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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- JAIR VENTURA NA DANÇA DAS CADEIRAS

* Demitir técnico é sem duvida o orgasmo dos cartolas. Quando o fazem vão no limite do prazer.

A vítima foi Jair Ventura, treinador do Santos.

Na realidade tal fato já era uma morte anunciada, desde que os seus resultados eram pífios, inclusive deixando o time santista à beira do precipício.

Em sete meses de trabalho, o treinador teve um aproveitamento de 44,4%. Comandou o time em 39 jogos, com 14 vitórias, 10 empates e 15 derrotas.

Obvio que os números não são positivos para um clube de tradição, embora sofrendo por conta de suas gestões. Ventura conseguiu levar o time para as quartas de final da Copa do Brasil (entrando nas oitavas), e nas oitavas da Copa Libertadores.

No Brasileirinho, está deixando-o na proximidade do inferno, na 15ª colocação, 15 pontos, com um de diferença para o primeiro da zona da degola, o América-MG.

Dois erros foram cometidos nessa contratação santista.

O primeiro é que Jair Ventura, embora com um bom trabalho à frente do Botafogo, não tinha ainda a experiência necessária para dirigir um clube como o Santos. O salto foi maior do que as suas pernas.

O lógico seria ficar mais uma temporada no alvinegro carioca para um melhor amadurecimento.

O segundo erro foi da diretoria santista que não fez uma avaliação correta sobre as probabilidades de acertos que esse poderia realizar. Deu no que deu.

O clube está na busca de um novo técnico, e três nomes estão sendo cogitados, o de Dorival Junior, Zé Ricardo e Cristovão Borges.

Esse último merece uma oportunidade como essa, mas tem uma séria dificuldade no futebol, a de ser negro.

NOTA 2- O BRASILEIRINHO DOS ABARRANCADOS

* A 14ª rodada do Brasileirinho foi encerrada na noite de ontem com o jogo do Internacional 1x0 Ceará, e mais uma vez a festa foi dos ¨Abarrancados Futebol Clube¨

Nos 10 jogos que foram realizados no final da semana, 8 foram ganhos pelos mandantes, 1 pelo visitante e 1 empate.

O público foi excelente, no total de 212.812 pagantes, com uma média de 21.281, a segunda melhor do ano.

Foram marcados 25 gols, com uma média de 2,5 por jogo.

A maior público foi do encontro entre São Paulo e Corinthians, com 59.624 torcedores no Morumbi, e o menor foi o do Paraná contra o América-MG, com 3.247 pagantes.

No geral foram realizados 139 jogos, com 74 vitórias dos mandante, 25 dos visitantes e 40 empates.

As vitórias dos clubes que jogaram fora de suas casas representam apenas 33,7% do total.

Depois de alguns anos a media geral de publico pagante passou dos 17 mil torcedores, com 17.508 por jogo, com um total de 2.416.082 pagantes.

Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, contribuíram com um total de 947.228 pagantes.

NOTA 3- O FUTEBOL EMBRUTECE

* Alguns amigos de Belo Horizonte estavam surpresos com a reação do presidente do Atlético-MG, Sergio Sette Câmara, na publicação de um twitter com criticas pesadas ao árbitro Péricles Bassol que atuou no jogo do seu clube contra o Palmeiras.

Todos são uníssonos quanto ao cartola, quando afirmam que trata-se de uma pessoa ponderada e educada. Na verdade o seu conceito em Belo Horizonte é muito grande.

A nossa resposta é que o futebol de hoje no Brasil embrutece as pessoas do bem quando se envolvem nesse esporte.

Na verdade o texto de sua rede social passou dos limites, não no caso do Circo, quando disse que era um lixo, e que na verdade é muito mais, mas no tocante ao árbitro ao chama-lo de vagabundo, ladrão e mal intencionado¨

Não tínhamos assistido o jogo, mas pela manhã de ontem o vimos, e não detectamos nenhum erro premeditado de Péricles Bassol para prejudicar o Galo Mineiro.

A falta que resultou no desempate e que deu a vitória ao alviverde de São Paulo aconteceu.

O presidente atleticano deveria ter observado que o seu zagueiro no primeiro gol do adversário foi grotesco, e que no terceiro que ocasionou a vitória palmeirense, os defensores do Galo ficaram procurando a bola e não os adversários.

