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Escrito por José Joaquim

O futebol de Pernambuco tornou-se uma piada nacional por conta da decisão do seu estadual.

Até hoje não conseguimos entender a formatação de uma competição, com a tabela sem as datas garantidas.

Na verdade apostaram no aleatório e se deram mal.

Cinquenta dias após o primeiro jogo, teremos no dia hoje a sua decisão na cidade de Salgueiro, sem a presença da buzina que foi proibida por nossa Justiça atendendo ao pedido do Leão que pela sua idade iria sofrer com o barulho. São 112 anos de sofrência. 

A situação é tão grotesca que até os torcedores pernambucanos estão alheios ao jogo, e somente a imprensa gasta as suas tintas e suas vozes com a divulgação.

Salgueiro e Sport estarão atuando no pornográfico horário sob a fumaça das fogueiras em homenagem a São Pedro, além das bombas juninas que por um acaso não foram proibidas. 

Os cartolas do rubro-negro pernambucano deveriam ter ingressado com um pedido de uma liminar para proibir tal festejo, sob a alegação de que o técnico Luxemburgo sofre de asma.

Certamente seriam atendidos. Acima de qualquer coisa, a saúde do seu profissional é importante.

Depois do preâmbulo vamos para o jogo, e qual a sua relevância para os disputantes.  

Obvio que o Salgueiro foi prejudicado de forma clara por conta desse hiato. Perdeu-se na Série C, e ainda não contará com o seu melhor jogador, no caso Valdeir que foi jogar em Portugal e tomar um bom vinho. Sem duvida irá fazer falta pela sua qualidade.

O dirigente maior do Sport declarou antes do início da competição que essa não era destaque para a sua programação e iria disputa-la com um time sub-23. Deu tudo errado, e mais uma vez planejou mal.

Como o time não saiu do lugar e foi eliminado da Copa do  Brasil e do Nordeste, o estadual tornou-se o único que poderia dar-lhe um título, e assim sendo apostou todas as fichas, para que mais uma vez não passasse a temporada sem uma conquista, e essa decisão virou uma tábua de salvação.

Para o Sport será apenas uma vitória a mais em competições como essa, e que no contexto geral nada valem, desde que há algum tempo estão na UTI.

No lado inverso para o time do Sertão Central seria o retorno de um trabalho que vem sendo realizado que poderia terminar com o título de campeão. Um premio para um clube do nosso interior cujo futebol está sendo abandonado pela entidade maior.

Na verdade, o rubro-negro da Ilha do Retiro é o favorito, tem tudo para ganhar a partida e  o seu presidente ouvir o primeiro grito de ¨É CAMPEÃO¨

Se isso não acontecer poderá ser considerado como o mais novo pé-frio do clube, que já tem outros em plena atividade. O Sport poderá virar uma Lapônia. 

Por outro lado Frei Caneca não gostou e protestou do local onde se encontra, com relação a mistura da competição com a sua Revolução Pernambucana de 1817, quando deram o seu nome ao seu troféu.

Misturar algo completamente atabalhoado, com um dos maiores movimentos libertários do Brasil foi uma falta de respeito.

Tal fato fez com que os seus heróis tremulassem nos seus túmulos.

São coisas do futebol do Brasil bem brasileiro.

Escrito por José Joaquim

O Brasileirão chegou ao seu primeiro quarto, com um pouco mais de 25% dos seus jogos já realizados, e os resultados da última rodada (10ª) mostram que os tijolos estão sendo assentados, e com isso retornando a sua realidade, quando o TOP 10 está sendo ocupado com exceção do Coritiba, por times que são chamados de grandes.

Nada de anormal, desde que as diferenças financeiras sempre influenciaram nessa competição e torna-se bem difícil do aparecimento de um Leicester como aconteceu no futebol inglês, desde que a distribuição de receitas na Inglaterra são mais democráticas do que a nossa.

Qual a surpresa de observarmos o G4 com Corinthians, Grêmio, Flamengo e Palmeiras, quando no início da competição esses eram considerados como favoritos?

Alguns começaram mal, mas voltaram a sua realidade.

A Série A sempre foi composta por aqueles que brigam pelo título, que são poucos, por outros que almejam uma vaga para a Libertadores, dos que sonham com uma classificação para a Sul-Americana, e finalmente os que entram apenas para a luta pela permanência.

O Brasil não é diferente do mundo futebolístico onde acontece as mesmas situações.

