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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- QUEM TEM EVERTON FELIPE NÃO PRECISA DE DIEGO SOUZA

* O Sport está negociando a permanência de Diego Souza com o aumento do tempo de contrato, e com um salário que já tínhamos informado de R$ 550 mil, e luvas de R$ 1 milhão. Aliás sobre as luvas existe algo estranho. Uma insanidade.

Quem tem Everton Felipe não precisa de Diego Souza, e depois do jogo de ontem contra o Coritiba tal fato ficou comprovado, com uma atuação brilhante de um jogador jovem e com um longo futuro pela frente.

O Sport foi perfeito nos primeiros trinta minutos do jogo que foi realizado no Couto Pereira, com o goleiro Wilson do Coxa, fazendo defesas milagrosas.

O placar de 1x0 já era de bom tamanho, desde que o time paranaense tem dificuldades de chegar ao gol dos adversários, e tal fato repetiu-se na noite de ontem.

Uma bela vitória, como diria o comentarista Ricardo Rocha que falou essa palavra por 22 vezes durante a partida, e com um placar de 3x0.

A terceira consecutiva no Brasileirão, e com um salto de seis degraus na tabela de classificação o time rubro-negro assumiu a 6ª colocação.

Foi a melhor partida da equipe de Pernambuco, e não foi por conta do adversário ter jogado mal, e sim pelo que essa apresentou.

O clube da Ilha do Retiro não precisa de Diego Souza, e poderia manda-lo para o Palmeiras sem nenhum problema.

Não irá fazer falta.

NOTA 2- O LÍDER CONTRA O LANTERNA

* Na noite de hoje teremos uma rodada cheia da Série B do Nacional, a sua 13ª, com a presença dos dois clubes de nosso estado.

O Náutico no péssimo horário das 21h30 recebe o líder da competição, o Juventude que está a sua frente com uma diferença de 20 pontos.

A campanha do time gaúcho é excelente, com um aproveitamento de campeão (69%). Nos 12 jogos realizados são sete vitórias, quatro empates e uma derrota.

Enquanto isso o alvirrubro de Pernambuco somou apenas 5 pontos dos 36 disputados, com 1 vitória, 2 empates e 9 derrotas, com 14% de aproveitamento.

Um jogo bem difícil para o Náutico, e com chances bem maiores de vitória para o Juventude.

O Santa Cruz enfrentará o vice-lanterna, Luverdense, com chances de um bom resultado.

O time de Lucas do Rio Verde tem 12 pontos somados, com uma diferença para o tricolor de apenas 5 e necessita de uma vitória para fugir da zona em que se encontra.

Nos 12 jogos realizados, foram 2 vitórias, 6 empates e 4 derrotas, com 33% de aproveitamento.

Por outro lado o tricolor está na 7ª colocação com 17 pontos, 5 vitórias, 2 empates e 5 derrotas, com 47% de aproveitamento.

Uma vitória o levará para uma maior proximidade com o Grupo de acesso, e dependendo dos resultados dos demais jogos poderá até atingi-lo.

NOTA 3- O ORGASMO DOS CARTOLAS

* Não existe o maior prazer para os nossos cartolas do que a demissão de treinadores.

Sem dúvida é um orgasmo prolongado.

No dia de ontem o nono técnico caiu na dança das cadeiras, em 12 rodadas realizadas pela Série A. Algo acima da racionalidade.

A bola da vez foi Eduardo Baptista do Atlético-PR um dia após o empate contra o Chapecoense.

Na verdade a cabeça do treinador estava à premio por conta dos fracos resultados nos dois jogos de ida da Libertadores e Copa do Brasil.

Baptista comandou o rubro-negro paranaense por 13 jogos, com cinco vitórias, 3 empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 46%. O diretor executivo Paulo Autuori não concordou com a demissão do técnico e o acompanhou.

Essa foi a sua segunda dança em 2017.  A primeira foi no Palmeiras.

Certamente esse profissional terá que repensar a sua carreira, e antes de assumir um clube examinar o seu elenco, que no caso do Atlético é bem fraco.

O Brasil está quebrando um recorde mundial na dança das cadeiras.

Lamentável.

NOTA 4- O BRASIL É CAMPEÃO NO NÚMERO DE MORTES DE TORCEDORES

* O promotor Rodrigo Terra, do MP do Rio de Janeiro, e Felipe Bevilacqua, procurador geral do STJD, estão unidos com relação a interdição do São Januário.