O jogo foi excelente e os detalhes deram a vitória ao Palmeiras e não o árbitro.

Pobre futebol brasileiro quando dirigentes apaixonados estão à frente dos clubes.

NOTA 4- O ABANDONO AO VELÓDROMO OLÍMPICO

* O governo anterior torrou bilhões de reais na realização da Olímpiada que foi realizada no Rio de Janeiro. Como não poderia deixar de acontecer a corrupção foi generalizada.

Aliás essa era a meta, não o esporte.

O legado desse evento está abandonado, e um dos maiores exemplos é o do Velódromo, que por conta das goteiras está colocando plásticos na sua cobertura para evitar um maior prejuízo.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal o Globo, os reparos não são realizados por causa de um jogo de empurra.

As autoridades de Governança do Legado Olímpico (AGLO), administradora do local não pode fazer os ajustes porque a responsabilidade da construção foi da prefeitura carioca e a obra ainda está no seguro. Já a prefeitura não se mexe.

Aliás na última semana, os representantes da Prefeitura faltaram pela segunda vez a reunião mensal que trata da manutenção dos aparelhos.

Que país é esse em que vivemos. em que o seu patrimônio fica entregue ao destino.

NOTA 5- É PROIBIDO PROIBIR

* O futebol brasileiro já é chato por sua natureza, e o Circo que faz esse esporte no Brasil está orientando a arbitragem a proibir as manifestações dos atletas quando marcam os gols.

O futebol brasileiro já está chato no seu contexto, e o Circo que o comanda está ajudando a piorar, quando orienta a arbitragem à não permitir as comemorações festivas após as redes serem balançadas.

Nas duas últimas rodadas da Série A, assistimos três jogadores serem apenados com cartões, após marcarem os gols para os seus times.

No jogo do Santos e Palmeiras, Lucas Lima que não tinha ainda marcado contra o seu ex-clube, após o gol comemorou mostrando a torcida santista o número de sua camisa.

Foi punido pelo árbitro Dewson Freitas, sob a grotesca alegação que a partida era e torcida única.

No encontro entre o Palmeiras e Atlético-MG, Moisés, volante do alviverde, e Luan, atacante do Galo Mineiro foram apenados pelos mesmos motivos.

O volante alviverde fez uma comemoração após a marcação de um gol de sua autoria, repetindo o que já tinha realizado em outra partida. Como presente recebeu um amarelo do apitador Péricles Bassol.

No caso de Luan, após o gol do empate do seu time, festejou com uma dança de sua terra natal.

Foi punido.

Ambos sob a justificativa de atrasar o tempo de jogo.

Vamos e venhamos, alguns jogos são realizados com portões fechados, outros com a ridícula proibição de festejar quando as redes balançam, só falta agora transformar os torcedores nos fieis de uma missa.

Vamos dar uma sugestão para todos atletas, que os gols sejam comemorados com a musica ¨É Proibido Proibir¨ de Caetano Veloso:

Eu digo não,

eu digo não ao não,

eu digo,

é proibido proibir,

é proibido proibir,

é proibido proibir.

NOTA 6- O FUTEBOL RAIZ

* Para quem gosta do verdadeiro futebol, ligar a televisão e receber o impacto do Amigão, Campina Grande, é sem duvida um momento de emoção, e a certeza de que ainda existe esperança para o futebol brsolileiro apesar daqueles que o estão destruindo.

Os 15 mil ingressos foram vendidos para a decisão da semifinal da Série D entre dois clubes Nordestinos, Treze de Campina Grande, que já foi um celeiro de bons jogadores que vestiram as camisas de nossos clubes, como do Brasil e do Imperatriz, do Maranhão, sediado na cidade do mesmo nome que é uma das maiores do estado.

Os torcedores paraibanos enrolados na bandeira do clube, é a volta do futebol raiz, e sobretudo do amor à terra.

Com relação ao jogo foi bem equilibrado, com os dois times jogando na busca de uma vitória, mesmo o maranhense que jogava pelo empate, por ter conseguido uma vitória no jogo de ida.

No segundo tempo o Treze procurou com mais intensidade o gol, e aos 56 minutos, o atacante Maxwell Samurai conseguiu vazar as redes do adversário. Nas comemorações esse teve uma lesão no joelho e foi substituído.

