blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

Ainda não conseguimos digerir as cenas lamentáveis ocorridas na Ilha do Retiro durante o jogo entre Sport e Santa Cruz, com o vai e vem de ambulâncias, como se fosse um atentado do Estado Islâmico.

Triste de um futebol que não tem condições de realizar uma partida com 50% de ociosidade no estádio, de uma policia que agiu de forma precipitada no caso do sinalizador, e da Federação refém das datas e do malfadado calendário, que orientou ao árbitro do jogo à dar a sua continuidade, e esse para garantir o emprego atendeu.

As regras são bem claras e não permitem pessoas estranhas na área do gramado.

Isso é cobrado até para a imprensa que é credenciada.

Como um evento poderia ter continuado com uma movimentação que estava sendo realizada, com vários feridos sendo transportados em macas para ambulâncias, enquanto os atletas corriam atrás da bola? 

São seres humanos sentindo os problemas e as dores de outros seres humanos.

Muito constrangedor.

Como os torcedores iriam ter condições de levar seus olhos para o gramado, quando pessoas estavam sendo atendidas e algumas com gravidade?

Obvio que não poderíamos ter algo parecido com o futebol.

Houve uma falta de sentimento humano da parte de todos os setores envolvidos, da solidariedade à quem saiu de casa para assistir o seu clube, e ganhou por isso uma maca e uma sala de um hospital.

O futebol de Pernambuco saiu numa dessas ambulâncias para uma UTI, por conta de uma administração pouco eficiente, inumana, que não teve o devido respeito pelo consumidor, que mais uma vez foi maltratado em um estádio local, cuja direção também tem culpa, por não prever um espaço maior para a torcida rival, espremendo-a em um setor que não tem catracas disponíveis para atende-lo.

O dia 7 de março de 2018 foi a noite de São Bartolomeu do esporte da chuteira local, quando os princípios éticos foram jogados numa lixeira em nome de um calendário.

Até quando ainda teremos torcedores nos estádios?

Os resultados estão claros com as mariposas tomando conta desses?

Como poderemos incentivar a ida aos estádios quando os torcedores não sabem se voltarão vivos? 

Onde estão os dirigentes dos clubes que ainda não entenderam que precisamos de mudanças para tirar o futebol da UTI?

Se preocupam com o varejo, com picuinhas e a troca de agressões, e esquecem o conteúdo do atacado que comporta o torcedor. 

Estamos cansados de mostrar em nossos artigos que o futebol de Pernambuco está se preparando para o seu enterro final, e fatos como esses da última quarta feira certamente comprovam com o que estamos pregando, mas infelizmente não existe nenhuma reação dos segmentos, inclusive com parte da imprensa, em especial a televisão que continuou transmitindo como se nada tivesse acontecido.

O que importa é apenas uma única coisa, a audiência, se é que ainda exista, e o ser humano torcedor que vá numa ambulância. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- AS PROBABILIDADES NO FANTASMA 

* O futebol hoje é previsível quando as competições tem times mais fortes nas disputas das competições.

Só ganha o melhor, e as zebras estão no impossível acontece.

Não é o caso do futebol de Pernambuco que está nivelado por baixo, onde todos são iguais perante a tabela de classificação.

Trata-se de algo difícil de ser analisado, mas os números são bem claros e nessa competição os mais regulares tiveram as melhores colocações, Náutico e Central.

Na fraqueza deu a lógica.

O alvirrubro teve 63% de aproveitamento nos 30 pontos disputados, o mesmo aconteceu com o Central, que só perdeu o primeiro lugar pelos critérios técnicos.

O Sport, terceiro lugar, somou 17 pontos (57% de aproveitamento). Os demais ficaram mais longe.

Os confrontos das quartas de final serão entre: Náutico x Afogados, Central x América, Sport x Santa Cruz e Salgueiro x Vitória.

As probabilidades apontam para as semifinais com os jogos entre Náutico e Salgueiro e Central x Sport.

A final poderá ser entre Náutico x Central que será a confirmação dos dois melhores entre os piores.

São detalhes baseados nos números, mas no sistema de mata-mata tudo pode acontecer, inclusive uma zebra disputando o último jogo. 

Na verdade no início dessa competição o time do Sport era favorito absoluto, mas no andar da carruagem foi caindo pelas tabelas com um futebol que poderá leva-lo à Série B.

Por outro lado a questão principal não é o titulo de um campeonato sem categoria, e sim o futuro desses clubes a partir de abril quando serão iniciadas as competições nacionais.

