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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- CORRA QUE A FEDERAL VEM AÍ!

* A Policia Federal enfim chegou aos esportes através da ¨Operação Aguas Claras¨, para combater um esquema de desvio de recursos públicos implantado na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.

Foram quatro mandados de prisão preventiva, e quatro para conduções coercitivas a unidades da PF em São Paulo e Rio de Janeiro.

Entre os que foram presos encontra-se o ex-presidente da entidade, e candidato a reeleição, Coaracy Nunes, um dos cartolas mais longevos do país, desde que está no seu comando à partir de 1988, ano em que foi promulgada a Constituição Brasileira, ou seja 29 anos. 

Segundo a nota da Policia Federal sobre a Operação, existem indícios de um esquema de desvio de recursos públicos captados por meio de convênios e leis do fomento ao esporte.

Na realidade as investigações chegaram a conclusão de que os recursos estavam sendo desviados para o proveito dos investigados. 

Para nós que acompanhamos os esportes no Brasil, tal operação não é nenhuma novidade, e sabemos que os desvios não se restringem apenas a essa entidade.

Se houver uma peneira nos recursos que foram liberados pelos esportes nos últimos anos, tanto a nível federal, como estadual, iriamos ter conhecimento de muitas espertezas.

Pelo menos esse é o início de uma irmã da Lava Jato para moralizar os esportes no país, que foram bem aquinhoados nos últimos anos, com um retorno para lá de Bagdá.

Agora os cartolas irão colocar um serviço de som em suas entidades, com um locutor preparado para gritar: CORRA QUE A FEDERAL VEM AÍ! . 

Que essa Operação seja a primeira, das inúmeras  que poderão vir.

NOTA 2- O DESABAFO DO FILHO DE CAIO JUNIOR

* A festa promovida pela Chapecoense na vitória de 2x1 sobre o Atlético Nacional, na última terça-feira, na Arena Condá, foi criticada pelo filho do ex-técnico Caio Junior uma das vitimas do acidente aéreo, que atacou de forma dura a diretoria do time catarinense, e cobrando que a atenção dos cartolas seja voltada para aqueles que, como ele, são familiares de vitimas fatais do ocorrido na Colômbia no final do ano passado.

Esse considerou a festa como um absurdo, ridículo, chamando os dirigentes de gananciosos, afirmando que o clube é dirigido por pessoas que não tem ligações com as vitimas.

Na verdade o evento passou do seu limite, inclusive com a contratação de um diretor de cena para dirigi-lo.

Matheus tem razão, a recuperação da Chapecoense focou apenas o clube, deixando de lado os familiares daqueles que perderam as suas vidas.

Há algum tempo que estávamos desejando escrever sobre o assunto, e o desabafo do jovem que ficou órfão por conta do acidente nos incentivou para fazê-lo.

Recuperar o clube tinha a sua importância, e o que vem sendo feito é positivo, mas os cartolas cometeram um equivoco o de pouco fazer com respeito aos familiares dos mortos.

O Chapecoense está sendo tratado como vitima fatal, quando na realidade tem a parcela de culpa na morte de 71 pessoas, ao contratar uma empresa sem currículo para o transporte aéreo do time, com o agravante, o de não examinar o contrato com a seguradora, cujo premio ficou bem abaixo do mercado aéreo.

Esse gesto de protesto deverá sensibilizar as famílias de outras vitimas, que estão caladas e poderão enfim acordar, e como consequência o clube poderá ter uma nova visão sobre o assunto, abrindo um dialogo maior entre todas as partes.

O importante é que tudo possa ser resolvido sem questionamentos jurídicos, fato esse que será difícil não acontecer.

No final da história todos foram vitimas.

NOTA 3- O BALANÇO DO FLAMENGO TEM UM JEITINHO BRASILEIRO

* Estamos analisando o Balanço de 2016 do Flamengo, que na verdade realça o bom modelo de gestão do clube.