A partida terminou com o placar de 1x0, e foi decidida nos pênaltis, com o goleiro Mauro Iguatu, do Galo da Borborema, segurando três desses, classificando o seu time para a final contra o Ferroviário do Ceará.

No final uma festa no estádio que deixou um recado, de que existe vida no futebol, e se houver uma mudança radical no sistema esse poderá voltar a ser dos brasileiros.

O futebol raiz vive.

Escrito por José Joaquim

Rithely vive uma saga em Porto Alegre muito embora esteja sendo bem atendido pelo Internacional. O volante realizou apenas duas partidas nessa temporada ainda pelo Sport, e com um detalhe já era portador de uma grave contusão.

Numa transação com o Colorado por conta do seu empréstimo, esse liberou Andrigo, Ernando e Claudio Winck, além da continuidade de Ortiz e Anselmo, sendo que esse último já foi desligado e negociado para o mundo árabe.

Na ocasião da realização dos exames médicos no novo clube a lesão foi confirmada, e o Internacional teve a autorização para realizar a operação, que aconteceu no mês de abril, assim como toda a sua recuperação, e dar a ele condições de atuar e testar a capacidade até o último momento.

Um bom jogador que interessava a vários clubes do país, e por conta disso o clube gaúcho resolveu esperar uma possível recuperação.

O contrato assinado com o rubro-negro da Ilha do Retiro determina o prazo até 2 de setembro para que o clube gaúcho exerça a opção do empréstimo do volante pelos próximos dois anos.

Até lá é o time pernambucano que arca com os salários do jogador, além dos custos da cirurgia.

Rithely também estava na relação dos atrasos do Sport.

Um fato bem interessante e que foi levantado pelo jornalista gaúcho Marinho Saldanha, do Portal Uol, é que o Internacional preservado pelo documento, atrasa a opção de compra até porque paga um mês a menos de salário do atleta, quando concretiza-la.

Uma postagem que fizemos no final do mês de junho, mostramos que o atleta estava viajando com o grupo para uma temporada em Atibaia-SP e que seria a definição de sua liberação.

Na verdade isso não se concretizou, e os dirigentes do Internacional estão esperando o 100% de sua recuperação, e pelo que lemos nos jornais gaúchos isso não está longe de acontecer.

Na última quinta-feira, Rithely retornou aos treinos e na próxima semana será integrado ao elenco.

Pelo andar atual da carruagem a sua saga será encerrada com a sua contratação, que sempre foi o desejo dos Colorados há muitos anos, e só vai acontecer na prorrogação por uma questão de economia dos Colorados, que só vai assumir os encargos dois dias antes do que determina o contrato.

O Sport espera com grande ansiedade essa definição, desde que está pagando um salário alto sem a utilização do atleta.

São coisas do futebol brasileiro.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro é um dos segmentos que fazem parte do contexto geral da nação. Quando essa vai bem, todos os seus setores a acompanham. E no inverso, a queda é geral.

O futebol sofre com a realidade brasileira, com grandes clubes, com torcidas gigantescas, que estão perdidos no meio de um universo nacional apodrecido.

Vivenciamos um período em que assistir um jogo de futebol era uma forma de lazer, hoje transformou-se em pesadelo. A intolerância vem dominando esse esporte.

A situação está se agravando, desde que até em jogos de torcida única existem brigas entre torcedores. Esse sistema de uma só torcida é o retrato da decadência desse esporte.

Os torcedores passaram para a violência como forma de protesto. Assistimos o vídeo da chegada do Bahia em Salvador após o empate contra em Chapecó, quando  membros da torcida organizada Bamor agrediram fisicamente os atletas do clube. É a lei do cão.

Vivenciamos o futebol há muito tempo e jamais vimos fatos como esses. Somos do tempo em que o torcedores assistiam juntos os jogos dos seus clubes.

Por formação entendemos muito bem o que acontece em nosso país, que marchou para o retrocesso e criou uma geração deserdada, que a cada dia incorpora vários segmentos da sociedade, representado por aqueles desprovidos pela sorte, sem o olhar dos governantes.

Essa separação gigantesca está levando o país a brutalidade. Pais matam filhos, filhos matam pais, a violência primitiva assolou, quando matam pessoas por nada, os linchamentos fazem parte do cotidiano, cadáveres são encontrados fatiados, um pedaço aqui, outro pedaço ali.

