Obviamente não somos mais a ¨Pátria das Chuteiras¨. Os números atestam a estagnação do futebol em nosso país e não podem ser contestados, desde que são reais.

O futebol é a cara integral do Brasil, que consegue sobreviver, apesar de todos os assaltos que os seus cofres já sofreram durante décadas.

Continua vivo, sendo vilipendiado por alguns, que só visam os seus interesses e não os pretendidos pela nação. Apesar dessa gente, continua sendo o mesmo Brasil.

O futebol brasileiro tem aguentado de tudo. Um verdadeiro massacre, realizado por conta da presença de alguns segmentos nefastos, compostos por aventureiros, que só desejam tirar a última gota de sangue que o esporte contempla.

O comando principal que está localizado na Barra da Tijuca é o maior exemplo, com um ex-presidente denunciado por vários crimes de branqueamento de dinheiro, recebimento de propinas, entre outras coisas. O sucessor continua preso nos Estados Unidos por conta do FIFAGATE, e o atual escondido no país por conta do FBI.

Gostamos desse esporte há décadas, e participamos ativamente de sua vida, e por isso temos condições de afirmar que vivemos um dos piores momentos de sua história.

O respeito foi perdido, e com ele a credibilidade foi enterrada.

Estamos entregues ao abandono.

No campo de jogo nada que possa ser destacado, com partidas medíocres, defensivistas, sem gols, sem craques, numa maré seca e sem futuro.

Fora desse, os espertalhões faturando, enquanto os clubes definham.

Vivenciamos o futebol europeu, que já foi bagunçado, mas deu a volta por cima, e ao compararmos com o nosso, verificamos que fazemos tudo ao contrário.

Os horários dos jogos são indecentes. Regulamentos e tabelas são mudados ao sabor dos ventos, a violência das torcidas derrotou o torcedor do bem, arbitragens da mais baixa qualidade, constituindo um somatório de fatos destruidores, que não conseguiram extermina-lo, por conta de sua capacidade de sobrevivência.

A média de público da sua maior competição é o reflexo do desanimo que tomou conta do consumidor do futebol. Nada pior do que a perda da credibilidade, que provoca o distanciamento da parte correta da sociedade.

Hoje não sabemos qual a camisa dos clubes. Mudam de cores várias vezes por ano, deixando de lado a tradição que sempre serviu para chamar o seu torcedor.

Como podemos assistir ao Sport, Náutico e Santa Cruz nos gramados com uniformes fora do contexto?

Na última terça-feira aconteceu mais uma morte por conta do futebol, de um torcedor que levou um tiro antes do jogo entre Flamengo e Vasco, e que estava internado. Um número a mais nas estatísticas.

Na verdade ainda não desistimos, e somos daqueles resistentes que ainda acredita que o futebol voltará a ser das pessoas do bem, sérias e que desejam e trabalham para a sua evolução, e não a dos seus patrimônios pessoais.

Eles não conseguiram até hoje acabar com o Brasil, os do futebol também não conseguirão matar esse esporte, que é um verdadeiro herói da resistência.

O Brasil de tanto ser embalado em berço esplêndido, gostou, dormiu e estagnou. Deixou a corrupção tomar conta do sistema.

Com o futebol está acontecendo a mesma coisa.

Ficou famoso e orgulhoso com o título de melhor do mundo, dormiu, e agora encontra-se em estado decadente.

Quando nos referimos a esse esporte, estamos fazendo para todos os segmentos que os envolvem, e que são os mais dorminhocos, por não conseguirem observar a gravidade do estava acontecendo no tocante a penetração internacional entre os seus torcedores.

No silêncio essa dominou.

Quando deveríamos nos internacionalizar, aconteceu o contrário, com os clubes europeus chegando com grande força e captando uma nova geração para as suas bandeiras.

Só os anestesiados não perceberam, ou então fingiram não perceber aquilo que acontecia em seu entorno.

Bastaria para tal que visitassem os shoppings de São Paulo, com a maior demanda do Brasil, e observariam de perto as camisas dos clubes europeus sendo utilizadas por uma nova geração no lugar dos clubes locais.

O efeito da TV por assinatura, que cresceu de forma rápida no Brasil, está sendo sentido quando a demanda busca eventos internacionais, em especial os europeus.

São os maiores campeonatos do mundo exibidos pelas telinhas, e com milhões de espectadores.

Bem longe das nossas fracas competições.

Fizeram do Campeonato Francês, que é do tamanho do nosso, como um grande evento por conta da presença de Neymar, e todos os jogos do PSG são transmitidos tanto pela TV aberta, como nas fechadas.

