais um ano nessa divisão.

Não observamos nenhuma luz no fundo do túnel para clarear a vida do Timbu.

Falta de tudo para que seja considerado uma equipe.

Esforço existe, mas somente isso não irá resolver a situação.

Quem assistiu Confiança e ABC ficou na certeza de que esses dois clubes estão em um patamar maior do que os nossos.

Um jogo de bom nível, com dois times entrosados, bem diferente do encontro da Arena de Pernambuco.

A situação do alvirrubro é lamentável.

NOTA 3- O ÔNUS DAS CONTRATAÇÕES EQUIVOCADAS

* Os números que são apresentados nos balanços dos mais diversos clubes do Brasil mostram as razões que levaram a uma maioria a somarem débitos vultosos.

O item de elevado peso são as contratações desastradas, e os altos valores dispendidos.

Temos dois casos bem recentes.

Um no time do Corinthians, com o volante Cristian que encerrou o seu contrato em dezembro de 2017, emprestado ao Grêmio, e que em três anos no Parque São Jorge atuou apenas 40 vezes, e algumas dessas saindo do banco de reservas.

No período do contrato o alvinegro de São Paulo dispendeu R$ 13 milhões.

O atleta acabou de fazer um acordo com o clube, no valor de R$ 6 milhões, referentes aos prêmios atrasados e das luvas que não foram pagas, e que serão quitados em 44 parcelas, ou seja durante quase 4 anos Cristian terá uma poupança mensal garantida.

O segundo caso vem do Coritiba que tem um contrato em vigor com o atacante Kleber, que não está sendo aproveitado, e com um ônus pesado de R$ 2,2 milhões até o final do ano.

Para um clube com graves problemas financeiros, tais dispêndios são na verdade angustiantes para os seus cofres.

Esse é o modelo do futebol brasileiro, quando cartolas desastrados contratam jogadores com valores exorbitantes e no final a bomba explode nos clubes.

Deveriam pagar dos seus bolsos.

Lamentável.

NOTA 4- UM TIME FELIZ

* O Flamengo lidera o Brasileirinho embora sem jogar algo que se pareça com um bom futebol.

Vai no som do ¨Eu não vou, vão me levando¨. O rubro-negro carioca é um time feliz e abençoado. Os que fazem a tabela da competição todos os anos resolvem ajuda-lo, e os responsáveis pela atual sem duvida o fizeram vestindo a camisa do clube.

Os quatro primeiros jogos já realizados foram contra times sem grandes aspirações, sendo que três desses os times vieram do acesso. América-MG, Ceará e Internacional.

Um outro foi contra o Vitória que luta contra a degola e o de hoje será contra a Chapecoense.

Completando a tabela antes da Copa, irá enfrentar o Vasco da Gama no Maracanã.

Apesar da rivalidade local, a equipe vascaína anda mal das pernas.

São detalhes que nos mostram de forma clara como uma tabela pode ajudar um time disputante.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 5- UM JOGO RUIM COM UMA BELA HOMENAGEM

* O Grenal foi tão ruim que deu pena.

A única coisa boa a se destacar foi a bonita homenagem feita ao ex-presidente gremista Fabio Koff, falecido no final da semana, que foi aplaudido pelos 51 mil torcedores presentes na Arena, inclusive os Colorados.

Um fato raro no futebol brasileiro o de reverenciar um cartola, que normalmente vive apedrejado. 

Enquanto isso, dentro do campo mais uma vez o apito amigo de Wilton Pereira Sampaio, que é contumaz em erros grosseiros, deixou de marcar dois pênaltis favoráveis ao time tricolor.

Foram escandalosos, mas faz parte da desgraça que é o Circo do Futebol.

O jogo foi medíocre.

O Grêmio com 69% de bola não levou perigo ao adversário. Na primeira fase apenas um chute ao gol. No segundo tempo, aos 90 segundos, André que não jogou nada, perdeu um gol sozinho de frente para a trave.

Fez o impossível chutou por cima.

Aos 35 minutos do segundo tempo, Danilo Fernandes fez uma defesa milagrosa numa cabeçada de Madison.

Ficou nisso.

A equipe gremista tinha a posse da bola, não conseguia ultrapassar o biarticulado colorado, e esse modelo perdurou até o apito final.

O Internacional absorveu a realidade de que é um time pequeno, enquanto o Grêmio não conseguia repetir os seus jogos anteriores.

Mesmo com os erros com relação a marcação dos pênaltis, o placar de 0x0, mostrou o que aconteceu no gramado, em um jogo de um time grande, contra um menor, mesmo sendo um clássico local.

Na entrevista coletiva no pós-jogo, Renato Portallupi, técnico do Grêmio afirmou que o time Colorado era de segunda divisão, e jogou como tal.

Na realidade quem salvou a nossa tarde do futebol foi um outro jogo que assistimos em paralelo, o do Confiança e ABC que fizeram um bom encontro, para um público excelente, e o placar de 2x2 foi justo pelo que esses apresentaram.

O time azulino conseguiu o empate aos 49 minutos, com o apoio dos seus torcedores que não arredaram os pés das arquibancadas.

Um jogo da Série C foi o nosso redentor.