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Escrito por José Joaquim

No dia de ontem fomos cobrados por conta da ausência de um artigo sobre a Assembleia do Circo Brasileiro do Futebol (CBF), quando de uma maneira sub-repitícea modificou o seu Estatuto, no artigo sobre o processo eleitoral.

Tomamos conhecimento do fato no mesmo momento, mas como temos uma linha de orientação de só tratar temas importantes como esse, após lermos e ouvimos a reação dos diversos segmentos envolvidos, que na verdade foi tímida, sem a expressão de revolta que faz parte da submissão que existe nesse futebol, quando já se acostumaram a viver na podridão.

Os cartolas pouco repercutiram. A imprensa também com raras exceções

O Brasil é um pais que tão tem jeito. Os corruptos o destruíram, ainda lutam para a permanência no poder com projetos que poderão salva-los da cadeia, se é que um dia tal fato possa acontecer, e no futebol os cartolas trabalham pela suas eternidades no comando, mesmo sabendo que esse se encontra no fundo do poço. 

Sem transparência, a Assembleia foi convocada com o conhecimento apenas das Federações e da cúpula do Circo, ou seja as partes interessadas no continuísmo, de forma ilegal, desde que pelo artigo 22 da Lei Pelé os clubes das Séries A e B deveriam participar e isso não aconteceu.

Por essa razão, as mudanças aprovadas não poderão fazer o efeito desejado e poderão ser contestadas na Justiça.

Na manhã da última quinta-feira foi realizada na sede da entidade, uma reunião da comissão criada para analisar o Estatuto e opinar sobre as mudanças no processo eleitoral.

O mais grotesco é que essa foi formada por figuras menores do nosso futebol, com os presidentes das Federações da Bahia, Goiás, Amapá, Maranhão e Mato Grosso, quando aprovaram o estelionato eleitoral. 

Ampliaram o colégio de eleitores no cumprimento da legislação, colocando os 20 clubes da Série B, que somados aos da A, totalizaram 40 votantes, enquanto a entidade ficaria com 27, e ao mesmo tempo deram um golpe. 

O artigo 23 da Lei 1.355 de agosto de 2015 (Profut) prevê a valoração do voto, mas não fez a devida dimensão. Os que fazem a entidade acharam uma fórmula para desiquilibrar a balança, colocando o peso de três votos para as Federações estaduais, dois para cada clube da divisão maior, e um para segunda.

Sendo assim as entidades que vivem das mesadas do Circo, como seus dirigentes, somou 81 votos, contra 60 daqueles que são os donos do futebol, garantindo com isso uma permanência ad-perpertuam.

Por outro lado é que no meio dessa tramóia existe um fato que está passando despercebido para todos, é que o novo estatuto permite a Marco Del Nero mais dez anos no comando do Circo, que agora estipulou só uma reeleição, mas a partir do término do mandato atual em 2019, e poderá repetir uma nova reeleição em 2023.

Na realidade são fatos como esses que tolhem o desenvolvimento do esporte da chuteira do Brasil, e o que vem acontecendo é o maior exemplo, com estádios vazios, sem credibilidade, mas vivendo na Ilha da Fantasia com o comando de uma CASA DA MÃE JOANA. 

Nem a Velhinha de Taubatá acredita mais no Brasil.

Essa é a cara de um país desgovernado. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- ENFIM O BOM SENSO NA COPA DO NORDESTE

* Mostramos muitas vezes que a Copa do Nordeste estava caminhando para o seu fim, por conta do inchaço que a tornou uma competição medíocre e sem público.

Enfim os cartolas entenderam, com exceção dos clubes de Pernambuco, e do presidente da Federação local, que estão pisando na bola ao reclamarem das mudanças que foram aprovadas.

Os nossos cartolas não concordaram com o alijamento de um clube na Copa de 2018, e desejam manter os três na competição. Falta-lhes o bom senso.

A Federação alega que a mudança afeta o Estatuto do Torcedor, mas na verdade essa entidade com o seu estadual já feriu várias vezes a legislação, mudando de regulamentos todos os anos, e ninguém ouve ou lê nada em contrário.

O modelo aprovado foi sem dúvidas bem pensado.

