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Escrito por José Joaquim

O amigo Guilardo Pedrosa, visitante assíduo do nosso blog, em um dos seus comentários nos solicitou uma análise sobre a situação do Santa Cruz, em especial qual a perspectiva de futuro do clube. 

Entendemos a sua preocupação desde que trata-se de um torcedor tricolor, mas a resposta para tal pergunta não é muito fácil de responder.

Os problemas do clube do Arruda são idênticos aos do Clube Náutico. Ambos sofreram por conta de gestões amadoras, com dirigentes apaixonados, com a emoção no lugar da razão.

No futebol, ou em qualquer gerenciamento esportivo, deve-se usar a razão. Usar a lógica, o bom senso. Os dirigentes chegam à beira da loucura, numa forma de amadorismo puro, gastam sem cobertura.

Não precisa ser um gênio para entender que uma parte maior do problema está situada na fonte de captação de receitas, que é representada pelo Brasileirão, com maiores recursos da televisão, dos patrocinadores e das bilheterias, e um maior número de sócios.

O Santa Cruz no período de 10 anos jogou apenas uma vez na Série A (2016). Passou por 3 anos na C, 3 na última divisão (D) e 3 na Série B.

Quanto ao Náutico, a situação é um pouco melhor, já que nesse período ainda atuou por 4 vezes na A, e 6 na B, sendo 2017, o quarto ano seguido nessa divisão.

Os prejuízos de tais performances foram exacerbados, os recursos captados por esses tornaram-se pequenos para as necessidades, e finalmente foi criada uma bolha que cedo ou tarde iria estourar, e tal fato é o que estamos presenciando no momento atual dos dois clubes.

Há 14 anos atrás demos uma entrevista ao jornal Folha de Pernambuco, em que afirmávamos que se não houvesse uma mudança radical no modelo de nosso futebol, no futuro só haveria espaço para dois clubes no estado, levando-se em consideração a  demanda que estagnou durante esse tempo.

Os torcedores alvirrubros e tricolores não entenderam o recado, e acharam que estávamos diminuindo os seus clubes, fato esse que não era verdade, e o momento em que ambos atravessam sem um projeto para recuperação, tal fato poderá acontecer em um curto espaço de tempo. 

Ou mudam o sistema, ou não irão escapar de uma fusão cedo ou tarde, a não ser que queiram viver com momentos de agonia para sempre.

O futebol é um negócio como outro qualquer. Tem na demanda o seu sustentáculo, e essa pode diminuir ou aumentar. A área metropolitana do Recife que passou por uma evolução econômica, hoje estagnou, e a sua economia poderá não atingir os três clubes.

Um ponto importante está explicado nas  pesquisas sobre o futebol brasileiro, quando mostraram que Santa Cruz e Náutico captaram poucos torcedores jovens, fato esse que não é alentador para o futuro.

Na lógica do futebol, os mais jovens buscam aqueles com maior densidade nacional, e sem dúvida foi isso que aconteceu com essas duas agremiações. 

Pernambuco tem um pouco mais de 4 milhões de torcedores distribuídos entres os seus três clubes maiores. Para efeito econômico é uma marca boa, mas pouco aproveitada, e com a gravidade sendo reduzida ano a ano.

No meio desses existem os simpatizantes que não participam de suas vidas, e que deveriam ser os alvos para que os destinos dos clubes sejam alterados.

Santa Cruz e  Clube Náutico necessitam de gestores profissionais, competentes que possam projetar o futuro, com pés no chão, e sobretudo tendo o trabalho de formação como a base de tudo.

Trata-se de um projeto de longo prazo, mas com uma boa divulgação junto aos seus torcedores. poderá trazer bons frutos.

É preciso ter coragem para a sua implantação, e não ouvir os clamores de torcedores que não tem a visão real do que seja uma entidade esportiva.

