blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- TECNICAMENTE FALIDO

* Os números que foram apresentados pelo Santa Cruz através do seu vice-presidente administrativo e financeiro, demonstraram a realidade do clube que se fosse uma empresa estaria tecnicamente falida.

O passivo representa 10 vezes mais que as receitas previstas.

São débitos impagáveis.

Não sabemos quais as rubricas que estão alocados tais valores, ou seja, a que representa o Longo Prazo e o Curto Prazo. 

R$ 115 milhões à pagar assusta, quando a receita em 2017, na Série B foi de apenas R$ 15 milhões, e obvio que será reduzida na próxima temporada com a perda de R$ 6 milhões dos direitos de transmissão.

Só um milagre poderá salvar o Santa Cruz, desde que a realidade é totalmente negativa.

Passou de todos os limites financeiros.

Gastou muito mais do que a sua capacidade de pagamento. 

Contar com patrocinadores e da ajuda de torcedores é irreal.

É um modelo que não traz resultados positivos.

O tricolor do Arruda chegou ao fundo do poço, e a sua nova diretoria terá que tirar leite de pedra.

O clube deveria implantar uma diretoria de gestão da divida, para que pudesse tentar uma composição com os credores, inclusive os processos que correm na Justiça do Trabalho.

No tocante aos débitos fiscais, poderia haver uma recomposição, inclusive com o retorno ao Profut, que seria um grande alivio.

Se tiver uma receita de R$ 15 milhões por ano, pelo menos R$ 7,5 milhões deveria ser para a quitação dos débitos, e aí é que entra a mágica dos dirigentes, de como irá sobreviver a uma Série C que dá prejuízo, e cumprir com os compromissos assumidos.

Na realidade o Santa Cruz é a cara de um clube que há anos vinha mostrando sérios problemas, que eram empurrados pela barriga.

Trata-se de um momento em que o binômio receita x despesas será o ponto principal para a vida do clube.

O mais grave é que o tricolor não tem nenhum talento da base para negociação, que reduziria a agonia que está presente no Arruda.

Na realidade a vida a ser vívida pelo Santa Cruz em 2018, é a de transformar os tostões em milhões.

Dirigir um clube em tal situação é sinônimo de noites sem dormir, e de um estresse massacrante.

NOTA 2- A ECONOMIA E A LEI BOSMAN MUDARAM O RUMO DO FUTEBOL

* Ao conversarmos no dia de ontem com o jornalista Claudemir Gomes, comentarista da Rádio Clube, quando esse analisando uma nossa postagem sobre a virada gigantesca da Europa com relação ao nosso Continente, nos lembrou que no período de 1960 a 1995, as seleções do Brasil (na época ainda era do país, hoje é do Circo), e da Argentina ganharam cinco Copas do Mundo (1962-BR, 1970-BR, 1978- ARG, 1986-ARG e 1994-BR), e as da Europa quatro (1966-ING, 1974-AL, 1982-IT, e 1990-AL).

De 1995 a 2014, as europeias conquistaram 4 Copas (1998, 2006, 2010 e 2014), e a Sul-América apenas uma, com o Circo em 2002.

Na realidade essa inversão de conquistas teve dois motivos:

O primeiro foi a recuperação da economia do Velho Continente que tinha ficado abalada por conta da Guerra Mundial, e com a queda do comunismo tomou outras proporções que veio consolidar-se com a implantação da Comunidade Europeia.

Foi o grande salto.

O segundo motivo foi por conta  da Lei  Bosman de 1996, que tornou-se a responsável pelo domínio absoluto do Velho Continente, quando aproveitou o crescimento do setor econômico com a abertura para a contratação de atletas estrangeiros sem limite.

Até 1995 os clubes europeus só poderiam ter quatro estrangeiros.

Após a Lei isso ficou ilimitado.

Jean-Marc Bosman foi o protagonista das mudanças. 

O mercado sul-americano começou a ser explorado, levando todos os talentos que despontavam.