Nada se faz, pelo contrário há o incentivo, quando os colarinhos brancos roubam os cofres públicos, e ficam impunes por conta de uma legislação branda para esses, e dura para aqueles que não tem dinheiro para bons advogados.

Nesse quarto mundo roubar uma galinha é crime hediondo, maior do que assaltar a Petrobras, ou o Metrô de São Paulo.

A cena de um revide do jogador Emerson, do Bahia contra um marginal travestido de torcedor é grave, que mostra de forma clara um país sem comando. Protestar é válido, mas partir para a violência é o fim do caminho.

Os times de futebol tem mais seguranças nas suas viagens de que jogadores, e isso é o reflexo do país.

O problema maior é que os nossos governantes não entendem de sociologia, desde que tudo que vem acontecendo é um produto de uma grande panela de pressão, contendo os desejos de toda uma população, que ferveu, secou a água e finalmente explodiu, e o que estamos acompanhando é o reflexo de todos esses sentimentos.

Enquanto a nação não mudar, e isso pelo que estamos assistindo irá demorar a chegar, o futebol continuará a sua via crucis, desde que faz parte do atual sistema falido que tem um Horizonte Sombrio.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O RESSUSCITADOR VOLTOU

* O Sport tem  síndrome de ressuscitador. Quando um time vai mal ao enfrentar o Velho Leão se recupera.

Tal fato se deu com o Ceará que em 12 rodadas não tinha obtido nenhuma vitória, ontem foi a vez do Fluminense que estava com um jejum de conquistas em seis rodadas. 

Na realidade o que aconteceu antes da Copa com o rubro-negro foi um engano, algo fora da curva.

Mesmo nesse período o time nas últimas duas rodadas não obteve sucesso, e nos dois jogos pós Copa, são duas derrotas. Perdeu a invencibilidade como mandante. 

O jogo contra o Fluminense deu sono no primeiro tempo. Emperrado no meio de campo e nas laterais terminou com o placar de 1x1. Aos 17 minutos Pedro marcou para o tricolor, e dois minutos após Gabriel empatou para o rubro-negro.

Na segunda fase o domínio foi da equipe carioca que perdeu diversas chances de gol, e aos 40 minutos, mais uma vez Pedro balançou as redes de Magrão quebrando o jejum do seu clube. 

O time do Sport não tem qualidade, com a saída de Anselmo perdeu a sua referência, e com isso algo de melhor que tinha.

A zaga rubro-negra marca a bola, o meio de campo não tem nenhum jogador com habilidade, e o ataque é cardíaco, mata do coração o torcedor. Acreditar que Carlos Henrique joga futebol, é sem duvida crer que Papai Noel existe.

Na realidade a tendência do clube da Ilha do Retiro é piorar, desde que não tem outras opções, e além disso falta-lhe recursos para boas contratações.

A última foi muito esquisita, a de Jean, que sequer ficou no banco de reservas. Quem indicou esse profissional?

Um clube em que o vice-presidente de futebol afirma que Everton Felipe deveria procurar outro time, desvalorizando-o no mercado não pode ter futuro. Trata-se da melhor revelação das suas bases, mas foi mal trabalhado.

O torcedor rubro-negro sentiu a derrota contra o Ceará e deixou a Ilha ociosa, com um pouco mais de 11 mil pagantes.

Vamos retornar ao passado recente, o problema do Sport se chama gestão, e nada mais.

NOTA 2- CABEÇA À CABEÇA NA CORRIDA PELA LIDERANÇA DO BRASILEIRINHO

* Enquanto o Flamengo passava fácil pelo Botafogo, com o placar de 2x0, o São Paulo com um Morumbi lotado, quase 60 mil pessoas, dava um banho no Corinthians por 3x0, com um segundo tempo primoroso, um dos melhores já vistos nesse Brasileirinho.

O interessante é que  esses perdem jogadores em negociações, mas não sofrem e continuam com um bom futebol.

No jogo do último sábado o rubro-negro da Gávea lançou Matheus Sávio que marcou um dos gols, e deu assistência para o segundo também de um jovem, Lucas Paquetá. Os dois clubes são donos de celeiros inesgotáveis.