Na verdade vivendo com atrasos salariais, com seus patrimônios sendo leiloados, e pouco público nos estádios, é uma demonstração de que o fundo do poço chegou, e só com um trabalho sério, e com a ajuda dos Deuses do Futebol a situação poderá ser revertida. 

Como já afirmamos o futebol é um negócio como outro qualquer, e tem que ser tratado como tal, e não por torcedores apaixonados que deveriam ficar sentados nas arquibancadas.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- PERGUNTAR NÃO OFENDE?

* Como não conseguimos nenhuma resposta sobre o movimento financeiro do jogo Belo Jardim x Náutico, que ainda não foi publicado no site da FPF, estamos oficiando a gerencia da Arena Pernambuco solicitando uma cópia desse documento. 

Em breve iremos publica-lo para conhecimento de todos.

Qual a razão para que a publicação não seja efetivada?

NOTA 2- UFANISMO PÉ DE ESCADA

* Ao mudarmos de canal na televisão nos deparamos com um desses programas esportivos que saem do nada para o nada.

O apresentador foi mais um do bloco dos ufanistas de plantão, ao afirmar que a seleção do Circo voltou aos corações dos torcedores e era a maior do mundo. Nem ao céu, nem ao mar. Foram declarações grotescas.

Não assistimos o jogo contra o Paraguai, por conta do horário pornográfico, mas ganhar de um time como esse é da mais pura obrigação. Aliás essa seleção jamais ganhou do Circo em jogos aqui realizados.

A equipe de Tite vem fazendo uma boa campanha, mas os ufanistas deveriam observar que essa eliminatória está sendo a pior dos últimos anos, por conta da falta de qualidade dos  participantes.

A Argentina que sempre teve uma seleção forte, está caindo pelas tabelas, lutando ainda pela classificação. Perder para a Bolívia por 2x0 é o retrato de um futebol falido, como afirmou Mauricio Macri, presidente desse país.

Por outro lado seleções como a do Uruguai e Chile que melhoraram nos últimos anos, também apresentam sinais de decadência.

As manchetes de nossos jornais no pós jogo da última terça-feira foram exageradas, e uma dessas nos chamou a atenção ao afirmar que ¨Estamos na Copa da Rússia¨.

Achamos que eles não sabem que isso não é novidade, e que a seleção quando era da CBD e depois do Circo é a única que disputou todas as Copas realizadas até hoje.

Os brasileiros, e em especial os torcedores do futebol são como biruta de aeroporto, que mudam de posição ao sabor dos ventos.

Vamos e venhamos o time está bom, Neymar está jogando um futebol de alto nível, mas falta ser testado contra seleções de verdade, e não as mequetrefes desse torneio.

Nós vivemos no país dos ufanistas e dos corruptos.

NOTA 3- A APROVAÇÃO DO ÁRBITRO DE VÍDEO

* A França fez a sua primeira experiência com o árbitro de vídeo, e na realidade foi um sucesso.

O jogo experimental foi um amistoso de sua seleção contra a da Espanha, que foi realizado no Stade de France, na última terça-feira com a vitória do time espanhol por 2x0.

O destaque foi sem dúvidas o árbitro de vídeo. Dois lances livraram a arbitragem de ser considerada como de apito amigo.

O atacante Griezmann da equipe francesa anotou um gol irregular, que foi validado pelo árbitro. Esse verificando com o responsável pelo sistema, constatou que o atacante estava impedido. O anulou.

O segundo lance aconteceu com o um gol de Deulofeu que foi anulado, e mais uma vez o vídeo mostrou ao contrário, que esse estava legal.

Tudo isso em apenas um minuto para cada lance, tempo menor do que um lateral batido por um jogador.

A tecnologia é fundamental para a moralização do futebol, e para nos livrarmos dos muitos apitos amigos que proliferam no mundo, sendo que o Brasil é o líder mundial de resultados modificados por interferência da arbitragem.

Só assim poderíamos nos livrar de apitadores como o Índio amigo.

