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Escrito por José Joaquim

Na Espanha existem dois grandes clubes, Real Madrid e Barcelona, dois medianos, Atlético de Madrid e Sevilla. Os demais são figurantes no processo, quando no máximo lutam por uma vaga na Liga da Europa. Pensar em chegar na Champions é sem dúvida um sonho de uma noite de verão. Acontece uma vez em mil tentativas.

Na Alemanha, o futebol há anos é dominado pelo Bayern de Munique. Nas últimas cinco temporadas esse conquistou quatro títulos contra um do Borussia Dortmund. Na competição atual é o líder, tendo um clube sem grande expressão na sua cola, com pequena diferença, o RB Leipzig.

Ambos os países fazem bons campeonatos, com medias de públicos excelentes, mas na verdade quando a temporada começa, com antecedência já conhecemos o maior favorito. Na Premier League o equilíbrio é um pouco melhor, quando a variedade de clubes fortes é bem maior.

Há anos que afirmamos que a má distribuição de recursos no futebol brasileiro poderia transforma-lo em uma Espanha, por conta das diferenças de receitas entre aqueles de maior porte com os demais. 

Nos estudos que procedemos através dos balancetes dos chamados grandes clubes do Brasil, chegamos a conclusão que aquele com maior capacidade de sustentação é o Flamengo, que é a resultante de um projeto que irá garantir-lhe um futuro promissor, caso o atual sistema não seja quebrado.

O Palmeiras está vivendo um bom momento, mas não é sustentável, desde que dependia do ex-presidente Paulo Nobre, e hoje está entregue a patrocinadora Crefisa, que certamente não será duradoura, caso a sua maior dirigente não consiga obter o desejo de ser presidente do clube. Uma nuvem passageira.  

O modelo adotado pelo rubro-negro carioca, irá dar-lhe a liderança do nosso futebol por muitos anos, e não temos dúvidas que isso irá consolidar-se na atual temporada.

Quando passamos para Pernambuco, sentimos que as diferenças financeiras entre o Sport e os demais rivais (Náutico e Santa Cruz) são grandes, e isso já reflete no momento atual, na formatação das equipes. 

O futebol de nosso estado está próximo de uma germanização, com apenas um clube forte, com receitas bem maiores do que os demais, e com maiores condições de formar um bom elenco, embora no nível nacional esteja em um patamar pequeno.

O Sport Recife terá uma receita nessa temporada superior aos R$ 100 milhões, enquanto os seus adversários não ultrapassarão R$ 25 milhões. Como poderão competir com um clube com uma diferença gritante em recursos, e que contrata jogadores de melhor qualidade e altos salários?

Não temos nenhum receio de afirmar que o time da Ilha do Retiro irá conquistar o título de campeão estadual, que na verdade não vale muita coisa, por conta das diferenças técnicas do seu elenco para os do Náutico e Santa Cruz.

O único problema para que o rubro-negro não consiga tal objetivo está dentro da sua casa, através de gestores amadores apaixonados, que não sabem separar o alho do bugalho, e que poderão jogar no lixo uma nova oportunidade de torna-lo um clube grande como aconteceu na década de 90.

Pernambuco futebolístico está sendo germanizado, com um futebol de uma nota só, exclusivamente por conta da capacidade financeira de cada um, e uma distribuição de receitas indecente. O mais grave é que tal fato está sendo reproduzido em vários estados brasileiros.

O Sport certamente não é culpado por essa brutal diferença, mas na verdade isso foi um produto de péssimas gestões no Santa Cruz e Náutico que os apequenaram e reduziram as suas capacidades de investimentos, e dos donos de nosso futebol que não criaram mecanismos  para sustentabilidade dos clubes com boas demandas como os nossos.

* Imagem do artigo de edgarlisboa.com.br

Escrito por José Joaquim

O século XXI entrou na sua 17ª primavera, e o futebol brasileiro ainda não conseguiu a sua estabilidade necessária para a evolução.

Vive de altos e baixos e com os mesmos problemas, clubes com maiores recursos, caixas vazios, jogadores sem apego as camisas, talentos sendo entregues para o exterior, e sem craques em nossos gramados. Esse é o testamento desses anos do novo século.

O interessante que tudo isso acontece, e nada se faz para que a situação seja revertida.

Qualquer estudioso do futebol sabe muito bem que os problemas que o afetam, além das péssimas gestões, estão relacionados a falta de uma  legislação esportiva que forneça segurança aos clubes formadores.

O fim do passe foi sem dúvidas um avanço, mas um golpe foi dado quando o legislador deixou de proteger o trabalho de base e os clubes que o fazem, ou seja, deu o ponta pé inicial para a atuação dos empresários que passaram a dominar o setor. Algumas mudanças aconteceram, que foram do nada para o nada. Pouco mudou.

O jogador formado poderia ir para um outro clube, desde que trata-se de um direito democrático,  mas com uma compensação através de cláusulas penais maiores e garantidoras para os clubes de origem.

