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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- DERROTADOS

* Os dois clubes brasileiros que atuaram fora do país pela Libertadores na noite de ontem foram derrotados.

O Palmeiras que jogou para empatar com o Barcelona, que não é o da Espanha, mas do Equador, foi castigado nos acréscimos finais com um gol do adversário, e o 1x0 foi merecido para os donos da casa que jogaram para ganhar.

Na Bolívia, o boliviano Jorge Wilstermann, com um gol de bicicleta, derrotou o Atlético-MG por 1x0, de forma merecida desde que a equipe brasileira teve um fraco futebol, e também queria empatar. 

Ambos terão que reverter o placar nos encontros da volta. Na verdade, o futebol brasileiro nivelou-se com os dos centros que eram menores antigamente.

Pela Sul-Americana o Flamengo goleou o Palestino do Chile por 5x2, com os sete gols sendo marcados no segundo tempo.

No Brasil tivemos um bom jogo entre o Atlético-PR e Santos pela Copa Libertadores, que terminou com o placar de 3x2 para o time santista, com direito a um frango engolido pelo goleiro da seleção, o rubro-negro Weverton, e após muitos meses com um boa partida de Lucas Lima.

NOTA 2- A ESPANHOLIZAÇÃO

* A tão falada e discutida espanholização do futebol brasileiro, está chegando de forma silenciosa para não chamar a atenção.

Nessa temporada, a distribuição das cotas dos direitos de transmissão criou um abismo maior entre os clubes, e deu o privilégio a dois entre os vinte disputantes.

O Grêmio ainda é um intruso na segunda colocação, que em breve será ocupada pelo Flamengo, que deverá lutar com o Corinthians pelo título de campeão.

Por uma coincidência não do destino, mas dos que fazem essa distribuição, são os dois clubes que mais recebem recursos oriundos dessas cotas.

No momento em que o clube da Gávea ingressou no Profut, os problemas com os débitos desapareceram, e com receitas maiores o poder de investimento evoluiu.

No caso do alvinegro de São Paulo, embora também seja bem aquinhoado, na parte financeira ainda sofre por conta do pagamento mensal de sua Arena. Apesar disso está fazendo um campeonato brilhante.

Quando ajustar o problema, dará um pulo gigantesco com relação aos demais rivais.

Corinthians e Flamengo marcham para tornarem-se os nossos Barcelona e Real Madrid, e disso não temos nenhuma dúvida. O Brasileirão mostrará no final a realidade.

Ambos receberam R$ 170 milhões do contrato pelas transmissões dos seus jogos, e R$ 3.5 milhão por cada jogo no pay-per-view, bem distante dos demais clubes chamados de grandes.

Para os medianos o buraco é muito maior. com R$ 35 milhões fixos e uma média de R$ 150 mil do sistema de pay-per-view.

Com uma boa gestão e com tantos recursos torna-se obvio que os investimentos sejam maiores, e com isso elencos mais fortes e competitivos.

Há um ano atrás chamávamos a atenção de que tal fato iria acontecer, mas a mídia juvenil descartou tal possibilidade por conta do Palmeiras, que na verdade hoje tem um bom suporte financeiro, como teve com a Parmalat, e quando o ciclo encerrou a vaca marchou para o brejo.

No dia que Leila Pereira dona da Crefisa se aborrecer, adeus patrocínio.

O futebol como qualquer segmento gira em torno do dinheiro, e quanto mais para os cofres de um dos lados a balança penderá para esse, e com isso uma variação muito grande entre os disputantes. 

NOTA 3- PETRAGLIA E OS ESTADUAIS

* Na longa entrevista que deu ao Jornal Folha de São Paulo, Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, falou sobre os estaduais e deu uma sugestão para resolver o problema.

Para esse a Rede Globo só tem interesse por quatro estaduais, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O resto é resto.

Tem que mudar o modelo.

Achar uma fórmula de financiamento para que sejam disputados o ano inteiro e por times Sub-23.

Achamos que trata-se de uma ideia a ser discutida, mas a criação de uma Série E é fundamental para o sistema do acesso e descenso, e com clubes jogando o ano inteiro, e sonhando em participar de uma divisão maior.

