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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- DESTRUIDORES!

* Pessoas do bem não podem estar envolvidas com o futebol.

Essas palavras ouvimos por centenas de vezes das bocas de familiares e  amigos quando participávamos desse segmento.

Na verdade nesse meio sempre existiu o joio e o trigo, e procuramos separa-los. Encontramos no caminho pessoas sérias, como também as imprestáveis.

No dia de ontem recebemos pelas redes sociais uma mensagem agressiva e preconceituosa contra o atual presidente do Náutico, Ivan Brondi, uma pessoa séria, honesta, e que tem seu nome gravado na história do clube.

Oposição em uma entidade desportiva tem que ser procedida no debate das ideias, e não com postagens em redes sociais de forma jocosa como essa que encontra-se em nosso poder, que representa uma canalhice da pior espécie, que serve para afugentar as pessoas sérias do convívio do clube.

Não somos alvirrubros, mas temos dezenas de amigos nesse clube fato esse que muito nos honra.

Ivan não pediu para ser presidente, era vice de uma chapa que disputou as eleições, e assumiu um barco furado por conta dos diversos problemas financeiros, deixados por outras gestões.

Como desportista, enviamos a nossa solidariedade, desde que o esporte é para fazer amigos, e não ser detratado por uma meia dúzia de intolerantes.

Na verdade o Náutico do hoje chegou ao não respeitar pessoas que fizeram a sua história.

A família de Ivan tomou uma decisão que mostra a realidade, de que em caso de sua morte, obvio que não será logo desde que  esse ainda terá longos anos pela frente, a de não ser velado na sede do clube, apenas levando a sua bandeira.

Lamentável.

NOTA 2- SOFRÊNCIA DUPLA 

* O futebol de Pernambuco continua rolando ladeira abaixo.

Na noite de ontem tivemos uma dupla sofrência, com a derrota do Náutico e Santa Cruz, em seus jogos contra o Goiás e América-MG respectivamente.

Na Arena Pernambuco mais uma vez com um público reduzido, e somente com as mariposas dos refletores assistindo o jogo, o alvirrubro foi derrotado pelo time goiano pelo placar de 3x2, de forma até injusta desde que pelo menos merecia o empate, tendo inclusive perdido um pênalti.

Na realidade não houve nada parecido com futebol, e dois times atuando como estivessem em um campo de pelada. O clube dos Aflitos cada vez se afunda mais, e vive um momento politico grave, com a falta de um diálogo entre todos os seus segmentos.

Se esse grupo que ofende hoje o presidente atual Ivan Brondi com publicações nas redes sociais pensam que vão conserta-lo, tal fato não irá acontecer com essa divisão que está tornando-o um doente terminal.

O Goiás com essa vitória chegou ao G4. 

No Independência em Belo Horizonte, o América-MG venceu o Santa Cruz pelo placar de 1x0, em um jogo que chamamos de WhatsApp, por conta dos torcedores que ficam nas arquibancadas mandando mensagens e se desligam do que está acontecendo no gramado pela péssima qualidade do jogo.

O tricolor entrou em campo para se defender, ganhar jamais, e o adversário menos ruim conseguiu o seu gol salvador. Com isso o time do Arruda saiu do G4 e passou para a 7ª colocação.

Nenhum time que estava no grupo de acesso obteve uma vitória, e o líder Juventude foi derrotado pelo Brasil de Pelotas por 2x1 perdendo a invencibilidade. Guarani empatou com o Oeste (0x0), Vila Nova 1x1 Ceará, além da derrota do Santa Cruz. 

Nos demais jogos o Paysandu empatou com o BOA (0X0), Figueirense 2x3 Luverdense, Londrina 0x0 Criciúma, ABC 1x3 CRB.

O Internacional recebeu uma vaia sonora no final do seu jogo no Beira Rio contra o Paraná por conta do resultado de 0x0, com o time paranista jogando bem melhor e merecendo a vitória. 

Guto Ferreira deixou o Bahia por conta de valores, mas pelo andar da carruagem em breve estará na dança das cadeiras, desde que o seu time continua como dantes, sem jogar nada. Uma vergonha por conta de sua folha salarial. 