NOTA 4- UM BOLETIM DE OCORRÊNCIA NO FUTEBOL PARANAENSE

* O futebol brasileiro é como um prato que era servido no antigo restaurante Buraco de Otília, chamado de ¨Tudo um Pouco¨.

A cada dia uma noticia estranha é publicada por nossa imprensa, e essa que estamos analisando fugiu da bola, para a seara policial.

O atacante Vinicius do Atlético-PR formulou um Boletim de Ocorrência contra diretores do clube, por conta de ameaças que sofreu em uma reunião para resolver a sua situação.

Vinicius foi afastado no ano passado por ter tido problemas de relacionamento com o presidente do conselho deliberativo do clube, Mario Cesar Petraglia. Foi emprestado ao Náutico e voltou no inicio do ano.

Na semana passada o jogador tinha conseguido uma liminar que obrigava o Atlético a realizar o pagamento dos atrasados e reintegra-lo ao elenco.

Dessa decisão surgiu a reunião de segunda, da qual agora surge a versão rubro-negra, em uma nota oficial, desmetindo o jogador e acusando-o de agressão moral a Sidiclei Menezes, Gerente do CAP, chamando-o de mentiroso, e ameaçando-o com as seguintes palavras ¨vai encarar?¨

No final do texto o clube informa que Vinicius foi suspenso por sete dias, e que Sidiclei também registrou um BO pelas ofensas e ameaças.

Na verdade isso está cheirando a algo comum nos clubes brasileiros, quando querem descartar um atleta sem os pagamentos trabalhistas.

NOTA 5- AUTOFAGIA CARIOCA

* O Rio de Janeiro continua lindo, e cada vez mais assaltado pelos corruptos.

A bola da vez foi o Tribunal de Contas do Estado, com pedido de prisão preventiva de cinco dos seus membros.

No futebol a autofagia é a dona da bola. O Fluminense é uma de suas maiores vitimas, quando só joga em horários alternativos, que não motivam a ida do torcedor aos estádios.

No dia de ontem, o tricolor enfrentou o Madureira em Moça Bonita, no horário das 16h00. Os gênios da FERJ esqueceram que era um dia útil. O estádio estava vazio.

Para que se tenha uma ideia exata sobre o assunto, em 11 jogos como mandante o Fluminense só colocou em campo 57.821 pagantes, com uma média por jogo de 5.256.

Dez partidas entre as onze realizadas deram prejuízos, e o único jogo rentável foi contra o Flamengo, que deixou nos seus cofres, R$ 183.558,00.

Essa é a nova politica adotada pelo futebol brasileiro, a dos estádios vazios, e as poltronas lotadas.

NOTA 6- COPA DO NORDESTE SEM NOVIDADES

* Nos três jogos realizados na noite de ontem pela Copa do Nordeste, a previsibilidade aconteceu.

Os clubes que tinham que vencer o fizeram.

O Santa Cruz derrotou o Itabaiana por 1x0, o Vitória passou pelo River-PI com o placar de 3x2, e o Bahia superou o time do Sergipe por 4x2.

Hoje tem o quarto jogo entre o Campinense x Sport, com condições do previsível acontecer, embora seja o mais difícil dessa fase de ida das quartas  de final do torneio.

Escrito por José Joaquim

Uma excelente matéria do jornalista Bruno Doro do Portal UOL, mostrou algo que já foi objeto de um nosso artigo, ou seja, as portas fechadas do futebol europeu para treinadores brasileiros, e escancaradas para os portenhos, lusos e de outros países. Menos do Brasil. 

Para que se tenha uma ideia sobre essa realidade, o único que teve os trabalhos com maior destaque foi Ricardo Gomes, com o título de campeão pelo PSG na temporada de 1997/1998, exatamente há 19 anos. Além desse titulo, Gomes teve boas passagens pelo Bordeaux e Monaco.