Na realidade esse tipo de competição faliu, está em liquidação, e apenas aqueles que não tem a visão da modernidade não conseguem enxergar.

NOTA 4- UMA SUGESTÃO PARA A ARENA PERNAMBUCO

* Tomamos conhecimento de que o Corinthians está negociando com a Universidade do Brasil, que é uma das patrocinadoras de sua camisa, para a implantação de um Campus no estádio de Itaquera, aproveitando as partes ociosas. 

Trata-se de uma jogada bem pensada, desde que não é apenas o aluguel do espaço que irá trazer dividendos para o clube, e sim uma ocupação que poderá gerar recursos na movimentação comercial através da parte de alimentação, e de produtos licenciados.

Com mais de dois mil universitários diariamente nesse local, esse ganhará vida e retorno financeiro.

Um exemplo que poderia ser estudado pelos gestores da Arena Pernambuco, que está necessitando de vida, e uma das nossas Universidades poderia proporcionar.

Obvio que teria que ser repensado o seu acesso, mas isso faz parte de um outro processo.

Junta-se a educação ao agradável.

Hora de acordar.

NOTA 5- SPORT E A COPA SUL-AMERICANA

* O Sport Recife enfrentará na noite de hoje pela Copa Sul-Americana o Arsenal de Sarandi, clube de Sarandi uma localidade da cidade de Avellaneda, província de Buenos Aires.

O clube pertence a família Grodona, cujo chefe Julio foi presidente da AFA por décadas, e terminou envolvido no escândalo da FIFA por recebimento de propinas. O presidente e o técnico são Grodonas.

Trata-se de uma equipe de mediana para baixo, que já conseguiu o título Sul-Americano em 2007.

Um jogo em que o rubro-negro é favorito para a obtenção de uma vitória.

A preocupação é com o gramado da Ilha do Retiro, por conta das chuvas, desde que no último jogo a lama tomou conta, e prejudicou o futebol.

NOTA 6- ROGERIO CENI E WAGNER MANCINI

* Uma só medida com dois pesos bem diferentes foi o tratamento dado pela mídia esportiva com relação as demissões de Rogerio Ceni e Wagner Mancini.

Com relação ao primeiro uma comoção que perdura até hoje nos programas esportivos, e com o segundo tudo na forma ¨en passant¨.

O jornalista Hiltor Monbach do jornal Correio do Povo tratou o caso Ceni de forma inteligente, afirmando que a sua diferença para os outros técnicos, era que esse era um ídolo do clube, mas ser ídolo não é garantia vitalícia de emprego.

Mombach tem razão.

Na verdade técnico de futebol vive de resultados e o São Paulo repetindo 2013, está na zona da degola, e apesar disso deram uma folga até a 11ª rodada, que marcou mais uma derrota.

O erro dos cartolas não foi a demissão do técnico e sim a sua contratação, que não tinha experiência adquirida para o encargo.

O mesmo que um piloto que tira o seu brevê, e no outro dia irá pilotar um Boeing, no lugar de um teco-teco. Termina com um desastre.

Escrito por José Joaquim

Muito se debate sobre os problemas relacionados aos esportes no Brasil, em especial o futebol, e pouco se faz para resolve-los. Esses estão bem expostos, mas os anestesiados não os percebem, continuando a viver como se estivessem na famosa Ilha da Fantasia.

O futebol profissional não é uma brincadeira de rua, que infelizmente também foi tragada pelo progresso, e sim um negócio sério que necessita de bons gestores para toca-lo.

Um clube de futebol é algo que transcende uma corrida dentro do saco, como nas ruas, e por conta disso deve ter uma estrutura para que o bom profissionalismo seja adotado.

O grande equívoco do futebol brasileiro foi a criação de clubes apenas no papel, sem sócios, sem torcedores e estádios, e sem uma demanda necessária para as suas sobrevivências. Bastava ser político que conseguia o registro de seu clube.

A grande maioria participa de uma competição no início do ano, chamada de estadual, e depois hibernam esperando o próximo, e não deixa nenhum legado com relação aos seus atletas para o aproveitamento entre clubes maiores.