A Receita Operacional totalizou R$ 429,3 milhões, contra R$ 386,7 de 2015.

Houve uma redução da divida em 13%, baixando para R$ 390 milhões.

O jeitinho brasileiro foi dado com a contabilização de R$ 100,4 milhões da parte das luvas pelo novo contrato dos direitos de transmissão.

O Flamengo na verdade recebeu R$ 70 milhões, e o restante será pago em 2019 e 2021.

O acréscimo inflou o balanço, quando o contrato foi considerado como uma Receita Recorrente, portanto como Receita Operacional.

Na verdade a legislação permite, mas o restante dos pagamentos só deveriam ser contabilizados nos anos de suas quitações.

Por outro lado, a televisão participou com 50% de suas receitas, incluindo essas luvas, e com quedas em outros itens, como sócios, marketing e bilheteria.

Na realidade os números embora com uma manobra contábil legal, foram excelentes que mostram o bom caminho que o rubro-negro da Gávea está seguindo.

NOTA 4- AS COTAS DA SÉRIE B

* Embora ainda estejam distantes da realidade, as cotas que os clubes disputantes da Série B irão receber tiveram uma boa melhora, e o sistema implantado foi o da meritocracia, onde a classificação na competição anterior serviu como base, além de maiores recursos para os que sofreram o rebaixamento, como forma de compensação pelo desequilíbrio que existe entre uma competição e outra.

Internacional e Goiás são os felizardos por serem participantes do antigo grupo que firmou o contrato com a televisão na época do Clube dos 13. O time gaúcho receberá R$ 60 milhões, e o goiano, R$ 36 milhões.

O segundo pelotão está composto pelo Santa Cruz (R$ 6,4 milhões), Figueirense (R$ 6,2 milhões) e América-MG (R$ 6,1 milhões.

No terceiro grupo aparecem Náutico (R$ 5,8 milhões), Londrina (R$ 5,6 milhões) e CRB (R$ 5,4 milhões).

O pelotão do quarto grupo está composto pelo Brasil de Pelotas, Criciúma, Luverdense, Paysandu, Vila Nova, Paraná, Ceará e Oeste (R$ 5,2 milhões).

O batalhão que vem do acesso, é formado pelo ABC, BOA, Guarani e Juventude (R$ 4,1 milhões).

O ideal é que nenhum clube solicite a antecipação das receitas, para que possam fazer o projeto de seus custos durante a temporada.

NOTA 5- A BOA VANTAGEM DO SPORT  

* O Sport conseguiu uma boa vantagem para o jogo de volta no Uruguai, contra o Danúbio, ao derrota-lo na noite de ontem com o placar de 3x0, em uma partida pela Copa Sul-Americana.

O time da Ilha do Retiro não jogou um futebol perfeito, com os mesmos problemas, mas Diego Souza fez a diferença, inclusive com mais um gol de alto nível, e uma assistência de bicicleta para um outro, no momento em que o jogo estava ficando sonolento.

Mais uma vez um bom público, que mostra a vontade do torcedor de assistir jogos que não sejam do nada para o nada. Na verdade gostam dos resultados.

Escrito por José Joaquim

O título desse artigo deve-se a uma pergunta que nos foi formulada por um torcedor do futebol, quando nos questionou sobre a situação dos clubes quando não tinham patrocinadores e investidores.

Na realidade uma pergunta pertinente e que merece uma análise bem formatada para que todos possam entender esse tema.

O futebol profissional no Brasil começou realmente a solidificar-se na década de 1950, após a Copa do Mundo que foi realizada no país, quando a relação entre clubes e jogadores começou a ser tratada de forma diferente.

Os clubes nessa época tinham os seus patronos, os homens do dinheiro, não por mera vaidade, e sim pelo prazer de colaborar com suas camisas. Algumas vezes ganhavam muitos votos para as suas campanhas eleitorais. Foi o período dos mecenas, que perdurou até a década de 1970.