Na verdade existe uma enorme empatia do torcedor brasileiro, com os jogos do Velho Continente.

A TV por assinatura é sem duvida o principal veículo dessa transformação, que está determinando o presente e o futuro de nossa demanda, quando o número de jogos internacionais que são transmitidos batem com larga margem os locais.

Não somos contra esse processo, desde que faz parte do mundo plano, mas a cartolagem brasileira não entendeu o problema, e nada fez para melhorar o nível de nossas competições.

O futebol europeu é um produto muito bem elaborado, embrulhado em papel fino de qualidade, amarrado com uma bonita fita, enquanto o brasileiro é enrolado numa folha de um jornal, como nas antigas peixarias.

Como poderemos fidelizar o torcedor tupiniquim quando não existe organização nas competições, e credibilidade entre os que dirigem o nosso futebol?

Não irão trocar jogos modorrentos por aqueles de boa qualidade.

Ns verdade a Confederação, Federações e clubes nada fizeram para enfrentar os acontecimentos, e deram a preferência por um BELO BERÇO ESPLÊNDIDO.

São coisas do Brasil bem brasileiro.

NOTA 1- O SPORT CUMPRIU TABELA

* O time do Sport foi para Barranquilla para conhecer as belezas da cidade, e seus pontos turísticos.

Não pensou em jogar futebol.

Alugou um ônibus biarticulado, colocou-o à frente de sua defesa e ficou assistindo o Junior tocar a bola. Como esse tinha um placar de 2x0  à seu favor não preocupou-se em fazer gols.

Ficou com a bola nos pés por 75%, e terminou o primeiro tempo sem nada a ser destacado.

Na segunda fase o rubro-negro adiantou o meio de campo, equilibrou mais a partida por alguns minutos sem grandes chances de gol.

O problema do Sport é que é um time Infraero, que joga no modo avião, não sabe trocar passes, já que o seu meio de campo é formado por brucutus.

O time local continuou com os mesmos procedimentos, gastando o tempo e jogariam 300 minutos, com o placar de 0x0.

O Junior de forma justa passou para as semifinais da competição, enquanto o time da Ilha do Retiro segue para Chapecó na certeza de que será um domingo de sofrência para os seus torcedores.

Por mais boa vontade que podemos ter, não detectamos no elenco do Sport nenhum futuro, desde que trata-se de uma equipe fraquinha, sem inspiração e sobretudo sem futebol que é o principal.

Tivemos uma noite de futebol medíocre dos dois lados. 

NOTA 2- QUATRO JOGOS INTERESSANTES

* A 33ª rodada da Série B terá a sua continuidade na noite de hoje com a realização de mais quatro jogos, cujos resultados poderão ter influência na situação de alguns clubes.

O Ceará que é vice-líder, com 58 pontos, visitará o Juventude de Caxias, que já escapou da degola e sem possibilidades latentes de ingressar no grupo seleto do acesso.

Para o alvinegro cearense a partida é mais importante.

Após a sua vitória contra o líder Internacional, um bom resultado hoje irá leva-lo para junto do objetivo maior que é a Série A de 2018.

O interessante é que esse jogou no último sábado em Porto Alegre, voltou à Fortaleza e está de volta ao Rio Grande do Sul.

Os ¨gênios¨ que formataram essa boa tabela deveriam conquistar o Premio Nobel da Burrice Juramentada.

O segundo jogo envolve o Colorado gaúcho, e o CRB que está lutando contra a degola.

O encontro será no Beira Rio, e com a conquista de uma vitória o dono da casa estará com as malas e chuteiras no Brasileirão de 2018, enquanto o alvirrubro alagoano necessita pelo menos de um empate para melhorar a sua posição, o que é quase improvável.

Um outro jogo que chama a atenção é o que envolve o lanterna ABC contra o Luverdense, que é o primeiro da zona do rebaixamento.

O time potiguar depois da greve conseguiu uma boa vitória contra o Londrina por 3x0, enquanto o do Mato Grosso empatou com o Santa Cruz, voltou para Lucas do Rio Verde, e hoje estará de volta em Natal.

Um sucesso do mandante levará o Náutico a lanterna, e no inverso o Luverdense empurrará o CRB para o seu lugar na zona perigosa.

No outro jogo, o Paysandu que está bem próximo de escapar do rebaixamento, enfrentará o Vila Nova, que é o 6º colocado, ainda sonhando com o acesso.