Ao projetarmos os três times da capital que estão participando do campeonato Fantasma com fracas apresentações, a visão que temos não é otimista.

Obvio que poderão melhorar, mas não serão muito diferentes.

Quando a duvida é a questão mais importante, as emoções negativas já estão á caminho.

NOTA 2- CHEGOU A HORA DO DESPERTAR DOS CLUBES

* O Circo do Futebol Brasileiro é um condomínio privado manobrado por um presidente afastado pela Fifa, com a cobertura das entidades estaduais cujos votos superam os dos clubes que fazem o futebol, no tocante ao processo eleitoral.

Hoje vivenciamos a pior safra da história na direção das agremiações esportivas.

Por conveniência ou por medo fingem que nada acontece na Barra da Tijuca, com o seu presidente sem sair do Brasil por conta do FBI.

Nenhum sequer tem a coragem de perguntar-lhe sobre a razão desse asilo politico.

Por outro lado com as acusações feitas no julgamento de Marin há muito que o nosso Ministério Público Federal deveria ter solicitado a documentação mas não o fez.

No dia de ontem foi divulgado que o Ministério Público de São Paulo abriu um processo investigativo contra Marco Polo Del Nero por suspeitas de irregularidades contidas em convênios firmados entre a Federação Paulista de Futebol, com a Secretaria de Esportes de São Paulo.

A entidade do futebol paulista repassou os valores para empresa Sport Promotion que é ligada ao cartola por um longo tempo, fato esse que aconteceu por conta de uma tomada de preço fraudulenta.

Com todos esses antecedentes, o cartola maior estará reunido no final de semana com os presidentes das Federações para definir o seu sucessor em uma eleição antecipada no mês de abril.

Como nas ¨Famiglias¨ esse já está indicado, Rogerio Caboclo que é um fiel escudeiro desde os tempos da Federação Paulista, e hoje é o dono de plantão do Circo.

Não há possibilidade de outro candidato, desde que já conseguiram 20 assinaturas da cartolagem das federações.

Uma vergonha, que deixa bem claro que o futebol brasileiro é um caso perdido.

É a Petrobras do futebol.

Qual a razão dos clubes aceitarem uma troca do poder do seis para o meia dúzia?

Chegou a hora de deixarem o oportunismo e a covardia de aceitarem de cabeça baixa tal fato sem um movimento de mudanças.

O futebol brasileiro não aguenta mais esse tipo de gente no poder, e se não for modificado será enterrado morto e sepultado.

NOTA 3- TREINADORES SEM NOVIDADES

* O jornalista Menon em seu blog no Portal Uol publicou um artigo duro contra os treinadores do futebol brasileiro, que segundo esse são o pior do esporte no Brasil.

Na verdade não vamos chegar a esse extremo, mas de uma coisa estamos convictos de que poucos pensam, e são repetitivos nas suas formatações.

Não procuram coisas diferentes.

Quando aparece um com novas ideias, esse é ridicularizado como acometeu com Claudio Coutinho nas décadas de 70/80, com o seu ¨overlaping¨, que hoje é utilizado em todos os clubes do mundo.

Martin Francisco no seu primeiro clube o Vila Nova de Nova Lima introduziu o sistema 4-2-4 e foi campeão mineiro, no ano de 1951.

Treinou grandes clubes do Brasil, e em 1958/60 comandou o Athletic de Bilbao, fato que não é conhecido no futebol brasileiro cuja história não é divulgada.

Foi um inovador.

Vicente Feola que ficou conhecido por dormir no banco de reservas o que não é verdade, colocou Zagallo na ponta esquerda da seleção, para ajudar o meio de campo, e deu certo.

Era inovador.

Élba de Pádua Lima, Tim, foi outro grande inovador, talvez o maior técnico da história do futebol brasileiro.

Quem o conhece nos dias atuais? 

Telê Santana faz parte desse olimpo.

O que vemos hoje é o biarticulado na frente da área do adversário, das bolas modelo Infraero, entre outras coisas.

Segundo Menon as novidades dos técnicos brasileiros são:

1) reclamar do calendário, 2) pedir um ano de estabilidade no emprego antes de ser avaliado, 3) colocar a mão na boca antes de falar alguma coisa, 4) buscar apoio tático nos conhecimentos dos parentes, que são incorporados com ótimos salários.