O número de clubes foi reduzido para 16, com quatro grupos de quatro, e com a garantia de participação dos  campeões estaduais, e mais os vices da Bahia, Pernambuco e Ceará. Nada mais justo.

As outras quatro vagas serão decididas em uma competição pré-Copa com um mata-mata que será disputado pelos vices das demais Federações restantes, e os terceiros colocados das entidades de Pernambuco, Bahia e Ceará.

Se um time de nosso estado tiver competência poderá conquistar essa vaga, sendo assim o terceiro clube local na competição. O modelo é da meritocracia.

Não temos a menor dúvida que acharam uma boa fórmula que poderá recuperar essa COPA. O resto é apenas choro de quem não entende do assunto. 

O trio de ferro de Pernambuco tão decantado pelo nosso jornalismo juvenil já enferrujou há muito tempo, e nada sobrou.

NOTA 2- A SELEÇÃO ESTRANGEIRA

* A seleção do Circo está jogando um bom futebol sob o comando de TITE, mas a cada vitória tem um reflexo positivo para a entidade que comanda esse esporte que a utiliza para captar novos patrocinadores, e melhorar a sua imagem perante o torcedor. Para as mudanças isso é ruim.

Não a consideramos como seleção do Brasil, e sim como a do Circo. Escolhemos não assistir os seus jogos enquanto o grupelho que a comanda continuar no poder.

Um fato que deve ser destacado e que mostra a pobreza do futebol brasileiro está ligado ao seu time principal, quando os onze jogadores atuam no exterior, e nas substituições feitas, somente Diego Souza atua em um time brasileiro, e não tem chances de disputar a Copa do Mundo, desde que com a volta de Gabriel Jesus o seu lugar será ocupado.

Tal fato reflete a imensa pobreza técnica do futebol interno que só apresenta poucos jogadores entre os convocados, e mesmo assim todos reservas. 

A queda de qualidade de nossos profissionais é retratada pelo número de estrangeiros atuando nos clubes, que não conseguem formatar um bom elenco com atletas apenas nacionais, inclusive os formados em casa.

O mundo global afetou esse time, e o tempo de um grupo só de profissionais que atuavam no país, findou.

Hoje é o momento de ¨estrangeiros¨.

Esse fato também acontece em outras seleções do Novo Continente, como Argentina e Colômbia, cujos elencos são formados por profissionais que jogam fora do país.

A televisão ao mostrar os jogos do principais campeonatos da Europa, está dando uma contribuição aos torcedores para que esses possam acompanhar os atletas que já jogaram em seus clubes, tornando-os seus seguidores.

São coisas do mundo plano. 

NOTA 3- AS MELADAS DOS ÁRBITROS BRASILEIROS

* A arbitragem brasileira cansada de melar os nossos jogos, resolveu também modificar alguns resultados nas partidas das Eliminatórias Sul-Americana para a Copa do Mundo.

Uma melada internacional.

Sandro Meira Ricci que continua apitando e não sabemos a razão, deu uma ajuda inestimável a combalida seleção da Argentina, que joga apenas com nome e pouco futebol.

O apito amigo deu a sua colaboração ao marcar um pênalti em Di Maria favorável ao time portenho, que foi convertido em gol, fazendo o placar do jogo 1x0, e prejudicando o Chile que foi melhor em campo.

Uma melada tão grande que ainda não conseguiram limpar o gramado.

O outro apito amigo, aconteceu no encontro entre Colômbia e Bolívia, e a bola da vez foi Ricardo Marques Ribeiro, que é reincidente por várias vezes em estragar alguns jogos.

O pênalti marcado para o time colombiano foi estranho, e não aconteceu.

Quadrado simulou e o árbitro atendeu, e no final o placar de 1x0 contra a equipe boliviana.

Enquanto a seleção do Circo jogava um bom futebol, os nossos apitos amigos estavam bem soltos repetindo o que sempre fazem no seu território.

São coisas das meladas brasileiras.

NOTA 4- CINCO CAMPEÕES NAS QUARTAS DA COPA DO NORDESTE

* Numa competição Nordestina as opções são pequenas com relação aos seus finalistas. Todos sabem que serão.

Entre os oito times classificados para as quartas de final da Copa do Nordeste, cinco foram campeões dessa competição. Sport, Bahia, Vitória, Campinense e Santa Cruz.