Foi uma rodada cheia com 5 vitórias dos visitantes, 4 empates e apenas uma do mandante, o América-MG.

NOTA 3- NOITE DE SOFRÊNCIA PARA OS RUBRO-NEGROS

* A tabela estrambelhada do Brasileirão já determina uma nova rodada da competição, que será iniciada na noite de hoje. Uma festa de contusões.  

Serão seis jogos em diversos horários e entre esses o do ressuscitador da Série A, o Sport Recife, que irá enfrentar um time que encontra-se numa semi-UTI na espera de uma recuperação, o Atlético-MG.

O time da Ilha do Retiro vem de uma derrota por 3x1 no seu jogo contra o Vitória, e o Galo Mineiro foi o vencedor do jogo contra o São Paulo.

O Sport está na zona de rebaixamento (17º) com 8 pontos ganhos. Em 2016 com o mesmo número de rodadas estava na mesma situação. Coincidência do destino.

O Atlético é o 15º colocado, com um ponto a mais do que o rubro-negro. Como mandante a equipe mineira tem um aproveitamento pífio, com apenas 4 pontos em 12 disputados, com 33,3%.

O rubro-negro da Ilha do Retiro não vem apesentando um bom futebol, mas o seu adversário até o momento nada apresentou, e de favorito passou a ser zebra.

Se não melhorar o jogo será equilibrado, e o Sport poderá trocar de posição na zona da degola com o seu adversário caso saia vencedor.

O impossível poderá acontecer.

NOTA 4- O SÁBADO É O DIA DO FUTEBOL

* O domingo sempre foi o dia do futebol, mas nesse Brasileirão o sábado passou a ter a melhor média de público.

Segundo um levantamento de Rodolfo Rodrigues, do Portal UOL, esse dia tem 18.872 torcedores por jogo, seguido pelo domingo com 14.762, Segunda (12.943), Quinta (17.914) e Quarta (12.816).

Os jogos da matinal do domingo não estão atraindo um bom público. Dos seis jogos disputados a média foi de 14.202 pagantes/jogo, bem longe da de 2015 quando o horário foi implantado, com 24.637.

O dia e horário com maior público é o sábado às 19h, com média de 20.523 (em sete jogos), seguido pelo sábado às 16h (19.897), e o tradicional domingo às 16h (17.030).

Outro horário inventado pelo Circo, o da segunda-feira à noite, tem sido um fracasso, com uma média pífia de 12.943 pagantes/jogo.

São detalhes que deveriam ser analisados pelos clubes que são os maiores interessados. 

NOTA 5- UMA TABELA MONSTRUOSA

* Além dos benefícios para alguns clubes, em especial os do Rio de Janeiro, a tabela do Brasileirão tem de tudo um pouco, inclusive algumas aberrações.

Com oito rodadas realizadas, o sistema que deveria ser adotado seria para que cada clube jogasse 4 jogos em casa e 4 jogos como visitantes.

Os gênios que fizeram esse monstrengo fizeram tudo ao inverso, com equipes jogando 5 vezes em casa, e outros 5 vezes fora.

Vasco, Coritiba, Santos, Sport, Fluminense, Atlético-GO e Chapecoense foram beneficiados, enquanto Grêmio, Atlético-PR, Flamengo, Botafogo, Palmeiras, Ponte Preta e Avai foram prejudicados.

Obvio que na segunda fase haverá a inversão, mas a soma dos pontos no inicio da competição é muito importante.

Escrito por José Joaquim

Os números estatísticos das competições anteriores da Série A, são importantes para que se tenha uma visão do que acontece na atual. Esses falam e não devem ser desprezados, e ajudam muitas vezes na mudança de rumo.

Obvio que uma oitava rodada ainda é muito cedo para uma visão ampla para o final do Brasileirão, mas na verdade algumas tendências são apontadas e que poderão servir como lição, muito embora os dirigentes não atentem para esse fato.

Procedemos para efeito comparação, uma análise dos últimos cinco anos da competição, e anotamos alguns pontos que devem ser destacados e que servem para um debate amplo sobre o tema.

