NOTA 1- PERNAMBUCO NA LANTERNA
* A falta de organização da Federação Pernambucana, conseguiu levar o seu campeonato estadual a terceira queda seguida, e ao mesmo tempo conquistar a lanterna entre as entidades que tem clubes na Série A no tocante ao público nos estádios.
Foi o primeiro campeonato que colocou a bola rolando nos gramados, e o último a terminar, no dia 28 de junho.
O resultado de tantas lambanças foi o da conquista do troféu da pior média de público dos últimos anos, com 1.656 testemunhas/jogo, com um total de 142.436 pagantes.
O jogo final entre Salgueiro e Sport que será sempre lembrado por conta do apito de vídeo amigo, teve apenas 4.927 torcedores.
O maior público foi do primeiro jogo da decisão, no dia 7 de maio, com 21.054 pagantes.
A tragédia foi tão grande que apenas quatro dos doze clubes disputantes superaram a casa dos mil pagantes.
América e Atlético-PE não ultrapassaram a barreira dos cem pagantes. O primeiro com 92 e o segundo com 74.
Sem dúvida um ¨espetacular¨ campeonato, com a consagração de uma gestão.
NOTA 2- MAIS UMA DERROTA DO NÁUTICO
* O Náutico fez a sua melhor partida na competição mas não soube ganhar e terminou derrotado por 1x0 para o CRB, que provisoriamente chegou a 5ª posição.
O alvirrubro completou a sua nona derrota, e continua com dois pontos ganhos em 33 disputados, e com as chances de ser rebaixado chegando a 99,2%.
Só um milagre dos Deuses do Futebol poderão tira-lo da guilhotina.
Na verdade, a equipe dos Aflitos desaprendeu o que representa a palavra vitória, e mesmo pela primeira vez jogando um futebol mais competitivo sucumbiu perante o adversário alagoano, que tem pouco bola e muita vontade.
A torcida até que melhorou, com um pouco mais de 4 mil pagantes, apoiando durante todo o jogo, mas retornou para casa na certeza de quem em 2018 o seu clube estará na Série C Nacional.
Para fugir da zona do rebaixamento o alvirrubro terá que conquistar 42 pontos, o que representa 14 vitórias em 27 rodadas, ou seja 52% de aproveitamento para quem tem apenas 6%.
Nos dois outros jogos, o Paysandu empatou com o Luverdense jogando no Curuzú pelo placar de 1x1, e o Vila Nova empatou com o Criciúma em 0x0. O time catarinense completou a sétima partida sem derrota.
A overdose de jogos continua hoje.
NOTA 3- O SANTA CRUZ NA BUSCA DE UM BOM RESULTADO
* Há três rodadas que o Santa Cruz não sente o cheiro de uma vitória. Nos nove pontos disputados somou apenas dois, por conta de dois empates. Na tarde de hoje volta aos gramados como time visitante para enfrentar o Oeste em Osasco, estado de São Paulo.
O tricolor está na 8ª posição, com 14 pontos (47%), distando apenas de três para o quarto colocado, o Internacional. Como visitante tem uma média razoável de 40%.
Por outro lado, a equipe do interior paulista, dos 10 jogos disputados somou 6 empates, fato esse que o levou até a zona da degola, na 18ª posição, com 12 pontos.
O interessante é que mesmo com essa situação a sua distância para o Santa Cruz é de dois pontos, ou seja se vencer hoje irá ultrapassa-lo. Como mandante o Oeste tem um bom aproveitamento de 66%.
Um jogo equilibrado, e com boas chances para o time pernambucano.
NOTA 4- UM BOM CARÁTER
* Assistimos o vídeo contendo a entrevista de Montillo atleta do Botafogo, quando esse encerou a sua carreira esportiva.
Uma despedida emocionante de um profissional de bom caráter e que poderá servir como exemplo para a coletividade do futebol brasileiro.
Antes da entrevista o profissional solicitou a rescisão do seu contrato com o clube, abrindo mão de valores altos que tinha direito até o seu final.
Segundo Montillo, o seu corpo por conta de muitas contusões não aguentava mais jogar no alto nível.
Um bom caráter, se não o fosse ficaria enganando no Departamento Médico.
Ainda existe uma luz no fundo do poço.
NOTA 5- O SANTA CRUZ TEVE UMA REDUÇÃO DOS SEUS DÉBITOS
* Nas análises efetuadas pelo BBA-Itaú com relação as finanças dos clubes brasileiros, o Santa Cruz apesar de ter um débito alto com relação a sua capacidade de pagamento, apresentou uma redução entre 2013 e 2016.
Os números são os seguintes:
2013- R$ 64 milhões,
2014- R$ 66 milhões,
2015- R$ 73 milhões e,
2016- R$ 57 milhões.
Entre 2015/2016- queda de -R$ 16 milhões.
Entre 2013/2016- queda de -R$ 7 milhões.
Com o Profut o tricolor conseguiu reduzir os débitos, e ao mesmo tempo controlar as gastanças.
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