blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

Quem apareceu primeiro, o ovo ou a galinha? Na verdade existem controvérsias.

O Brasil de hoje suscita uma outra pergunta, ou seja: Quem apareceu primeiro, o corrupto ou o corruptor?

Santo Agostinho, filósofo da Igreja perguntava em suas pregações: Quando começou a corrupção? Como não obtinha respostas, respondia: ¨desde que conhecemos um ser humano¨.

Na realidade o ser humano pode contemplar tanto o corrupto, como o corruptor e o incorruptível, e tem a liberdade de escolha.

Quem apareceu primeiro, não sabemos, mas temos uma certeza, o seu nascedouro é o poder.

O poder transmite um sentimento de onipotência, do ditador que tudo pode fazer e não ser cobrado, e isso se traduz na vida pública e privada. Melhor exemplo para caracterizar essa diretriz é o futebol.

Os que o comandam sentem-se donos de uma Capitania Hereditária, e em alguns casos tornam-se corruptores para que possam chegar aos objetivos programados.

O torcedor deseja ganhar a qualquer preço, seja com a ajuda da arbitragem, seja dando propinas para jogadores de outros times. Para eles o que interessa é ganhar, e o preço pago não tem limite de valor. Se tiver que comprar um resultado que o faça.

Esse é um lema muitas vezes adotados nesse país.

Quando se negocia um atleta, no meio do negócio vem uma comissão. Quando se contrata o caminho percorrido é o mesmo.

E assim segue uma parcela da comunidade esportiva.

Quantos casos já foram divulgados pelas mídias esportivas?

Os nossos meios de comunicação estão como moscas de lixo, na divulgação das cifras de milhões de dólares roubados do cofres públicos, fato esse que rolava há muitos anos, com remessas de dinheiro para o exterior, ou em malas alocadas em residências, e que ninguém viu, desde o presidente até os porteiros de órgãos estatais.

Santa Inocência Agostiana. Corruptos não tem sentimentos.

Será que a ambição de ganhar dinheiro é tão intensa, que chega a ser maior do que a vergonha de uma prisão em plena residência, à frente das câmeras e dos flashs das maquinas fotográficas?

Será que as suas consciências não mostram que o dinheiro vindo da corrupção está deixando de ser aplicado para os menos favorecidos, para ingressar nos seus bolsos, que são minoria na sociedade?

O desejo do poder, de uma vitória em um jogo de futebol, transforma muitos homens, inclusive muitas vezes tornando-se corruptores para alcançarem as suas metas.

Quantas vezes ouvimos ou lemos conversas sobre esse tema. 

Na verdade, a pergunta feita nessa postagem ficará sem resposta, mas temos a certeza de que precisamos fazer uma grande limpeza nesse país, tendo como meta principal a implantação da decência para reger o destino da sociedade.

Chegou a hora da separação do joio do trigo.

Continuar como está no momento é sem duvidas escancarar as portas para a barbárie.

Um desabafo de quem não aguenta mais ler ou ouvir o que acontece no país.

Lamentável.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- SÓ FALTA A MATEMÁTICA

* Na tarde de hoje será finalizada a 34ª rodada da Série B, com a presença de nossos dois clubes, Santa Cruz e Náutico, que no mundo virtual já estão na Série C de 2018, e esperando à matemática para a solução, que poderá chegar nesses seus encontros.

As probabilidades de chances de degola é de 99% para ambos.

O tricolor jogará na cidade de Varginha contra a equipe do BOA em um confronto direto.

Ambos estão na zona da degola. 

A equipe pernambucana está com 10 rodadas sem uma vitória, e a do adversário soma 8. Contempla 34% de chances de rebaixamento.

Nos jogos do returno o Santa Cruz tem aproveitamento de 23,72%, e o BOA, 26,67%.

Como mandante o time mineiro tem 52,94% de aproveitamento, e o tricolor como visitante apenas 23,53%.

Um jogo que deverá ser equilibrado, com uma chance de vitória para o time da casa.

Enquanto isso o Náutico receberá a visita do bom time do Londrina, 7º colocado, 52 pontos e que ainda sonha com o Grupo de acesso.