Todos esses jogos tem alguma validade, sem nenhum amistoso, e por conta disso chamam a atenção.

NOTA 3- A LUTA CONTRA A DEGOLA

* A Série B Nacional está bem próxima do seu disco final, com o Photochart pronto para bater a última foto.

O CRB está na 16ª colocação, e um aproveitamento de 40%, e essa pontuação nos leva aos  47 pontos como o ponto mágico para a fuga do rebaixamento.

Poderá inclusive aumentar, ou então ter uma pequena redução, de conformidade com os resultados dos oito jogos que ainda restam para fechar a rodada. 

Paraná, Oeste, Criciúma e Goiás por já terem atuado, só tem 5 jogos para o encerramento da competição. Os demais terão ainda 6.

A fuga do rebaixamento tem os seguintes números:

GOIÁS- 43 pontos- 5 jogos, Risco-1%, Pontos-4,

CRICIÚMA- 43 pontos- 5 jogos- Risco- 1%, Pontos- 4,

PAYSANDU- 41 pontos- 6 jogos- Risco- 3%- Pontos- 6,

BOA- 40 pontos- 6 jogos- Risco- 7%- Pontos 7,

FIGUEIRENSE- 39 pontos- 6 jogos- Risco- 8%- Pontos- 8,

BRASIL- 39 pontos- 6 jogos- Risco- 8%- Pontos 8,

GUARANI- 39 pontos- 6 jogos- Risco- 8%, Pontos- 8,

CRB- 38 pontos- 6 jogos- Risco 19%- Pontos- 9,

LUVERDENSE- 36 pontos- Risco- 52%- Pontos 11,

SANTA CRUZ- 32 pontos- Risco- 93%, Pontos 15,

NÁUTICO- 28 pontos- Risco- 98%- Pontos 19 e,

ABC- 28 pontos- Risco-99%- 19 pontos.

Os dois últimos além de lutarem pelos pontos, tem uma pendencia com relação ao ponto de corte, desde que ambos tem 18 pontos à disputar, e necessitam de 19.

Na realidade com uma vitória hoje do Luverdense, a vaca irá direta para o brejo, já que os dois clubes de Pernambuco estarão abraçados no dia de amanhã.

NOTA 4- A GERAÇÃO NUTELLA NO FUTEBOL 

* O futebol brasileiro tem a sua geração Nutella, que na verdade começou com os coxinhas durante a Copa do Mundo.

Nos diversos gramados os jogadores que fazem parte dessa geração, esquecem o bom futebol, e aplicam a nova tática INFRAERO, com bolas voando como aviões.

Simulam faltas, simulam contusões só quando os seus clubes estão ganhando, praticam o esporte da natação como bons piscineiros, e adoram carrinhos. 

Fora dos campos esses gostam de um pagode, de uma batucada, e brigam no concurso para saber quem tem mais tatuagens.

Adoram uma rede social, onde se expõem com as suas namoradas e aderentes.

Os torcedores vão aos estádios para tirarem selfies. É uma verdadeira ¨selfaria¨.

O mais grotesco no processo é que assistem as partidas mandando mensagens pelo WhatsApps. 

As jovens  torcedoras vão ao salão de beleza para uma maquiagem, por conta dos 30 segundos de celebridades, quando aparecem na televisão.

Fazem pose. 

Em casa os seus familiares ficam na espera do grande momento de glória.

Os árbitros rasparam as cabeças, ficaram carecas, e adotaram as academia para tornarem-se musculosos.

São os machões Nutella.

Só não aprenderam a apitar.

Continuam ruins como sempre.

Os narradores e comentaristas dos canais de televisão são torcedores de clubes, usam de uma linguagem própria, como juizão, zagueirão, belo, e quando os seus times estão em campo todas as jogadas na área adversária são consideradas pênaltis. Para esses não tem jogos ruins, todos são maravilhosos.

Nos divertimos durante as partidas, mesmo que essas na sua maioria sejam mequetrefes.

Os dirigentes também fazem parte dessa geração.

Usam a camisa do seu clube para que o torcedor o observe, no final quando o time perde a partida jogam a culpa na arbitragem, e entram em êxtase com a dança das cadeiras.

São tantos detalhes sobre os Nutellas que dariam uma enciclopédia, mas de uma coisa temos a certeza, de que nada temos com isso, cada qual escolhe o seu caminho, que seja respeitando os outros e dentro da legalidade democrática, mas aqui para nós, preferimos a nossa geração que era da Raiz.