No Brasil, que é um país gigantesco, adotou-se o sistema de quantidade, deixando de lado a qualidade, e nesse último contexto existiam clubes que tinham demanda mas foram tragados pela globalização, dando lugar a times de empresários.

Um clube para ser profissional tem que pertencer a uma cidade de pelo menos 70 mil habitantes, e com um entorno de 200 mil, para que possa ter uma demanda que irá garantir-lhe bons recursos, e apenas um representante.

Encontramos em nossos arquivos uma proposta que fizemos na Comissão Nacional de Esportes, no ano de 1986, que foi incorporada ao texto final, relacionada a estabilização do profissionalismo com cidades com boa demanda demográfica e econômica, para as demais a adoção do sistema municipal,  que seria o formador de mão de obra para o nosso futebol.

A municipalização pretendida movimentaria milhares de munícipios, e milhares de atletas, e com isso um potencial ilimitado de novos talentos.

O interessante é que o modelo sugerido foi adotado na Inglaterra a partir dos anos 90, e hoje as suas divisões municipais tem uma forte influência na formação de jogadores que não estavam incluídos no mercado do futebol profissional.

Os clubes com verdadeiras estruturas, e que não estão enquadrados entre os grandes, receberiam um impulso nas divisões nacionais, e para tal bastaria que o Circo destinasse 25% do que arrecada com a sua seleção para esses setores.

A municipalização seria estadual, com a participação das Prefeituras, Estados e Ministério do Esporte, que dariam o suporte necessário para que as competições fossem realizadas, inclusive preparando campos de jogos para tal.

São ações factíveis, pensadas há 31 anos atrás, bem atualizadas, e que poderiam ter sido implantadas, mas nada foi realizado.

Como acham que tudo está correto, iremos continuar com os mesmos erros, pois somos mais inteligentes do que aqueles que fazem o futebol em outros países do mundo.

Eles cresceram e nós minguamos.

Escrito por José Joaquim

Tivemos no Brasil uma frase que não sabemos de sua autoria, que dizia: ¨Ou o Brasil acaba com a Saúva, ou a Saúva acaba com o Brasil¨.

A arbitragem nacional aos poucos está se tornando a Saúva do futebol, com atuações desastradas, e em grande parte dos jogos com árbitros tornando-se protagonistas no lugar dos atletas, que são os artistas do espetáculo.

Não é admissível que a cada rodada encerrada no Brasileirão, o sucesso ou o insucesso dos clubes não sejam comentados, uma vez que a arbitragem continua sendo a personagem principal da partida.

Um bom árbitro é aquele que ao encerrar um jogo ninguém sentiu a sua presença.

Na última rodada da Série A, em algumas partidas as arbitragens foram destacadas por conta dos erros cometidos. Nada se faz para melhorar o nível de nossos apitadores. Colocaram mais dois auxiliares junto as traves, que na verdade estão servindo apenas para que os custos de um jogo sejam incrementados, e com retorno negativo. 

A incompetência demonstrada pela Comissão Nacional de Arbitragem está estragando o Brasileirão. Trocaram de comando e o resultado foi igual ao de seis por meia dúzia.

A tal regra de bola na mão e mão na bola está sendo interpretada por critério pessoal, e o peso da camisa dos disputantes influencia.

Um fato que está sendo observado é o aumento de faltas marcadas e a permissão exagerada do cai-cai, que servem para reduzir o tempo de jogo, com isso menos responsabilidade para os que o comandam.

Como um árbitro contando com a ajuda do assistente de linha pode marcar um pênalti favorável ao Sport, no seu jogo contra o Atlético-PR com a alegação de mão na bola.

Na verdade esse trocou as partes do corpo do zagueiro do Furacão, de coxa para mão. Obvio que Grazziani Rocha não estudou anatomia.

O resultado do erro grotesco foi o gol do clube pernambucano, com a modificação do resultado. Quem irá pagar o prejuízo do clube, que ainda teve o seu jogador apenado com cartão amarelo?

Anderson Daronco que é um dos melhores árbitros do Circo, no jogo Atlético e Cruzeiro fingiu que não viu um pênalti acintoso favorável ao Galo. Além disso marcou 48 faltas, que representa em média 22 minutos de paralização, e 8 cartões.