São tais detalhes que poderiam ser aproveitados para impulsionar a competição, mas há anos que essa está no mesmo patamar de público, pela ausência de uma melhor preparação da parte de quem a promove.

São apedeutas do futebol. Parece que o Brasileirão é apenas uma competição para cumprir o calendário.

O Coritiba que é o intruso no TOP 10 (9º) em breve irá dar o seu lugar ao Atlético-MG que irá se recuperar, e assim sendo fica tudo dentro dos conformes.

Se o São Paulo estivesse fazendo uma boa campanha certamente estaria entre os melhores da tabela, e aproveitando-se da queda do tricolor o Vasco entrou como bicão, desde que o seu futebol e o atual elenco não são condizentes para a disputa com os rivais bem colocados.

A décima rodada que foi encerrada na última segunda-feira, com uma zebra no Nilton Santos patrocinada pelo Avaí ao derrotar o Botafogo, os times visitantes mandaram com 5 vitorias, enquanto os mandantes só conseguiram 3, e tivemos dois empates.

No geral, com os 100 jogos realizados, os mandantes somaram 54 vitórias (54%), os que visitam tiveram 26 conquistas (26%) e 20 empates(20%). Na lógica do futebol o empate é prejudicial aos clubes do lado esquerdo da tabela e que tem o mando de campo.

Nessa rodada o público melhorou por conta dos 50.116 pagantes do jogo entre o Grêmio e Corinthians, somou 178.328, uma média de 17.883 torcedores/jogo.

No geral após várias rodadas, enfim essa passou dos 15 mil por jogo (15.181). Um passo vagaroso, e que não pode ser comemorado por conta da competição que merecia algo bem maior.

O Corinthians continua como favorito ao título mesmo com muita rodagem pela frente, e nos cálculos das probabilidades esse tem 61% de chances para alcançar esse objetivo.

A competição só retorna no final da semana, dando chances a alguns clubes de realizarem pela primeira vez os treinamentos, enquanto alguns  se desgastam na Copa do Brasil e Sul-Americana.

São coisas de nosso futebol.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O FUTEBOL DE PERNAMBUCO ESTÁ NA UTI

* O final de semana do futebol de Pernambuco foi salvo pelo Sport com a sua vitória sobre o Santos.

Os outros seis clubes que disputam as demais divisões nacionais (3), em 18 pontos disputados conquistaram apenas dois que foram produtos de empates. São os sem vitórias.

O esporte da chuteira em nosso estado encontra-se na UTI respirando por aparelhos, por conta da ausência de um planejamento adequado.

Na Série B o Santa Cruz completou a terceira rodada sem uma simples vitória, no seu último jogo empatou com o Figueirense que está na zona da degola.

O Náutico completou a 10ª rodada com apenas dois pontos ganhos dos 30 disputados. Foi derrotado pelo Guarani pelo placar de 2x1. O alvirrubro tem 98,0% de chances de degola, mesmo com 28 rodadas a serem realizadas.

O Salgueiro na Série C foi uma vítima dos erros da entidade local com relação as datas do Campeonato Estadual, ou seja fizeram uma tabela sem a garantia de que poderia acabar no tempo correto antes do início do Brasileiro. Deu no que deu, uma lambança.

Como bem referenciou o jornalista Claudemir Gomes em um artigo publicado no seu blog, o clube sertanejo está ameaçado de rebaixamento para a Série D, por conta de uma expectativa da decisão que vai acontecer na próxima quarta-feira após 50 dias de espera.

O foco ficou na disputa do título, deixando de lado os jogos da competição nacional. No último domingo foi derrotado pelo Sampaio Corrêa por 1x0.

Os clubes que estavam disputando a Série D cuja formatação faz parte da Era da Imbecilidade, desde que 36 desses que participam da competição atuam apenas por dois meses caso sejam eliminados na fase inicial. Algo que foge do padrão da irracionalidade.

O Central jogando em casa foi derrotado pelo Souza-PB, e saiu direto do Luiz Lacerda para uma serra próxima a fim de dormir até janeiro de 2018.

O time de Caruaru a cada dia está desaparecendo do cenário do futebol nacional. 

O Atlético-PE que é um clube beduíno, por não ter um local para jogar, e que vive como um brinquedo do seu dono, foi derrotado pelo Campinense por 2x0 e deu adeus para a competição, e finalmente o América jogando em casa empatou com o Guarani de Juazeiro por 1x1, sendo também eliminado.