Na tarde de ontem o Tribunal acatou o pedido do seu procurador, e determinou o fechamento do estádio do Vasco, por tempo indeterminado.

Como sempre no Brasil, a casa quando é arrombada os cadeados são comprados logo após.

Com essa morte do último sábado, são 115 de 2011 a 2017, conforme dados do professor Mauricio Murard especialista em violência no futebol.

Em 2014 o país foi eleito como a nação em que mais se registrou mortes em razão do esporte. É o campeão.

No ano corrente de 2017 já foram duas, além de seis acontecimentos com diversas brigas que originaram vários feridos.

O poder público não atua com todo rigor com relação as torcidas organizadas, várias medidas que existem na legislação não são cumpridas.

Tem que se aplicar a lei com severidade, e os clubes não podem e não devem ser coniventes com esses torcedores.

Um título que não serve para o futebol, é o de campeão mundial de mortes.

NOTA 5- NÚMERO DE PÊNALTIS PERDIDOS NO BRASILEIRÃO 

* Um levantamento realizado pelo jornalista da Espn-Brasil, Paulo Cobos, detectou que em 12 rodadas com 120 jogos do Brasileirão foram marcados 38 pênaltis, sendo que apenas 25 foram convertidos em gols, ou seja um aproveitamento de 65,7%.

Desse percentual cinco foram os acertos de Henrique Dourado atacante do Fluminense

Tais números mostram as dificuldades que os atletas estão encontrando nessas cobranças, assim como o preparo dos goleiros.

Os erros nas cobranças dos pênaltis neste Brasileiro está muito acima do que aconteceu em outros anos. Em 2016, 76,5% das cobranças resultaram em gols, contra 78,4% de 2015 e 76,0% de 2014.

Por outro lado a arbitragem está exagerando nesse setor, estão abusando nas marcações.

Os números:

2017- média de 0,32 pênalti por jogo,

2016-  média de 0,27,

2015- média de 0,25 e,

2014- 0,21.

Escrito por José Joaquim

Raramente ouvimos algo relacionado a um fenômeno cósmico chamado pelos estudiosos de Luas de Sangue, determinado pelo alinhamento de Marte, Terra e Sol. No Brasil esse foi visto em 2014.

Tal fato é interpretado como um sinal bíblico dos fins dos tempos.

Segundo a Nasa, a rara sequência de quatro eclipses lunares ¨Luas de Sangue¨, é conhecido como tétrade, e será seguido por seis luas cheias.

As quatro luas só foram vistas por três vezes em 500 anos, e em todas aconteceram graves acontecimentos.

No antigo testamento existe uma passagem bíblica do livro de Joel que diz o seguinte: ¨O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o terrível dia do senhor¨.

O que isso tem a ver com os esportes, que formam o conjunto dos artigos do blog? A nossa resposta é bem simples: ¨Tudo¨.

O nosso país, e em especial o futebol, está entregue aos terríveis dias do senhor por um bom tempo. 

Estádios vazios, campeonatos ridículos, sem objetivos, dirigentes perdidos em alguns casos, espertalhões em outros, as torcidas organizadas dominando os locais dos jogos, e a força da televisão massacrando o futebol com o seu domínio econômico e financeiro, são detalhes de uma ¨Lua de Sangue¨.

Lua de Sangue está representada pela violência durante e após os jogos, inclusive com mortes, e que vem acontecendo a cada semana, tirando a sociedade do bem dos estádios.

Uma ¨Lua de Sangue¨ é observarmos a inércia do quarto poder da democracia que é a imprensa, quando assiste a tudo isso de forma passiva, mesmo sabendo que o fenômeno se aproxima e eles serão consumidos. 

Tais fatos representam o fim do mundo esportivo, quando o prazer de participação no futebol tornou-se uma angústia, provocando o seu abandono.

Um maior exemplo da ¨Lua de Sangue¨ vem do Circo do Futebol Brasileiro, que tem um presidente que não viaja por conta do FBI, que sucedeu um que está preso nos Estados Unidos como suspeito no caso FIFA, e que tinha sucedido um outro que também não sai do país desde que é investigado pela Justiça da Espanha e a norte-americana.

Uma tríade perversa, e que representa para o futebol o fim dos tempos.