Nada irá mudar, e a cada dia que se passa o abismo se aprofunda, e sem nenhuma perspectiva para que possa acontecer uma reversão.

Só resta uma coisa para o nosso Continente, o de chorar sobre o leite derramado.

NOTA 3- VAIADO NO BRASIL E CRAQUE NA EUROPA

* Casemiro é um exemplo de uma volta por cima.

Hoje titular do Real Madrid, é peça fundamental no elenco, e também titular da seleção do Circo do Futebol Brasileiro, jogando bem.

Voltamos o relógio do tempo quando presenciamos algumas vezes no Morumbi esse jogador ser massacrado.

Quando era publicado pelo som e no painel do estádio a relação do time do São Paulo, as vaias eram estrondosas.

Em um jogo que estávamos presentes, a perseguição era tão grande que o treinador teve que substitui-lo.

Foi emprestado ao Real, e contratado em definitivo em 2013 por 6 milhões de euros, preço de banana.

Foi jogar no time B do clube merengue.

Na temporada de 2015/2016 foi emprestado ao Porto de Portugal onde saiu-se muito bem, voltando para o clube espanhol.

Com a presença de Zidane como técnico ganhou a titularidade, tornou-se uma peça imprescindível para a forma que o time joga.

Na verdade enquanto a torcida do São Paulo o massacrava, os observadores  do time madrilenho detectavam que  tinha qualidade e acertaram em cheio.

Valorizou-se e tornou-se um bom jogador.

São coisas da vida e do futebol.

NOTA 4- ENGOLIDOS PELA COBRA QUE CRIARAM

* O Flamengo é um exemplo do criador de cobras que termina sendo engolido pelas criaturas.

A selvageria que aconteceu no jogo pela final da Sul-Americana, e que foi mostrada pela Globo no domingo, obrigou a diretoria do time da Gávea a tomar uma posição sobre o assunto.

A cobra criada era  muito bem alimentada pelos dirigentes do rubro-negro, de maneira tal que tinham direito ao programa sócio torcedor, além de outras inúmeras benesses.

Na última segunda-feira a diretoria do clube em uma Nota Oficial, comunicou que estava encerrando esse plano coorporativo.

Além disso o Flamengo afirmou que não jogaria mais no Maracanã por falta de garantias, e que poderia sair do Rio de Janeiro e atuar em outras praças.

Vamos a realidade dos fatos.

Estão fechando as portas depois de serem assaltados.

Essas torcidas organizadas serviam como uma tropa de choque dos cartolas. Sempre foram seus eleitores. Frequentavam o CT do clube, faziam reuniões com jogadores para cobranças, e tudo sobre o olhar bondoso dos dirigentes. 

Agora no desespero por conta da possibilidade de ser punido pela Conmebol, a diretoria vem com uma pirotecnia festiva com relação ao tema.

São tantas as cobras  que foram criadas, que tornou-se impossível de combate-las.

Nada disso teria acontecido se houvesse a biometria nos campos de jogos, e as vendas dos ingressos pela internet exclusivamente, com todos numerados, como manda o Estatuto do Torcedor.

A cartolagem gosta da anarquia.

NOTA 5- MARIN NAS MÃOS DOS JURADOS

* O julgamento de Jose Maria Marin chegou na sua fase final, com a participação dos jurados que estarão discutindo se esse é inocente ou culpado, a fim de chegarem a um veredicto. 

Caso o brasileiro seja condenado, o fato irá repercutir na situação de Del Nero perante a FIFA, desde que  seu Conselho de Ética irá ter uma documentação farta para bani-lo do futebol.

Os analistas norte-americanos cravaram que o júri irá considerar a culpabilidade de Marin, e que a sua pena será alta, no mínimo de 25 anos.

Agora é só esperar, desde que as decisões dos jurados demandam um certo tempo.