Pelos confrontos sorteados, com o Sport x Campinense, Santa Cruz x Itabaiana, Vitoria x River e Bahia x Sergipe, poderá acontecer duas semifinais locais, entre Sport x Santa Cruz e Bahia x Vitória, que definirão os finalistas.

Na verdade o único jogo entre esses quatro que tem um pequeno grau de risco, é o dos dois rubro-negros, o de Pernambuco e da Paraíba, por conta da fraca competividade do primeiro, e da luta e organização tática do segundo.

Nos demais os resultados são previsíveis.

Vamos esperar que o público volte aos estádios, e para isso necessita de horários compatíveis, não os indecentes que são utilizados.

NOTA 5- O TOP 10 NO APROVEITAMENTO DAS BASES

* O Ranking de clubes com jogadores formados nas bases, tem como líder o Fluminense, levando-se em conta a soma dos minutos jogados.

O tricolor colocou em campo 18 atletas, que atuaram em 15 partidas, com 6.513 minutos.

A seguir aparecem:

Internacional- 18 jogadores, 17 jogos, e 6.613 minutos,

São Paulo- 10 jogadores, 13 jogos e 4.322 minutos,

Corinthians- 10 jogadores, 13 jogos, 4.300 minutos,

Vasco- 10 jogadores- 12 partidas- 4.099 minutos,

Santos- 6 jogadores, 11 partidas, 3.752 minutos,

Grêmio- 19 jogadores, 11 partidas e 3.457 minutos,

Atletico-MG, 12 jogadores, 10 partidas, 3.023 minutos,

Cruzeiro- 7 jogadores, 14 partidas, 2.942 minutos e,

Botafogo- 11 jogadores, 12 partidas, 2.388 minutos.

Estamos melhorando nesse item.

Escrito por José Joaquim

* Esse artigo foi escrito pelo administrador de empresas e gestor esportivo Amir Somoggi.

O futebol brasileiro vive uma profunda crise, tanto financeira como mercadológica e não é de hoje. Os motivos não são novos, mas vem se intensificando de forma rápida.

Basta uma comparação com a realidade da Europa para perceber que estamos cavando um abismo, resultado de uma década de ostracismo e falta de inovação na gestão dos clubes. Enquanto os times europeus aproveitaram as mudanças no ambiente politico e legal na década de 1980 com efeitos extremamente positivos para seus negócios, nosso mercado parou no tempo.

Os clubes brasileiros, deitados em berço esplêndido, como diz a letra do nosso hino, simplesmente não fizeram nada para mudar esse cenário. A gestão dos clubes permanece similar ao que faziam na década de 1970.

Dirigentes amadores, modelo de negócio antiquado, administrações arcaicas, marketing de terceira categoria, falta de modernização de suas estruturas administrativas são alguns fatores.

No Brasil gestão de futebol é sinônimo de investimentos em salários, contratações e em centros de treinamento. Traçando um paralelo com o mundo das empresas, é como se as industrias se preocupassem apenas em investimentos em plantas industriais, sem uma visão moderna de gestão de marcas, plataformas eficientes de comercialização de produtos e dedicação constante na busca da lealdade do consumidor.

O mundo empresarial evoluiu, pois sabia que sem investimentos maciços na gestão do seu negócio, de nada adiantaria produzir produtos. Essa mudança foi vital para crescerem. No futebol brasileiro quanto mais os clubes investem na área técnica, menos desenvolvem seu negócio. É um paradoxo, mas é nossa realidade.

Os maiores clubes brasileiros em 2007, por exemplo gastaram R$ 934 milhões com seus departamentos de futebol. Em 2015, os valores atingiram R$ 2,7 bilhões. E quanto mais gastaram, menos qualidade apresentaram.

Os investimentos no futebol, bem diferentes da Europa não impulsionaram novas receitas. Não há uma visão de retorno sobre o investimento.

Isso gerou um aumento substancial dos déficits e crescimento das dividas, muitas delas resultado dessa irresponsabilidade no aumento dos gastos. Para financiar suas atividades, sem grandes receitas, sempre contraem empréstimos, sonegam impostos e empurram com a barriga suas dividas para futuras gestões.