O fim do mundo também chegou a nação brasileira, no seu todo, através da corrupção que saiu minando os seus alicerces, atingindo os maiores patamares. Todo esse conjunto na verdade representa o fundo do poço.

Joel em sua mensagem bíblica, já devia pensar nesse país, que um dia seria descoberto por Cabral, o luso, e não o corrupto que governou o Rio de Janeiro, que foi o protagonista de um assalto aos cofres públicos do estado.

Escrito por José Joaquim

A nova geração que acompanha o nosso futebol, não tem o devido conhecimento da importância que esse esporte já teve em todo o mundo.

Sem nenhuma dúvida éramos os melhores. Uma escola respeitada, e que transportou por anos a sua maneira de jogar para todo o planeta.

Que o diga Pep Guardiola.

Nessa época o mundo era redondo, e as comunicações restritas, mas o poderio do nosso futebol chegava a todos os rincões.

O interessante é que os recursos eram precários, não haviam as estrelas milionárias, com seus contratos mirabolantes, mas tínhamos craques que levavam os torcedores aos estádios. 

O Maracanã colocava 170 mil pagantes em um FlaFlu.  Hoje em 10 jogos de uma rodada do Brasileirão não chegamos a tal número.

A decadência tomou conta, com  todos  presenciando a queda, fingindo que tudo estava muito bem como na Ilha da Fantasia.

De repente como em 1500 a Europa descobriu mais uma vez o Brasil e o jeito de jogar do brasileiro, e adaptou ao seu futebol, que somado a sua organização impecável com uma cultura milenar, transformou-o em um esporte de qualidade, com vultosos recursos e sobretudo com times do mais alto nível técnico que encantam a todos os que assistem os seus jogos.

Os bons jogadores migraram para o novo paraíso. O Brasil continua produzindo talentos, e a procura ainda é grande. O Fluminense está vivendo um drama por conta do assédio europeu aos seus jovens atletas, que por uma questão obvia seguem o canto da sereia.

Esses são a exceção à regra geral, que é de atletas sem a qualidade necessária.

Os jogos tornaram-se violentos, os chutões imperam, os erros de passes ultrapassam a realidade, paralisam as partidas reduzindo o tempo de jogo.

Não existe planejamento.

As arbitragens também assumiram a mediocridade, são confusas e muitas vezes irresponsáveis, e a sua maioria atua sob pressão dos cartolas.

Por outro lado, os treinadores continuam no século passado, e com um agravante são auto-suficientes e não se atualizam.

A nova imprensa leva uma goleada de 7x1 da antiga, e fechando o ciclo, a cartolagem que adora falar e não dizer nada por falta de conteúdo, e pouco produz para melhorar o nível desse esporte.

O problema é que sabemos dos nossos defeitos e nada fazemos para conserta-los.

Na verdade a preferência está sendo oferecida para a mediocridade, e sem nenhum interesse de voltarmos ao que éramos, os donos do futebol mundial.

O futebol brasileiro foi bom e não sabia.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UMA PELADA NA MATINAL

* O inicio da 12ª rodada do Brasileirão ficou marcado pela violência dos torcedores após o jogo realizado no estádio de São Januário entre Vasco e Flamengo, a bola voltou a rolar na sessão matinal na cidade de Chapecó que abrigou o Chapecoense e Atlético-PR.

Na parte de civilidade o encontro foi nota dez, mas na qualidade do jogo esse foi reprovado com nota um.

A partida foi de uma pobreza técnica, sem qualidade, e o empate de 1x1 foi péssimo para os dois, desde que ficaram bem próximos da zona do rebaixamento.

Um bom público esteve na Arena Conda com um pouco mais de 10 mil pagantes, que deveriam pedir de volta o dinheiro dos ingressos, pois foram enganados.

NOTA 2- A BANCA QUEBROU

* O Avaí ao derrotar o Grêmio por 2x0 quebrou todas as bancas de apostas, que tinham o time gaúcho como o maior favorito da rodada.

O tricolor teve 67% de posse de bola mas não conseguiu penetrar na defesa do time catarinense que taticamente foi impecável, contando ainda com uma atuação monstruosa do seu goleiro Douglas Friedrich, que fez defesas milagrosas, e para completar segurou um pênalti batido por Lucas Barrios.