O estado de Pernambuco ficou sem um único clube na sua segunda fase.

Não existem esperanças para o futebol de nosso estado, desde que a gestão é totalmente desfocada, e arrastando os clubes para uma UTI que representa o início do seu fim.

Mais um final de semana de plena sofrência para os torcedores desses clubes.

NOTA 2- MAIS DESEMPREGO NO FUTEBOL BRASILEIRO

* Os Campeonatos da Série C e D não atendem as necessidades do nosso futebol, com clubes jogando os 10 meses do ano.

No último domingo 36 clubes foram eliminados do campeonato da Série D Nacional, levando para o desemprego quase mil profissionais, que irão esperar chegar o mês de janeiro de 2018 para começarem tudo de novo.

Algo impossível de se entender.

No meio desses degolados dois campeões estaduais, o São Raimundo de Roraima e o Nova Hamburgo que há pouco tempo atrás festejava esse título no Rio Grande do Sul.

O estado da Bahia classificou três clubes, sendo o de maior participação na segunda fase. São Paulo teve apenas um clube, o São Bernardo.

Seis estados do Nordeste continuaram na competição, incluído a Bahia.

O Maranhão tem o Maranhão FC, Piauí com Altos-PI e Parnahyba, Ceará com o Guarany, Rio Grande do Norte com América-RN e Globo, Paraíba com Souza e Campinense que tinham em seus grupos times de Pernambuco, Bahia com Juazeirense, Fluminense de Feira e Jacobina.

Enquanto isso, Alagoas, Sergipe e Pernambuco ficaram de fora, com seus clubes hibernando até o final da temporada.

São coisas de um maldito calendário, que obriga os clubes a realizarem contratos com atletas para uma competição que para alguns dura apenas dois meses, jogando seis partidas. 

Só mesmo no Brasil que já teve um bom futebol e que foi destruído pela sua cartolagem.

NOTA 3- NAS ÚLTIMAS CINCO RODADAS O GRÊMIO FOI O 5º COLOCADO

* No fechamento da 5ª rodada do Brasileirão, o Corinthians liderava com 13 pontos, seguido pelo Grêmio com 12, o 3º era o Coritiba com a mesma pontuação, e o Fluminense estava na 4ª posição com 10 pontos.

Da 6ª para a 10ª rodada com 15 pontos disputados, aconteceu uma maior aproximação dos clubes que estavam longe do grupo de acesso.

Para que se tenha uma ideia, e que ainda não foi discutida, o time gaúcho somou 10 pontos, enquanto o alvinegro de São Paulo conquistou os mesmos 13 pontos dos cinco jogos anteriores o que mostra a sua estabilidade na competição.

Nessa segunda etapa de cinco jogos, o 2º lugar ficou com o Palmeiras e o 3º com o Atlético-PR com 12 pontos, seguido pelo Flamengo com 11 pontos. O Grêmio foi o 5º colocado com 10, numa demonstração que a competição tende a ficar mais equilibrada.

O Top 10 mudou de forma radical depois desses 15 pontos disputados, quando Coritiba e Fluminense foram desalojados das suas posições, do 3º e 4º lugares, para o 9º e 8º respectivamente.

Chapecoense, Bahia, São Paulo e Ponte Preta, foram expulsos desse grupo maior, dando os seus postos para Palmeiras, Flamengo, Santos e Vasco da Gama. As piores campanhas foram do Avaí (4 pontos), São Paulo, Coritiba, Chapecoense, Bahia,  e Atlético-GO (3 pontos). 

Um novo campeonato começou a aparecer, mostrando que a luta pelo G4 será mais equilibrada, embora para o título uma tendência está sendo firmada, com mais de 50% hoje de chances para que esse fique com o Corinthians por conta de sua estabilidade que é apoiada por um número menor de jogos com relação aos adversários.

NOTA 4- A REALIDADE QUE NÃO É DIVULGADA

* Guarani, Portuguesa, Comercial de Ribeirão Preto, Paulista e Portuguesa Santista, clubes do estado de São Paulo, tem algo em comum.

Todos estiveram recentemente sob a ameaça de perderem seus estádios em leilões judiciais.

Problemas na Justiça do Trabalho, débitos com fornecedores, débitos federais (INSS, FGTS, Imposto de Renda) são os responsáveis pelas penhoras e os bens mais valorizados são os seus estádios que chamam a atenção das grandes construtoras por serem áreas em locais privilegiados.