O equilíbrio na tabela de classificação mostra a realidade de uma diferença de apenas 1 ponto do líder (Flamengo), para o vice-líder, São Paulo.

Como mandante o clube da Gávea tem um jogo a mais (8), do que o tricolor do Morumbi (7). A equipe carioca conquistou 19 pontos, 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota, aproveitamento de 79,2%.

Enquanto isso, o time paulista somou com um jogo a menos, 17 pontos, está invicto com 5 vitórias e 2 empates, aproveitamento de 79%.

Por outro lado no item visitante acontece o inverso, com o São Paulo com um jogo a mais do que o Flamengo.

O time de Diego Aguirre somou 12 pontos, com 3 vitórias, 3 empates e 1 derrota, com aproveitamento  67,14%, enquanto o rubro-negro totalizou 11, 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota, aproveitamento de 61,11%.

Ambos estão fazendo o dever de casa, com um equilíbrio entre os jogos como mandante e visitante, cuja relação é bem importante na busca do título.

O São Paulo é a grande novidade desse Brasileirinho.

NOTA-3- NEYMAR É FRUTO DA GENÉTICA

* Existe um movimento para a recuperação da imagem de Neymar que ficou borrada após a Copa do Mundo.

As mídias de forma bem uníssona tem publicado matérias sobre o jogador, inclusive com fotos do seu filho, que está servindo de escudo.

Na realidade a sua genética impede que a arrogância seja deixada de lado, desde que o seu pai é um produto originado de um ditado, de ¨quem nunca comeu mel, quando come se lambuza¨.

Segundo o jornalista Juca Kfoury, com uma comprovação através de uma gravação, Neymar da Silva Santos, pai e gestor da carreira do filho, ofendeu a repórter do jornal Folha de São Paulo, Camila Mattoso ao ser perguntado se tinha promovido uma festa na suíte do hotel depois do jogo contra a Suíça.

A resposta foi gravada, e com uma ofensa grosseira- ¨Fiz festa com a sua mãe¨, isso por duas vezes.

Na verdade esse tinha o direito de responder ou não, mas ofender a repórter é um produto da mais alta arrogância.

O problema maior é que o Circo do Futebol deu privilégio ao papai, que era o único familiar de jogadores que estava na concentração.

Neymar queira ou não a nossa bondosa mídia, é irrecuperável. Alias quem tinha razão era René Simões há anos atrás.

NOTA 4- GRÊMIO E FLAMENGO NO TOP 10 DOS MELHORES DO MUNDO

* A World Football Ranking divulgou a pontuação dos 50 melhores times do mundo.

A lista é semanal, e essa corresponde a 29ª semana.

No Top 10 aparecem dois brasileiros- Grêmio no 4º lugar, e o Flamengo em 10º.

TOP 10

1º- Real Madrid,

- Barcelona,

3º- Atlético de Madrid,

4º- Grêmio,

5º- Bayern de Munique,

6º- Juventus,

7º- Sevilla,

8º- River Plate,

9º- Liverpool e,

10º- Flamengo.

Outros times brasileiros estão entre os 100 maiores:

22º- Palmeiras,

26º- Santos,

27º- Cruzeiro,

41º- Corinthians,

52º- Vasco,

64º- Botafogo e,

100º- Fluminense.

NOTA 5- BRUNO HENRIQUE SALVA A CABEÇA DE ROGER MACHADO

* O melhor jogo da rodada de ontem foi sem dúvida o do Palmeiras e Atlético-MG, que terminou com a vitória do alviverde, aos 48 minutos com o gol desempate através de Bruno Henrique, no momento em que o técnico Roger Machado estava sendo execrado pela torcida.

Era o quarto jogo seguido que o seu time estava à frente do placar e deixava o adversário empatar. Saiu na frente, o Galo empatou, o time paulista desempatou, mais uma vez o time mineiro voltou a empatar, e finalmente o salvador apareceu e garantiu a vitória para a equipe do Parque Antarctica.

Uma partida com 5 gols é sem duvida interessante,  e com os dois times buscando a vitória. Um empate iria deixar o alviverde numa distancia para o líder Flamengo de 9 pontos, e por conta disso tivemos a reação da torcida.

Na realidade o Palmeiras vinha com altos e baixos nas rodadas antes da Copa, e nos jogos após o encerramento desse torneio continuou a apresentar os mesmos problemas.