Nos contra ataques o Avaí consagrou a sua vitória, que não foi por acaso, e sim pelo que apresentou durante o jogo. Com a derrota o Grêmio perdeu a vice-liderança para o Flamengo.

Mesmo tendo jogado no sábado o Corinthians também festejou, ao colocar 10 pontos de diferença para esse rival.

No outro jogo, o favorito nas apostas era o  Palmeiras. As bancas pagavam R$7 por R$1 jogado no  Cruzeiro  que era considerado como zebra, e arcaram com outro grande prejuízo, por conta da derrota do mais cotado. 

Na realidade o alviverde de São Paulo pode ter muito dinheiro, a maior folha salarial do Brasileirão, mas o bom que é jogar futebol até hoje não conseguiu.

O time celeste mereceu a vitória por 3x1, desde que foi melhor em campo. O Palmeiras teve alguns momentos de pressão, mas desta vez o Cruzeiro não lhe deu a oportunidade de pelo menos empatar como aconteceu na Copa do Brasil.

O maior vencedor da tarde foi o Corinthians, que sem jogar ganhou alguns pontos.

Finalmente no terceiro jogo da tarde, que foi o de pior qualidade, o Fluminense que saiu na frente, deixou o Bahia empatar aos 38 minutos do segundo tempo, deixando assim o G6. O empate foi justo por conta da pressão do time baiano na fase final.

O tricolor baiano está bem cotado para a degola, e deverá levar também o Vitória.

No período noturno foram realizadas duas partidas.

Com Copete inspirado marcando três gols, o Santos mandou o São Paulo para a 19ª colocação com uma vitória de 3x2.

O tricolor paulista continua em queda livre e a cada rodada se complica na classificação. A equipe santista como sempre tornou um jogo que era fácil em difícil, e com o São Paulo ainda perdendo um pênalti.

Com a vitória o Santos assumiu a 4ª colocação no G4, mandando o Palmeiras para a 5ª. 

No Nilton Santos no Rio de Janeiro, o Atlético dominou o Botafogo, saiu à frente do marcador, perdeu um pênalti que foi defendido por Jefferson, que retornou de uma longa inatividade e se tornou o nome do jogo, e no final foi castigado com o empate por conta de uma penalidade.

O Placar de 1x1 representou a cara do time da Estrela Solitária, que nunca se entrega, mesmo sendo inferior no jogo.

NOTA 3- A RAZÃO DO EQUILÍBRIO NA SÉRIE B

* Com o final da 12ª rodada da Série B, o G4 trocou apenas de posições entre os dois líderes, por conta da vitória do Juventude contra o Guarani, acontecendo a inversão entre esses, mas os que estão no G4 são os mesmos.

A embolada continua, com a diferença do 10ª colocado para o 4º, que é o último candidato ao acesso é de 4 pontos. 

Quatro clubes contemplam a mesma pontuação (16), Internacional, CRB, Paraná e Londrina, ou seja com uma vitória e uma derrota do Vila Nova irão alcançar uma vaga no grupo maior.

Os disputantes sobem ou descem muitos degraus em uma única rodada por conta do nivelamento que é feito por baixo, sem um grande destaque que deveria ser do Internacional.

O equilíbrio está sendo pautado pelos números dos empates, que reduz as diferenças, e isso é que está segurando a competição.

Nessa 12ª rodada esses somaram 4 (40%), 3 vitórias dos mandantes (30%) e 3 dos visitantes (30%).

No geral os donos da casa tem 49 vitórias (40,8%), e os que visitam 34 (28,3%) e 37 empates (30,9%).

O empate distribui um ponto para cada disputante, e caso tivesse um vencedor esse levaria três, alargando a pontuação.

Pelas nossas previsões o alargamento só irá acontecer no final desse turno, quando os pontos irão dar uma distância maior entre os disputantes.

Até lá o elevador irá funcionar.

NOTA 4- O SPORT FECHA A RODADA CONTRA O CORITIBA.

* A 12ª rodada do Brasileirão será encerrada na noite de hoje entre o Coritiba e Sport, no Couto Pereira.

O rubro-negro de Pernambuco vem de duas vitórias seguidas, fato esse que não ainda não tinha acontecido na competição, inclusive a primeira fora de casa contra o Santos.

