NOTA 1- AS PROBABILIDADES NO FANTASMA
* O futebol hoje é previsível quando as competições tem times mais fortes nas disputas das competições.
Só ganha o melhor, e as zebras estão no impossível acontece.
Não é o caso do futebol de Pernambuco que está nivelado por baixo, onde todos são iguais perante a tabela de classificação.
Trata-se de algo difícil de ser analisado, mas os números são bem claros e nessa competição os mais regulares tiveram as melhores colocações, Náutico e Central.
Na fraqueza deu a lógica.
O alvirrubro teve 63% de aproveitamento nos 30 pontos disputados, o mesmo aconteceu com o Central, que só perdeu o primeiro lugar pelos critérios técnicos.
O Sport, terceiro lugar, somou 17 pontos (57% de aproveitamento). Os demais ficaram mais longe.
Os confrontos das quartas de final serão entre: Náutico x Afogados, Central x América, Sport x Santa Cruz e Salgueiro x Vitória.
As probabilidades apontam para as semifinais com os jogos entre Náutico e Salgueiro e Central x Sport.
A final poderá ser entre Náutico x Central que será a confirmação dos dois melhores entre os piores.
São detalhes baseados nos números, mas no sistema de mata-mata tudo pode acontecer, inclusive uma zebra disputando o último jogo.
Na verdade no início dessa competição o time do Sport era favorito absoluto, mas no andar da carruagem foi caindo pelas tabelas com um futebol que poderá leva-lo à Série B.
Por outro lado a questão principal não é o titulo de um campeonato sem categoria, e sim o futuro desses clubes a partir de abril quando serão iniciadas as competições nacionais.
Ao projetarmos os três times da capital que estão participando do campeonato Fantasma com fracas apresentações, a visão que temos não é otimista.
Obvio que poderão melhorar, mas não serão muito diferentes.
Quando a duvida é a questão mais importante, as emoções negativas já estão á caminho.
NOTA 2- CHEGOU A HORA DO DESPERTAR DOS CLUBES
* O Circo do Futebol Brasileiro é um condomínio privado manobrado por um presidente afastado pela Fifa, com a cobertura das entidades estaduais cujos votos superam os dos clubes que fazem o futebol, no tocante ao processo eleitoral.
Hoje vivenciamos a pior safra da história na direção das agremiações esportivas.
Por conveniência ou por medo fingem que nada acontece na Barra da Tijuca, com o seu presidente sem sair do Brasil por conta do FBI.
Nenhum sequer tem a coragem de perguntar-lhe sobre a razão desse asilo politico.
Por outro lado com as acusações feitas no julgamento de Marin há muito que o nosso Ministério Público Federal deveria ter solicitado a documentação mas não o fez.
No dia de ontem foi divulgado que o Ministério Público de São Paulo abriu um processo investigativo contra Marco Polo Del Nero por suspeitas de irregularidades contidas em convênios firmados entre a Federação Paulista de Futebol, com a Secretaria de Esportes de São Paulo.
A entidade do futebol paulista repassou os valores para empresa Sport Promotion que é ligada ao cartola por um longo tempo, fato esse que aconteceu por conta de uma tomada de preço fraudulenta.
Com todos esses antecedentes, o cartola maior estará reunido no final de semana com os presidentes das Federações para definir o seu sucessor em uma eleição antecipada no mês de abril.
Como nas ¨Famiglias¨ esse já está indicado, Rogerio Caboclo que é um fiel escudeiro desde os tempos da Federação Paulista, e hoje é o dono de plantão do Circo.
Não há possibilidade de outro candidato, desde que já conseguiram 20 assinaturas da cartolagem das federações.
Uma vergonha, que deixa bem claro que o futebol brasileiro é um caso perdido.
É a Petrobras do futebol.
Qual a razão dos clubes aceitarem uma troca do poder do seis para o meia dúzia?
Chegou a hora de deixarem o oportunismo e a covardia de aceitarem de cabeça baixa tal fato sem um movimento de mudanças.
O futebol brasileiro não aguenta mais esse tipo de gente no poder, e se não for modificado será enterrado morto e sepultado.
NOTA 3- TREINADORES SEM NOVIDADES
* O jornalista Menon em seu blog no Portal Uol publicou um artigo duro contra os treinadores do futebol brasileiro, que segundo esse são o pior do esporte no Brasil.