NOTA 6- PREÇOS MÉDIOS DOS INGRESSOS

* Algo que não tínhamos detectado com relação ao Brasileirão, e que nos chamou a atenção pois tínhamos uma visão diferente no tocante aos preços médios dos ingressos dessa competição no período de 2012 a 2017.

Após o funcionamento das arenas houve um crescimento nos valores nos anos de 2014, 2015 e 2016, e com uma queda em 2017, que teve o menor preço desde o ano de 2013.

As médias foram as seguinte:

2012- R$ 24,05,

2013- R$ 30,90,

2014- R$ 34,79,

2015- R$ 37,03,

2016- R$ 35,41 e,

2017- R$ 34,41

A queda grande que aconteceu na temporada que acabou de ser encerrada, ficou por conta das promoções com preços baixos.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro está terminando esse ano no aterro sanitário, na Quarta Divisão Mundial, como um lixo que foi descartável, por conta de tantos fatos desabonadores que incrementaram a sua identidade negativa perante o mundo.

O último ato foi a suspensão de Marco Polo Del Nero pela FIFA.

Na verdade nada acontece por acaso, visto que um comando frágil, sob suspeição de corrupção, sem credibilidade, encaminhou o futebol para tal destino, sendo renegado até pelos urubus que habitam o local.

O esporte é algo bem sério, que movimenta bilhões durante o ano, e não pode ser tratado como fosse um caminhão de madeira, que serve de brinquedo para crianças.

O Circo do Futebol Brasileiro (CBF) que comanda esse segmento, há muito tempo tem as suas estruturas fissuradas, com os seus dois últimos dirigentes e o atual sob suspeição de corrupção, um preso, e dois procurados pelo FBI.

Nos clubes que são os donos do futebol que deveriam mandar no setor, os seus dirigentes são subservientes ao poder, e omissos com relação as denuncias envolvendo a entidade maior.

Há anos que o Circo tem um projeto, a sua seleção, cujos contratos serviram para recebimento de propinas. É uma vaca leiteira, com uma teta gigantesca, que alimenta a voracidade dos seus dirigentes.

A falta de credibilidade da cartolagem levou o nosso futebol a quarta divisão, e que produziu a falência de um Brasileirão com uma média de publico grotesca, e que não sai do lugar, assim como da violência, cujo último exemplo vimos na partida final da Copa Sul-Americana, entre Flamengo e Independiente que tornou-se numa selvageria que ganhou um largo espaço nos meios de comunicação do mundo.

O futebol é irmão gêmeo da politica brasileira, apodreceu e necessita de mudanças radicais.

Na verdade, a entidade maior desse esporte transformou-se em um balcão de negócios, de um toma lá, dá cá, despudorado. Não existe uma reação.

Os torcedores são omissos e inertes perante o momento, e quando reagem é através da violência que é levada pelas suas organizadas patrocinadas pela cartolagem, mas que nada tem com o tema. 

Pouco se importam com o que está acontecendo. 

Não existe a consciência da necessidade de um planejamento global para o futebol brasileiro, a criação de uma Liga profissional, dirigida por profissionais sérios e competentes, com uma análise geral de todos os clubes, para serem avaliados se devem ou não continuar no processo.

O sistema de hibernação  não pode e não deve continuar por conta de uma sazonalidade indecente, quando a maioria dos clubes só joga por três meses durante a temporada.

Uma melhor distribuição de receitas é fundamental, e a implantação de um fundo destinados aos clubes de menor porte é algo que tem que ser pensado.

O Fair Play financeiro é fundamental para que aconteça uma maior estabilidade nas competições.

Todos esses detalhes só poderão prosperar com a varredura geral em todas as entidades que fazem o futebol no país.

O ano de 2017 termina de forma melancólica, negativa, com nada a se comemorar, e sim lamentar pela Quarta Divisão Mundial que hoje estamos ocupando.

