NOTA 1- A NOITE DO APITO AMIGO
* Nas três rodadas realizadas não temos duvida de que o Central é o único time que joga um verdadeiro futebol.
Uma equipe bem dirigida por Mauro Fernandes, boas contratações, tais como Junior Lemos e Leandro Costa, que sabe se posicionar no gramado, dominar a posse de bola, e com boas trocas de passes.
A vitória sobre o Náutico não foi por acaso, desde que ontem em especial no segundo tempo, no jogo contra o Santa Cruz, a Patativa deu uma aula de um bom futebol, e se não fosse o goleiro Tiago do tricolor que fez defesas milagrosas, e o escandaloso apito amigo de Gleydson Leite que não marcou um pênalti favorável ao time visitante o resultado teria sido outro.
Na verdade como bem frisou um amigo logo após o final do jogo em uma mensagem, dizendo que ¨Meteram a mão no Central¨.
Nada mais do que a verdade.
Quanto ao time do Santa Cruz, esse continua invicto de vitórias nessa temporada, desde que não ganhou nenhum jogo.
Na realidade embora ainda seja cedo para uma definição, as suas contratações foram bem fracas, inclusive a do treinador.
Basta compararmos o modelo tático do alvinegro de Caruaru, e o do time do Arruda, que são bem distintos.
Enquanto o Central trabalha bem a bola, bem arrumado, o Santa Cruz é totalmente desarrumado, sem uma única jogada preparada.
Aliás a falta de qualidade no seu elenco é desanimadora.
Um público de um pouco mais de 4 mil torcedores, as vaias no pós jogo oferecidas ao tricolor, é a demonstração que os simpatizantes estão abandonando-o.
Para fechar com chave de ouro a rodada, e como não poderia deixar de acontecer, a rua das Moças tornou-se um palco do confronto em as organizadas do Santa Cruz e do Central.
Mais uma rodada, e nenhum público acima de 5 mil torcedores.
Isso é o que chamamos de Caravana da Miséria que está percorrendo os estádios de Pernambuco.
Esse campeonato está se preparando para se tornar o pior de todos os tempos, mesmo com os protocolos e com o FEBEAPÁ.
NOTA 2- ¨O SPORT DEVE A TODO MUNDO¨
* Roberto Faustino, empresário de Rithely foi o personagem de uma matéria que foi publicada no dia de ontem no Jornal Hoje Em Dia, de Belo Horizonte, quando mais uma vez detonou o presidente do Sport, Arnaldo Barros.
Tudo isso por conta da negociação de Rithely.
Nessa entrevista surgiu mais um credor que nunca tinha sido citado.
Segundo Faustino o rubro-negro da Ilha do Retiro adquiriu 50% dos direitos econômicos desse atleta que pertencia a Luppi Participações, e que até hoje os valores não foram pagos.
A empresa ingressou na Justiça.
Foi mais além ao dizer que o Sport deve a todo mundo, ao Atlético, aos investidores, aos empresários.
O presidente do clube tem a obrigação de responder as acusações que estão sendo publicadas todos os dias nos jornais mineiros, desde que esse processo está sujando o nome da entidade.
Procuramos saber da existência ou não dessa empresa em questão, e confirmamos que essa é real.
A Luppi investiu no Goiás entre 2006 e 2011 mais de R$ 10 milhões, tendo ficado com os direitos econômicos de diversos jogadores da base, entre esses Rithely e Erick.
O assunto em debate tem fundamento.
Todas as vezes que são publicadas as noticias sobre cobranças, as únicas respostas dos diretores do Sport é que o clube nada deve.
Qual a razão de não mostrarem os documentos comprobatórios?
Só o presidente poderá responder.
NOTA 3- O PÚBLICO SUMIU
* No ano de 1968, o estádio dos Aflitos recebeu 31.065 torcedores para um jogo entre Náutico e Sport.
Em 1991, na Ilha do Retiro, esse mesmo confronto teve a presença de 45.391 pessoas.
Os portões foram fechados.
Em 1992, 40.419 pagantes estiveram mais uma vez na Ilha para a decisão entre esses dois rivais.
Um fato muito interessante é que nessas datas o estádio não tinha implantado a sua ampliação com as arquibancadas do lado da sede.
No ano de 1998 um recorde estadual foi batido, no jogo entre essas duas equipes, com 80.203 torcedores que lotaram o Arruda.
Aos poucos os torcedores foram abandonando as arquibancadas nos estaduais, e na última quarta feira ficou comprovado que o público sumiu, quando os dois clubes que lotavam os estádios de futebol só levaram a Arena Pernambuco 3.305 pagantes.
O público divulgado tinha 300 convites.
Fizemos várias pesquisas sobre o ex-clássico, e não encontramos um número de pagantes tão baixo.
O Sport mesmo em anos de baixa, sempre levava um bom número de adeptos aos seus jogos maiores.
São coisas dos estaduais.
NOTA 4- O BOM INÍCIO DO FLAMENGO
* Enquanto a nova diretoria do Vasco teve que se ajoelhar perante o empresário de futebol, Carlos Leite, para que esse emprestasse o dinheiro para pagar a folha salarial de novembro, e com a promessa de outros aportes que poderão chegar aos R$ 30 milhões, que é bem obvio que não será de graça, e o retorno se dará através de atletas da base, o Flamengo nada em águas mansas ao assistir o sucesso do seu trabalho de formação.
No estadual carioca com os jovens que saíram do Ninho do Urubu, está na liderança com 100% de aproveitamento em três rodadas, o torcedor rubro-negro assistiu ontem no estádio do Pacaembu, o time sub-20 conquistar a Copa São Paulo Junior ao derrotar o São Paulo por 1x0, que foi obtido aos 2 minutos iniciais do primeiro tempo.
34 mil torcedores pagantes, e por incrível que pareça em pleno palco paulistano, com uma presença maior de rubro-negros, que puderam assistir uma movimentada partida com alguns talentos que poderão despontar no futuro.
O rubro-negro do Rio de Janeiro vem fazendo um excelente trabalho de formação, cujos frutos já começam a serem colhidos.
Os seus jogos no estadual embora com pouco público foram bons de serem assistidos.
O modelo administrativo e financeiro do clube está construindo uma base sólida para o seu futuro.
A formação é sem duvida o melhor caminho para a consolidação de um time de futebol.
NOTA 5- A CARAVANA DA MISÉRIA NO RIO GRANDE DO SUL
* Enfim conseguimos os borderôs dos jogos das rodadas que deram o início ao campeonato gaúcho (2).
Com exceção da partida do Internacional e Veranópolis (13.528), nenhum clube passou da casa dos 5 mil pagantes.
Quatro jogos sequer alcançaram a marca de 500 testemunhas.
É a caravana da miséria passeando nos Pampas.
1ª rodada
Inter x Veranópolis -15.328,
Brasil de Pelotas x Juventude- 4.052,
São Paulo x Avenida- 2.425,
Caxias x Novo Hamburgo- 1.801,
São Luiz x Grêmio- 1.556 e,
São José x Cruzeiro- 292.
2º rodada
Grêmio x Caxias- 4.799,
Juventude x São Paulo- 1.333,
Novo Hamburgo x Inter- 1.206,
Avenida x São Luiz, 435,
Cruzeiro x Brasil- 407 e,
Veranópolis x São Luiz- 111.
Público total- 31.945 pagantes. Média de 2.661 por jogo.
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