No período analisado, apenas um clube que liderava na oitava rodada sagrou-se campeão, o Cruzeiro no ano de 2014. Por outro lado apenas em 2015, um que não estava no G4 depois de oito jogos deixou de conquistar o título, ganho pelo Corinthians que era o 7º colocado. 

Os campeões estavam nas seguintes posições:

2012- Fluminense (2º),

2013- Cruzeiro (3º) e

2016- Palmeiras (2º).

Com relação a Zona de Rebaixamento nesse período analisado, apenas em 2014 nenhum dos clubes que estavam nessa situação foi degolado. Nos demais anos sempre tivemos um ou mais sendo rebaixados.

2012- Palmeiras e Atlético-GO,

2013- Ponte Preta, Portuguesa e Náutico,

2015- Vasco e,

2016- América-MG.

Nas analises procedidas, observamos alguns detalhes bem interessantes, que não podem ser despercebidos.

O Sport em 2015 fez a sua melhor campanha na era dos pontos corridos, e na 8ª rodada liderava com 18 pontos. Na classificação final terminou na 6ª posição.

Em 2016 o rubro-negro estava na 19ª posição, com apenas 5 pontos, mas escapou da degola. Em 2017 está repetindo a performance anterior, embora com uma pontuação melhor. Poderá ser uma tendência. 

No inverso, o Internacional era o primeiro colocado em 2016 com 18 pontos e terminou sendo rebaixado. Em 30 jogos não conseguiu a pontuação para livrar-se da degola.

O Flamengo nos anos 2014 e 2015 também encerrou a oitava rodada na zona de degola, e na realidade o clube é tradicional em começos fracos.

São números que não podem ser desprezados pelos clubes, desde que podem ajudar nas modificações dos seus rumos.

Os números são números, mas na realidade esses tem a capacidade de falar, e não podem ser contestados. Quem duvidar irá para o brejo.

Fiquem certos de que esses falam mesmo, e não é nenhuma miragem.

Escrito por José Joaquim

Os clubes brasileiros estão perdendo as identidades no tocante aos seus uniformes. As camisas estão ficando cada vez mais distantes da tradição clubistíca e tal fato é observado nos campos de jogos.

Você torce por seu time ou pelas camisas dos clubes?

Essa seria uma pergunta que deveria ser feita aos torcedores do futebol brasileiro, que a cada dia ficam mais confusos com o que vem assistindo vindo de um marketing estrambelhado que muda as cores que fazem parte da história dos uniformes, em especial aqueles que começam a procurar uma opção por um clube.

O time é passageiro. Hoje a média anual de um contrato com um atleta é de um ano, muito embora alguns sejam assinados com a duração de até cinco, mas são rasgados no meio do caminho.

A camisa é perene e reflete a identidade do clube de escolha de um jovem. Essa parte do uniforme de jogo é fundamental para a conservação do torcedor, por não torcer por pessoas, e sim pelo rubro-negro, tricolor, alvirrubro, alviverde, alvinegro e tantas outras cores. 

Qual o direito que um marqueteiro que não conhece as tradições de um clube, de repente munido de um diploma de uma escola tem de quebrar a identidade, a simbiose entre torcedor e entidade que é a sua camisa, para transforma-la em algo disforme, monstruoso, que nada tem a ver com sua história?

O Sport sempre foi rubro-negro, o torcedor é rubro-negro, e com um passe de mágica, de repente aparece um fabricante de material esportivo com a colaboração de um marketing desinteligente e resolve trocar as suas cores, para azul, amarelo, laranja, e o grotesco dourado, entre outras.

Isso também acontece com o Náutico, Santa Cruz e dezenas de clubes brasileiros.

As camisas desses times sempre tiveram demanda, e a  maior prova disso é que até hoje nos estádios encontramos torcedores usando uniformes da década de 90, e acharem que dando um novo colorido estarão incrementando as suas vendas, é algo que deveria ser discutido.