O alvirrubro é o 19º colocado com 31 pontos, 21 a menos do que o rival.

As campanhas são bem distintas.

No returno o time paranaense tem um aproveitamento de 55,56%, enquanto o alvirrubro apresenta 37,78%.

Bem distante.

Nos 10 últimos jogos o Náutico conquistou 11 pontos (36,67%) e o Londrina 19 (63,33%).

Como mandante o time da Rosa e Silva somou 19 pontos (37,75%), e o time do interior do Paraná como visitante conquistou 22 (43,14%).

O Londrina é o favorito para conquistar uma vitória encontro.

NOTA 2- PARANÁ MAIS PRÓXIMO DO ACESSO  

* O primeiro jogo da noite de ontem pela Série B Nacional, o Oeste não passou do empate com o Juventude pelo placar de 0x0.

De forma provisória por um pouco mais de duas horas o rubro-negro assumiu a 4ª colocação no lugar do Paraná.

Uma partida bem disputada, com os goleiros se destacando, em especial Rodolpho da equipe de Barueri no segundo tempo.

Logo após o time paranista recebia em casa o Luverdense, e após um bom jogo conseguiu a vitória por 2x0, voltando a vencer após duas rodadas, e assumindo de forma provisória o 3º lugar do Ceará, com os mesmos 59 pontos.

O time da cidade de Lucas de Rio Verde poderá voltar hoje para a zona da degola, mas na verdade os pontos da partida de ontem não eram contabilizados como prováveis, desde que esse projeta duas vitórias em casa, jogando contra o BOA e Náutico para garantir a sua permanência na Série B de 2018.

No último jogo aconteceu um resultado improvável, com o ABC derrotando o Criciúma por 3x1, depois de um primeiro tempo de domínio total da equipe catarinense, que terminou com o placar de 1x0.

No segundo tempo a equipe catarinense desapareceu, passou a andar no gramado, e o ABC aproveitou para dar o seu último suspiro, marcando três gols e fechando o marcador em 3x1, empatando com o Náutico na pontuação.

NOTA 3- O QUE O BAHIA TEM? 

* O Bahia passou um bom tempo namorando com a zona da degola, motivo esse que derrubou o técnico Preto Casa Grande, e a contratação de Paulo Cesar Carpegiani, que começou o trabalho em um jogo contra o time do Palmeiras, quando o tricolor perdia por 2x0 e empatou em 2x2, provocando a demissão de Cuca.

Depois disso o clube baiano acumulou em seis jogos, 4 vitórias, um empate, e uma derrota na 29ª rodada, quando embora jogando bem foi goleado pelo Flamengo por 4x1, que na verdade não traduziu o que aconteceu no confronto.

Sob o comando do novo treinador, o Bahia conseguiu chegar à pagina principal da classificação, livre da degola, com 45 pontos e na 9ª colocação.

Conquistou 14 pontos entre os 21 jogados, com um aproveitamento de 66,6%, igual ao do líder Corinthians.

Qual o motivo de uma recuperação tão grande com o mesmo elenco?

Obvio que foi a pronta resposta da sua diretoria para a demissão do treinador, e a contratação de um outro que era o nome ideal para o momento.

Fizemos questão de publicar a nota para mostrarmos que o Sport errou feio ao não tirar Luxemburgo do comando da equipe quando os sinais de queda já eram bem latentes, e cometeu um segundo erro com Daniel Paulista.

Nada mais, nada menos.

NOTA 4- NOVIDADES DA URNA SETE

* Segundo as análises do matemático e mestre em estatística pela UFRJ, Paulo Pereira Ferreira, Eurico Mirada teria mais chances de ganhar a mega-sena  do que receber 90,3% dos votos colocados na ¨urna da discórdia¨, na eleição do Vasco.

Aliás muito mais: era um sextilhão de vezes (número seguido de 21 zeros), mais provável de ganhar na loteria do que vencer a votação nessas circunstancias.

Essa conclusão foi publicada em uma matéria no jornal Extra RJ.

Eurico obteve 428 votos dos 475 depositados na urna em questão, que passará por uma perícia judicial.

A sua média de votos no pleito foi de 46%.

