NOTA 1- O PROTAGANISMO DA ARBITRAGEM
* Não existe nada mais contraditório do que terminar um encontro futebolístico e o debate não ser focado no jogo, e sim nas bizarrices dos árbitros.
No último domingo os destaques foram os apitadores, por conta das lambanças cometidas que modificaram alguns dos seus resultados.
Um antigo ditado vindo do meio rural dizia que: ¨Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil¨.
A arbitragem brasileira está se tornando a saúva do futebol. Os atletas que são os artistas estão dando lugar aos árbitros que se tornaram protagonistas.
Um esporte que tem uma gestão da pior qualidade, obvio que refletiria nesse setor, que acompanha a mediocridade.
Toda a Federação que se preza tem um árbitro favorito, e no caso do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva é o ungido.
Com o apelido de Índio e o apoio da cartolagem carioca, tem feito lambanças nos jogos em que atua. Fraco, com pouca qualidade, passou um ano sem apitar por conta de uma operação, voltou com todo o apoio, e escalado para um clássico da maior rivalidade.
O Índio que não é aquele que quer o apito, viu uma mão de René, lateral do Flamengo, dentro da área, quando a bola de forma clara bateu em parte da sua barriga.
Estávamos assistindo o jogo e não ocasião vimos que a infração só aconteceu por obra e graça do nosso Juruna do apito, que contou com o apoio do auxiliar.
Antes desse lance, o nosso Cacique protagonizou algo tão grotesco, que caberia em um filme de humor pelo ridículo da cena.
A expulsão de Luiz Fabiano foi correta, mas a sua atuação no lance foi grotesca, ao fingir que tinha caído para trás por conta de um empurrão do atacante vascaíno. Não aconteceu.
Por outro lado, Vinicius Furlan que apitou São Paulo e Corinthians foi um show de incompetência quando deixou o jogo rolar com violência e fingindo que não estava observado.
No Campeonato Gaúcho no estádio Passo de Areia, o São José que foi derrotado pelo Internacional por 2x1, foi prejudicado por Roger Gulart, que não marcou um pênalti favorável à seu favor, contra o Colorado.
Uma festa de erros, que tomaram conta dos gramados, por conta de um segmento que não merece a atenção dos que fazem o futebol brasileiro.
Um conselho ao nosso Índio, que aproveite a reforma da Previdência e antecipe a sua aposentadoria.
NOTA 2- MAIS UMA EXPERIÊNCIA DO SPORT
* A diretoria do Sport sofre da síndrome do Doutor Silvania, um cientista genial que confrontava com o Capitão Marvel.
Não bastasse a experiência que fizeram com Daniel Paulista que foi um fiasco, e deu no que deu, agora ressuscitaram um treinador que há um bom tempo estava fora dos gramados, e antes não teve boas passagens pelos clubes que dirigiu.
Ney Franco é um profissional sério, mas no banco dos gramados tem deixado muito a desejar.
Um bom cantor e violonista, mas como treinador foi aquele que teve tudo para se destacar, mas não conseguiu fazê-lo.
De experiência em experiência o rubro-negro da Ilha do Retiro vai sofrendo, junto com os seus torcedores.
Vamos rezar para que essa contratação traga bons resultados, e que Franco possa comer a canjica do São João.
NOTA 3- PERGUNTAR NÃO OFENDE?
* Qual a razão da Federação Pernambucana de Futebol não ter publicado o movimento financeiro do jogo Náutico x Belo Jardim que foi realizado no último sábado, e ter colocado no site o do Sport x Santa Cruz, que foi realizado um dia após?
O que aconteceu?
Quem souber nos comunique.
NOTA 4- O SALGUEIRO O ÚNICO FATO NOVO EM NOSSO FUTEBOL
* O Salgueiro tem uma folha salarial mensal 50% menor do que o salário de um único atleta do Sport. Mesmo assim se transformou no único fato novo nesse futebol combalido.
A sua campanha é irretocável.
Faltando duas rodadas para o término do tal de Hexagonal do Título, nome grotesco e fora da ordem. o time do Sertão Central assumiu a liderança e não tem mais chances de ser alcançado.
Com 19 pontos ganhos em 8 jogos, seis a mais do que Santa Cruz e Sport que se dizem grandes, e sete para o Náutico.
Enquanto as equipes da capital somaram 3 vitórias na competição, o Salgueiro obteve 6, o dobro, o que mostra que a sua campanha não é por acaso, e sim pelo bom futebol que está jogando.
A sua única derrota foi de forma injusta contra o tricolor do Arruda, pelo placar de 1x0, quando foi bem melhor do que o seu adversário.
Contra números não existem argumentos contrários, e na verdade o time sertanejo foi o melhor até agora.
Nenhuma novidade, desde que a manutenção do elenco é bem importante para os seus resultados.
Esse bem que merecia uma melhor cobertura de nosso jornalismo juvenil.
Um bom exemplo para o Central que vive um momento de agonia, mesmo tendo como sede a mais importante cidade do interior de Pernambuco.
NOTA 5- MAIS UM BANHO DO CINEMA
* Não podemos deixar passar despercebido o que acontece na telona no Brasil, que a cada final de semana dá um banho no futebol brasileiro.
Aliás um esporte que tem Del Nero como comandante só poderia levar uma goleada de um entretenimento dirigido por profissionais sérios e competentes.
Em duas semanas de exibição, ¨A BELA E A FERA¨ já é o segundo filme mais assistido de 2017 no Brasil, segundo dados da ComScore, com 4,4 milhões de espectadores e arrecadação de R$ 73,3 milhões.
Só ficou atrás de ¨LOGAN¨, que está há quatro semanas em cartaz, e já arrecadou R$ 83 milhões, com 5,8 milhões de ingressos vendidos.
Na última semana a ¨BELA E A FERA¨ foi o filme que vendeu mais ingressos: 1,3 milhão, recolhendo R$ 24,1 milhões.
Os dois públicos somados são maiores do que 380 jogos do Brasileiro de 2016.
São coisas do cinema e do futebol, que perdeu a preferência para a Sétima Arte.
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