Certa vez ouvimos de Michael Richards, ator norte-americano da série Senfields, algo que sintetiza o que estamos analisando: ¨Ser leal a qualquer time esportivo é difícil de explicar. Os jogadores sempre estão mudando, o time pode mudar de cidade, e por isso você está torcendo na verdade para as roupas no fim das contas. Você está de pé, torcendo para que suas roupas vençam as roupas de outra cidade¨ Nada mais real.

Os torcedores adoram um jogador de seu time, mas quando ele vai para outro é recebido com vaias. Trata-se na realidade de um amor passageiro, o que não acontece com as camisas.

Mataram o futebol, e agora estão destruindo algo tão importante, as identidades dos clubes.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- OUÇAM LUXEMBURGO

* Como não nos ouvem, pelo menos ouçam o técnico Vanderlei Luxemburgo, cuja entrevista foi a única coisa boa do jogo do Sport contra o Vitória da Bahia, que foi ressuscitado saindo da zona da degola.

Apesar de ter errado na escalação com Diego Souza pela lateral, lugar impróprio para quem joga andando, Luxemburgo parecia um leitor de nosso blog, como colocações que sempre estamos postando.

Quando solicitou uma análise mais criteriosa do que está acontecendo no clube e o caminho que poderá ser tomado, foi um recado direto a uma diretoria que não projetou um 2017 digno, ao continuar com os mesmos procedimentos do ano de 2016 quando lutou para não ser rebaixado.

As contratações efetuadas pela diretoria foram pífias, bem longe das suas necessidades.  

O mal do Sport está no seu gerenciamento, com um presidente sem experiência no setor, incapaz de ouvir outras vozes que poderiam dar uma boa contribuição.

Trocar de técnico não resolve, e os resultados são bem claros, quando a queda continuou livre, mesmo com um experiente, quando sentiu que a vaca estava indo com rapidez para o brejo.

Os buracos do clube estão no elenco, e não precisa ser inteligente para observar tal fato. É um time impar. Não tem defesa, não tem meio de campo e não tem ataque, só tem goleiro que vem evitando goleadas. 

Sem querer Luxemburgo prestou um  serviço ao blog, comprovando tudo que sempre estamos debatendo com os nossos visitantes.

Voltamos a afirmar que o maior problema do Sport é a sua fraca gestão, que não soube contratar e jogou recursos pela janela que poderiam ser aproveitados de uma forma bem melhor.

NOTA 2- NOITE DE SOFRÊNCIA

* Obedecendo o que manda o calendário grotesco, os clubes da Série B terão mais uma rodada cheia de jogos.

Mal acabou a oitava, a nona já está começando. Jogos e viagens em excesso estão provocando lesões até na arbitragem, como aconteceu no último domingo no FlaFlu.

O Náutico joga na Arena Pernambuco contra o Goiás, enquanto o Santa Cruz irá atuar no Independência contra o América-MG.

O alvirrubro está carregando a lanterna de Diógenes, com apenas 2 pontos ganhos em 24 disputados, com um aproveitamento de 8%. Essa pontuação foi conquistada como mandante, com um aproveitamento de 16,67%.

O time goiano está no 9º lugar da tabela, com 11 pontos conquistados (46%). Como visitante somou nas três partidas, 4 pontos (44,4%).

Será mais uma noite de sofrência para os torcedores do Náutico, e para as mariposas dos refletores que assistem sempre os seus jogos.

Enquanto isso o tricolor do Arruda com o seu 4º lugar na tabela, irá atuar contra o Coelho de Minas Gerais, que é um animal ligeiro, mas com relação ao time está mais para tartaruga.

O Santa Cruz conquistou 13 pontos dos 24 que foram disputados, com um aproveitamento de 54%. O time coral é um bom visitante com 6 pontos ganhos fora de casa, e um aproveitamento de 60%.

O América-MG não vem fazendo uma boa campanha, está situado no 14º lugar da tabela, com 10 pontos, apenas três de diferença para o adversário de hoje. Como mandante conquistou cinco pontos (41,67%).

A previsão é de que teremos um jogo equilibrado e que poderá também ser de sofrência para os tricolores das poltronas.

NOTA 3- AINDA BEM QUE TEMOS OS CLUBES DA SÉRIE D

* O final de semana no futebol de Pernambuco foi salvo pelo Central e Atlético-PE, clubes da Série D Nacional. O único a ser derrotado nessa divisão foi o América, que perdeu para o Parnahyba fora de casa por 2x0.