Nas duas décadas posteriores, os investidores do clubes passaram a ser os associados com o pagamento de suas mensalidades, desde que também não havia patrocinadores, fato esse que começou a aparecer na década de 90, com a aquisição de alguns jogos pela televisão e patrocínios nas camisas, solidificando-se nos anos 2000.

Não havia um pacote, e sim a compra de um jogo pontual, com os clubes vendendo as publicidades estáticas que eram chamadas de prismas, que se tornaram boas fontes de receitas.

As bilheterias deixavam resultados animadores, já que os descontos não eram tão indecentes como os de hoje. Para que se tenha uma ideia, a Federação cobrava uma taxa de 2% sobre a receita bruta. Hoje cobra 8%, o que demonstra uma avidez patológica.

Os sócios passaram a ser a mola mestra para as suas evoluções. Esses ajudaram a construir ou reformar as sedes e estádios, com recursos próprios provenientes dos associados.

Nos anos  80. o Bandepe, banco oficial de Pernambuco, injetou recursos na reforma dos estádios, que não foram pagos, e depois perdoados pelo poder público, como sempre acontece nesse país tropical.

Os clubes eram pujantes, e os sócios os frequentavam, quando recebiam uma boa prestação de serviços. O modelo adotado era o de uma grande participação do associado, usando as suas sedes para as atividades sociais, as áreas esportivas e de lazer, comprando os seus produtos em lojas improvisadas, com outros frequentando seus jogos, junto com os familiares.

Eram consumidores, e que deram a garantia para que muitos desses pudessem chegar aos seus centenários, sobrevivendo dentro de uma normalidade. 

O mundo global mudou o sistema.

A era do marketing, da televisão e suas cotas, dos patrocinadores, investidores, mudaram o foco e o associado foi deixado de lado para dar o lugar ao sócio-torcedor, que em nosso estado ainda não conseguiu se firmar, embora em alguns clubes do Sul e Sudeste tornaram-se em sucesso.

O antigo sócio ficou sem o acolhimento e procurou novas formas de atividades de lazer.

A era da televisão fincou as suas raízes, quando tornou-se a dona do futebol, e os clubes sendo sustentados pelas suas cotas, que são adiantadas para pagamento de débitos.

Começou uma nova era de muitos recursos, e de muitas dividas. Os clubes se endividaram e viveram tempos das vacas magras, e até hoje sentem o reflexo do estouro da bolha financeira que tinha sido formada.

Nunca na historia de nosso futebol foram vistos tantos recursos, e nunca foi observado tantos desperdícios.

Se não fosse a Caixa Econômica a maioria do clubes brasileiros não teriam patrocínios em suas camisas, e assim apesar da modernidade, do dinheiro farto, vivem hoje numa situação inferior a de outrora, dando lugar ao ressurgimento dos mecenas, como aconteceu no Palmeiras, e dependendo dos resultados das eleições, o São Paulo também terá o seu.

O futebol antigo apesar de não contar com o que de hoje tem em termos financeiros, era melhor do que o atual, inclusive na sua qualidade, e tudo isso por conta dos cartolas que não acompanharam os novos tempos, e nunca pensaram que muito dinheiro nas mãos poderia voar com um vendaval.

Escrito por José Joaquim

No futebol antigo os dirigentes eram chamados de paredros. Usavam paletó e gravata e gostavam de uma conversa inteligente, um bom uísque, e refrigerante para os abstêmios.

O mundo moderno do computador, tablete, WhatsApp, e dos celulares da maior geração, enterrou esses personagens e deu lugar aos modernos cartolas.

Esses trabalham bem diferente, mais para a promoção pessoal, mordomias, viagens pagas e outras benesses, deixando de lado o interesse maior do futebol. Os novos cartolas adoram uma entrevista, pensam mais em si do que na coletividade.

Pernambuco na época dos paredros, tinha seus três clubes na divisão maior do futebol nacional. De repente, na ausência desses, diminuímos, e hoje nos contentamos em participar da competição com apenas um clube, com uma media máxima de dois anos. Quando passa dessa barreira é um milagre.