Temos vários exemplos de clubes que gastam mais em juros bancários do que em investimento na categoria de base, por exemplo.

E essas despesas financeiras estrangularam sua gestão, criando um ciclo vicioso sem fim. Que resulta no baixo desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do futebol nacional.

Os clubes não investem fora do âmbito das quatro linhas, pois consideram ser esse seu principal foco. E esse é o maior erro. Enquanto acharem que isso está correto, não sairemos desse buraco que nos encontramos. Somado a isso, temos uma deterioração do produto futebol no Brasil, mesmo depois da Copa do Mundo e quase R$ 9 bilhões de investimentos em novas arenas.

Isso demonstra que embora tenhamos um mercado gigantesco, somente mudanças radicais nesses conceitos desgastados e antiquados é que sairemos dessa crise, que parece sem fim.

Se o mercado brasileiro de futebol quiser evoluir terá que mudar muita coisa e o mais rápido possível. Atualmente o modelo político empregado por praticamente 100% dos cubes, é o maior obstáculo ao nosso crescimento.

A gestão dos clubes precisa estar alinhada com modernas praticas de governança e gestão corporativa.

E para que as receitas cresçam, teremos que mudar muita coisa no departamento de marketing dos clubes, com a implantação de um marketing esportivo muito mais eficiente, criativo e comercialmente atrativo.

Escrito por José Joaquim

Ontem fomos abordados por vários sócios e torcedores do Sport sobre um único tema: o que achávamos do time e em especial do comando de Daniel Paulista?

Sabemos que contratar um técnico de futebol é algo bem difícil, e tem que existir uma análise profunda, com a utilização de vários critérios que fazem parte do dia a dia do clube, para que no final a sua medida esteja dentro do projetado.

Não gostamos de demissões de treinadores, mas um dia a panela transborda, e algo terá que ser feito para que a comida não seja perdida.

Em nossos artigos mostrávamos que a continuidade de Daniel à frente do futebol do Sport seria um tiro no escuro, faltava-lhe a maturidade necessária para o comando de um clube de bom porte, como é o rubro-negro da Ilha do Retiro.

Isso iria motivar a perda de um profissional de futuro, sério, que deveria ter continuado no trabalho de base. Tal fato irá acontecer muito em breve.

Discordamos das análises formuladas pelo técnico, como as procedidas por nossas mídias, de que a performance é excelente, por conta da pontuação obtida. Uma ilusão de ótica.

Na verdade um analista que entenda de estatística e que saiba separar o peso da medida, irá perceber que a campanha do Sport é ilusória. Os pontos vieram de times pequenos e longe do potencial do rubro-negro. A obrigação seria a de ganhar todos os jogos.

As suas vitórias foram contra apenas um time da Série B, o CSA, que era da C, e as demais com aqueles que disputam a Serie D.

Nos jogos contra esses foram 11 vitórias e 2 empates.

Qual o peso de tais conquistas com relação as medidas dos times da Série A Nacional? Certamente não são proporcionais. Na escala de 1 a 5, pode-se estimar que vale 1,0.

Um fato que passa despercebido na colocação dos números, é que o time do Sport quando enfrentou os rivais de Pernambuco, com 3 jogos sem vitórias, ou seja um empate e duas derrotas, mostrou que na hora da pesagem entre os clubes, já que esses são da Série B, o Leão não teve forças para derrubar adversários do seu porte, e que tem medidas bem próximas.

Vamos e convenhamos, qual o jogo que o time da Ilha do Retiro apresentou um bom futebol entre todos que foram realizados nessa temporada? Se alguém souber por favor comunique ao blog.

Esse é o maior exemplo da falta de um comandante que seja olhado pelos seus comandados com um líder e que tem o perfil de conduzi-los a vitória.

Ou a diretoria do Sport acorda desse pesado sono, ou o trem irá descarrilhar, e os sobreviventes serão poucos.

Daniel Paulista poderia ser alocado para as categorias de base, e isso seria importante, e dar o seu lugar a um treinador mais cascudo, que possa trazer os bons ventos do que o clube necessita.

Ganhar de Boa Vista, Sampaio Corrêa, Sete de Setembro de Dourado, Juazeirense, River-PI, CSA, Belo Jardim e Central não vale uma nota alta. Trata-se de uma obrigação.