No Jogo do Palmeiras e Grêmio, Wagner Magalhães, deixou de marcar um pênalti favorável ao alviverde, alegando uma falta fora da área, não observando a lei da vantagem.

Para fechar com chave de ouro as lambanças futebolísticas, tivemos um outro personagem, Rodolfo Toski Marques, que apitou o jogo Corinthians e Botafogo, marcando um pênalti favorável ao alvinegro que só existiu em sua visão e na do boneco de linha, e que por interferência dos Deuses do Futebol foi perdido.

Esse é o sistema atual do futebol brasileiro, quando em 10 jogos, quatro sofreram com a influencia da arbitragem nos seus resultados, tudo pela ausência de critérios que ficam ao livre arbítrio dos apitadores, que interpretam a regra de acordo com os seus critérios individuais, ou sob pressão dos cartolas.

As reclamações tomaram conta das mídias, e pouco se falou sobre os resultados dos jogos, desde que o troféu de melhor em campo que era dado antigamente pelas rádios brasileiras, foi entregue a cada árbitro que cometeu erros em seus jogos.

Se querem uma solução para o assunto, ou mudam esses dirigentes, ou chamam a Lava Jato.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- ENFIM UMA VITÓRIA DO NÁUTICO

* Numa pelada que aconteceu no Frasqueirão, em Natal, o Náutico enfim venceu o seu primeiro jogo no Brasileiro da Série B, ao derrotar o ABC por 1x0.

O time potiguar é mais fraco do que o alvirrubro de Pernambuco, e não aprendeu ainda o A, e quando chegar ao Z estará degolado.

Um jogo sem qualidade técnica, alguma boa vontade, mas com a bola sendo agredida a cada minuto.

Nunca assistimos tantos passes errados da parte dos dois times, e com ataques que não incomodavam os goleiros. 

A vitória do Náutico foi justa, desde que aproveitou a única chance de gol que apareceu durante a partida.

Pelo menos um ponto positivo para o clube da Rosa e Silva, que irá aumentar a sua autoestima que andava muito baixa, mas com esse time terá dificuldades de sair da zona da degola.

O ABC pelo que estamos acompanhando é um sério candidato ao rebaixamento, e o técnico Geninho irá cair na dança das cadeiras.

No outro jogo da abertura da 12ª rodada, o Paysandu sofreu mais uma derrota, dessa vez para o visitante Londrina, que ganhou o jogo por 2x1, e subiu na tabela de classificação.

Pela Libertadores o Grêmio venceu por 2x1, a equipe argentina do Godoy Cruz, com um jogo fraco e com poucas emoções.

NOTA 2- MANCINI DANÇOU

* A imagem que tínhamos do Chapecoense era de um clube diferente dos demais disputantes da Série A Nacional.

Nos enganamos, e ficamos convictos que é mais um que adota os mesmos métodos dos seus rivais, ou seja, uma farinha do mesmo saco.

O time de Chapecó ressuscitou como uma Fênix, saindo das cinzas do desastre aéreo que o atingiu em cheio, e para que isso acontecesse teve a colaboração do técnico Wagner Mancini, que o levou para a conquista do estadual.

No dia de ontem sob o reflexo do jogo contra o Fluminense, que foi um dos melhores da competição, e que terminou empatado com o placar de 3x3, a diretoria do clube resolveu demitir o profissional, dando prosseguimento a dança das cadeiras que já provocou oito mudanças entre os vinte clubes que disputam a Série A Nacional.

Esqueceram que há pouco a Chapecoense liderava a competição, que foi eliminada da Libertadores por um erro grotesco da sua área administrativa, que permitiu a presença de um jogador suspenso em um jogo desse torneio, e que disputou 43 partidas na temporada de apenas 5 meses, refletindo na parte física do elenco.

Não existe solução para o nosso futebol, em que o prazer sexual dos cartolas é o de demitir treinadores.

Argel Fucks é o mais cotado para assumir o cargo. Será um futuro de empates e certamente terá problemas na luta contra a degola.

NOTA 3- ARENAS ABANDONADAS

* Já escrevemos muitas vezes mostrando que o Brasil é um país surreal. Os fatos que acontecem comprovam essa frase.