NOTA 5- A FESTA DOS APOSTADORES

* As apostas esportivas são proibidas por lei no território nacional, com exceção das corridas de cavalo.

Mas, como estamos no pais da Lava Jato, essas são escancaradas na internet.

Sempre abrimos os sites das casas de apostas, e no dia de ontem vimos que o empate do Flamengo no seu encontro com o Fluminense pagou um boa bolada aos apostadores.

O rubro-negro era o favorito absoluto, o resultado igual era o que pagava mais, fato esse que aconteceu no final, quando aqueles que acertaram o placar receberam por cada R$ 1 apostado, R$ 3,66, ou seja um ágio de 266%.

O perigo mora ao lado.

NOTA 1- JOSÉ ANTONIO ALVES DE MELO

* Depois de um longo tempo de enfermidade, faleceu e foi sepultado na tarde de ontem, o ex-presidente do Sport, José Antônio Alves de Melo.

Comandou o seu clube no biênio de 1981/82, e o fez com toda a dignidade que o cargo exigia, inclusive com o título de bicampeão numa época em que estaduais valiam muita coisa.

Nunca se afastou da Ilha do Retiro, e na gestão em que ocupávamos o cargo de vice-presidente sob o comando de Wanderson Lacerda, entre 1991/1994, foi um dos bons colaboradores no projeto de refundação do clube que foi implantado, e sempre esteve presente, inclusive no setor do futebol.

O Sport deve muito pelo seu trabalho, e certamente irá coloca-lo nos seus anais, muito embora a memória dos torcedores seja curta.

Como a vida de todos nós não é perene e obedece a um ciclo, enfim chegou o seu dia da partida, com a certeza de que para onde for, certamente estará segurando a bandeira do velho e sofredor Leão, que sequer foi hasteada em seu clube.

NOTA 2- PROCURA-SE

* O Circo Brasileiro do Futebol colocou um cartaz que está sendo divulgado em todo o país, inclusive na Rede Globo, que é a dona do que resta do pobre futebol brasileiro com uma frase: ¨Procura-se um Campeão¨

Desde que acompanhamos a Primeira Divisão Nacional sem pontos corridos ou com o modelo atual (corridos), nunca vimos algo como está acontecendo nessa temporada, quando não aparece nenhum clube desejando ser campeão.

Surreal.

O Corinthians que lidera a competição até hoje, mesmo com trancos e barrancos, desistiu da competição, e apelou para que um outro clube assumisse o bastão.

Não apareceu candidato.

O Santos que chegou em determinado momento a aproximar-se da liderança, degringolou, demitiu o técnico Levir Culpi, readmitiu-o, e voltou a demiti-lo, não mostrou aptidão para o título.

Desistiu.

Surgiu de repente o Palmeiras da Crefisa com a faca e o queijo na mesa do café, mas não soube aproveitar, e no primeiro jogo que seria de aproximação, tropeçou com um empate contra o Cruzeiro. 

Amofinou-se

O Grêmio que andou por perto da liderança, optou pela Libertadores, e terá a final contra um time argentino duro na queda.  Corre o risco de ficar com nada.

Os demais clubes brincaram de jogar futebol e ficaram no meio do caminho e da tabela.

Uma debandada geral.

O Corinthians ansioso para entregar o troféu e os rivais fugindo desse como o diabo da cruz.

No final ou se tira a sorte através da bolinha, não no equipamento que sorteia os árbitros, que é viciado, só cai o número que os cartolas querem, ou pela primeira vez iremos ter um campeão por desistência dos adversários que jogaram a toalha no ringue.

O troféu do Corinthians terá o titulo de ¨Campeão por Desistência¨.

Só mesmo nesse país em que tudo pode acontecer.

NOTA 3- SE A MODA PEGA!

* O Botafogo entrou na Justiça contra o ex-presidente Mauricio Assumpção.

A diretoria alvinegra faz uma cobrança de perdas e danos por conta de uma série de prejuízos causados durante sua gestão no período de 2009 a 2014.

A informação foi publicada no blog do jornalista Lauro Jardim.

O clube estima o prejuízo em mais de R$ 50 milhões.

Entre as queixas estão os não pagamentos do direito trabalhistas aos atletas que acarretaram a rescisão indireta dos contratos de trabalho e perda dos direitos federativos e econômicos de alguns, o não pagamento confessado de tributos, onerando o clube com multas e encargos, e ainda os estranhos contratos mútuos com a empresa Odebrecht, sem a anuência do Conselho Deliberativo. 

Na verdade a moda está pegando.

