NOTA 1- CRB A GRANDE NOVIDADE
* O Grupo de acesso encerrou a 14ª rodada da Série B sem uma única vitória dos seus componentes.
Juventude e Vila Nova foram derrotados, e América e Guarani não saíram do empate de 0x0. O clube campineiro assumiu a liderança.
Com a derrota por 2x1 para o Paysandu, o time do estado de Goiás perdeu vaga que ocupava (4º) para o alagoano CRB, que conquistou um excelente resultado no seu jogo contra o Internacional pelo placar de 2x0.
A equipe de Alagoas teve uma arrancada gigantesca ao sair da 19ª colocação com apenas sete pontos para o 4º lugar após a chegada do técnico Dado Cavalcante, conquistando cinco vitorias e um empate, atingindo 23 pontos e o acesso ao grupo maior.
Na Arena Pernambuco com um gramado péssimo para o futebol, Náutico e Santa Cruz bateram uma pelada para um pouco mais de 10 mil pessoas, e deram um abraço de afogados com o empate de 1x1.
Um primeiro tempo de doer, sem nada a se destacar com um chute ao gol aos 29 minutos do primeiro tempo da parte do Santa Cruz, e do Náutico aos 41. Os goleiros foram espectadores.
Na segunda etapa a partida melhorou um pouco, mas as finalizações continuaram escassas, e o placar de 0x0 foi justo para dois times que pouco jogaram, apenas maltrataram a bola.
O resultado foi péssimo para os contendores, desde que o tricolor foi bater na 10ª colocação da tabela, e o alvirrubro distanciou-se do BOA o 16º colocado com 10 pontos.
Nos demais jogos da rodada, o Ceará fez uma boa partida e derrotou o líder Juventude pelo placar de 2x0, o Londrina empatou em 2x2 com o BOA, e o Luverdense afundou mais o ABC com uma vitória por 1x0.
NOTA 2- O CORINTHIANS ESCAPOU DE UMA DERROTA
* O grande favorito ao título penou na noite de ontem ao enfrentar o Atlético-PR, que realizou a sua melhor partida na competição.
O Itaquera lotado assistiu o goleiro Cassio ter as suas redes furadas por duas vezes, quebrando assim uma série de sete partidas sem levar gols.
A equipe do Paraná não se encolheu perante o Corinthians e saiu na frente do marcador, quando no final do primeiro tempo Jô marcou o gol do empate, e no segundo virou o placar novamente com mais um gol do seu artilheiro, recebendo o troco com um gol paranaense no final da partida, fechando o resultado com 2x2.
Foi um bom jogo, com o time alvinegro sentindo a ausência de três jogadores atuando de forma um pouco mais lenta, encontrando o Atlético-PR com a vontade de quebrar a sua invencibilidade.
Foi um excelente teste para o alvinegro de São Paulo, um alento para os adversários que agradeceram ao rubro-negro paranaense pelo empate, que os deixou com esperança para a briga pelo título, mas com a certeza de que a equipe do Parque São Jorge é difícil de ser batida.
Um ponto positivo além do bom futebol dos dois times foi o reduzido número de faltas, com apenas 13 marcadas.
NOTA 3- O MUNDO CORRUPTO DO FUTEBOL
* A entrevista de um dos maiores agentes de futebol no Brasil, Wagner Ribeiro, que foi publicada no Portal Uol, passou despercebida nas mídias brasileiras apesar do seu conteúdo contundente.
Os nossos jornalistas preferem as notinhas sobre Neymar e suas namoradas, do que algo tão grave vindo de um personagem com grande influência no meio, e que o conhece muito bem.
Separamos alguns textos que nos mostraram o modus operandi no setor da formação.
¨Antes, quando você tinha um jogador de base no clube e quando fazia um contrato, um percentual do direito econômico financeiro ficava para o jogador e para algum investidor¨. Muitas vezes essa pessoa da base colocava o investidor dele para receber o percentual. Não era do clube, mas pessoal. Você pode ver: em todos os clubes do Brasil acontece isso¨.
¨Tem muito dirigente que não é correto, mas também tem muito treinador que quer levar vantagem também. Criam dificuldades para vender se não forem ganhar alguma coisa. Principalmente treinador de base. Isso é o Brasil. E não é de agora. É coisa bem antiga¨.
¨Eu conheço muitas histórias, todos nós conhecemos. Mas é claro que ninguém vai querer dar nomes. Por medo ou falta de prova. Todo o mundo sabe. Tem até caso de treinador da seleção que convocou um jogador e recebeu um valor por isso, anos atrás¨.
Para nós nenhuma novidade, desde que tudo isso é verdade e acontece no dia a dia de muitos clubes.
NOTA 4- UMA DECISÃO DO CORITIBA DIFÍCIL DE ENTENDER
* Tomamos conhecimento de um fato bem difícil de se acreditar, com relação ao seu atleta Kleber, que teve a suspensão de 15 jogos pelo STJD, por conta de uma falta grave em um jogo do Brasileirão quando cuspiu um adversário.
Por transação para diminuir a pena da suspensão, o Tribunal propôs o pagamento de uma multa de R$ 230 mil reais e a redução da pena para 7 jogos.
O Coritiba não aceitou e propôs R$ 200 mil de multa e 6 partidas de suspensão. Como não houve o acordo, o julgamento aconteceu e manteve a punição original da Comissão Disciplinar.
Como nós sabemos, Kleber é o atleta mais importante do clube, comprovado pelas estatísticas que mostram o percentual de pontos com esse jogando, e sem a sua presença.
Quem chega a R$ 200 mil e seis jogos, poderia chegar a mais 30 mil e 1 jogo.
Obvio que foi uma falha, ou então o desejo do clube de livrar-se daquele que poderia representar a garantia da sua continuidade no Brasileirão de 2018.
Uma chuva de cangalhas deve ter caído na sede do Coxa, e não deu para atender a todos.
NOTA 5- A DANÇA DAS CADEIRAS NA SÉRIE B
* Perdeu, dançou.
Esse é o lema dos cartolas de nosso futebol quando os seus clubes são derrotados. Nos clubes da Série A é uma festa, no que é acompanhada pelos da Série B.
A última vitima que acabou de perder a cadeira na dança foi Cristiano Souza, técnico do Paraná Clube, logo após o 2x0 que o time sofreu em Barueri contra o Oeste.
A atuação ruim do time paranista, foi a gota d'água para a diretoria tricolor que como sempre não erra, e a culpa só cai na cabeça do treinador.
A passagem de Cristiano Souza no comando do clube foi de um pouco mais de dois meses, com 14 jogos na competição e 40% de aproveitamento.
A dança das cadeiras faz parte da programação social dos clubes.
Isso é o futebol do Brasil.
NOTA 6- ONDE ESTÃO OS TORCEDORES DO SPORT
* O que é que o Bahia tem, que o Sport não tem?
A resposta pelos números apresentados no Brasileirão é muito simples, e está em uma palavra: Torcida.
O tricolor baiano é o 5º colocado no ranking da média de público da competição, com 18.968 pagantes por jogo.
O rubro-negro pernambucano sempre esteve no TOP 10 das estatísticas, mas nesse ano entre os vintes que disputam o Campeonato, esse encontra-se na 15ª colocação com 9.852 torcedores por jogo.
A média histórica do clube nos anos anteriores nunca baixou dos 13 mil pagantes.
A verdade é que o futebol de nosso estado está necessitando de uma refundação.
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