Roger Machado não conseguiu conquistar a empatia da sua torcida.

No twitter logo após a partida, o presidente Sette Câmara, do Galo Mineiro, disparou contra o árbitro  Péricles Bassol, chamando-o de ladrão, sobrando para o Circo que foi considerado como um lixo. 

Um outro jogo bem interessante foi o da vitória do Vasco por 1x0 contra o Grêmio.

O time da Colina começou com intensidade total dominando a partida com troca de passes e abriu o placar.

Aos 39 minutos teve a expulsão de Henrique, e o resto da jogo foi de sustentar o resultado com um comportamento espetacular do time.

A equipe vascaína deu um salto na tabela de classificação.

Em Salvador após as agressões dos torcedores, o Bahia atropelou o rival local, Vitória, com uma goleada de 4x1, fugindo da zona da degola.

Finalmente no último jogo da tarde, o Paraná conseguiu a sua terceira vitória como mandante ao derrotar o América-MG por 1x0.

O Coelho  mineiro completou sete sem nenhuma vitória, e entrou na zona de rebaixamento.

Nos cinco jogos, apenas 1 vitória dos visitantes, a do Fluminense contra o Sport.

Nos jogos noturnos, o time do Cruzeiro derrotou o Atlético-PR por 2x1, e a Chapecoense empatou em 0x0 contra o Santos.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- NA BACIA DAS ALMAS O NÁUTICO VENCE O JUAZEIRENSE

* O Náutico repetiu os mesmos erros do seu último jogo contra o Salgueiro, e teve que penar para derrotar o fraco Juazeirense na tarde/noite de ontem, só conseguindo aos 51 minutos do segundo tempo.

A equipe baiana entrou em campo dentro de um ônibus biarticulado e o plantou à frente de sua área, e conseguiu levar um 0x0 no limite máximo, mas a bola parada resolveu pregar-lhe uma peça e a cabeça de Ortigoza deu mais três pontos ao alvirrubro, que está quase com as duas chuteiras na segunda fase da competição.

Foi uma derrota justa, e uma vitória contra o anti-jogo. 

Na verdade o time do Náutico não conseguiu furar o bloqueio, apesar de tentar, mas não achava a maneira de driblar essa barreira que foi plantada pelo adversário.

O Juazeirense pouco chegou à área alvirrubra, desde que o seu jogo foi para apenas se defender.

Não houve o que chamamos de futebol, e sim uma pelada de várzea, contando com um time fechado, e um outro sem saber como fazer um gol.

Valeu apenas pelos três pontos conquistados, que abriu o caminho para o mata-mata decisivo.

NOTA 2- MARCOS AURÉLIO 2X0 SANTA CRUZ

* Como já tínhamos previsto, o jogo do Santa Cruz e Botafogo-PB seria complicado, e realmente o foi.

O Belo entrou em campo pressionando o time coral, dominando a partida.

O tricolor parecia assustado e desligado da partida e só veio acordar quando o placar estava em 1x0, com um gol de bola parada, de Marcos Aurélio.

Logo a seguir o alvinegro perdeu um pênalti, e se desmoronou no gramado, permitindo o crescimento do adversário que teve chance de empatar.

Na segunda fase, o Botafogo voltou a ser o dono da partida, e mais uma vez Marcos Aurélio de falta fez o segundo gol para o Belo, fechando o placar de 2x0, que foi justo por conta do melhor jogo da equipe paraibana.

Com essa vitória o Belo ultrapassou o Santa Cruz no G4, deixando-o no 4º lugar, que poderá perde-lo nesse domingo com uma vitória do Confiança.

O dono do jogo foi Marcos Aurélio que continua sendo um ótimo jogador, com folego maior do que o de muitos jovens.

A competição está embolada, e os resultados desse domingo poderão mistura-la ainda mais, com as vitórias do ABC e Confiança.

NOTA 3- UM JOGO PARA A RECUPERAÇÃO DO SPORT

* O Sport completou no Brasileirinho o seu terceiro jogo sem vitória, somando apenas 1 ponto nas últimas três rodadas.

Nos seus dez últimos jogos somou 18 pontos, com aproveitamento de 60%, e nos três últimos teve um aproveitamento de 33%.