Nos últimos 5 jogos, dos 15 pontos disputados o Sport somou 8, com um aproveitamento de 53,3%. Como visitante conquistou apenas 4 pontos dos 18 jogados (26,67%).

O Coritiba que já esteve na liderança da competição, nas cinco últimas rodadas não ganhou uma única partida, e somou 3 pontos (20%).

Como mandante somou 12 dos 15 pontos que exibe na tabela de classificação, com um aproveitamento de 66,67%.

Um jogo equilibrado, e que poderá ser diferenciado por conta do mando de campo que é o trunfo do time paranaense, mas uma vitória do Sport não pode ser descartada, desde que o ataque do Coxa é o que perde mais gols na competição. É cardíaco.

NOTA 5- PROFISSÃO DE RISCO

* No Brasil a profissão de técnico de futebol é de alto risco, com o mesmo grau de dificuldade de presidentes e/ou executivos de empresas de capital aberto.

Para que se tenha uma ideia de nossa realidade o profissional mais longevo no Brasileirão é Zé Ricardo, com apenas 13 meses no comando do Flamengo.

Números:

Oito  mudanças de técnicos já aconteceram na atual competição,

26 trocas de treinadores aconteceram em toda a Série A de 2016,

32 saídas ocorreram no Brasileirão de 2015.

Segundo o ranking da UEFA, a Série B do Campeonato Brasileiro é o torneio que mais demite técnicos no mundo. O levantamento foi feito no biênio 2014/2015. São 3,1 trocas por time em média.

A Série A teve uma média de 1,7 troca no mesmo período, ficando em oitavo lugar no ranking. Em 2016, o ritmo de demissões nessa Série foi menor do que agora.

Nas 11 primeiras rodadas do ano passado foram seis trocas.

Por conta disso é que temos um futebol avacalhado, e dirigido de um sanatório geral, quando não consegue dar uma estabilidade ao personagem que tem a maior influência nos bons resultados, fazendo trocas como uma brincadeira de rua.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A NOVELA DIEGO SOUZA

* Quem é maior: O Sport com 112 anos de existência ou Diego Souza?

Essa é uma pergunta que necessita de uma resposta da diretoria do clube, que caminha para o suicídio financeiro se aceitar o que o atleta e seu empresário estão pedindo para continuar na Ilha do Retiro. 

Pelo que sabemos o profissional firmou com o clube um contrato até o final de 2018, e tem o direito de deixa-lo caso outra agremiação pague o valor que está estipulado na cláusula rescisória. Contrato é para sem cumprido, e existem leis que dão tal cobertura. O clube da Ilha do Retiro não pode e não deve abrir mão dos seus direitos legais.

Se fosse o inverso com o desejo Sport por um atleta vinculado ao Palmeiras, os seus dirigentes iriam deixa-lo sair sem a devida cobertura financeira? Obvio que não.

Como trata-se de um clube do Nordeste certamente os cartolas do Sudeste pensam que uma pequena quantia e vários jogadores dariam as condições para a sua liberação.

O empresário de Diego Souza é esperto, criou o fato e irá levar vantagem, mas o que não deveria acontecer é que a diretoria do Sport pressionada aumente o prazo do contrato com o atleta até 2019, com um salário de R$ 550 mil que está sendo solicitado.

Juntando-se com o que ganha o treinador, a soma iria representar 10% da receita do clube, algo impossível e que retratará uma gestão temerária.

O Sport não tem nenhuma obrigação para fechar um acordo dessa natureza, e que cumpra-se o contrato.

O clube é maior do que Diego Souza.

NOTA 2- A GUERRA NO BEIRA-RIO

* Mais uma vez no pós jogo um grupo de torcedores do Internacional transformaram o Beira Rio em um campo de guerra.

Protestando por conta do resultado de 1x1 na partida contra o Criciúma, promoveram uma depredação no patrimônio do clube, inclusive saqueando a sua loja.

Spray de pimenta, e bombas de efeito moral fizeram a festa da policia.

Cada vez mais o futebol está se tornando um perigo para os bons torcedores. As cenas se repetem e as providências não são tomadas.

Se compararmos o jogo de ontem com o do BOA quando o Colorado foi derrotado, houve uma melhora do time, mas a necessidade que tem de uma vitória está influenciando no elenco.

O Internacional foi prejudicado por conta de um gol mal anulado pelo apito não amigo, e enfrentou um bom adversário que há muito tempo não sabe o que é uma derrota.

