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Escrito por José Joaquim

Com o encerramento da 11ª rodada da Série B, com 28,9% do total da competição, a novidade é o América-MG, que em cinco rodadas subiu nove degraus na tabela de classificação. O time mineiro saiu da 12ª colocação na sexta rodada, e após cinco jogos chegou à terceira.

A melhora não se deu por um acaso, e sim pela conquista de 11 pontos entre os 15 últimos que foram disputados, com um aproveitamento de 73,3%.

O G4 do acesso  teve a queda do Internacional, e troca de posições com um novo líder o Guarani de Campinas. Juventude e Vila Nova estão com cadeiras cativas há muito tempo.

Embora exista uma forte consistência de três clubes no grupo maior, a competição ainda continua embolada, quando uma vitória muda a sua cara.

A distância do Paraná (7º) para o Vila Nova (4º) é de três pontos, fato esse que mostra de forma clara que a Série B ainda vive momentos de indefinição.

Quando a sexta rodada foi encerrada, o Criciúma era o 18º colocado na tabela, e o BOA o 17º. Depois de cinco jogos o primeiro conquistou 11 pontos, e o segundo 10, pulando para  a 9ª e 10ª posições, mas com três pontos de diferença para o Figueirense que é o primeiro da zona da degola.

Uma vitória desse no próximo jogo, o levará para um patamar elevado, ou seja os três pontos conquistados tem um valor grandioso em um campeonato nivelado por baixo.

Os cinco clubes que mais evoluíram entre a 6ª e 11ª rodadas foram, Criciúma (11 pontos), Guarani (10), Paraná (10), BOA (10) e CRB (9). Todos cresceram na tabela por conta dessas performances.

O equilíbrio da competição é latente, e isso é comprovado pelo número de vitórias dos mandantes, visitantes e empates. Nos 110 jogos realizados, os donos da casa tiveram 46 vitórias (41,8%), os que visitam conseguiram 31 (28,1%) e 33 empates (30%). Para quem conhece um pouco de números, tal fato é um recado.

O Internacional é um assunto a ser analisado, desde que no papel tem o melhor elenco, mas não conseguiu livrar-se do sentimento de Série A, e vem capegando na competição sem solidificar-se no Grupo maior.

Apesar de tudo o Colorado tem 88% de chances para o acesso, e isso não temos dúvida que irá acontecer, como também o rebaixamento do Náutico que é o pior time em todos os quesitos. O alvirrubro tem apenas 2 pontos ganhos em 33 disputados, o pior ataque com 8 gols, e a pior defesa, com 22 contra. Campanha como essa é um fato raro na Série B.

Outro ponto que mostra o nivelamento por baixo é a soma de 16 jogos com o placar de 1x0. Na última rodada foram quatro. O público não evoluiu e tem uma media de 4.271 pagantes por jogo, com uma soma total de 456.952 torcedores.

Faltando oito rodadas para o encerramento do primeiro turno, já existe condição de estimarmos as probabilidades do acesso. 

Sem o Inter cujas chances já mostramos, o Juventude tem 62%, Guarani (54%), América-MG (46%), Paraná (43%) e o Vila Nova (18%). Hoje o Santa Cruz tem apena 3%.

Só nos restar aguardar a continuidade de uma Série B mais nivelada pela mediocridade.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O APITO AMIGO E O SPORT 

* O Sport enfrentou o time misto do Atlético-PR, mas para conquistar a vitória necessitou da ajuda do apito amigo.

O rubro-negro de Pernambuco tornou-se amigo do apito amigo, até do apito de vídeo.

Com relação ao jogo a equipe da Ilha do Retiro foi bem superior, mas o seu ataque que finalizou 21 vezes, praticamente não obrigou o goleiro do Furacão realizar uma grande defesa. É um ataque semi-cardíaco. 

Enquanto isso a equipe paranaense teve apenas uma única finalização que obrigou a Magrão realizar uma grande defesa, evitando um empate que seria injusto pelo que aconteceu no péssimo gramado da Ilha. Era tanta lama que até os caranguejos apareceram.

Foi um jogo de um time só, sonolento, sem emoções, e com o Sport vencendo por 1x0 graças ao escandaloso pênalti marcado pelo árbitro carioca João Coelho.  

De apito amigo a apito amigo o clube pernambucano vai somando os seus pontinhos.

NOTA 2- O CORINTHIANS DISPARA

* A tabela de classificação do Brasileirão após o final da 11ª rodada, apresenta o Corinthians disparado na primeira colocação com sete pontos de diferença para o segundo colocado, o Grêmio, e doze para o quinto, o Santos.