O rubro-negro irá enfrentar o Fluminense que traz na sua bagagem seis rodadas sem uma vitória. Nos seus últimos três jogos também somou 1 ponto. Nos dez primeiros obteve 14 (46%).

O encontro que irá acontecer na tarde desse domingo, em um horário condizente, apresenta de um lado um time que estava bem na competição, o caso do Sport, e um outro que vem tropeçando desde o seu inicio.

Os problemas dos dois contendores tem um mesmo nome, a falta de recursos financeiros.

O rubro-negro é o 9º colocado na tabela de classificação, com 19 pontos, 5 vitórias e 4 empates, 48% de aproveitamento. Enquanto isso, o tricolor carioca ocupa a 12ª posição, com 15 pontos e 38% de aproveitamento.

Como mandante o Sport segue bem ao somar 12 pontos, com 66,6% de aproveitamento, e o Fluminense como visitante totalizou apenas 5 pontos, com 1 vitória e 2 empates. Aproveitamento de 23,81%.

Pela lógica do futebol a equipe da Ilha do Retiro é favorita, desde que o adversário é um dos  times mais fracos da competição, mas para que isso possa acontecer terá que esquecer os seus últimos jogos, que foram grotescos.

Vamos esperar o que irá acontecer.

NOTA 4- O PESO DE UMA VITÓRIA COMO VISITANTE

* Sete dos clubes que estão disputando o atual Brasileirinho, ainda não conseguiram uma vitória como visitante. Todos estão abaixo do TOP 10, ou seja uma demonstração da necessidade de conquistas jogando fora de casa.

Entre esses estão os quatro que estão situados na zona da degola, Bahia, Atlético-PR, Paraná e Ceará. Os três restantes são o Vasco no 11º lugar, Chapecoense, 15º, e América-MG, 16º.

O time da Colina somou em 5 jogos, 3 pontos, o de Chapecó, em 5 rodadas obteve os mesmos 3 pontos, e o América-MG, em 6 jogos só conquistou um misero 1 ponto.

Na zona de rebaixamento, o Furacão em 7 partidas somou 3 pontos, enquanto o tricolor baiano, a equipe paranista e a cearense, com 6 jogos somaram apenas 1 ponto.

Se analisarmos as estatísticas do Brasileirinho desde 2006, nenhum clube com poucos pontos quando de seus encontros fora de casa, tiveram sucesso no sentido de uma colocação no TOP 10, e todos os rebaixados foram os times que pouco somaram como visitantes.

Deve ser observado que a competição entrou na 14ª rodada, o que representa quase 50% da sua totalidade.

Os números são números e não erram.

NOTA 5- O EFEITO CRISTIANO RONALDO

* A Juventus vendeu na primeira semana da contratação de Cristiano Ronaldo, quase um milhão de camisas. 

Os carnês foram colocados à venda antecipada para o Campeonato Italiano  se esgotaram, e o lucro será maior por conta de terem sido majorados.

O mais novo efeito com relação a presença desse jogador no futebol da Itália,  está ligado à venda dos direitos de transmissão, inclusive no Brasil que sempre desprezou essa competição.

Virou alvo de uma luta entre as emissoras.

Um leilão que mostra o que representa Cristiano Ronaldo no futebol mundial.

Segundo a IGM empresa que é detentora desses direitos, quatro redes brasileiras fizeram consultas sobre o assunto.

Estão na corrida a Globo, Esporte Interativo, Espn e Fox-Sports.

A imagem do Luso é excelente, bem diferente do arrogante Neymar.

NOTA 6-  O INTERNACIONAL E A DOUBLE PASS

* Já postamos um artigo sobre a Double Pass, uma empresa belga que é responsável por reformulações nos trabalhos das federações de futebol da Alemanha e da Bélgica.

Tem ainda como clientes as federações da Inglaterra, Estados Unidos e China.

A conquista da Copa do Mundo de 2014 realizada no Brasil teve a sua influência.

Desde a temporada de 2017 essa empresa atua no Flamengo, que já tinha um bom trabalho de formação, e que será melhorado com sua participação.

Segundo o jornalista Hiltor Mombach, do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, o novo cliente dessa empresa é o Internacional, que já foi o maior celeiro de talentos do Brasil.

Na verdade alguns clubes brasileiros entenderam da necessidade de um bom trabalho de formação, que sem duvida é a única saída para o triste futebol de nosso país.