Infelizmente as organizadas estão destruindo o que resta do futebol brasileiro.

NOTA 3- O JUVENTUDE SE ISOLA NA LIDERANÇA DA SÉRIE B

* No encontro dos lideres da Série B, quem saiu com a vitória foi o Juventude ao derrotar o Guarani por 2x0, em um bom jogo de futebol.

Com esse resultado somou 25 pontos, três a mais do que o time de Campinas (2º), e sete do Ceará (5º). A equipe gaúcha vem se consolidando e mostrando que poderá ser uma entre as quatro que terão o acesso.

Nos demais jogos, o Figueirense foi derrotado em casa pelo Ceará (0x2), com o alvinegro cearense subindo para a 5ª posição, com dois pontos de diferença para o 4º (Vila Nova), o Oeste empatou com o Vila Nova, com o placar de 2x2, e o BOA empatou com o CRB(0x0).

A tabela de classificação continua embolada, mas o líder já tem uma boa folga para os clubes colocados na 5ª posição em diante.

NOTA 4- ATÉ QUANDO OS BANDIDOS VÃO TOMAR CONTA DO FUTEBOL?

* Um jogo entre Vasco e Flamengo jamais poderia ser realizado no São Januário, e esse foi o principal erro dos que fazem o Circo do Futebol. Dentro do gramado correu tudo bem, com um jogo fraco, com excesso de faltas e 48% de bola correndo.

Na verdade não houve o que se chama de futebol, e sim uma pelada, que foi ganha pelo rubro-negro por 1x0, desde que foi o menos ruim entre os dois.

No pós jogo, as organizados vascaínas deram o início a uma guerra campal, com pedras, copos e rojões sendo jogados no gramado.

Do outro lado a policia reagindo com spray de pimenta e bombas de gás. Parecia a guerra da Síria e não um jogo de futebol. Mais um torcedor morto, aumentando a contabilidade do IML.

O mais grotesco foi a entrevista coletiva do presidente do Vasco pedindo desculpas pelos acontecimentos e pedindo torcida única nos clássicos. Só que a torcida do Flamengo não teve nada com os problemas.

Até quando os bandidos vão continuar mandando nos campos de jogos? Com a palavra o Circo do Futebol.

No outro jogo o imparável Corinthians conquistou a sua 10ª vitória em 12 rodadas, ao derrotar a Ponte Preta por 2x0, com uma noite do goleiro Cassio que até pênalti segurou, e do atacante Jô.

O clube do Parque São Jorge é um produto de um futebol coletivo e sem estrelas. As rodadas vão passando e esse continua na liderança do Brasileirão, com uma boa folga com relação aos disputantes.

No período da tarde o Vitória desencantou após cinco rodadas sem uma única vitória, ao derrotar em um jogo sofrido o mais forte candidato ao rebaixamento, o Atlético-GO por 2x1. Com esse resultado o rubro-negro baiano saiu de forma provisória da zona da degola, cedendo seu lugar ao rival Bahia.

NOTA 5- O QUE MUDOU DEPOIS DO 7x1?

* Três anos após o Mineirazzo, o que mudou no futebol brasileiro?

O oito de julho de 2014 irá ficar marcado na história do esporte da chuteira, como o dia em que o Circo foi massacrado por um 7x1 pela Seleção da Alemanha em um jogo pela Copa do Mundo.

Chegamos a 2017, o futebol brasileiro em nada mudou, e tudo continua como dantes.

A única novidade foi a prisão do presidente do Circo do Futebol, José Maria Marin, e a eleição de um fugitivo, Marco Polo Del Nero para o seu lugar.

Os estádios que foram edificados para a Copa, e que seriam o ponto de partida para a reconstrução desse esporte, com raras exceções, foram transformados em elefantes brancos.

Quantas vezes os cartolas se reuniram após o desastre para que fosse traçado um novo rumo? Respondemos: Nenhuma.

O sistema permaneceu o mesmo e com o futebol cada vez menor, apesar de que a imprensa insista em achar algo de positivo.

Nada mudou, e nada mudará.

Enquanto essa cartolagem continuar comandando esse esporte, temos a certeza que outros 7x1 advirão.

O atual futebol é a cara do Brasil atual, sem nenhum ponto de luz para iluminar a sua recuperação.