Tal fato ainda não tinha acontecido na competição, que mesmo com um longo caminho pela frente já mostra um forte candidato ao título.

Em um jogo sofrido, difícil, contra um Botafogo bem organizado, o time do Parque São Jorge conseguiu no seu final o gol salvador que o deixou nessa confortável situação. Mais uma vez a vitória ficou por conta de Jô.

Na Arena Urubu com a lotação esgotada, mesmo com ingresso para ricos, o Flamengo mandou o São Paulo para a zona de rebaixamento e deixou Rogerio Ceni em situação delicada no tocante à sua permanência.

Diego foi o personagem da partida que terminou com o placar de 2x0 para o rubro-negro.

Em Belo Horizonte com brigas e prisões de torcedores nas ruas próximas ao Independência, o Atlético-MG de virada derrotou o Cruzeiro por 3x1, subindo para a 7ª colocação.

Em Salvador, Bahia e Vitória deram um abraço de afogados, em uma pelada profissional que terminou empatada em 0x0, deixando o rubro-negro na 18ª colocação, e o tricolor beirando a zona da degola na 16ª.

Os dois jogos noturnos foram duas tragédias pela falta de qualidade do futebol que foi apresentado pelos quatro clubes disputantes.

O Coritiba completou o sexto jogo sem uma vitória, e o Vasco conseguiu o seu primeiro ponto fora de casa. O empate de 2x2, depois de uma virada do Coxa foi um prêmio para a ruindade.

Pior ainda foi o 0x0 de Avaí e Ponte Preta, que de futebol só teve o nome.

Hoje teremos o último jogo da rodada envolvendo o Fluminense e Chapecoense. 

Mais uma vez os árbitros e seus auxiliares foram os personagens da rodada. Apito amigo aqui, lambanças acolá representando a cara de um futebol avacalhado pelo sistema.

NOTA 3- MAIS UM EXEMPLO DA ALEMANHA 

* O futebol alemão mais uma vez deu uma lição para o mundo, ao disputar a Copa das Confederações com um time repleto de jogadores sub-23, pensando no seu futuro, e inclusive testando alguns desses para a Copa de 2018.

Isso é que chamamos de bom planejamento, e não as insanidades que são cometidas em nosso país.

A vitória de 1x0 foi marcante por conta do adversário que a consagrou com uma participação brilhante, e se tivesse um ataque melhor poderia ter sido campeão, pois jogou para tal.

Os primeiros vinte minutos da equipe chilena foram perfeitos, quando encurralou a seleção adversária. Aos poucos essa foi melhorando o seu futebol e graças uma lambança de Marcelo Diaz abriu o marcador, que terminou sendo o resultado final.

O segundo tempo foi eletrizante com a seleção do Chile procurando empatar, e a  adversária promovendo os seus perigosos contra-ataques.

O futebol alemão é um exemplo para o mundo, e a sua seleção que há doze meses não perde uma partida, se apresenta como a favorita para o bicampeonato.

No Brasil tudo é feito com imediatismo e esperteza, e quem manda são os empresários.

NOTA 4- TETO SALARIAL PARA JOGADORES

* Segundo a agencia de noticias Reuters, a UEFA considera em adotar um teto salarial para os jogadores com o propósito de equilibrar a disparidade existente cada vez maior no esporte, de acordo com as palavras do presidente do órgão.

Um teto teria como objetivo estreitar o fosso entre os clubes mais ricos da Europa e os restantes, além de evitar que os grandes times acumulem jogadores em suas folhas salariais.

Aleksander Caferin, cartola maior da UEFA, numa entrevista a uma revista declarou que: ¨Os clubes mais ricos só estão ficando mais ricos, e as diferenças entre eles e o restante está ficando maior¨.

Na realidade trata-se de uma ideia para o futuro, mas a adoção de um teto salarial poderia transformar o futebol europeu, e no resto do mundo se fosse aplicado.

Os clubes teriam que ser mais racionais nas suas gestões. Hoje incham seus elencos de forma desnecessária, e que muitas vezes os jogadores acabam não jogando em lugar nenhum.

O Fair Play Financeiro já foi um avanço, evitando que os clubes gastassem mais do que as suas receitas, e um teto nos salários seria uma revolução.

Será que os magnatas seus donos iriam entender tal mudança, desde que o futebol para esses serve para algumas coisas as vezes não institucionais.

NOTA 5- O SUPER FC

* Enquanto a maioria dos jornais brasileiros reduziram as suas páginas esportivas, o jornal O TEMPO de Minas Gerais tomou uma atitude inversa, quando implantou no dia de ontem o projeto Super FC, com 30 profissionais dedicados diariamente a produção do mais ousado conteúdo esportivo, além de diversos profissionais envolvidos na área de transmissão, diagramação, fotografia e infografia.