Para que não percam os seus direitos, os clubes fatiam os seus atletas com agentes do futebol, que legalmente não poderia acontecer, mas como vivemos no Brasil, país das maravilhas, sempre o jeitinho é dado, sob olhar complacente dos que fazem o Circo.

Quando acontece uma negociação, a parte menor cabe sempre ao clube, com raras exceções como a de Neres do São Paulo, que tinha a integralidade dos seus direitos.

As ações dos empresários do futebol tem vários tentáculos. São os responsáveis por transferências nacionais, internacionais milionárias, e se apossam dos jovens talentos desde as suas infâncias. Os jogadores se transformam em mercadorias nas suas mãos, enquanto os clubes são sucateados, por conta das suas instabilidades financeiras.

Vivenciamos alguns fatos que mostram a realidade de tais atuações. Muitas vezes jovens são reprovados nos clubes e, logo após, se reapresentam na companhia de um empresário, que já é dono dos seus direitos, através de uma procuração.  

Assinam contratos, aparecem no mercado, e no final aqueles que os colocaram nas vitrines recebem um pequeno percentual. O jogador que seria uma descoberta de um clube foi terceirizado por um agente de plantão. Em alguns casos o lucro é dividido com dirigentes que fazem parte do esquema.

A decadência do futebol brasileiro se deve em muito pela falta de um bom trabalho de base. Existem algumas exceções, com algumas agremiações com bons centros de formação, mas ainda dependentes dos empresários ou procuradores.

Uma das soluções seria a da criação de um órgão gestor de carreiras, sob a administração dos próprios clubes, sem a interferência de terceiros, que daria um grande passo para a restauração do futebol.

Na verdade do jeito que estamos caminhando, o futuro do futebol brasileiro é incerto e não sabido.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- QUE FUTEBOL É ESSE?

* Na noite de ontem foram realizados dois jogos pelo estadual de Pernambuco. O futebol passou bem longe dos gramados.

Em Caruaru o Náutico derrotou o Central pelo placar de 1x0, jogando uma pelada em um campo de várzea. O gramado não prejudicou o jogo, desde que a bola correu com facilidade, mas os times são ruins, sem qualidade.

Os 2.060 torcedores que estavam presentes devem ter saído do estádio lamentando por não terem ficado em casa assistindo o programa mais brilhante e educativo da televisão brasileira, o Big Brother.

Enquanto isso no Arruda vazio entregue às moscas, o Santa Cruz empatou com o Belo Jardim (0x0), em um dos piores jogos de futebol dos últimos tempos.

A bola sofreu tanto, que prestou uma queixa na Delegacia da Mulher, pela violência cometida contra ela. Quase que era estuprada.

Como o torcedor pode ir a um estádio assistir um jogo tão constrangedor? Por isso os estádios estão vazios e irão continuar ociosos.

O Sport joga hoje contra o Salgueiro com apenas um titular, mas sem medo de errar, o rubro-negro será campeão com os pés amarrados, desde que a qualidade do seu elenco, embora não seja admirável, é bem melhor que as dos seus adversários.

O estadual de Pernambuco é como uma corrida de cavalos, com um competidor da turma maior, correndo com os da última. O resultado final é previsível, quando o mais forte ganha, e o dinheiro apostado é devolvido.

Uma pergunta tem que ser feita: Que futebol é esse? 

NOTA 2- ¨HABEMUS ANDRɨ

* O Sport Recife está nadando em dinheiro. Depois de contratar dois atacantes de área, finalmente fechou a compra de mais um, no caso André, sonhando que o raio irá cair no mesmo lugar. O valor do negócio foi de um milhão de euros, aproximadamente R$ 3,5 milhões. O presidente do clube chegou na sacada da sede e comunicou que HABEMUS ANDRÉ, todos aplaudiram. 

Enfim a novela acabou, o jornalismo juvenil já está emocionado e vai ter muito que falar. Os torcedores empolgados irão ao aeroporto buscar o seu craque. Tudo dentro do figurino.

Na realidade foi uma aposta de risco, desde que o atleta depois de ter saído do rubro-negro da Ilha do Retiro em 2015, não teve uma boa temporada em 2016, como no inicio de 2017.

No Corinthians foi um fiasco. O seu empresário  um dos donos do alvinegro de São Paulo o empurrou no Sporting, onde atuou por 15 partidas e marcou 3 gols. Era vaiado pela torcida até no banco de reservas. Assistimos algumas vezes. 

O presidente do clube luso, Bruno de Carvalho, está ameaçado de ser derrotado no processo em que busca a sua reeleição, pois os sócios do clube não perdoam as contratações de André e Elias, que estão de volta ao solo pátrio para continuarem suas carreiras no Sport e Atlético-MG.

Mas como os cartolas do Sport são videntes, devem ter visto na bola de cristal que o raio irá cair mais uma vez na Ilha do Retiro, e André voltará aos seus dias de glória, só que não tem a qualidade de Diego Souza.

Vamos aguardar os acontecimentos futuros, e que o custo benefício possa ser positivo.