Há anos que não surge um inovador no futebol brasileiro, enquanto a Argentina oferece ao mundo grandes treinadores, que hoje ocupam espaços nos clubes da Europa.

E os brasileiros?

No máximo a China.

NOTA 4- O ÁRBITRO ESTILOSO

* Na última quarta-feira quando assistíamos o jogo do Sport e Santa Cruz, recebemos uma mensagem do comentarista da Rádio Clube, Claudemir Gomes nos chamando a atenção sobre o cabelo do árbitro do jogo Péricles Bassols Cortez, que por sinal fazia uma excelente arbitragem que foi estragada por conta da não suspensão temporária da partida, cujo palco de jogo estava repleto de torcedores feridos, e com várias ambulâncias.

Não tínhamos observado, mas constatamos que esse para segurar a vasta cabeleira usava grampos.

Pela manhã o jornalista nos disse que a sua esposa na ocasião tinha dito que o árbitro era estiloso.

A comparação sem duvida foi bem inteligente e de quem conhece de moda e modos.

A verdade é que árbitro realmente cuida da sua aparência, o que é correto por estar nas telinhas de muitas casas.

O estiloso é aquela pessoa que tem estilo, que denota ou expressa elegância através de sua aparência, comportamento pessoal.

Que expressa um estilo incomum, que foge dos padrões normais.

Na linguagem popular é o que se veste bem.

A televisão está levando os árbitros brasileiros a serem estilosos, embora alguns nem que a vaca tussa conseguirão tal feito.

São coisas do futebol e da moda.

NOTA 5- PERGUNTAR NÃO OFENDE

* Nelsinho Baptista escalou o jovem Indio no comando do ataque do time do Sport.

Vinte minutos após o substituiu para dar lugar a Thomaz, que por sorte do treinador fez um belo gol, mas depois desapareceu no gramado, o que aliás é normal quando atua.

A pergunta que não é para ofender é a seguinte:

Quem estava pior no campo, Índio ou Leandro Pereira?

Esse jogador que já foi do Palmeiras embora não tenha jogado uma partida inteira no clube, tem mais nome e não foi o escolhido, e sim o da base que irá sentir o grande equivoco do seu treinador.

Não entendemos a atitude do técnico Nelsinho que não foi discutida pela imprensa por conta do gol que aconteceu de imediato, mas que foi uma mancada ¨genial¨ não temos dúvida.

Aliás a pancada sempre bate do lado mais fraco.

Na verdade o treinador do Sport precisa de uma reciclagem, desde que após tantos jogos ainda não conseguiu formatar um padrão para o seu time. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O PESO DA CAMISA DA VELHA SENHORA 

* O futebol começou no tarde de ontem com dois jogos da Liga dos Campeões.

O Manchester City que tinha uma sobra de 4x0 no jogo de ida, resolveu entrar em campo com um time misto.

Saiu na frente do marcador com um gol de Gabriel de Jesus que na verdade não está jogando nada, a não ser simular faltas.

O Basel empatou e virou o placar para 2x1.

Embora o time inglês tivesse no banco de reservas alguns titulares, Pep Guardiola optou nas mudanças por jogadores da sua base. 

Mesmo derrotado, o City passou para as quartas de final.

No outro jogo que foi realizado no estádio de Wembley, o Tottenham que tinha empatado em 2x2 com a Juventus em Turim, levava uma vantagem razoável  de jogar por resultados iguais em 0x0 ou 1x1.

Saiu à frente do marcador, mas entrou em campo o peso das camisas da Velha Senhora como aconteceu com o Real Madrid contra o PSG, ao virar o placar para 2x1, e assim passando para a fase seguinte da competição.

Um fato interessante está relacionado ao jogador argentino Dybala que foi autor do gol da vitória, e mesmo jogando em alto nível não é convocado por Jorge Sampaoli para a seleção Argentina.

Só Freud poderia responder.

NOTA 2- UM JOGO ENTRE AMBULÂNCIAS 

* O torcedor do futebol é um sofredor.

Sai de casa para assistir o jogo do seu time e não retorna, desde que vai parar em um hospital.

Tal fato aconteceu na Ilha do Retiro no ex-clássico Sport e Santa por conta de uma confusão sem origem ainda definida, aliada a uma precipitação da policia ao observar uma invasão ao gramado que era apenas defensiva.

Aliás os problemas com a torcida tricolor começaram na entrada com poucas catracas e dificuldades de acesso. Temos inclusive um vídeo sobre tal fato.