Na verdade não vamos chegar a esse extremo, mas de uma coisa estamos convictos de que poucos pensam, e são repetitivos nas suas formatações.
Não procuram coisas diferentes.
Quando aparece um com novas ideias, esse é ridicularizado como acometeu com Claudio Coutinho nas décadas de 70/80, com o seu ¨overlaping¨, que hoje é utilizado em todos os clubes do mundo.
Martin Francisco no seu primeiro clube o Vila Nova de Nova Lima introduziu o sistema 4-2-4 e foi campeão mineiro, no ano de 1951.
Treinou grandes clubes do Brasil, e em 1958/60 comandou o Athletic de Bilbao, fato que não é conhecido no futebol brasileiro cuja história não é divulgada.
Foi um inovador.
Vicente Feola que ficou conhecido por dormir no banco de reservas o que não é verdade, colocou Zagallo na ponta esquerda da seleção, para ajudar o meio de campo, e deu certo.
Era inovador.
Élba de Pádua Lima, Tim, foi outro grande inovador, talvez o maior técnico da história do futebol brasileiro.
Quem o conhece nos dias atuais?
Telê Santana faz parte desse olimpo.
O que vemos hoje é o biarticulado na frente da área do adversário, das bolas modelo Infraero, entre outras coisas.
Segundo Menon as novidades dos técnicos brasileiros são:
1) reclamar do calendário, 2) pedir um ano de estabilidade no emprego antes de ser avaliado, 3) colocar a mão na boca antes de falar alguma coisa, 4) buscar apoio tático nos conhecimentos dos parentes, que são incorporados com ótimos salários.
Há anos que não surge um inovador no futebol brasileiro, enquanto a Argentina oferece ao mundo grandes treinadores, que hoje ocupam espaços nos clubes da Europa.
E os brasileiros?
No máximo a China.
NOTA 4- O ÁRBITRO ESTILOSO
* Na última quarta-feira quando assistíamos o jogo do Sport e Santa Cruz, recebemos uma mensagem do comentarista da Rádio Clube, Claudemir Gomes nos chamando a atenção sobre o cabelo do árbitro do jogo Péricles Bassols Cortez, que por sinal fazia uma excelente arbitragem que foi estragada por conta da não suspensão temporária da partida, cujo palco de jogo estava repleto de torcedores feridos, e com várias ambulâncias.
Não tínhamos observado, mas constatamos que esse para segurar a vasta cabeleira usava grampos.
Pela manhã o jornalista nos disse que a sua esposa na ocasião tinha dito que o árbitro era estiloso.
A comparação sem duvida foi bem inteligente e de quem conhece de moda e modos.
A verdade é que árbitro realmente cuida da sua aparência, o que é correto por estar nas telinhas de muitas casas.
O estiloso é aquela pessoa que tem estilo, que denota ou expressa elegância através de sua aparência, comportamento pessoal.
Que expressa um estilo incomum, que foge dos padrões normais.
Na linguagem popular é o que se veste bem.
A televisão está levando os árbitros brasileiros a serem estilosos, embora alguns nem que a vaca tussa conseguirão tal feito.
São coisas do futebol e da moda.
NOTA 5- PERGUNTAR NÃO OFENDE
* Nelsinho Baptista escalou o jovem Indio no comando do ataque do time do Sport.
Vinte minutos após o substituiu para dar lugar a Thomaz, que por sorte do treinador fez um belo gol, mas depois desapareceu no gramado, o que aliás é normal quando atua.
A pergunta que não é para ofender é a seguinte:
Quem estava pior no campo, Índio ou Leandro Pereira?
Esse jogador que já foi do Palmeiras embora não tenha jogado uma partida inteira no clube, tem mais nome e não foi o escolhido, e sim o da base que irá sentir o grande equivoco do seu treinador.
Não entendemos a atitude do técnico Nelsinho que não foi discutida pela imprensa por conta do gol que aconteceu de imediato, mas que foi uma mancada ¨genial¨ não temos dúvida.
Aliás a pancada sempre bate do lado mais fraco.
Na verdade o treinador do Sport precisa de uma reciclagem, desde que após tantos jogos ainda não conseguiu formatar um padrão para o seu time.