Vanderlei Luxemburgo ficou um ano dirigindo o Real Madrid, e pagou um bonito mico, assim como Luiz Felipe Scolari, em seus seis meses de Chelsea. Um mico leão dourado que deixou seus bolsos abarrotados quando da rescisão.

Na realidade, nem Tite tem espaço no futebol europeu que é muito exigente com relação a capacidade técnica dos seus treinadores.

No Brasil o ponto fundamental é o da ausência de estudos. A maioria dos nossos técnicos assume um clube sem a devida experiência.

Portugal é o que exporta mais esses profissionais. São seis. José Mourinho (Manchester United), Marco Silva (Hull City-ING), Leonardo Jardim com um excelente trabalho no Monaco, Sergio Conceição (Nantes/FRA), Rui Almeida (Bastia/FRA) e Paulo Souza (Fioretina-ITA).

Os argentinos tem um bom mercado na Europa, e alguns estão se destacando em seus clubes. Mauricio Pochettino é a maior revelação no comando do vice-líder da Premier League, o Tottenham. Jorge Sampaoli vem se destacando à frente do Sevilla, Mauricio Pellegrino dirige o Alavés-ESP, Diego Simeone que faz um excelente trabalho pelo Atlético Madrid, e Eduardo Berizzo no Celta-ESP. São cinco.

Enquanto o Brasil não tem nenhum treinador no comando dos times europeus, a Sérvia tem quatro, a Espanha também quatro, e entre esses o melhor do mundo, Pep Guardiola, a França tem esse mesmo número, com destaques para Arsene Wenger do Arsenal, e Zinedine Zidane no Real Madrid.

Além desses, temos a Itália (4), Áustria (3). Croácia (3), Suíça (3), Alemanha (2), Romênia (2), Uruguai (2), Pais de Gales (2), e tantos outros com um. Até Belarus tem dois técnicos atuando no futebol russo. 

São detalhes que mostram a cara do futebol brasileiro, quando não consegue colocar um único técnico no melhor futebol do mundo que é jogado no Velho Continente. Aliás o nosso país só é bom em pilantragem.

Nesse sistema somos imbatíveis.

Escrito por José Joaquim

O jogo de futebol em sí é um bom produto. Mas hoje no Brasil passa por uma fase seca em seus procedimentos, prejudicando a sua transformação.

O maior problema desse esporte são os responsáveis por dirigi-lo, que não atentam para o momento grave que já perdura há um bom tempo, e continuam no processo de uma alienação total.

Cerca de 90 clubes deixaram de existir, ou disputar competições profissionais nos últimos cinco anos. O calendário nacional é excludente, contemplando cerca de 13 mil atletas sem emprego na maior parte do ano.

Uma massificação concentrada em poucos clubes está motivando a perda da identidade esportiva em muitos estados. Apenas 5 entre os 27 da Federação Brasileira, ainda resistem a influência de clubes de outros locais.

Rio Grande do Sul, com 97,2% de torcedores locais, contra 2,8% de fora, é o estado mais resistente, seguido pelo Rio de Janeiro (relação de 96,0/4,0%), São Paulo (relação 94,8%/5,2%), Minas Gerais  (63,4%/36,6%) e Pernambuco com 60,4% contra 39,6%. que torcem por clubes de fora. No caso de nosso estado, essa relação já foi mais distante, e que cada dia vai sendo reduzida.

As demais praças tem uma situação inversa, inclusive algumas com números acachapantes, de 8,1% para os locais, contra 91,9% daqueles de outras regiões, sendo que a maioria é do Sudeste.

Tais números que fazem parte da última pesquisa do setor, mostram claramente uma concentração de poucos clubes na demanda nacional, que é motivada pela exploração de uma maioria, em detrimento da minoria, e por conta disso as suas dificuldades.

Um ponto muito importante é o da regionalização, mas só poderá acontecer com a mudança do sistema.

Há muito tempo que a decadência tomou conta de muitos times brasileiros, o Circo não acorda para os fatos, continuando com o seu sistema de tudo pela seleção.