A fatia de 90,3% fica bem acima do padrão das outras, e que pelas estatísticas a chance de que isso pudesse ocorrer é considerada nula, a não ser que os eleitores chegaram com a chapa de Eurico nas mãos.

Em um cenário da escolha aleatória, as chances do cartola de obter uma votação expressiva numa urna seria menor do que 1 em 50 milhões.

Na verdade, segundo Sherlock Holmes, o detetive que foi contratado para acompanhar o processo, Eurico foi ardiloso, para enganar os opositores, escolheu alguns dos seus eleitores locados na urna 7 a deixarem uns votinhos para a oposição.

O engana que eu gosto.

Os cálculos de probabilidades feito pelo matemático estão corretos, e numa votação normal jamais tal fato poderia acontecer.

São coisas do Velho Patriarca.

NOTA 5- DISSIMULADOS

* Neymar e Tite deram um show de dissimulação para uma plateia juvenil que ficou emocionada.

O técnico está com a doença chamada de síndrome do paizão, do politicamente correto.

O jogador tem um marketing poderoso.

Há pouco tempo o Estado Islâmico ameaçou de morte o argentino Lionel Messi, caso esse fosse para a Copa do Mundo na Rússia.

Não falou no jogador brasileiro.

Dois dias após esse foi ameaçado.

Pura coincidência?

Na verdade por conta do seu comportamento o namoro da torcida francesa foi esfriando, principalmente após o caso com Cavani, que depois disso aumentou a sua artilharia.

Aproveitando a entrevista coletiva do técnico no pós jogo da seleção do Circo, Neymar chorou afirmando que estava sendo perseguido, Tite chorou dando apoio ao seu jogador, momento esse que foi planejado por esse, a imprensa chorou, e nós  que não temos nada com isso estamos rindo com o pobre futebol jogado.

Aliás, Tite deveria chorar muito por conta de algumas convocações grotescas que foram feitas para a seleção do Circo comandado pelo nobre Del Nero, o ilusionista de plantão.

O futebol brasileiro está virando uma novelão mexicano onde todos choram.

NOTA 6- MUITOS GOLS E POUCO PÚBLICO

* Nos 10 jogos que foram realizados pela 33ª rodada da Série A, foram marcados 30 gols, com uma média de 3,0 por jogo.

No outro lado da moeda a presença do público foi pífia, com 131.736 torcedores, média de 13.177 por jogo.

Apenas três partidas receberam um bom número de torcedores: São Paulo e Chapecoense, 33.226, Sport e Botafogo, 24.119 e, Atlético-PR e Corinthians, 18.062.

As sete restantes tiveram públicos menores do que 10 mil pagantes.

O mais fraco foi do jogo Avaí e Bahia, com 4.295.

Esse é o futebol de resultados, que só ocupa os estádios, quando de decisões, ou com as diversas promoções para livrarem os seus times da degola.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- OS JOGOS DA SÉRIE B

* Mal terminou uma rodada da Série B, já começa uma outra, a 35ª, com três  jogos, sendo que dois desses são bem interessantes e que chamam a atenção para a classificação do G4.

O Juventude, 8ª colocado, livre do carrasco da degola, receberá o time do Oeste, 5º colocado, com a mesma pontuação do Paraná (56 pontos). Um jogo de suma importância para a equipe de Barueri. 

Por outro lado, o Paraná que vem de duas derrotas seguidas, tem em casa um jogo definidor, ao enfrentar o Luverdense que luta contra a degola.

Qualquer pisada na bola, tanto do tricolor paranista, como do rubro-negro de São Paulo, poderá ocasionar uma mudança na tabela de classificação.

O terceiro jogo é amistoso, envolvendo o Criciúma já tranquilo com 49 pontos, contra o ABC degolado.

Para o time catarinense, a vitória irá coloca-lo numa melhor classificação na tabela.

NOTA 2- UM CAMPEÃO SEM BRILHO

* O turno do Corinthians foi expressivo.

Aproveitando bem a desorganização de alguns clubes, ou de outros que estavam cuidando de outros torneios, o alvinegro saiu-se muito bem, conseguiu disparar na tabela de classificação.