Em Curitiba, o Paraná teve a sua sede leiloada para o pagamento de débitos contraídos, uma outra, a do Boqueirão já foi penhorada.

No caso do Guarani, o Brinco de Ouro foi ao pregão, tendo sido arrematado, mas o clube conseguiu anular, desde que o lance foi menor do que o valor do imóvel.

No momento está em negociação com o grupo que o comprou para que possa ser feita uma permuta que embute a construção de um estádio para 20 mil torcedores.

Essa é uma parte escondida do futebol brasileiro, que mostra a decadência de muitos clubes pelo Brasil afora.

NOTA 5- OS GASTOS DO FLAMENGO COM O FUTEBOL

* A gestão de Eduardo Bandeira no Flamengo é positiva na parte administrativa e financeira, mas no futebol em cinco anos só conquistou um título mais expressivo, o da Copa do Brasil de 2013, além de dois estaduais (2014 e 2017), que no contexto não valem muita coisa.

Foram contratados 62 jogadores, com um custo de R$ 115 milhões, com uma média de R$ 23 milhões para doze profissionais por ano.

Na verdade a balança custo benefício não está ao lado do presidente, que necessita ganhar o título do Brasileirão para que possa eleger o seu sucessor, e garantir a sua candidatura ao governo do estado do Rio de Janeiro que é o seu sonho.

NOTA 6- NO CENTÉSIMO JOGO DO BRASILEIRÃO A ZEBRA DEU UM PASSEIO NO NILTON SANTOS

* Com 17 minutos de jogo o Avaí já tinha marcado dois gols contra o favorito Botafogo. Ambos de autoria de Joel, ex-jogador do time de General Severiano.

Daí em diante a partida virou ataque contra a defesa, e com o alvinegro insistindo na bola aérea que foi alçada na área da equipe de Santa Catarina por 48 vezes, sem resultado.

O goleiro Douglas com suas mãos parava o time adversário.

No segundo tempo a equipe botafoguense tentava de tudo mas no desespero não conseguia furar as redes do rival.

Na realidade as tentativas na sua maioria foram atabalhoadas, dando chances ao Avaí de segurar o placar até o final.

A vitória foi justa, desde que a equipe catarinense soube segurar o resultado.

O placar foi um recado para aqueles que pensam que um jogo se ganha no papel, o que não é verdade, se não tiver a influência do apito amigo esse é decidido no gramado.

A novidade da rodada além dessa zebra, ficou no formato do novo G4, com Corinthians, Grêmio, Flamengo e Palmeiras, os quatro favoritos para a conquista do título.

A luta está se iniciando.

São coisas dos Deuses do Futebol.

Escrito por José Joaquim

A sociedade brasileira está ensaiando o Bloco dos Iludidos que irá sair no próximo carnaval. Os fatos que acontecem no país motivaram a criação de mais uma entidade carnavalesca, que irá juntar-se aos da Esculhambação Geral e Sanatório Geral, que são a cara do Brasil atual.

O mundo está repleto de ilusionistas e iludidos. O futebol brasileiro que faz parte do contexto da sociedade tem os seus ilusionistas e os iludidos seguidores.

Quando se assiste a um jogo de futebol, quantas vezes ouve-se comentários que foi da melhor qualidade, que clube A ou B está em plena evolução, e que o jogador tal é um craque em potencial.

Nada mais ilusório, e os iludidos aplaudem.

Os clubes mal dirigidos em sua boa parte, e sempre ouvimos que a situação está equilibrada, a gestão é moderna e trabalhando para o futuro, quando a realidade é bem outra, e os números atestam que está sendo vendida uma ilusão, que é comprada por uma sociedade iludida e manipulada.

Ilusão maior do que jogadores apresentados como craques, e que no final dentro do campo nada demonstram, mostrando que foi um ilusionismo pregado pelos dirigentes e acatado pelos iludidos torcedores.

No caso de Pernambuco, propagou-se a ilusão que tínhamos um dos melhores futebol do mundo, e o que assistimos no mundo real é totalmente o inverso, e o que foi dito era apenas o trabalho dos ilusionistas para uma plateia que gosta de ser iludida.

O mais interessante na relação entre ilusionistas e iludidos está nos estádios construídos para a Copa de 2014. Construíram elefantes brancos e tentaram vende-los como rentáveis. As provas contrárias falam mais alto.