Quando visitamos Belo Horizonte sempre lemos esse jornal que é um veículo diferente no seu conteúdo, independente, e várias vezes ouvimos falar desse projeto que será uma plalataforma de rádio, impresso, aplicativos e um portal, que irão oferecer um elevado número de informações.

Todos os dias os leitores de O TEMPO e SUPER NOTÍCIAS receberão 12 páginas de conteúdo exclusivamente esportivo, com o futebol como protagonista. Os clubes do interior serão contemplados, e contarão com um espaço próprio para as suas divulgações.

Nas principais páginas da edição, o leitor terá notícias de seu clube, além de  um material especial sobre os fatos mais importantes do dia a dia do mundo do esporte.

Em parceria com a rádio Super Notícia- FM, cujo estúdio faz parte do complexo editorial, terão as principais entrevistas dos personagens do esporte.

Sem dúvida um fato para se comemorar, e na certeza de que o sucesso já está garantido, desde que o grupo empresarial acionista do complexo editorial, tem uma grande participação nos esportes e em especial no voleibol, quando patrocina o maior time do mundo, Sada Cruzeiro.

Enquanto isso alguns jornais brasileiros murcham, por conta da falta de leitores.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A SOFRÊNCIA CONTINUA 

* O futebol de Pernambuco mais uma vez não saiu-se bem em seus jogos pela Série B.

Na última sexta-feira o Clube Náutico sofreu mais uma derrota, dessa vez para o CRB, e na tarde de ontem foi a vez do Santa Cruz completar a quarta rodada sem uma única vitória, ao ser derrotado pelo Oeste por 2x0.

A vitória da equipe paulista foi justa, já que o tricolor jogou muito mal, aliás dormiu em campo, e de forma enganosa teve a posse da bola sem finalizações ao gol adversário.

O time do Arruda está descendo a ladeira, e no final da rodada caiu da 8ª posição para a 12ª, distando dois pontos do primeiro colocado da zona da degola.

O segundo gol do Oeste foi antológico e será mostrado para todo o mundo.  

Fernando Aguiar aproveitou-se da lambança do goleiro tricolor Júlio Cesar que saiu de sua meta para tentar o cabeceio de um escanteio e nada conseguiu, deixando a porta aberta, que foi aproveitada pelo atleta do rubro-negro de Barueri, que com 74,50 metros de distância colocou a bola no fundo das redes.

Um gol que vai ficar para a história.

A verdade insofismável é que o futebol de Pernambuco está sofrendo de forte depressão, deprimindo os seus torcedores.

NOTA 2- CONFUSÃO, BOMBAS E PRISÕES EM PORTO ALEGRE

* Nos demais jogos pela 11ª rodada da Série B, de tudo aconteceu, e em especial a derrota no Beira Rio do Internacional para o BOA, pelo placar de 1x0.

O time mineiro foi bem melhor no jogo, inclusive teve um pênalti à seu favor não marcado, e o resultado foi justo. O Colorado não apresentou nada que pudesse ser relacionado ao nome futebol. Passou uma semana treinando e voltou pior do que estava.

No final as vaias da torcida, brigas nas arquibancadas e o mais grave na entrada do clube os torcedores passaram a quebrar as grades utilizadas, e a policia intervindo com bombas e algumas prisões.

Assistimos cenas de várias famílias correndo no meio dessa confusão, com seus filhos, numa demonstração que esse país pela impunidade que reina em todos os seus segmentos, está se transformando em um grande Rio de Janeiro das balas perdidas matando inocentes.

O futebol está sendo o reflexo da podridão que tomou conta do Brasil. 

Nos demais jogos, o América-MG ao derrotar o Brasil de Pelotas por 3x0, assumiu a 3ª colocação na tabela de classificação empurrando o Vila Nova para a 4ª, e o Internacional para a 5ª. O time mineiro fez uma boa partida.

Em Curitiba, o Paraná com sofrimento, e contando com os milagres do seu goleiro Richardson, derrotou o Ceará por 1x0, subindo para a 7ª colocação. Um placar injusto para o time cearense. 

Na última partida da rodada, que começou com uma hora de atraso por conta de problemas  com falta da energia,  o ABC de Natal foi derrotado pelo Guarani com o placar de 1x0.

O Bugre assumiu a liderança da competição, e vem a cada rodada mostrando uma firmeza de quem deseja voltar para a divisão maior do nosso futebol.