No returno tudo diferente, com uma queda vertiginosa no seu aproveitamento que abalou os seus alicerces.

Na última quarta-feira assistimos um parte do jogo entre o alvinegro contra o Atlético-PR, que terminou com o placar de 1x0 para a equipe paulista.

Sem duvida esse encontro serviu para demonstrar o quanto é deprimente o futebol brasileiro, com o virtual campeão vencendo a partida com por conta de um lance casual, depois de ser dominado por um fraco Furacão.

O futebol do Brasil é a foto do ganhador do Brasileirão.

Apagada.

O Corinthians com pouco brilho na Arena da Baixada,  desorganizado, muito longe daquele da primeira fase. 

Do outro lado um time com pouquíssima qualidade, o Atlético-PR, que teve 60 minutos de posse de bola e não aproveitou.

Um jogo de baixo nível técnico e que mostrou a realidade de nosso futebol.

O Atlético-PR ainda perdeu um pênalti que ficou nas mãos de Walter, goleiro corintiano.

Esse é o nosso esporte.

NOTA 3- O SEGREDO DA URNA SETE 

* O famoso Sherlock Holmes, acabou de chegar ao Brasil como convidado da chapa de oposição do Vasco da Gama para que possa ajudar na descoberta do segredo da Urna 7 que está guardando os preciosos votos piratas que deram a vitória ao atual presidente Eurico Miranda na disputa eleitoral.

Mas como a Justiça está acompanhando de perto o fato, o detetive mal chegou ao hotel verificou que a Magistrada Maria Cecilia Pinto Gonçalves é boa de caneta, ao determinar que a ata da eleição que foi publicada no site do clube fosse alterada, desde que afrontaram uma decisão judicial ao considerar Miranda como o vencedor do pleito.

Além disso essa  deu o prazo de 48 horas para a apresentação à Justiça dos boletos de pagamentos desses sócios, assim como das folhas do livro de caixa que os relacionaram.

Na verdade será uma longa demanda judicial, mas com uma certeza de que Miranda não tomará posse em janeiro de 2018, e que haverá uma intervenção até a solução final.

Com a presença de Holmes no Rio de Janeiro, se não for corrompido pela OCRIM, o segredo será revelado. 

Esse é o nosso futebol brasileiro protagonista de uma Série para a TV, com o nome o ¨Segredo da Urna 7¨.

NOTA 4- JOGADA DE MARKETING OU REALIDADE? 

* O que mais se comentou nos últimos dias na capital cearense, foi a possível contratação de técnico Rogerio Ceni para o comando do time do Fortaleza.

Segundo a imprensa local, a vinda de Ceni é  um fato consumado.

As mídias paulistas afirmaram que esse está na espera do contrato para assinar com o clube cearense.

O ex-técnico do São Paulo esteve em Fortaleza no final do mês de outubro e fez uma visita ao preparador de goleiros do clube, Bosco, que foi reserva desse por muitos anos no tricolor paulista.

Nesse encontro foi ventilada uma possibilidade da sua vinda para comandar o time do tricolor do Pici.

O novo presidente viajou para São Paulo, teve mais uma conversa com Ceni, inclusive com a oferta de um salário de R$ 150 mil, excetuando-se três profissionais da sua comissão técnica, que serão pagos por fora.

O treinador pediu alguns dias para dar uma resposta, mas segundo o cartola maior do clube, a situação já está fechada.

Caso isso não aconteça, a repercussão do fato valerá a pena, e servirá como marketing do clube.

Se o fato for confirmado o Fortaleza dará um grande passo para a sua preparação para a disputa da Série B. 

NOTA 5- RESULTADOS DOS JOGOS FINAIS DA 33ª RODADA DO BRASILEIRÃO

* O time do Chapecoense no Pacaembu fez um bom jogo contra o São Paulo, e foi prejudicado pela arbitragem de Marcelo Lima Henriques no primeiro gol do tricolor, quando o placar estava 2x0 para a equipe catarinense.

Uma partida bem movimentada com dois tempos distintos.

O primeiro para o Chapecoense e o segundo para o São Paulo, e no final um placar de 2x2.

O primeiro empate da rodada.