Os anestesiados terão que acordar, posto que se continuarem no sono dos injustos, e com os atuais procedimentos, os anos vindouros serão piores do que 2017, e com uma maior gravidade a de termos uma imprensa alheia a todos esses problemas que afligem o esporte da chuteira no Brasil, e que não colaboram para a sua mudança.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro jamais em sua história teve tantos recursos disponíveis para os seus clubes. Mas a má aplicação dos milhões recebidos, refletiu no pior Brasileirão dos últimos anos.

Cada partida que presenciamos, verificamos que algo de errado vem acontecendo nesse esporte, desde que a beleza do jogo deu lugar ao grotesco.

Quando analisamos os desempenhos das equipes que disputaram a Série A, inclusive o Corinthians, seu campeão, alguns dos chamados grandes, como o Flamengo, Fluminense, Atlético-MG e São Paulo, ficamos convictos que o sistema faliu.

Onde está o dinheiro?.

Esses foram times que pouco ou nada apresentaram, alguns lutando contra o rebaixamento, confrontando tudo que se diz sobre as diferenças que os altos investimentos produzem entre os disputantes.

Um outro exemplo vem da Série B, quando o Internacional com recursos 10,5 vezes maiores do que o América-MG perdeu para esse o título de campeão.

Na economia os mais ricos sempre são os mais fortes, gritam mais alto, mas se forem bem conduzidos.

No futebol aqueles com maiores recursos se não tiverem gestões profícuas, tornam-se pequenos dentro do campo, apresentando-se de forma medíocre, desmotivando os seus torcedores.

A rotina de nosso futebol obedece um ciclo virtuoso e danoso para os cofres das agremiações. Os recursos adentram nos seus caixas, de diversas fontes, mas a má aplicação, a ausência de planejamento faz com que se esvoacem no vendaval promovido pelos cartolas.

Brinca-se no Brasil quando jogadores são contratados, com salários muito acima do limite da racionalidade, continuam brincando com contratações e demissões de treinadores com altos salários, padrão FIFA, e que produzem valiosas multas contratuais.

Hoje existem vários profissionais que não precisam trabalhar, pois as multas parceladas que recebem mensalmente lhes garantem uma vida tranquila e feliz, sem o estresse do dia a dia.

Evitam assim a síndrome da arritmia, que é a palavra da moda para os que estão no batente.

O problema maior reside no sistema amador reinante, com dirigentes incapazes de manejar os recursos, e que por vaidade não contratam gestores profissionais para fazê-lo, se atropelam e escancaram as portas para os agentes que entram no clube para tapar os buracos existentes e tornam-se donos dos bons atletas.

Trata-se de um modelo autofágico, e que aos poucos vai consumindo os clubes e apequenando o futebol nacional.

Gestão profissional é a única solução.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O DOMÍNIO EUROPEU NO FUTEBOL

* A vitória do Real Madrid sobre o Grêmio era algo totalmente dentro da previsibilidade.

Quem analisa os números do futebol mundial tem a consciência de que o nosso Continente à partir do ano de 1996 apequenou-se nas conquistas de títulos mundiais, sejam de clubes como de seleções.

Nas últimas cinco copas, a seleção do Circo ganhou a de 2002. Em 1998 foi a França, 2006, Itália, 2010, Espanha e 2014, Alemanha.

Não existe duvida que em 2018 na Rússia, o troféu também ira ficar nas mãos dos europeus.

Os números apontam para isso.

Para que se tenha uma ideia exata dessa realidade, o Torneio de Clubes foi alargado por uma resolução da FIFA, ao considerar alguns que foram realizados entre clubes dos continentes como fosse um Mundial. De 1960 a 1995, a América do Sul ganhou 19 títulos, contra 14 dos times europeus.

Em 1975 e 1978 esse torneio não foi realizado.

Foram conquistas brasileiras, argentinas, uruguaias, e até uma do Olímpia do Paraguai.