Vivemos no esquema sanfona.

Voltamos a pensar nos paredros por conta do que vem acontecendo em nosso futebol, em especial a sua desorganização, quando jogos são mudados de locais ao sabor dos ventos como birutas de aeroportos, e clubes do interior se transferindo para a capital, já que não tem estádios para jogar.

Ontem conversamos com um antigo dirigente de um clube de nosso estado, e o assunto foi o da escolha do Salgueiro como adversário, da parte de Náutico ou Santa Cruz, e as separações de seus jogos em horários e dias diferentes, dando espaço para a tomada dessa decisão.

Na verdade se isso estiver acontecendo será de uma tolice deslavada. A escolha do Salgueiro confiando nas camisas dos clubes pode ser tornar um tiro nas chuteiras, se observarmos as campanhas de todos os disputantes.

O time do Sertão Central classificou-se em primeiro lugar nesse grotesco Hexagonal da Permanência com duas rodadas de antecedência, com 20 pontos, 6 vitórias e uma derrota, um aproveitamento de 74,1%. O Sport está na segunda colocação com 14 pontos, seguido pelo Santa Cruz (13) e Náutico (12).

Contra os números não existem argumentos, e esses são bem claros e um recado para se porventura existir algum cartola fazendo contas.

Chamamos a atenção para um fato, o mando de campo na final, ou seja, o time que enfrentar o Salgueiro e no caso de uma vitória poderá ter uma pontuação menor do que o futuro adversário oriundo do outro encontro, e jogará fora de casa, e por conta disso a soma de pontos nesses dois últimos jogos tem um fator bem importante.

Perder para poder escolher o Salgueiro como rival, colocando times mistos, é a demonstração da falta de um bom paredro, que saiba analisar as probabilidades, que nos dão a garantia de que uma escolha errada será chorada por muito tempo.

O Salgueiro queiram ou não, é uma realidade a ser respeitada, e não o escolhido para uma semifinal como fosse o patinho feio da competição. 

Trata-se da demonstração de uma fraqueza, e quem deseja ganhar campeonato não escolhe adversários, desde que o nivelamento hoje existente assim não o permite.

Retornamos ao túnel do tempo, com uma nostalgia e na convicção de que éramos felizes e não sabíamos, com a presença de nossos paredros.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- FEDERAÇÃO DECRETOU O FIM DO FUTEBOL DO INTERIOR

* O futebol de Pernambuco na noite de ontem teve finalmente o seu sepultamento, quando uma rodada dupla contando com Náutico e Santa Cruz, deixou a Arena Pernambuco entregue as mariposas que rodavam os refletores.

O que estão fazendo com esse esporte é sem duvida um crime, e com a gravidade de que a nossa imprensa que deveria estar á frente de uma luta de recuperação não o faz, pelo contrário, ainda consegue achar algo de produtivo nesse monstro que foi chamado Hexagonal do Título. 

Não vamos analisar os dois jogos desde que seria uma perda de tempo por suas mediocridades.

O Náutico derrotou o novo pior time do mundo que sobrepujou o Íbis, o Central, pelo placar de 5x0. 

O fato mais triste foi a situação dos jogadores do time de Caruaru, que jogaram com fome, mal almoçaram, não lancharam e não tinham sequer água para beber durante o jogo. 

Foi de dar pena as declarações no pós jogo. 

No segundo encontro da nefasta rodada dupla, o Santa Cruz venceu o Belo Jardim por 4x0. 

Pernambuco não merece o que está acontecendo com o esporte da chuteira. A Federação Pernambucana de Futebol conseguiu destruir o futebol do interior.

Por outro lado, na Sul-Americana, o futebol brasileiro teve fracas participações.  

O São Paulo empatou como visitante, jogando contra o Defensa Y Justicia da  Argentina, time com mais de 80 anos sem jogar uma partida internacional. O placar de 0x0 foi justo com relação aos que os contendores apresentaram.