No segundo jogo da noite, o Atlético-MG sofreu para derrotar o Atlético-GO no Independência vazio.

O time goiano esteve por duas vezes à frente do placar, mas sucumbiu no final por ter cometido o erro de recuar.

O resultado foi de 3x2 para o time mineiro.

O personagem do jogo foi sem duvida o árbitro paranaense Rodolpho Toski que coibiu o mi, mi, mi de forma correta, aplicando cartões amarelos.

Os jogadores do Galo estavam querendo tomar o lugar da arbitragem apitando a partida.

Foram 10 cartões, sendo 6 para os mineiros e 4 para os goianos.

No último jogo da noite aconteceu o segundo empate entre os times do Fluminense e Coritiba que terminaram com 2x2.

O Coxa saiu à frente, o tricolor em dois minutos no segundo tempo virou o jogo, e no final da partida veio o empate do time paranaense.

Uma partida insossa, e com um placar justo.

A equipe das Laranjeiras chegou aos 43 pontos, e o do Paraná aos 39, três a mais do que o Sport o primeiro da zona da degola.

Final de rodada, que terminou com cinco vitórias dos visitantes, 3 dos mandantes e dois empates, e finalmente um árbitro botando moral no gramado.

Escrito por José Joaquim

Nada acontece por acaso em qualquer setor da vida.

O que vem acontecendo com o Sport, Náutico e Santa Cruz nas suas divisões nacionais já era uma morte anunciada há um bom período, e de fato essa chegou através da Caetana com a foice nas mãos.

O futebol brasileiro atravessa um longo caminho tortuoso, mas o do nosso estado é bem constrangedor, com os seus maiores clubes no Z4 dos campeonatos de suas divisões.

O rubro-negro na Série A, o tricolor e o alvirrubro na B.

Qual a razão de tanta decadência?

Sem duvida a pergunta deveria ser feita aos dirigentes que estavam assistindo os seus clubes rolarem pela ladeira sem que nada fosse realizado para freá-los.

No mês de setembro do ano de 2010, sete anos já se passaram, ao renunciarmos a direção do futebol da federação local, deixando uma carta de poucas linhas, o ex-presidente e já falecido Carlos Alberto Oliveira nos ligou perguntando a razão de nosso ato.

A resposta foi muito simples: ¨deixamos de acreditar no futebol local, desde que os rumos que estavam sendo seguidos mostravam que a sua queda não iria demorar por muito tempo¨.

Pernambuco viveu pendurado no Programa Todos com a Nota, que foi excelente nos primeiros anos que serviu para despertar os torcedores que estavam longe das arquibancadas, entretanto a sua permanência não foi salutar, desde que os clubes se acomodaram, em especial os do interior. 

Na verdade o futebol interiorano está sepultado, sem estádios, e sem clubes que possam ser chamados com tal nome.

O Salgueiro apareceu como uma esperança, não evoluiu, e o Central estagnou.

A ausência desse celeiro foi sentida e refletiu no geral.

A insistência com os estaduais, principalmente com o modelo adotado nos últimos anos quando os clubes do interior foram separados do sistema, e apenas dois conseguiam continuar até o final, e por conta disso não recebiam as visitas dos grandes da capital, que era salutar, ajudou para o desmoronamento do sistema.

Com o campeonato local como referência, e uma Copa Nordeste fraca, com times sem condições de servirem de modelo, o futebol estadual começou a sua via crucis, e bateu no fundo do poço. 

Ganhar o título de campeão local tornou-se uma glória, quando na verdade  nos dias de hoje o seu peso é tão diminuto que entra no esquecimento em três meses.

Os clubes ingressam nas suas Séries do Brasileiro, com um elenco desprovido de qualidade, apenas com quantidade. 

Contrataram nessa temporada quase noventa profissionais, numa demonstração de que o sistema de formação não está funcionando.

Por outro lados são geridos de forma equivocada, por amadores, torcedores de arquibancada, sem o mínimo planejamento, e no final salários atrasados, um futebol medíocre, e com estádios ociosos.

Os clubes não abraçaram o processo de formação que foi sempre a base desses no passado não muito longe, formando bons elencos e competindo com dignidade.