Pela Brasileirão o Palmeiras venceu de forma justa o Grêmio pelo placar de 1x0, ambos com times reservas, e o Atlético-GO mesmo com dez homens por um bom tempo conseguiu um empate contra o Santos por 1x1.

O time santista está numa fase de declínio.

NOTA 3- ALELUIA! O SPORT JOGA NA TARDE DESSE DOMINGO

* Embora o adversário não desperte muita atenção, desde que não está no bloco dos chamados grandes, o Sport enfrentará na tarde de hoje o misto do Atlético-PR, na continuidade da 11ª rodada do Brasileirãono horário das 16 horas.

Aleluia para um futebol desprotegido da sorte. 

Por conta do jogo contra o Santos pela Libertadores, o time paranaense optou por poupar os seus titulares e escalar um time alternativo para o encontro na Ilha do Retiro.

Para o rubro-negro de Pernambuco que não tem nada com o calendário obsceno do Circo que comanda o futebol brasileiro, trata-se de uma situação excelente  para ser enfrentada com chances altas de uma vitória, melhorando a sua pontuação na tabela da competição.

O Sport está na 15ª colocação com 12 pontos (40%), e como mandante somou 8 pontos (53,3%). Enquanto isso o Atlético encontra-se na 12ª posição com 14 pontos, é um péssimo visitante com 4 pontos (26,7%).

Se o rubro-negro da Ilha do Retiro conquistar uma vitória, irá superar o seu adversário de hoje na tabela de classificação.

NOTA 4- RECORDANDO JOÃO SALDANHA

* João Saldanha foi um dos mais brilhantes jornalistas esportivos da história do futebol brasileiro.

Nesse mês de julho está sendo comemorado o seu centenário de nascimento com o lançamento de um livro com suas melhores crônicas.

Os jornalistas antigos criaram vários verbetes que perduram até hoje e entre esses o saudoso João Saldanha.

Separamos alguns para o conhecimento dos nossos visitantes: A vaca vai para o brejo- Entrar no bagaço- Bola de Rugby- Catimba- Coelhinho do desenho animado- Descobrir o mapa da mina- Mostrar o mapa da mina- Entregar o ouro aos bandidos- Fazer borbolha- Ir para o vinagre- Linha burra de quatro zagueiros- Quizumba- Trivela- Zona do agrião- etc.

Na verdade éramos felizes e não sabíamos.

NOTA 5- CUSTO BENEFÍCIO

* O Fluminense reduziu a sua folha salarial em 25% com relação ao ano anterior.

Segundo dados do jornal Extra-RJ, o aproveitamento em campo na temporada atual superou a de 2016, com 56,1% e 53,6% respectivamente, mesmo contando nessa última com Fred, Diego Souza e Cicero.

Para efeito comparação os números são os seguintes:

Jogos- 2016- 28- 2017- 41,

Vitórias- 2016- 17- 2017-20,

Empates- 2016- 10- 2017- 9,

Gols marcados- 2016- 58, 2017- 78 (a maior artilharia do ano), 

Gols sofridos- 2016- 41- 2017- 51,

Aproveitamento de atletas das bases- 2016- 8.589 minutos- 2017- 16.559.

A relação custo x beneficio sem duvida é excelente, e mostra de forma clara o bom retorno do trabalho de base efetuado pelo tricolor carioca. 

NOTA 6- UM SALÁRIO DE OUTRO PLANETA

* Stephen Curry o astro do Golden State Warriors, franquia campeã da temporada de 2016/2017 da BNA, acabou de renovar o seu contrato por mais cinco anos.

O salário acordado é de outro planeta, e pouco visto no esporte mundial.

O valor total é de US$ 201 milhões, o que representa R$ 684,8 milhões, R$ 136,8 milhões por temporada.

Trata-se do maior contrato da história da Liga de Basquetebol Norte-Americana, o que mostra a sua força.

Escrito por José Joaquim

A falência do ensino público no Brasil graças a uma politicalha da pior qualidade que tomou conta do país, arrastou consigo as bases esportivas.

Para que se tenha uma ideia existem no país 161 mil escolas municipais, um potencial que poderia ser aproveitado para a massificação esportiva. Nada se fez ou se faz.

Vivenciamos uma época em que os nossos talentos nas diversas modalidades saiam dos bancos escolares, e em especial da escola pública que tinha um trabalho de educação física com atividades esportivas.

No Brasil com a queda de qualidade do sistema escolar e o abandono do setor de esportes, privou o trabalho de formação de algo que era o seu alicerce.

Na realidade, até as escolas privadas que participavam do setor, abandonaram-no por conta dos altos custos.