O futebol passou muitos anos clamando por bons estádios, que finalmente foram construídos para a Copa de 2014.

Quando todos pensavam que o salto seria grandioso, na verdade tudo está acontecendo no reverso da história, quando esses palcos estão silenciosos, e quando recebem jogos não conseguem ter um bom público.

O Maracanã é algo que deve ser estudado por uma comissão de psiquiatras, desde que o seu caso é de insanidade total. Uma lenda do futebol, deixado de lado por conta de problemas de gestão e do alto custo de um jogo.

Na segunda-feira ao assistirmos o jogo do Fluminense e Chapecoense voltamos ao passado do futebol através do Estádio Edson Passos, de propriedade do América-RJ, que abrigou o evento com um gramado sem boas condições e iluminação fraca.

Enquanto isso no mesmo horário o Maracanã dormia.

O Flamengo apostou na Arena da Ilha do Governador através de uma reforma que deixou-a em estado excelente em todos os segmentos. Em dois jogos realizados nesse palco teve uma receita liquída de R$ 1 milhão.

No seu último jogo no Maracanã o prejuízo foi de mais de R$ 300 mil, e com 30 mil pagantes.

Na verdade o nosso futebol é algo que não existe em lugar nenhum do mundo, renega as boas praças, o arbitro de vídeo é avacalhado, o apito amigo prolifera, os técnicos são demitidos por lazer, enquanto o povo vive contente e feliz aplaudindo os corruptos, e criticando os seus investigadores. 

NOTA 4- NO BRASILEIRÃO 11 CLUBES COM SALDO DE GOL NEGATIVO

* Apenas nove clubes tem saldo de gol positivo no Brasileirão. A maioria é devedora, e esse item é importante desde que  participa dos critérios técnicos para os desempates.

O Vasco que está na 6ª colocação é o mais emblemático, com a pior defesa do Brasileirão com 22 gols balançando as suas redes, e com apenas 15 positivos, ou seja um saldo de -7, só á frente do Atlético-GO (-10) e Avaí (8). 

Com boas sobras apenas o Corinthians com 14 gols, Grêmio (11), Flamengo (10), Palmeiras (6). O Santos tem 2 gols positivos, enquanto os outros quatro (Atlético-MG, Coritiba, Fluminense e Botafogo), com apenas 1.

Além dos três clubes relacionados, os outros oito negativados são os seguintes: Vitória (-6), Chapecoense (-5), Atlético-PR (-4), Sport (-3), Ponte Preta, Cruzeiro, Bahia e São Paulo (-1).

Um sinal de que as suas defesas estão furadas, e os ataques não conseguem suprir as lacunas.  

NOTA 5- O SPORT E O BLOCO DO EU SÓZINHO

* No dia de ontem tomamos conhecimento de que o Conselho Deliberativo do Náutico desautorizou a saída do clube da Liga do Nordeste.

Por outro lado a diretoria do Santa Cruz também não entrou nessa canoa, desde que sabe muito bem que hoje a competição Nordestina é oficial e dirigida pelo Circo do Futebol.

Enquanto isso, os clubes do Ceará já deram um não, como os da Bahia, sobrando apenas o Sport que fará parte do Bloco do Eu Sozinho.

O rubro-negro pernambucano tem suas tradições e não pode jamais servir de cobertura para interesses de terceiros, desde que tem uma história rica no futebol brasileiro.

Uma precipitação que não deveria ter acontecido.

Aliás esse é um caso de uma vaca pendurada no poste.

NOTA 6- OS GASTOS DO INTERNACIONAL COM O FUTEBOL

* O Internacional publicou o seu balancete de Abril, e para surpresa nossa o custo com o futebol praticamente ficou igual em relação ao ano anterior.

Foram gastos R$ 42 milhões no período, o que dá uma média de R$ 10,5 milhões por mês, maior do que muitos dos clubes que estão na Série A Nacional.

Com um custo como esse o time deveria estar disparado na tabela de classificação, e ter ganho todos os seus jogos em especial em casa, mas conseguiu apenas uma vitória contra o Náutico, lanterna da competição.

O seu último jogo foi uma derrota no Beira Rio jogando contra o BOA.