Os nossos representantes nas três maiores divisões, dos 12 pontos disputados somaram dois, graças aos empates do Santa Cruz contra o Internacional e do Salgueiro contra o Cuiabá.

O Náutico como era previsto perdeu mais um jogo, e deverá continuar com problemas até o final, desde que pau que nasce torto, morre torto, enquanto o Sport, o leão adormecido, completou a sua quarta derrota em oito jogos disputados.

O tamanho do nosso futebol está mesurado pelos seus salvadores, dois times da Série D.

NOTA 4- PRECONCEITO

* O Flusócio é formado por um grupo de sócios do Fluminense, que dão apoio as iniciativas da diretoria do clube. É composto por empresários e profissionais liberais. Algo sério e que tem prestado bons serviços as causas do tricolor das Laranjeiras.

Na última sexta-feira para a promoção do jogo contra o Flamengo deram uma pisada na bola, quando publicaram no twitter uma charge com relação ao evento, mostrando as duas torcidas no Maracanã.

De um lado a do rubro-negro da Gávea, só que os seus torcedores eram negros e alguns com armas. Do outro lado a do tricolor formada apenas de brancos.

Sem dúvida uma atitude preconceituosa.

A divulgação pegou mal, e o grupo pediu desculpas e apagou-a da rede social.

São detalhes como esse que incentivam a violência nos estádios.

Um ato imbecil, que irá fazer parte dos anais da Era da Imbecilidade.

NOTA 5- ENFIM UM JOGO DE FUTEBOL NO BRASILEIRÃO

* Enfim conseguimos assistir a um jogo de futebol no atual Brasileirão.

Cruzeiro e Grêmio foram os protagonistas desse fato.

O placar de 3x3, foi o reflexo do que aconteceu no Mineirão, com um público aquém do esperado, com um pouco mais de 17 mil torcedores.

Aos quatro minutos, Alisson atacante do time Celeste mandou uma bola na trave, como um sinal que a partida iria pegar fogo. O Grêmio deu o troco e aos 15 minutos chutou também na trave com a bola sobrando para abrir o marcador através de Ramiro.

O Cruzeiro perdeu um pouco do seu equilíbrio, mas aos 37 minutos meteu mais uma bola na trave de Fabio. Era um jogo dinâmico com os dois times querendo um bom resultado.

Aos 41 minutos, o time gaúcho aumentou o placar para 2x0, com um gol do volante Michel. No final da primeira etapa Thiago Neves diminui para 2x1. Um primeiro tempo de emoções.

Aos dois minutos do segundo período, Rafael Sobis empatou para o time mineiro.

A bola estava satisfeita, desde que a primeira vez no ano estava sendo bem tratada.

Os times não se acomodaram, e aos 14 minutos, o Grêmio fez o terceiro gol. As emoções continuaram, e três minutos após, Robinho deixou tudo igual, com o placar de 3x3 que foi o resultado final.

Apesar do empate o jogo continuou intenso, com a equipe gaúcha perdendo chances para o desempate, e nos descontos os mineiros também tiveram a sua vez de sair com uma vitória.

Fizemos questão de fazer essa narrativa de um bom jogo, sem cai-cai, simulações, sem jogadores caindo em campo para ganhar tempo, e cujo resultado foi justo para os dois lados.

O nosso pernambucano comentarista do Sport TV, Ricardo Rocha, ficou tão emocionado que quebrou o recorde com a repetição da palavra belo, que chegou a 38 vezes.

Em sua homenagem encerramos o texto afirmando que foi um belo jogo.

O futebol agradece.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- MAIS UMA RESSURREIÇÃO DO SPORT

* O nosso blog é um dos poucos que vem mostrando a situação do futebol do Sport Recife, seus erros e a falta de gestão. Além de conhecermos o clube, temos a independência para analisa-lo. 

Só os seus dirigentes que de futebol não entendem nada, e um executivo que não executa, insistem em afirmar que tudo vai bem. Os números falam o inverso, desde que tudo vai mal.