Foi uma pelada internacional.

Em Campinas, a Ponte Preta também não fez um bom jogo e empatou em 0x0 contra o argentino Gimnasia, que ainda está no ginasial do futebol. Outro jogo de meia tigela.

No horário pós novela tivemos dois jogos com times brasileiros por essa mesma competição.

O Fluminense derrotou o Liverpool (não o da Inglaterra), e sim um time pequeno do Uruguai (2x0), e o Corinthians saiu vitorioso com o mesmo placar (2x0) para a Universidad de Chile.

Na verdade nesse jogo o time chileno jogou melhor do que o brasileiro, que achou duas oportunidades e marcou os seus gols. Quem não faz leva.

Hoje à noite, o Sport joga na Ilha do Retiro pela Sul-Americana, contra o Danúbio do Uruguai, um time que está muito mal no seu Campeonato Nacional.

NOTA 2- A NOVELA SPORT X FLAMENGO CONTINUA

* O Supremo Tribunal Federal anda à passos de tartaruga. E desse jeito as decisões dos processos dos corruptos do Petrolão irão acontecer no século XXII.

A maior prova disso foi demonstrada no dia de ontem, quando o Ministro Luiz Roberto Barroso devolveu para julgamento um recurso interposto pelo Flamengo com relação ao título do Campeonato Brasileiro de 1987, que foi ganho pelo Sport numa decisão judicial.

Sua excelência tinha pedido vistas, e passou de agosto de 2016 até a data de ontem para devolve-lo.

Quanta coisa existe para ser decidida por esse egrégio órgão e perder o tempo para algo que já transitou em julgado, só mesmo no Brasil tropical.

O relator do processo é o Ministro Marco Aurélio de Melo, que apesar de ser flamenguista, deu um parecer contrário a pretensão do seu clube.

Os demais membros da Primeira Turma irão continuar com o julgamento.

Isso é a novela mais longa da história do futebol, com trinta anos de debate e nunca termina.

Grotesco.

NOTA 3- OS BLOQUEIOS GAÚCHOS

* O futebol gaúcho vive momentos de ações e contas bloqueadas, e com a presença da Caravana da Miséria em seus jogos.

O atacante Kleber entrou com uma ação na Justiça contra o Grêmio, inclusive com a penhora das cotas que serão pagas pela Rede Globo.

O atleta pede uma multa de R$ 2,3 milhões, mais o dinheiro atrasado que tinha sido parcelado, que não foi pago. O total da cobrança é de R$ 8,9 milhões.

Enquanto isso o time gaúcho ingressou com um pedido de bloqueio nas contas do Atlético-MG, por conta da falta de pagamento da negociação do goleiro Victor, no valor de R$ 10 milhões.

Para não ficar por fora do sistema de cobranças, o Internacional está sendo notificado para pagar os salários atrasados de Vitinho, no total de R$ 1 milhão.

Com relação ao futebol, as quartas de final do Campeonato Gaúcho começaram com o desfile da Caravana da Miséria.

Juventude x Caxias, teve 5.494 pagantes (dois times da mesma cidade), São José x Nova Hamburgo teve a presença de 739 testemunhas, com uma renda de R$ 5,1 mil, que não deu para pagar o aluguel do estádio, e Veranópolis x Grêmio recebeu apenas 2.280 pagantes. 

Sem duvidas o futebol brasileiro vai bem obrigado, apenas para uma mídia juvenil que não consegue visualizar o que vem acontecendo.

NOTA 4- FORAM AO JOGO E PARARAM NO HOSPITAL

* Há algum tempo que estamos mostrando a situação do patrimônio do Sport, por conta de sua má manutenção.

No último domingo, durante o jogo do rubro-negro da Ilha do Retiro contra o Campinense, um grupo estava assistindo-o em um camarote quando o teto de gesso caiu sobre as suas cabeças.