De 1996 em diante, o mundo virou com o domínio total da Europa e de forma acachapante, com 17 títulos contra apenas 6 da América do Sul (no ano de 2000 Corinthians e Boca Juniors disputaram torneios diferentes, considerados pela FIFA), que teve em 2012 o seu último ano com o Corinthians.

Quem acompanha o futebol sem a paixão cega de um torcedor sabe muito bem que a diferença técnica e tática entre os dois continentes, tem uma abismo como o Grand Canyon separando-os.

Enquanto o Brasil afundava nesse período, a Europa conquistava o mundo, levando todos os novos talentos que apareceram no Novo Continente.

Contra fatos não existem argumentos.

Ou mudamos, ou enterramos o que resta de nosso futebol.

NOTA 2- UM MUNDIAL DE CLUBES SEM PÚBLICO

* Os Emirados Árabes Unidos organizou bem o Mundial de Clubes, mas nos gramados esse de 2017 foi um dos piores já realizados, e o mais fraco na média de público desde o ano de 2000.

Nos oito jogos que foram realizados, tivemos a presença de 132.561 espectadores, com uma média por jogo de 16.571.

O maior público foi o da partida final, entre Real Madrid e Grêmio, com 41.094 torcedores.

No jogo entre o clube merengue e o time da casa, Al Jazira, o público foi de 35.650.

No encontro entre o brasileiro Grêmio e o mexicano Pachuca, apenas 6.428 testemunhas estiveram no estádio.

Na realidade a única atração da competição era o time espanhol, que levou aos seus jogos os melhores públicos.

Em 14 anos de disputa dessa competição, somente em 2009 a média de publico foi menor do que 20 mil pagantes, mas foi superada pela desse ano.

A maior foi em 2007, com 45.982, e que foi realizada no Japão.

Os árabes tem uma boa estrutura, mas não tem tradição no futebol, e o seu maior público no Mundial desse ano só chegou ao patamar de 40 mil, por conta da torcida dos dois times.

Só a do Grêmio apesar da distância foi de 7 mil pessoas no estádio.

NOTA 3- UM CURRÍCULO EXEMPLAR

* O currículo do técnico do Real Madrid, Zinedini Zidane espanta por conta do seu curto tempo na profissão.

Começou em 2016 e está na segunda temporada.

Nesse curto período conquistou no Real Madrid oito títulos, e alguns bem importantes.

2016- Champions League-2016,

2016- Super Copa da Europa,

2016- Mundial de Clubes,

2017- La Liga,

2017- Champions League,

2017- Super Copa da Europa,

2017- Super Copa da Espanha e,

2017- Mundial de Clubes.

Algo difícil de se entender.

Inacreditável, um devorador de troféus.

NOTA 4- RAZÕES QUE IMPEDIRÃO O RETORNO DE DEL NERO

* A situação de Marco Polo Del Nero é aflitiva, e dificilmente esse voltará ao poder, desde que existem algumas razões que impedem o seu retorno.

1- Não tem vínculos com a FIFA, ao distanciar-se do órgão desde 2015, por conta de não viajar com medo do FBI,

2- A falta de aproximação com a Secretária Geral da entidade, a senegalesa Fatma Samoura, que está incomodada com o cartola,

3- O Comitê de Ética da FIFA, independente da diretoria, tem alguns componentes novos, e isso será um ponto negativo para Del Nero.

4- Esse deverá convocado para prestar depoimentos em Zurique, e como não viaja, a situação irá piorar e,

5- As punições severas contra os cartolas denunciados no Fifagate, certamente irão ser aplicadas ao brasileiro.

Dificilmente esse irá escapar de uma longa suspensão, além do que vai acontecer no Brasil, cuja panela já começou a ferver.

* Dados do blog do Perrone no UOL.

NOTA 5- O PAU CANTOU NO KART

* No último sábado foi realizada as 500 milhas de Kart Granja Viana, em Cotia, área metropolitana de São Paulo.

Um esporte caro para divertimento dos coxinhas.

Os times de Felipe Massa e Barichello participaram.