O time foi mal formatado, com contratações estranhas e sem a devida qualidade técnica para a disputa de uma competição que exige algo mais do que foi feito.

O Sport só perde do Avaí nos últimos anos com relação à troca de treinadores, que não resolveram os seus problemas.

Sempre afirmamos que a culpa não era apenas desses profissionais e sim de uma diretoria sem rumo, e que está levando o clube ao fundo do poço.

O mais grave é que o rubro-negro está se tornando o ressuscitador de clubes, e na noite de ontem mais um foi tirado dos aparelhos da UTI, o Vitória, que deixou a zona do rebaixamento após uma vitória justa contra o rubro-negro da Ilha do Retiro que assistiu o clube baiano jogar, e levou para a sua bagagem um 3x1. 

Um fato interessante está relacionado à presença de Diego Souza. Não conseguimos decifrar a escala de Luxemburgo, e a posição escolhida para esse jogador, que marcou o único gol do seu time, mas não jogou nada. O time com sua presença torna-se lento, e o treinador não está observando. 

Com a derrota de ontem, o Sport ingressou na zona do rebaixamento, local esse que sempre lutou para chegar nesse setor.

Por outro lado um público de um pouco mais de sete mil testemunhas, mostra a realidade que atravessa o clube.

Lamentável.

NOTA 2- A RAZÃO DOS ESTÁDIOS OCIOSOS

* O vídeo da agressão a um torcedor do Corinthians é mais um entre tantos outros que já assistimos. A vítima está em estado gravíssimo, além de outros seis feridos.

Esse boletim demonstra os resultados da briga entre torcidas organizadas do Coritiba e a do alvinegro de São Paulo, antes do jogo que seria realizado no Couto Pereira.

Esses marginais só sobrevivem por conta de dirigentes que os sustentam, e que muitas vezes servem de anteparo para a intimidação contra os opositores.

São as suas patrulhas fascistas como as SS da era do nazismo. 

A nossa sociedade acomodou-se e não reage a tais procedimentos. Há anos que vive anestesiada, como parte de um sistema do não sabia.

Por isso é que assaltaram o país.

O poder público tem o dever de desmantelar esses grupos, exigindo dos cartolas para que não continuem com  esse apoio maléfico sob pena de serem indiciados como responsáveis pelos crimes cometidos.

Quando se pergunta a razão de estádios ociosos, eis a resposta, quando um cidadão de bem não pode deixar a sua vida nas mãos de bandidos que se vestem de torcedores organizados, prefere ficar em casa, ou procurar outra opção.

Na verdade esses são grupos que vão muito além do futebol, desde que alguns dos seus membros fazem parte do crime organizado.

A impunidade a tais agressões servem como referência para que essas continuem, e o futebol brasileiro irá continuar convivendo com tais fatos.

Lamentável.  

NOTA 3- UM JOGO SEM GOSTO 

* A matinal do Brasileirão começou muito mal com a briga de torcedores conforme a postagem anterior, e que deixou uma vítima em estado gravíssimo.

Dentro do estádio, 25 mil torcedores foram assistir uma partida de futebol, mas viram uma pelada morna, com pouca qualidade, times cansados e com um recorde mundial de passes errados, 86, ou seja quase um para cada minuto de jogo.

Os dois goleiros fizeram apenas duas defesas uma de cada lado.

Na realidade o Coritiba foi melhor, mas o Corinthians foi prejudicado pelo apito amigo, o auxiliar Michael Correia, que anulou o gol de Jô totalmente legal, mas na sua ótica o atleta estava impedido.

Os Deuses do futebol interferiram, desde que uma vitória do alvinegro de São Paulo seria injusta pelo que jogou. 

NOTA 4- UMA TARDE DE GOLS

* No período da tarde foram realizadas quatro partidas pelo Brasileirão, com três vitórias dos visitantes e um empate. Enfim os que visitam estão mostrando as suas garras.

No Maracanã o FlaFlu foi bem movimentado, embora sem a qualidade necessária para dois clubes que são chamados de grandes.