O público melhorou, com 13.218 pagantes, com 55% de ociosidade.

Imagine se o estádio tivesse lotado, teríamos mortes.

Como alguém entrou com um sinalizador?

Que tipo de vistoria foi realizada?

São perguntas para serem respondidas pela direção do Sport.

O mais grave foi a atitude grotesca na continuidade da partida com uma frota de ambulância dentro do gramado. Torcedores sendo atendidos e a bola rolando.

Algo surreal.

Quando falta energia muitas vezes tem uma espera longa para o seu retorno. Se não existem datas para a competição que pelo menos aguardassem a retirada dos feridos.

Como um atleta pode ter jogado com essa movimentação?

Quanto ao futebol jogado não vamos perder o nosso tempo para comentarmos desde que foi a mesma mediocridade de sempre e o placar de 1x1 representa a realidade.

O Sport ex-milionário e agora  meio quebrado, terminou em 3º lugar na fase inicial o que mostra a sua qualidade técnica.

Nos demais jogos, o  Náutico empatou com o Belo Jardim atuando apenas para as mariposas (2x2), e terminou no primeiro lugar, o Central ficou em segundo com a vitória sobre o Salgueiro (2x1).

Como tínhamos previsto em nossas postagens que uma vitória do América iria levar o Pesqueira à Segunda Divisão e o classificaria para as quartas de final (2x0), tornou-se real.

Finalmente uma outra previsão do blog aconteceu por conta da tabela quando o Flamengo estava com jogos atrasados, com a sua vitória sobre o cavalo paraguaio do Vitória (2x0) escapou do rebaixamento.

Pesqueira e Belo Jardim deram adeus a competição, sendo que o primeiro irá começar a sua fase de hibernação, e só iremos ouvir o seu nome em 2018.  

Uma rodada cujos personagens principais foram as ambulâncias. 

NOTA 3- A INTERNET E OS EVENTOS ESPORTIVOS

* As ligas esportivas profissionais dos Estados Unidos trabalham com vídeos online e transmissões ao vivo, e tal fato mostra o futuro dos esportes em plataformas online de distribuição.

A NFL, por exemplo, que é a liga do futebol americano, possui uma plataforma própria que funciona como uma espécie de Netiflix.

O usuário paga uma assinatura pela temporada e tem acesso a todos os jogos ao vivo, além de reprises limitadas.

Na realidade esse serviço já está disponível no Brasil.

A NBA, liga de basquete americano, vai ainda mais além. Permite que o assinante escolha entre pacotes os jogos por mês, por dia e até por time.

Ou seja o seguidor desse esporte não precisa ficar mais sentado à frente da TV para acompanha-lo, já que pode assisti-lo através de um computador ou celular.

Hoje existem telas maiores que são acopladas aos computadores.

A mais nova franquia da MLS (Major League Soccer), Los Angeles FC está sendo patrocinada pelo Youtube TV, e que irá transmitir os seus jogos, além das noticias diárias do clube.

O valor mensal da assinatura é de US$ 35.

Na realidade isso vem confirmar um tema que abordamos por várias vezes em postagens sobre o asunto.

A Netflix vem brigando com as TVs a cabo no setor de filmes, e com a passagem dos esportes também para as redes, essas também irão sofrer uma dura concorrência.

Esse é sem duvida o futuro das transmissões esportivas, com opções mais diversificadas e custos mais reduzidos.

No futebol brasileiro aconteceu uma tentativa experimental que deu certo em um jogo envolvendo Atlético-PR e Cortiba, e ficou só nesse acontecimento.

Como as coisas mais modernas sempre demoram  a chegar ao Brasil, certamente teremos que esperar por um bom tempo para que isso possa acontecer.

NOTA 4- NO BRASIL 90 MINUTOS SE TRANSFORMAM EM 48

* Um jogo de futebol sem os acréscimos tem a duração legal de 90 minutos, mas no Brasil esse vem ocupando um espaço em média de apenas 48 minutos, sendo 42 de paralizações.

No último domingo fizemos a cronometragem do jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro.

Sem contarmos as paralizações por conta da hidratação que foram descontadas, essa teve apenas 49 minutos de bola correndo, bem próximo da média geral.

As simulações de contusões sob os olhares bondosos das arbitragens que tem sido praticado em nossas competições beiram ao grotesco.

Qualquer choque o atleta rola no gramado e os minutos se esvaem.

Falta um pulso forte no comando para acabar com essas atitudes que só acontecem no Brasil.