Pernambuco é uma das vitimas do processo, quando as federações locais fazem campeonatos com poucos participantes, em especial os de categorias menores. Um reflexo da ausência dos times escolares.

Há anos afirmamos que o principal instrumento parase praticar esportes não é uma bola, ou uma chuteira e outros apetrechos, sim uma banca escolar.

Em nossas pesquisas vimos algo bem importante a essa relação em Cuba, onde dentro de prédios velhos sem manutenção as crianças aprendiam a ser atletas. Até um miniatletismo era praticado.

Tornou-se uma potencia olímpica, que foi prejudicada pelo boicote econômico implantado pelos Estados Unidos. Um modelo inteligente e de fácil aplicação.

Em 1987 na Comissão Nacional dos Esportes esse tema foi discutido e aprovado, consta do seu relatório final, ou seja, passaram-se 30 anos e tudo continua como dantes.

Isso é o que sempre pregamos para o Brasil. A base esportiva é a escola e a educação. Aos cinco anos, as crianças recebem o primeiro incentivo para a escolha de um esporte a ser praticado. 

Convênios poderiam ser firmados entre o governo e os clubes que tivessem instalações esportivas, para que os alunos pudessem utiliza-las. O estado daria a contrapartida com o pagamento a esses, por cada um jovem que participasse do programa.

Temos bons exemplos pelo mundo afora. Na Coreia do Sul, o Taekwondo é uma matéria obrigatória nas escolas, na Jamaica o incentivo é para o atletismo, e no Japão, o Judô também é disciplina escolar.

Todos esses países são potencias olímpicas o que nos leva a crer que estão certos e nós errados ao abandonarmos a educação e deixarmos de lado um grande veículo de potencialização na formação de atletas.

Na verdade o que falta ao Brasil é a inteligência, fundamental para a percepção do que se pode fazer pelos esportes. Pelo contrário preferem como lazer a corrupção sobre os aplausos de uma sociedade cada vez mais anestesiada.

Estamos cansados de sermos um Don Quixote lutando contra moinhos de vento, desde que viver em um país onde um investigado por corrupção é exaltado por um Ministro da mais Alta Corte ao determinar que esse retornasse ao Senado, mesmo após as denuncias serem apresentadas, é sem duvida uma sofrência a cada dia.

Sem uma boa educação nada será mudado, inclusive na área de esportes, e em especial na politica.

Escrito por José Joaquim

Uma montadora lança um veículo no mercado, e para que obtenha sucesso nas vendas antecipa o marketing em alguns meses, para mostrar aos consumidores os motivos para que possam fazer a sua opção pelo novo modelo.

Tal procedimento acontece em qualquer segmento da economia, desde que o interesse é de fazer o melhor para alcançar os objetivos traçados.

No futebol acontece o inverso.

O Circo Brasileiro do Futebol é dirigido por apedeutas esportivos, que vendem uma ilusão de organização através de protocolos bizarros, às vezes grotescos, e esquecem de agregar valores ao seu único bom produto interno que é o Brasileiro.

O que adianta shows de abertura nos jogos, quando nos gramados estarão desfilando times com reservas, como irá acontecer nessa rodada que começa no dia de hoje.

O futebol brasileiro já beira à mediocridade com os seus titulares, imagine contando com aqueles que poucas vezes participam das competições. O resultado dessa equação vimos nos estádios, através de suas ociosidades, e na qualidade do futebol apresentado.

O oba-oba dos Regulamentos, os protocolos adotados para cada jogo não agregam valores ao produto futebol, que necessita de bons jogos e para que isso aconteça, existe a necessidade de jogadores titulares dos seus times.

O calendário é grotesco, quando mistura alho com bugalho. Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana, Brasileiro, todos ao mesmo tempo. Chega o momento de opções, e essas sempre deixam de lado o maior evento do país, para dar o lugar aos outros eventos como vem hoje acontecendo.

A atratividade de um jogo é agregação de valores, que vão além de equipes fortes na sua disputa, com a estruturação da competição e respeito às suas regras.

O Circo na verdade só acredita na sua seleção, que é a galinha de ovos de ouro, e permite essa mistura de vários eventos ao mesmo tempo, e o resultado é a média de público que só agora conseguiu superar os 15 mil pagantes.

O maior inimigo do futebol por incrível que pareça é a entidade que o organiza, que é destruidora por natureza, quando consegue transformar um produto com bom valor no mercado, em algo escondido em uma prateleira.

Por conta disso o futebol brasileiro vem regredindo ano a ano, e se aproxima do Juízo Final, e com boa parte da imprensa aplaudindo.