Muitos recursos para um retorno pífio, o que mostra de forma clara que dinheiro não resolve sem uma boa gestão. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- SETE ANOS DO BLOG

* No dia 04 de julho de 2010 postávamos o primeiro artigo de nosso blog. Começamos de forma amadora, sem uma boa formatação e poucos visitantes.

Aos poucos fomos modificando o conteúdo e com isso aumentando o número de seguidores, que nesse último mês de junho bateu um recorde com 26.200 acessos, o que é algo extraordinário para uma ferramenta social que não tem divulgação, a não ser por conta de alguns amigos que reproduzem o que escrevemos.

A criança que nasceu virou um adulto, livre e independente, para a abordagem dos temas, que vem servindo para mostrar a realidade dos esportes no Brasil, em particular do futebol.

No caminho já fomos parar na Justiça, ameaçado de morte, raqueados, um provedor desapareceu com mais de dois mil artigos, recuperamos alguns, mas nada disso nos fez recuar na luta por um futuro melhor para o Brasil desportivo.

Editar diariamente na hora certa demanda muito trabalho e muitas vezes pensamos em desistir, mas quando verificamos o número de acessos nos sentimos estimulado para continuarmos no batente. 

Passamos da fronteira do estado, atingimos todo o Brasil, inclusive no exterior, onde existem grupos que nos seguem cotidianamente.

O Brasil de hoje nos desamina, mas temos a certeza de que no final de tudo a sociedade do bem irá ganhar a batalha contra a corrupção que tomou conta de todo o país, inclusive nos esportes.

Agradecemos aos amigos que nos acompanham, na certeza de que o blog tornou-se um prestador de serviços, que luta para melhorar o estado nacional, e contra os predadores que tomaram conta desse, em especial no futebol.

NOTA 2- HAJA SOFRÊNCIA

* A Série B não tem folga. Mal acaba uma rodada, já começa uma outra. Na noite de hoje teremos dois jogos da 12ª rodada, e entre esses o do ABC x Náutico, um encontro em ocupantes da zona de rebaixamento.

O time potiguar vem de três derrotas seguidas, e quatro entre cinco disputadas. Encontra-se na 18ª colocação com 12 pontos, com 36% de aproveitamento. Uma vitória irá leva-lo embora de forma provisória para a 12ª posição, por conta do nivelamento dos times. A sua pontuação foi um produto de 3 vitórias e 3 empates.

Enquanto isso o alvirrubro de Pernambuco, somou apenas 2 pontos, por conta de dois empates em 11 jogos realizados, e um aproveitamento de apenas 6%.

O Náutico no seu último jogo quando foi derrotado pelo Oeste, realizou a sua melhor partida, mas não soube aproveitar as chances criadas.

Apesar da queda do ABC na competição e do péssimo futebol que está jogando, esse ainda é o favorito para a obtenção de uma vitória.

Haja sofrência.

NOTA 3- UMA RODADA DOS ABARRANCADOS

* Um fato inusitado aconteceu na 11ª rodada do Brasileirão quando não tivemos nenhuma vitória de um time visitante.

Os Abarrancados Futebol Clube tiveram cinco vitórias, e os que jogam para não ganhar ou perder somaram cinco empates. O público total foi de 148.947 pagantes, com uma média de 14.895 torcedores por jogo, graças aos 40.341 do Corinthians, e 29.975 do Palmeiras que jogou no Pacaembu.

Nos 110 jogos realizados, o público foi de 1.666.833, com uma média por jogo de 15.153 pagantes/jogo. 

Os times que jogaram em casa somaram 59 vitórias, os que visitam, 26 e 25 empates, ou seja 53,6% para o primeiro, 23,7% para o segundo e 22,7% para o terceiro.

Com relação a classificação, o Corinthians tem a maior diferença para o segundo em todas 11 rodadas do Brasileirão de pontos corridos, de sete pontos para o Grêmio. A fuga na tabela foi muito elevada.

A diferença do líder para o 5º colocado é de 12 pontos, ou seja 4 rodadas sem vencer, o que certamente não irá acontecer.

No TOP 10 o Coritiba é o único intruso, e agora conta com a presença do Atlético-MG na 8ª posição.