Ao assistirmos um jogo do futebol europeu a bola corre por quase 65 minutos, e não existe nenhuma simulação nem simuladores.

A tática de nossos técnicos é a do goleiro cair pedindo a entrada do médico, quando só deseja esfriar uma reação do adversário.

Quando o time está com um placar desfavorável nada acontece. Em Pernambuco a moda pegou e até clube menor tem tal procedimento.

O fato está tão escancarado que já sabemos o momento em que essa simulação vai acontecer.

Tudo isso vai somando minutos de bola parada.

Quando está próximo de uma substituição acontece um milagre, quando o que vai ser substituído cai no gramado com câimbras e fica esperando o carrinho. 

Haja tempo perdido.

As reclamações aos árbitros são vergonhosas e com a gravidade dos apitadores não reagirem de pronto, e aceitando o modo de proceder dos atletas.

Haja tempo perdido.

Trabalhamos com dois cronômetros e um deles para marcar o tempo para que uma falta seja cobrada, escanteios e laterais.

Uma falta demanda em media 30 segundos consumidos das partidas, enquanto as laterais tomam 20 segundos.

Durante uma partida o número de faltas pode chegar entre 20 e 30 para os dois times. 

Haja tempo perdido.

E assim segue o jogo até o apito final, quando o torcedor pagou para assisti-lo por inteiro e recebe menos do que a metade.

Obvio que na Europa não existe essa malandragem que é uma coisa institucionalizada em nosso país por falta de seriedade. 

NOTA 5- A AUSÊNCIA DE NEYMAR NÃO REFLETIU NA DERROTA DO PSG

* Alguns veículos de nossas mídias destacaram em suas manchetes ¨que sem Neymar o PSG perdeu¨.

Algo que vem de um ufanismo ridículo que faz parte do futebol nacional.

Será que esqueceram que o atleta participou do 3x1 do jogo de ida.

Com relação ao assunto, para os torcedores franceses a ausência do jogador brasileiro não foi definitiva para a eliminação do PSG na Liga dos Campeões.

Pelo menos é isso o que pensa o público francês.

Em uma enquete feita pelo jornal L'Équipe, 73% dos mais de 43 mil votantes afirmaram que mesmo com Neymar em campo o time teria sido eliminado.

Apenas 25% votaram pelo SIM e 2% não responderam.

O povo francês pensa.

NOTA 6- O BANHO DA TELONA

* Em cinco semanas de exibição no Brasil ¨A Forma da Água¨ que foi premiado com o Oscar de melhor filme, levou 672 mil pessoas aos cinemas, segundo dados do ComStore.

Até agora arrecadou R$ 11,8 milhões.

Apesar de aclamado pela critica, o seu desempenho é muito inferior a três filmes: ¨Pantera Negra¨ com três semanas de exibição levou 4,8 milhões de pessoas aos cinemas, ¨Cinquenta Tons de Liberdade¨ com  quatro semanas somou 3,9 milhões e, ¨O Touro Ferdinando¨ em oito semanas levou aos cinemas 3,35 milhões.

Depois da conquista do Oscar a ¨Forma da Água¨ deverá melhorar o seu publico.

Um fenômeno que está acontecendo é a cinebiografia do Bispo Edir Macêdo ¨NADA A PERDER, que ainda não estreou e já vendeu de forma antecipada 3,1 milhões de bilhetes. 

Nós bem que merecemos.

Escrito por José Joaquim

Ir a um jogo de futebol no Brasil é sem duvida um sofrimento por tudo que se apresenta, desde a saída de casa, ou do trabalho, até o local onde será realizado o encontro.

Os estádios ficaram vazios por conta de um conjunto de dificuldades encontradas pelos consumidores, e por tudo que acontece dentro das quatro linhas dos gramados.

Deixou de existir a necessidade do gol, as táticas dos treinadores estão focadas no sistema de não perder e se puder ganhar. Os jogos tornaram-se enfadonhos, e a meta adversária é pouco visitada.

A motivação final desse esporte está relacionada aos gols marcados.

Temos assistido um grande número de jogos pelos Estaduais, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Libertadores, e por incrível que possa parecer, só o encontro entre Santos e Corinthians pode ser festejado.

Nos demais as mesmices de sempre, com os goleiros muitas vezes como figurantes, sem aparecerem, quatro volantes brucutus, com raros jogadores que tratam bem a bola, passes errados, excessos de faltas, chutões, simulações e reclamações contra a arbitragem.