Uma boa referencia encontramos em matérias sobre um determinado jogo de futebol. Esse é vendido como um super clássico dos clássicos, e no final temos nos gramados partidas pífias e sem qualidade. Uma ilusão absorvida pelos iludidos da vida.

São exemplos que poderiam multiplicar-se em milhões, que mostrariam que a sociedade vive de ilusões por conta dos ilusionistas, que em muitas vezes são direcionados para tais procedimentos. São profissionais do setor.

Fora do futebol, o país vive na era dos ilusionistas, que vendem um peixe podre, que se transforma em alta qualidade, e os iludidos os seguem com toda a passividade e concordância.

O Brasil sempre viveu pensando no Sebastianismo na espera de um salvador, e quando esse aparece se transforma em um grande ilusionista e sobretudo amante da corrupção.

Certa vez lemos um poema de autor anônimo, que dizia:

¨E o povo aplaude inculto, cego, tolo, manipulado,

a verdade escondida, a plateia na penumbra,

o que importa é o valor, o preço da ilusão,

eu paguei, quero não ver!

O engano está nos fatos, estampados nos atos, nas cenas de um show que não vale a pena¨.

Escrito por José Joaquim

A Série B Nacional tem a cara de um jumento que quando emperra o seu dono não consegue movimenta-lo.

O grupo de acesso voltou a ser o mesmo da 6ª rodada, com as posições trocadas, mas a pontuação é um exemplo de que está andando devagar e devagarinho.

Os quatro componentes nos 12 pontos disputados nos seus últimos quatro jogos, somente Guarani e Vila Nova ficaram acima dos 50% de aproveitamento.

O Juventude que na ocasião era líder, somava 14 pontos, e na tabela atual está com 19, ou seja ganhou 5 entre os disputados (41%).

Guarani e Vila Nova foram melhores ao conquistarem 7 pontos (58%), e por conta disso o time campineiro empatou na pontuação com o do interior gaúcho, superando-o pelos critérios, e o goiano que distava 3 pontos, está com um ponto de diferença.

Esses três clubes estiveram no Grupo de Acesso em todo esse período. O Internacional passou 4 rodadas fora desse, retornando na 10ª rodada, na quarta colocação, somando 6 pontos (50%). 

Enquanto isso aqueles que estavam entre a 5ª e 10ª posições foram perdendo espaços, com exceção do Ceará (6º), que tinha descido para o 11º lugar com 11 pontos, e retornou para a posição anterior, com a soma de 5 pontos (41%).

Os clubes que mais caíram após a sexta rodada considerando-se os pontos ganhos foram os seguintes:

Santa Cruz- 5 pontos (41%), da 7ª posição para a 8ª,

Paysandu- 2 pontos (16%), da 5ª posição para a 14ª,

ABC- 3 pontos (20%) da 8ª posição para a 16ª,

Oeste- 3 pontos (25%) da 9ª posição para a 17ª e,

Londrina- 4 pontos (33%), da 10ª posição para a 12ª.

Os que mais evoluíram foram aqueles que tiveram uma pontuação mais elevada nos 12 pontos disputados, e foram os seguintes:

América-MG- 8 pontos (66%) da 12ª posição para a 5ª,

Goiás- 6 pontos (50%), da 13ª para a 6ª posição,

Brasil de Pelotas- 6 pontos (50%), da 11ª para a 9ª posição,  

O Criciúma foi o time de melhor aproveitamento com 10 pontos conquistados nesse período (83%), pulando da zona do rebaixamento, para a 10ª colocação.

Os demais ficaram no mesmo patamar.

Os números mostram uma competição embolada, sem que os clubes nas maiores pontuações tivessem uma evolução, e com uma diferença de 5 pontos do 17º (primeiro da degola), para último da zona de acesso.

Na realidade a cada rodada realizada, iremos observar uma mudança na classificação, muito embora o G4 tenha a presença de três clubes consistentes, com o Juventude mostrando sinais de que está chegando ao limite.

Quem tiver regularidade certamente estará na Série A de 2018, mas no momento só garantimos um clube que conseguirá esse objetivo, o Internacional.

As portas do acesso continuam abertas para aqueles que souberem trabalhar com o modelo de uma Série B, com exceção do Náutico que só poderá ser salvo pelos Deuses do Futebol, já que tem 99% de chances para ser degolado.