Um ponto que deve ser destacado é o da diferença do 9º para o 4º que é de apenas 3 pontos. Uma vitória de um e um tropeço do outro, a tabela é remexida. 

A campanha que está sendo realizada pelo Corinthians é sem dúvida irretocável, com um percentual de aproveitamento de 88%, 29 pontos conquistados entre os 33 que foram disputados, 9 vitórias e 2 empates. Tem a defesa menos vazada com apenas 5 gols.

Um início de competição que tem o cheiro do título.

NOTA 4- ROGERIO CENI CAIU NA DANÇA DAS CADEIRAS

* O que já era esperado aconteceu finalmente na tarde de ontem, com a demissão do técnico do São Paulo Rogerio Ceni.

Na verdade foi uma aventura mal programada, desde que entregar o comando de uma equipe do porte do tricolor paulista para um profissional que sequer tinha dirigido um time de base, foi algo que só poderia dar errado.

Tudo na vida necessita de uma boa experiência, de um caminho percorrido começando de baixo, aprendendo, estudando, e somente com esse currículo poderia pensar em algo mais alto.

Ceni é um profissional correto, sobretudo sério, mas começou pelo alto da pirâmide e não por sua base como seria correto. Cedo ou tarde iria cair. Sua bonita história no clube não seria suficiente para a ocupação desse cargo.

A experiência durou apenas sete meses, com o time do São Paulo sendo eliminado em três competições, o Paulista, a Copa do Brasil e Sul-Americana.

Com a derrota no jogo contra o Flamengo o tricolor foi bater na zona da degola, que tocou o alerta nas hostes tricolores culminando com o afastamento do treinador, que foi elogiado na Nota do clube ao tratar desse assunto. Aliás como sempre.

Uma semana atrás o diretor de futebol do clube, Vinicius Pinotti, afirmou que o treinador não seria demitido e teria o seu contrato renovado até o fim de 2018.

Mais um técnico dança com apenas 11 rodadas do Brasileirão.

Aliás como já afirmamos demitir técnicos é o extase dos cartolas.

NOTA 5- ACREDITANDO EM PAPAI NOEL

* Sport e Náutico resolveram deixar a Copa do Nordeste por conta dos valores que são distribuídos para a participação na competição, como também se desligando da Liga do Nordeste.

Isso é o que chamamos de um grande retrocesso, inclusive segundo o presidente do Sport com o seu sentimento elitista, o clube irá dar preferência ao estadual, algo que já faleceu e os nossos cartolas não tomaram conhecimento.

Irão jogar em estádios incapazes de abrigar um jogo profissional, e com times destroçados pelo sistema adotado pela entidade local.

Na verdade só que acredita em Papai Noel poderá levar a sério um fato como esse.

O Náutico que hoje é um clube praticamente com as chuteiras na Terceira Divisão está entrando de paraquedas, desde que já não iria disputar a competição Nordestina.

Na realidade existe algo embutido nessa atitude e alguns interesses em jogo desde que cartola que se preza não bate prego sem estopa.

O futuro dirá.

NOTA 6- UM JOGO ELÉTRICO 

* A 11ª rodada que foi mais do árbitro amigo que de um bom futebol, no seu último jogo apagou a má impressão e nos deu um encontro eletrizante com seis gols, e com dois clubes jogando no ataque sem grande preocupação com a defesa.

No Edson Passos em Mesquita, Fluminense e Chapecoense foram protagonistas de uma partida de vídeo game. Com um minuto do primeiro tempo o tricolor abriu o placar, logo a seguir o Chapecoense empatou aos 12 minutos. O jogo seguia com ataques de um lado e do outro, quando aos 41 minutos o time de Chapecó vrou o marcador.

No segundo tempo a partida permaneceu com o mesmo diapasão, quando aos 24 minutos o tricolor empatou o jogo. A equipe de Santa Catarina teve um jogador expulso, e mesmo assim desempatou aos 35.

Quando tudo parecia que o placar estava resolvido, aos 47 minutos o Fluminense conseguiu o seu gol de empate. Final: 3x3.

Não precisa ter um time milionário para fazer um bom futebol, e isso foi confirmado na noite de ontem.

Jogo de 1x0, ou com empate tira o público dos estádios. O gol é a alma do futebol.