A bola alçada para a área adversária é o grande mote desses clubes, desde que não tem projeções para realizarem jogadas que terminem nas redes.

É o que chamamos do futebol Infraero.

A tática aplicada hoje pelos treinadores poderia ser chamada de ¨Caranguejo¨. Na verdade é uma conceituação perfeita e que se encaixa em tudo que visualizamos nas partidas realizadas.

O futebol brasileiro ficou apertado, o jogo é concentrado em espaços pequenos junto às laterais, a bola só vai para esses lados, ou então devolvidas para os zagueiros e muitas vezes para os goleiros.

Esses são os procedimentos adotados pelo caranguejos, que andam de lado e para trás.

Artilheiros nunca mais chegaram a vinte gols, e se contentam com a meia dúzia, numa demonstração real que estamos numa época do defensivismo exacerbado, seguindo uma proposta dos ¨professores¨ que lutam por seus empregos.

Quando assistimos a alguns jogos de outros países, principalmente os europeus, ficamos na certeza que estamos atrasados, em especial pela nova tática adotada, a do Caranguejo, que é um bom alimento na mesa de quem gosta, mas para o futebol é a sua destruição.

Pobre caranguejo que morre nas panelas, e pobre futebol brasileiro, onde aqueles que o comandam estão incentivando a sua morte.

Escrito por José Joaquim

Os torcedores do futebol brasileiro foram substituídos nos estádios pelas Lepidópteras, que é o nome cientifico do ser vivo que todos conhecem como ¨mariposa¨.

Na realidade, esse esporte só é bom para o Circo e sua seleção, que tem uma infinidade de patrocínios, utilizando mão de obra dos clubes do país e do exterior.

Voltamos ao mesmo assunto, vamos repeti-lo com fatos por quantas vezes forem necessárias, ou seja a ausência do torcedor nos estádios em todo o país.

Na noite de hoje teremos diversos jogos pelo Brasil afora com os campos entregues às Lepidópteras, que confirma o desinteresse que o consumidor passou a ter pelos estaduais estrambelhados que as federações continuam insistindo nas manutenções, inclusive muitas vezes com regulamentos insanos, como o Carioca.

A situação está tão vergonhosa, que mesmo os torcedores das poltronas estão abandonando a televisão, e os índices de audiência medidos em São Paulo não evoluíram com relação ao ano anterior, e só crescem em jogos da Libertadores e Copa do Brasil.

O mais grave é que todos os segmentos ligados ao futebol sabem o que vem acontecendo, mas não tomam nenhuma providencia.

Em muitos jogos a televisão para enganar o telespectador escondem as arquibancadas.

Competições longas, previsíveis e chatas, quando antes de começar já sabemos os classificados para as finais.

Enquanto isso acontece as Lepidópteras pousam nas arquibancadas e substituem os verdadeiros torcedores, que ainda são massacrados com preços dos ingressos, pela violência urbana e outros problemas.

As médias de públicos retratam a realidade.

O estadual Paulista que tem a melhor não ultrapassou a do ano de 2017, mesmo com Palmeiras e Corinthians com seus estádios sempre lotados (7.756).

O Mineiro vem mantendo a sua média de anos seguidos o que mostra uma estagnação (5.665).

Nos demais estados a ocupação está abaixo de quatro mil pagantes:

Paranaense- Média de 3125,

Gaúcho- 2.779,

Catarinense- 2.776,

Baiano- 2.603,

Carioca- 1.118,

PERNAMBNUCANO- 1.072 e,

Capixaba com 353 pagantes por jogo.

Os quatro chamados grandes do Rio de Janeiro pagam para jogar.

Isso acontece pelo Brasil afora, e o jornalismo esportivo, em especial aqueles dos canais de televisão através de seus programas omitem a realidade, quando venderam aos patrocinadores e espectadores que compraram os pacotes de jogos, como lebre, e estão entregando um verdadeiro gato.

Vamos continuar batendo nessa pedra dura até quebra-la, chamando a atenção daqueles que ainda gostam de futebol, que esse no Brasil precisa de uma reestruturação profunda, e que só poderá acontecer com a mudança do sistema, que engloba Confederação e Federações, e a maioria dos dirigentes.

Melhorando esses segmentos, o torcedor voltará as arquibancadas.

Atualmente temos competições sendo realizadas e com os estádios entregues às Lepidópteras.

Pernambuco tem o seu estadual FANTASMA, e conta com a presença desses insetos.