Os dirigentes deveriam ter procedido com seminários para discutirem em conjunto o futuro de nosso futebol, mas nunca o fizeram, e por conta disso assumiram o papel de destruidores. 

Os estaduais fazem parte de um bonito passado, mas deveriam ser esquecidos, sendo substituidos por um Campeonato do Nordeste nas datas que eram desses, com uma segunda divisão.

Seria o inicio da retomada do crescimento.

Além disso a perenização dos clubes é fundamental, com jogos que contemplem pelo menos dez meses ao ano, e uma municipalização para os demais.

O Circo está realizando um torneio açodado, chamado de Aspirantes, sem público e divulgação.

Qual a razão de dispender recursos com algo sem muita expressão, quando poderiam bancar os custos de mais uma divisão nacional que é fundamental para o futuro do futebol nacional.

Essa seria regionalizada.

Sentimos a falta de uma mídia que pense alto, e isso também reflete na decadência existente.

Na verdade o que está faltando ao futebol local são bons dirigentes, que tenham uma visão que vá além de nossas fronteiras.

Chegou a hora das necessárias mudanças, antes que seja tarde para recupera-lo.

Escrito por José Joaquim

A overdose de jogos mostram a realidade do futebol de nosso país.

Já postamos dezenas de artigos sobre esse tema, e um dos melhores foi sobre a analise da interpretação do jornalista de politica, Sergio Siqueira, em seu blog Sanatório da Notícia.

Sem duvida complementa o que debatemos sobre a decadência desse esporte.

Isso ocorreu em 2014, e três anos após tudo continua como dantes.

Haja estagnação.

Nele, tem em seu início uma pergunta: ¨O brasileiro perdeu o jogo de cintura? Não! Perdeu a alegria de jogar futebol? Não! Há alguém no mundo que tenha tanta várzea e tanto peladeiro como o Brasil? Não! A reforma agrária nunca foi e nunca será feita, bolas. Tem campo de sobra para qualquer brasileiro trocar os pés com as mãos¨.

O jornalista fez uma segunda pergunta, mais uma vez respondeu:

¨Então o que há com o peru do futebol brasileiro? Ora, meus egrégios experts do mundo mágico da bola, o que há é cartolas demais.

Há procuradores e empresários demais. Há redes de rádios e jornais demais.

Há apitadores apitando demais. Há técnicos demais e torcedores de menos.

Cada vez o torcedor brasileiro assiste mais ao futebol espanhol, ao futebol que fala alemão, inglês, francês, italiano... E cada vez há torcedores de menos no futebol brasileiro.

E os que fazem parte dessa esmagadora minoria de entendidos nunca são ouvidos ou respeitados.

Isso tudo inibe o futebol espontâneo e moleque do brasileiro. É mais uma ditadura que prende, que aprisiona, que comprime, plastifica e encaixota o jeito fácil e inimitável de jogar bola como ninguém que o brasileiro tem, e já não deixam mostrar¨.

Sobre os técnicos, Siqueira focou a realidade quando textualizou: ¨O mal é que, sobre o jugo dos técnicos que sevem a cartolagem, e aos interesses das redes de comunicação social, os craques brasileiros jogam reprimidos, medo de perder o emprego por não garantirem o emprego de seus treinadores.

Jogam para trás na hora do drible para frente; ai deles que não atrasem a bola para o zagueiro, que, sem saber sair jogando, toca a bola para o lado mais próximo transferindo a responsabilidade ao invés de contra-atacar, ainda que já defasado em tempo e ousadia.

Pergunto e respondo: quantas atrasadas de bola Pelé deu na carreira dele? Nenhuma.

Em que país do mundo, um árbitro apita perigo de gol, ou dá sinal amarelo por simulação: Nenhum. Em que estádio do planeta Terra a torcida organizada manda na diretoria do clube? Nenhum.

Sem duvida as colocações foram antológicas, e que desnudaram o real futebol brasileiro que vivenciamos, e não os dos sonhos que são vendidos por alguns ilusionistas de plantão.

Para encerrar uma pergunta nossa: Depois de três anos, o que mudou no futebol nacional. Respondemos: Nada sobre nada.

Nós somos o país do nada.