No Internacional as contas do ex-presidente estão no Ministério Público, e agora mais um caso no Botafogo.

Atitudes como essas são corretas, que poderão inibir a cartolagem brasileira de cometer erros tão grotescos em suas gestões.

NOTA 4- NOVE TÍTULOS EM 15 DISPUTAS

* De todas as maneiras um clube de São Paulo irá ser o campeão brasileiro da temporada de 2017, desde que os três que tem chances dessa conquista pertencem ao futebol paulista.

O Corinthians, 72%, Palmeiras, 20%, Santos com 8%.

Nos últimos 15 anos, na era dos pontos corridos, o futebol do estado de São Paulo conquistou oito títulos nacionais, e nessa temporada irá completar o nono, desde que a situação atual é irreversível.

Corinthians com 3, Palmeiras, 1, Santos, 1 e São Paulo, 3.

Os demais ficaram também no Sudeste, com o Rio de Janeiro com três, dois do Fluminense, um do Flamengo, e Minas com três, todos do Cruzeiro.

Trata-se de uma competição de uma região.

As outras funcionam como coadjuvantes.

A razão: O desequilíbrio financeiro.

NOTA 5- O TIME QUE ABALOU O G4 

* O grupo de acesso da Série B Nacional parecia que já estava pronto e concluído.

De repente um dos participantes que fazia uma corrida de alcance, por fora, disparou na reta final atropelando alguns competidores, e encostou de vez no quarteto que estava disputando posições, desde que pelo andar da carruagem estariam garantidos na Série A de 2018.

O Oeste que é um beduíno sem casa foi o responsável pela sacudidela que aconteceu na competição.

Chegou aos 55 pontos, um a menos do que somou o quarto colocado, o Paraná, com uma campanha excelente no returno.

Nos 14 jogos realizados conquistou 28 pontos (8 vitórias, 4 empates, 2 derrotas), aproveitamento de 66,6%.

Para efeito de comparação entre as duas fases, durante o turno nas 19 partidas somou 27 pontos (47,3%).

Um grande avanço.

A vantagem desse time para os demais é a ausência de um compromisso maior.

São poucos torcedores, e com raras cobranças.

Joga bem em casa, e melhor ainda fora, desde que na verdade está acostumado com o terreiro alheio, desde que o seu não lhe pertence.

O jornalista Augusto Mafuz, colunista do jornal Tribuna do Paraná o analisou de forma perfeita.

Esse afirmou que o Oeste  era um time bem traiçoeiro, fingindo que está sendo dominado e de repente armava um golpe.

Matava a vitima.

Foi o que aconteceu na Vila Capanema na noite da terça-feira.

Vamos mais além, vimos que é um time que joga com a bola e de uma velocidade que impressiona.

Formado por alguns jogadores experientes, com uma folha salarial pequena, pagando em dia, vem dando uma lição de competência para os clubes tradicionais como os nossos que estão na beira do inferno.

Se o Oeste vai ascender para a Série A é uma outra coisa, posto que ainda acreditamos na sobrevida do Paraná pela sua estabilidade durante a competição, mas de uma coisa temos a certeza, de que o rubro-negro do interior paulista é madeira que cupim não rói.

NOTA 6- O GRÊMIO VOLTOU A SER O GRÊMIO

* O placar de 3x0 em Guayaquil foi um ponto na curva, e isso o Barcelona mostrou no seu jogo de volta contra o Grêmio.

Com uma logística desastrada, a equipe do Equador chegou à cidade de Porto Alegre na manhã do jogo, e no gramado dominou a partida por um bom período, abriu o placar, aos nove minutos do segundo tempo mandou uma bola na trave, e no final saiu vencedor do jogo por 1x0.

Por conta do jogo de ida o time gaúcho passou para a final da Copa Libertadores com o sentimento que terá dificuldade para superar a equipe argentina do Lanús.

No Maracanã, Flamengo e Fluminense fizeram um jogo que foi decidido com o sistema INFRAERO, com bolas pelo alto e gols de cabeça.

Foi um jogo eletrizante. O tricolor aos 10 minutos do segundo tempo apresentava o placar de 3x1, deixando o adversário chegar ao empate, e se classificar para a fase seguinte da Copa Sul-Americana.

Um jogo de seis gols, violento, com os rubro-negros caçando Marcos Junior por conta do lance contra Rever no jogo anterior.

Na realidade o Flamengo passou adiante na bacia das almas.

O Fluminense foi incompetente e terá agora uma luta pela frente, que será contra a degola no Brasieirão.