Faltando dezoito voltas para o final da competição, Tuka Rocha que disputava a liderança tentou uma ultrapassagem, foi impedido por Rodrigo Dantas, com os Karts se chocando.

De forma irônica, Dantas aplaudiu Rocha, que partiu para a briga, onde deram uma aula de UFC aos kartistas.

Na verdade a violência não escolhe lugar nem o esporte, e os pilotos se portaram como torcedores organizados.

O vídeo da briga correu o Brasil.

Uma vergonha.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- CARRAPETA NÃO GANHA DE PIÃO

* Só aqueles que acreditam em Papai Noel achavam que o Grêmio poderia ganhar do Real Madrid na decisão do Mundial de Clubes.

Somente o narrador do Sport TV, Luiz Carlos Junior, junto com o seu comentarista Lédio Carmona achavam que ainda tinha tempo para a equipe gaúcha empatar a partida, e que essa jogava muito bem.

É necessário um oftalmologista urgente para ambos.

Infelizmente o monopólio dos direitos de transmissão dos jogos, nos obriga a passarmos por tais constrangimentos.

No outro canal a situação era pior, com Galvão Bueno.

É um sofrimento acompanhar o futebol pela televisão.

É para endoidar qualquer cidadão.

Ficamos com apenas duas opções.

Ou desligávamos o televisor, ou então baixávamos o som.

Como tinha um jogo da Premier League, ficamos assistindo os dois ao mesmo tempo, um com o som da ESPN, e o outro sem o som, o do Sport Tv. 

Foi um alivio.

Na realidade o Grêmio fingia que jogava, começou empolgado como todo time pequeno, mas caiu na realidade, e teve que se curvar perante uma equipe superior tecnicamente, que dominou a partida, com 20 finalizações contra uma do adversário, e o placar de 1x0 não refletiu o que foi o encontro. 

Carrapeta jamais ganhará do pião, e isso aconteceu.

Ganhar do Lanús, não é como vencer um clube vitorioso com bons jogadores.

Um time que Jael é a salvação realmente não tem futuro.

Sonhar é possível, mas ganhar do time merengue seria impossível.

No final Cristiano Ronaldo mostrou que é melhor do que Portaluppi, que sonhou alto em algo que não iria acontecer.

O clube merengue treinou para o jogo contra o Barcelona.

Na verdade o Grêmio é bom para o Brasil cujo futebol está numa UTI, mas compara-lo com um dos gigantes europeus só para aqueles que acham que o Lobo Mau vai comer a vovozinha.

Mais uma vez ganhou o melhor, e assim sempre será. Quando as diferenças são grandes, torna-se difícil ultrapassa-las.

Aliás esse Mundial de Clubes deveria acabar, desde que a diferença do futebol europeu para o que é praticado nos outros continentes é a mesma distância entre a Terra e Marte.

NOTA 2- O SILÊNCIO DOS NÃO INOCENTES

* Qual o clube brasileiro que se posicionou com relação a punição de Del Nero?

Nenhum.

Qual a Federação de Futebol do país que apoiou a atitude do Comitê de Ética da FIFA, suspendendo o cartola?

Nenhuma

Pelo contrário, a de nosso estado correu e saiu na frente ao publicar uma nota de solidariedade, o que é lamentável em todos os sentidos. 

Qual o patrocinador do Circo fez uma cobrança pública?

Nenhum.

Qual o Sindicato de Atletas do país que falou algo sobre o assunto?

Nenhum.

Qual a posição do Ministério Público Federal sobre o assunto?

Um silêncio total.

Os documentos estão prontos na Justiça norte-americana, e hoje só basta solicita-los, desde que já tem autorização do Superior Tribunal de Justiça.

Qual a posição da Receita Federal com relação ao crime de lavagem de dinheiro?

Até agora nenhuma. 

Infelizmente vivemos em um país que premia o corrupto, e penaliza o honesto.

É uma vergonha.