Mudar é preciso, e esse é o momento da diretoria do clube realizar uma discussão sobre  o treinador, antes que seja tarde.

O perigo que mora ao lado está numa conquista da Copa do Nordeste ou do Estadual, que poderá um sentimento errado sobre o treinador, e no Brasileirão seja confirmado o erro cometido.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro é surreal. O único do mundo em que as Federações ganham mais nas rendas dos jogos do que a maioria dos clubes, com custos volumosos e em muitos casos pagam para jogar, em especial nos estaduais.

Fizemos um levantamento em oito entidades, e na maioria essas tiveram mais receitas, do que as dos clubes disputantes.

Trata-se de algo que necessita de um amplo debate, posto que as agremiações é que fazem o espetáculo, com seus elencos muitas vezes com altos custos, e quem fica com a maior parte é o agente, no caso as entidades que administram o futebol.

Essas cobram as taxa sobre rendas brutas, enquanto os que atuam no espetáculo recebem das liquidas, ou seja após todos os descontos.

A Federação que tem a menor taxa é a de São Paulo, (5%) a seguir, Baiana (6%), Pernambucana (8%), Mineira (8,5%), Carioca, Paranaense, Gaúcha e Santa Catarina cobram 10%. 

O Campeonato Paulista arrecadou um valor bruto de R$ 22.836.418,20, e a entidade do futebol local ficou com R$ 1.141.720,09, um valor que perde apenas para Palmeiras, Corinthians e do São Paulo, derrotando os outros trezes participantes.

Em Santa Catarina  a  situação se repete, quando de uma arrecadação bruta de R$ 2.372,616,07, a Federação estadual recebeu R$ 237.261,60, perdendo apenas para o Avaí e Chapecoense,  ganhando fácil dos outros 9 clubes, com o Joinville tendo um prejuízo de -R$ 1.375,85.

No Rio Grande do Sul, a sua Federação só ganha de um participante, o Grêmio. Os jogos dos estaduais tiveram uma renda bruta de R$ 6.555.087,50, com a entidade colocando em seu cofre R$ 655.508,75, quantia essa maior do que a renda auferida por um clube do porte do Internacional.

Na Bahia, a receita bruta é de R$ 1.264.404,35, e a sua Federação arrecadou R$ 75.842,58, perdendo apenas para o Fluminense de Feira. Cinco clubes tiveram prejuízos, inclusive os dois maiores, Vitória (-R$ 25.293,02) e Bahia (-R$ 299.625,35).

Em Minas Gerais, a sua entidade  conseguiu superar todos os disputantes do estadual, com seis desses tendo prejuízos, entre os quais o América-MG (-R$ 118.208,09) e Atlético-MG (-R$ 289.932,27). A soma geral do campeonato é de R$ 3.934.167,00, ficando nos seus cofres, R$ 334.204,18.

No estado de Pernambuco, a arrecadação total é de R$ 934.938,00, com a sua entidade levando para o seu caixa R$ 74.795,04, valor maior do que oito clubes disputantes.

Deixamos para o final o estadual Carioca que é um caso a parte, e bem difícil de se entender.

A taxa só é cobrada para os quatro clubes maiores, que juntos somaram uma renda bruta de R$ 3.913.345,00 com a FERJ levando para o seu caixa, R$ 391.345,00, bem maior do que o Flamengo que tem a melhor receita liquida, R$ 266.827,05.

Sete clubes pagaram para jogar, entre esses três dos maiores. Fluminense (-R$ 162.548,64), Vasco (-R$ 254.277,65) e Botafogo (-R$ 805.482,54).

São detalhes importantes que mostram de forma clara que existe uma inversão de valores no futebol de nosso país.

O mais grave é que não lemos ou ouvimos algo sobre o tema, nenhuma queixa dos clubes, como o tudo que está acontecendo fosse normal, dando a certeza de que todos estão felizes com isso. Na realidade temos um grupo de masoquistas de plantão.

O sistema tem que mudar, e se isso não acontecer vamos fica brincando de fazer futebol, com o modelo de que ELAS GANHAM, E ELES PERDEM.

Só mesmo no Brasil, um país que de tudo tem um pouco.