As nossas mídia não citaram o assunto em nenhum momento, e como estamos mostrando que a situação patrimonial do clube é trágica, resolvemos fazê-lo.

Um jogo que seria de lazer para dois rubro-negros terminou em um hospital, na Policia e no IML para exames, que servirão para uma ação contra o clube.

Com o dinheiro gasto com André, poderia ser feita a recuperação do seu patrimônio, inclusive com algumas reformas no estádio.

Qualquer hora iremos ter problemas na sede social, que a cada dia se deteriora mais.

São coisas do Sport e de uma gestão que só pensa em futebol, que é o setor que serve apenas para promover os cartolas.

NOTA 5- PERNAMBUCO ABANDONADO PELO CIRCO

* Mais uma vez, pelo menos nas sete rodadas iniciais do Brasileirão, o pernambucano terá as tardes do domingo vagas, desde que o Circo não colocou nenhum jogo nesse dia, a não ser um noturno.

Tal fato demonstra que o futebol local não tem prestígio nem força, o que não é novidade.

O Sport não terá um único jogo das sete rodadas, na televisão aberta sendo transmitido da Ilha do Retiro.

São coisas de um futebol de um estado submisso.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UMA IDEIA PARA O CALENDÁRIO

* Há algum tempo que não recebíamos propostas para o Calendário do futebol brasileiro, dando a aparência que os estudiosos tinham desistido dessa luta.

Por conta das insanidades dos atuais estaduais, o jornalista Bruno Guedes, blogueiro da Espn, publicou uma ideia para a composição dos torneios que fazem parte do futebol brasileiro, colocando uma tábua de salvação para os certames locais.

Como somos um dos últimos dos moicanos sobre esse tema, vamos coloca-lo para o debate entre os nossos visitantes.

Pela proposta apresentada a Serie A teria 20 clubes, a B contaria, 24 e a C seria disputada por 32 equipes.

O quarto nível em um primeiro momento, seria o último, com todos os demais clubes profissionais do país, em competição regionalizada.

Com tal formato os estaduais continuariam vivos e durariam apenas 5 semanas, totalmente dedicadas a esses. A ideia é de torna-lo uma grande festa de encerramento da temporada com ingressos a preços populares, logo após os Brasleiros, inclusive o da Série A.

Seriam compostos por 8 clubes em cada estado, os melhores no recém terminado campeonato nacional, divisão por divisão.

Os concorrentes seria divididos em dois grupos, e jogariam em um único turno. Os dois primeiros avançariam para as semis, cujos vencedores fariam a decisão.

Embora o jornalista não tenha analisado, acreditamos que em sua proposta, os Campeonatos de todas as divisões começariam em fevereiro e terminariam em outubro, dando espaço total no mês de novembro para a realização dos certames locais.

Uma ideia que merece ser discutida pelos clubes, e por aqueles interessados no fim desse imbecil calendário do futebol brasileiro.

NOTA 2- MAIS UMA GOLEADA DA TELINHA

* Na programação das distribuidoras de filmes, os seus lançamentos são efetuados nas quintas-feiras.

Desde o momento em que isso começou a ser aplicado, o sucesso é excelente desde que são contemplados com o fim de semana.

A animação o ¨Poderoso Chefinho¨ estreou no Brasil nesse período. De acordo com os dados do ComScore, o filme arrecadou R$ 9,7 milhões. O longa conta a história de um bebê que descobre por acaso uma conspiração que ameaça destruir o mundo.

No ranking do fim de semana, o longa ficou atrás do fenômeno de bilheteria ¨A Bela e a Fera¨, que arrecadou R$ 15 milhões com a venda de 865 mil ingressos. Desde a estreia há três semanas, já foram 6 milhões de espectadores.

¨O Vigilante do Amanhã¨, no qual Scarlett Johnsson interpreta uma ciborgue ficou no terceiro lugar. Foram 195 mil bilhetes vendidos com a arrecadação de R$ 5,6 milhões no último fim de semana.