O Guarani é um exemplo. Campeão Brasileiro de 1978, participando por muitos anos da maior divisão nacional. com uma boa demanda, uma estrutura que já foi referência, e que aos poucos foi sendo tragado pelo sistema maléfico da concentração de renda, apoiado por gestões desastrosas que o empurraram para o fundo do poço.

O time disputa a Série C Nacional, e vive em eterna dificuldade, tendo perdido em um leilão o seu estádio Brinco de Ouro.

O time campineiro é o maior exemplo do descaso dos cartolas. Parou no tempo, endividou-se sem que tivesse uma regulamentação para coibir tais coisas, e vai vivendo um dia atrás do outro sem nenhum alento de melhora.

A Portuguesa é outra referencia de péssimas gestões, que a levaram para a UTI, sem chances de sair.

Para melhorar o sistema, depende dos torcedores, dos sócios e para que isso possa acontecer o atual tem que ser derrubado.

Precisamos de profissionais sérios nesse esporte, e que pensem no coletivo e não no individual, na defesa de seus interesses e muitas vezes dos seus bolsos.

Escrito por José Joaquim

A demissão de Daniel Paulista é o maior exemplo da falta de planejamento de um clube. Se os dirigentes do Sport tivessem o conhecimento dessa palavra simples, o fato não teria acontecido, desde que o técnico não assumiria em definitivo o futebol profissional.

Já escrevemos muitos artigos sobre o tema, que daria para a edição de um livro, e todos versando sobre a implantação de um modelo sustentável para que os clubes possam atingir um novo patamar.

Infelizmente essa é uma palavra pornográfica para a maioria dos dirigentes de nosso futebol. Os problemas dessas entidades sócios-esportivas já perdura há anos, e para que haja uma modificação torna-se necessário uma vasta e ampla mudança cultural que também é fundamental em termos de administração do futebol.

Criou-se uma cultura de que não é preciso planejar para se obter bons resultados. Um grande pecado, visto que os clubes que não entenderem a necessidade de uma reformulação e, sobretudo, profissionalização de suas administrações para que obtenham resultados positivos ao longo do tempo, terão como resposta a decadência ou o fim.

O clube é uma empresa com acionistas (sócios), e deve ser gerenciado como tal, com razão, lógica, e sem emoção.

Uma administração planejada prepara o futuro, e no caso do futebol, dará condições de sobrepujar os tropeços ocasionados pelas pedras do caninho.

Os associados tem que voltar a ser os seus donos. O acesso teria que ser exclusivo para esses, a oferta de serviços deveriam ser estendidas.

As sedes de nossos clubes são elefantes brancos e ociosas, e com uma visão de abandono. O maior exemplo vem do Sport Club do Recife, onde o cupim vem destruindo o que resta do seu patrimônio. 

Se houvesse um pouco de criatividade, poderiam ser transformadas em receptivos de eventos.

Quantas casas de eventos infantis que são alugadas pelos sócios do clube em nossa cidade? Por que não utilizar os espaços físicos para que os associados façam as suas festas, nos diversos segmentos? Por que não utilizar os salões para convenções, desde que nossa cidade é carente em tais ofertas?

Para isso demandariam reformas, mas fazem parte do contexto geral para a reformulação das agremiações.

Será que os nossos dirigentes já ouviram falar no ¨Match Day¨, quando os sócios ocupam os clubes antes dos jogos, numa verdadeira festa esportiva, que começa pela manhã e só termina no pós jogo?

Na verdade temos uma estrutura física capaz de mudar a vida das agremiações de nossa cidade, mas não a utilizamos devidamente, e preferimos vê-las entregues ao abandono. 

São caminhos simples, que depende apenas da competência de quem dirige, e é nisso que mora o maior problema.

Os dirigentes tem que se despojar das vaidades, e que vejam o clube não como de interesse pessoal, e sim como de uma grande coletividade que são os seus sócios e simpatizantes, antes que desapareçam.