O empate de 2x2 foi justo pelo que os dois times apresentaram, sendo que o gol salvador do rubro-negro foi aos 50 minutos.

No Morumbi a defesa do São Paulo foi protagonista de diversas lambanças que provocaram a sua primeira derrota como mandante.

O jogo não foi bom, mas serviu para o Atlético-MG dar uma respirada, desde que nos seus últimos jogos deixou muito a desejar, e a cabeça do técnico Roger Machado chegou a balançar. O placar final foi de 2x1 para o Galo.

Rogerio Ceni ainda não conseguiu dar uma feição ao seu time, que continua com cara de pelada.

Na cidade de Chapecó, o Botafogo que vinha de quatro jogos sem vitórias, aproveitou-se do desgaste da Chapecoense para conseguir um placar de 2x0.

O time local que viveu um bom tempo no G4 começou a rolar a ladeira e já está na 8ª posição.

O melhor encontro da tarde foi o realizado na Fonte Nova entre o Bahia e Palmeiras, com a primeira vitória do alviverde como visitante, e a primeira derrota do tricolor como mandante.

Uma partida bem disputada, com uma movimentação no placar, bonitos gols, e no final a vitória palmeirense por 4x2, respirando na competição, mas ainda sem mostrar um futebol à altura dos seus gastos.

Bastaria os seis gols para que essa fosse aprovada por aqueles que gostam do futebol.

NOTA 5- AUMENTOU A EMBOLADA NA SÉRIE B

* Se antes já estava embolada, a Série B após a oitava rodada a embolou mais ainda, pelo que aconteceu com os clubes que estavam no G4 que não tiveram vitórias, se contentando com dois empates.

Por conta disso os vitoriosos se aproximaram, e a diferença do 6º ao 8º colocados (Londrina, Paraná e ABC) é de apenas um ponto para o Santa Cruz 4º colocado no Grupo de Acesso.

Do 9º ao 13º todos estão empatados com 11 pontos, com uma distância de apenas dois pontos para o 4º. 

Um fato a ser destacado é que a diferença do primeiro da zona do rebaixamento para o último do Grupo de Acesso continuou com 5 pontos.

Nessa rodada os mandantes tiveram 4 vitórias (40%), os empates com o mesmo número, e apenas duas conquistas dos visitantes (20%).

No geral com 80 jogos realizados os donos da casa somaram 35 vitórias (43,7%), os que visitam apenas 20 (25,0%), e 25 empates (31,7%).

Como podemos observar, o grande número de partidas empatadas vem motivando a boa embolada.

A lanterna continuou com o Náutico, com apenas dois pontos e caminhando para a Série C de 2018.

NOTA 6- A TABELA DO VASCO FOI MAMÃO COM AÇUCAR

* Fazer uma tabela não é tão fácil como parece, e para aqueles que a elaboram existe a necessidade de um conhecimento de combinação matemática.

Se não houver isenção dos responsáveis por essa elaboração, pode acontecer um bom empurrão para algum clube.

O jornalista Mauro Cezar Pereira em um programa da ESPN Brasil nos despertou quando citou o número de jogos do Vasco da Gama no São Januário nessa fase inicial.

Já tínhamos observado a tabela do Flamengo que foi bem camarada, mas pesquisamos por conta dessa informação os jogos dos vascaínos, e verificamos que o início para somar pontos e ficar mais perto do número mágico contra a degola foi mamão com açúcar.

Nessas oito primeiras rodadas, foram cinco jogos no estádio vascaíno e três fora. A pontuação do Vasco da Gama foi produzida no São Januário, com quatro vitórias. Como visitante não ganhou nem um ponto. 

Se continuarmos até a 12ª rodada, teremos mais dois jogos em casa, e um no Rio de Janeiro contra o Botafogo no Nilton Santos, ou seja três jogos nessa cidade.

Por ¨coincidência¨ do destino o time da Cruz de Malta jogou contra o Avaí e Bahia no São Januário com duas vitórias e na 10ª rodada enfrentará também em casa o Atlético-GO, todos que tiveram acesso junto com esse em 2016.

No futebol existe o apito amigo, como também a tabela amiga.

São coisas do Brasil brasileiro.