Voltamos a destacar que o Brasil não é a pátria do futebol, e sim do cinema.

Os números falam mais alto. 

* Dados do blog de Lauro Jardim

NOTA 3- A OCUPAÇÃO DOS ESTÁDIOS

* Entre os 20 maiores Campeonatos do Mundo, com relação as ocupações dos estádios, o Brasileiro é o 15° colocado, com 40%, e 60% de ociosidade.

O líder do ranking é a Inglaterra com 96,2%.

A seguir: 

Alemanha (91,9%),

Holanda, (87,5%),

Bélgica, 80,4%,

Liga dos Campeões, 80,3%,

Libertadores, 74,2%,

França, 67,2%,

Liga Europa, 58,2%,

Itália, 54,5%,

Suíça, 54,0%,

Portugal, 52,4%,

República Tcheca, 47,2%,

Rússia, 44,5%,

BRASIL, 40%,

Turquia, 31,5%,

Grécia, 31,1%,

Sul-Americana, 26,4%,

Ucrânia, 20,4% e,

Croácia, 17,6%.

Na realidade tais números mostram que o Brasileirão tem que ser rejuvenescido, desde que a cada ano que se passa torna-se mais difícil de competir com quem organiza competições de alto nível, que estão levando para o seu bojo os jovens torcedores.

NOTA 4-  OS ENGODOS DO PAY-PER-VIEW

* O modelo da distribuição das receitas do Pay-Per-view, tem o mesmo viés das cotas da televisão, ou seja tudo para os ungidos e pouco para aqueles que estão na periferia.

A divisão é feita pelo número de assinantes que declaram torcer para cada clube ao adquirirem o pacote.

Vamos e convenhamos, como os clubes de menor porte com um número mais reduzido de torcedores, poderão concorrer com aqueles que contemplam milhões, como é o caso do Sudeste?

Flamengo e Corinthians se não atingirem os seus percentuais, tem a garantia de 18,5% do total a ser distribuído.

Os clubes tem o mínimo garantido dos R$ 700 milhões previstos, ou seja somente os dois irão amealhar R$ 129.5 milhões cada um.

Por outro lado a Rede Globo fica com 62% do total arrecadado. Esses dois ungidos irão receber  R$ 6,8 milhões por cada jogo, enquanto os menores poderão chegar no máximo a R$ 300 mil. 

Segundo a emissora dona dos direitos de televisão é justo por ser medido de acordo com a participação de cada torcida.

Na realidade nenhum clube mesmo como mandante irá jogar de forma isolada, e tem a necessidade de um outro para enfrenta-lo, por isso o pay-per-view deveria ser distribuído de forma igual.

É mais uma da avacalhada distribuição de recursos em nosso futebol.

NOTA 5- SÓ MESMO NO BRASIL

* Fizemos uma pesquisa no site sr Goool com todas as receitas liquidas dos clubes que disputam os diversos estaduais brasileiros, e verificamos que um clube que irá hibernar no segundo semestre, tem a 7ª melhor arrecadação.

O Novorizontino que está disputando as quartas de final do campeonato Paulista, apresenta a 7ª maior arrecadação de todo o futebol brasileiro em 2017.

O líder é o Palmeiras, seguido pelo Corinthians, São Paulo, Grêmio, Flamengo, Cruzeiro. O clube do interior de São Paulo, está á frente do Remo, Botafogo e Internacional que formam o TOP 10.

Dois jogos como mandante, contra o  São Paulo e Palmeiras, engordaram as suas contas. Esse fator é importante, ou seja levar os grandes clubes para as cidades do interior, fato esse que foi destruído em Pernambuco, pelos ¨gênios¨ que comandam o futebol local.

Um ponto que deve ser destacado é o da participação do Remo entre os 10 maiores, por ser um clube que há anos está longe da Série A Nacional.

Enquanto o Novorizontino fatura, o Botafogo soma um prejuízo no Carioca de R$ 1.375.041,17.

São coisas do futebol brasileiro.