NOTA 3- A AUTOFÁGICA COPA DO BRASIL

* A Copa do Brasil sempre foi uma competição democrática, mas os interesses maiores criaram um sistema autofágico, quando nas duas rodadas iniciais a classificação é decidida em apenas um jogo, e com  a definição no caso de empate o melhor do ranking terá a passagem garantida para a segunda fase, ou seja um trucidamento de alguns clubes.

O empate só vale para um lado.

São 80 clubes, e com uma rodada apenas se transformam em 40.

Os clubes eliminados receberão R$ 500 mil por partida.

Um cala a boca.

Um outro fato interessante está na tabela da competição, quando 10 clubes de nossa região irão confrontar-se numa autofagia made in Nordeste, (Globo e Vitória, Fluminense de Feira e Santa Cruz, Náutico e Cordino, Floresta e Botafogo-PB e Ferroviário-CE e Confiança,).

No Sudeste serão quatro ceifados, no Sul e Centro Oeste apenas um.

A novidade será o fim do gol qualificado, para efeito de classificação no segundo jogo.

Na verdade era inadequado.

NOTA 4- DIEGO SOUZA E O SÃO PAULO

* Quem andou por São Paulo foi o diretor de futebol do Sport Recife, Rodrigo Barros, que por uma coincidência é o filho do presidente do clube.

Esse reuniu-se com Alexandre Pássaro, responsável por negociações no tricolor paulista. 

Trataram de valores da negociação do atleta Diego Souza e sobre o débito que ainda existe por conta da transferência de Rogério.

O clube paulista já conversou com o atacante do rubro-negro e o seu procurador Eduardo Uran já acertou as condições.

O problema está apenas no valor cobrado pelo clube de Pernambuco.

Por outro lado o novo cartola esteve no Palmeiras para tratativas sobre alguns jogadores.

Aproveitando ainda a estada na capital de São Paulo, conversou com os donos do Monte Azul, sobre a aquisição do volante Patrick cujos direitos econômicos pertencem à esse clube do interior paulista.

Por conta de tais fatos perguntamos: Para que serve o gerente de futebol do clube, que deveria estar nessas negociações, e não um aprendiz de dirigente, cujo mérito é o de ser filho do presidente.

É nepotismo latente. 

Só mesmo no futebol de Pernambuco isso poderia acontecer.

NOTA 5- UM ATROPELAMENTO EM MANCHESTER

* Vamos repetir o que estamos afirmando por um bom tempo, de que a salvação para quem gosta de um bom futebol está na Europa com seus bons jogos.

Na tarde de ontem, enquanto o Grêmio levava um passeio do Real Madrid, assistimos de forma paralela mais uma aula de futebol do Manchester City, comandado pelo técnico Pep Gurdiola.

A vítima foi o Tottenham que foi parar no hospital por conta de um atropelamento de 4x1, que poderia ter sido maior se Gabriel de Jesus convertesse uma penalidade que foi defendida pelo goleiro do time de Londres. 

Foi mais uma espetacular aula de futebol que é jogado no gramado, sem defensivismo, sem o sistema Infraero, e com troca de passes perfeitos entre os seus jogadores.

O City completou o seu 18º jogo pela Premier League, somando 17 vitórias, sendo 16 seguidas, e um empate, 52 pontos e um saldo de 44 gols.

Nos dois jogos que assistimos nesse final de semana, vimos dois jogadores do mais alto nível, em posições diferentes.

O brasileiro Marcelo que joga no Real Madrid, que é sem duvida o maior lateral esquerdo do mundo, e o armador Kevin De Bruyne, que trata a bola com carinho, faz lançamentos de 50 metros, e além disso marca bonitos gols.

Se a seleção belga chegar adiante na Copa do  Mundo da Rússia, que deverá acontecer, esse será sem duvida o craque dessa competição.

Um jogador que está acima de todos da sua posição. 

A pergunta continua: Quem vai parar Pep Guardiola?