NOTA 3- DROGBA AQUELE QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO

* Tínhamos duas novelas sendo apresentadas no futebol brasileiro, que chegaram ao final no dia de ontem.

O atacante André está de volta ao Sport, e Didier Drogba não vem para o Corinthians.

No caso do time de São Paulo, o marfinense foi aquele que foi sem nunca ter sido, sequer sabia do interesse do alvinegro, e só tomou conhecimento muito tempo depois por conta de um telefonema de Roberto Andrade, presidente do clube.

Segundo uma nota publicada no site oficial, o cartola afirmou que o marfinense não viria para o Parque São Jorge, um fato que jamais aconteceu, e que esse tinha afirmado que tinha se tornado um novo participante do ¨bando de loucos¨. Grotesco.

Um fato como esse, mostra a razão da situação de um clube que é grandioso, com uma torcida gigantesca, sendo dirigido por amadores infantis.

São coisas de nosso futebol.

NOTA 4- A CARAVANA DA MISÉRIA

* Sem os números das rodadas realizadas na noite de ontem, os estaduais estão formando no quesito de público, uma verdadeira ¨Caravana da Miséria¨.

Estão em seus inícios, mas demonstram o perfil da realidade que os cartolas fingem que não acontece.

Tem clube pagando para jogar, como foi o caso do Botafogo em seu jogo no Nilton Santos contra o Nova Iguaçu, que deixou um vermelho de R$ 317.833,89, por conta dos custos para a abertura da Arena, assim como o encontro do Bahia contra o Jacobina, que deixou um rombo no caixa tricolor de R$ 80.250,36.

O campeonato Paraense até o momento tem a melhor média, 4.610 pagantes, seguido pelo futebol Mineiro (4.404). Os piores públicos estão no Maranhense (906), Alagoano (845), Pernambucano (789) e Capixaba com 362 pagantes.

Estamos acompanhando a Caravana da Miséria para atualizarmos os nossos visitantes.

NOTA 5- VITÓRIAS NA PRÉ-LIBERTADORES

* Botafogo e Atlético-PR saíram na frente na luta pela classificação para a fase de grupos da Libertadores. Venceram seus jogos, mas não garantiram as suas passagens para a continuidade na competição.

O time carioca derrotou o Colo-Colo do Chile por 2x1, recebendo ainda a ajuda do apito amigo que não marcou um pênalti favorável a equipe chilena. A mão na bola foi escandalosa.

O Botafogo terá dificuldades de vencer o seu jogo de volta, embora jogue pelo empate. O público presente ao Engenhão foi de 34.424 pagantes, que foi de bom tamanho.

Enquanto isso em Curitiba, com um gol de pênalti, cobrado por Grafite, o rubro-negro paranaense venceu o Millonarios da Colômbia, e também irá jogar a segunda partida por um empate. Terá dificuldades. O público presente na Arena da Baixada foi de 23.610 torcedores.

O melhor da quarta feira foi Gabriel de Jesus, que marcou o seu primeiro gol na Premier League, deu assistência para um outro na vitória do Manchester City por 4x0 jogando contra o West Ham. Foi aplaudido pela torcida e considerado o melhor em campo.

É sem dúvida um jovem de 19 anos, maduro e pronto para o sucesso.

Escrito por José Joaquim

Estamos seguindo um velho ditado brasileiro, ¨Água mole em pedra dura, tanto que bate que até fura¨.

Nada melhor para caracterizar essa luta que travamos para melhorar o futebol brasileiro, que está perdido em um grande deserto sem água e alimento. Até os camelos desapareceram. Devem ter sido roubados.

As diversas mídias mostram alguns clubes no inicio dos estaduais atuando com reservas, como preservação para jogos de competições mais importantes. Em nosso estado um exemplo, o Sport, que jogará hoje com o Salgueiro com o seu time B, o Bahia enfrentou ontem o Jacuipense com um time reserva, e assim continuamos a via crucis do futebol nacional.

O atual Calendário é uma repetição piorada dos outros anos, e o produto futebol cozinha em uma panela que é mexida por várias colheres, saindo no final uma comida doce ou salgada, na maioria das vezes estragada.

A Copa do Mundo que foi realizada na Alemanha teve como grande legado o inicio da reformulação no futebol do país. A do Brasil deixou vários elefantes brancos, e apesar dos 7x1 nada foi feito para mudar o sistema tirano e medieval que comanda esse esporte.

Não é preciso ser um gênio para entender que tantas competições possam se enquadrar em 10 meses do ano, e que os Brasileiros das Series A e B sejam realizados em sete meses, com seus 38 jogos, fazendo com que a média de partidas seja de 5,43 por mês, mais de uma por semana.

No meio dessas, temos Copas Regionais, Primeira Liga, Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil, com vários clubes disputando. Com essa compressão as equipes jogam duas vezes por semana, com um agravante as viagens longas, por ser o país um Continente. Fica formado um evento separado, o dos atletas lesionados.

Continuar com os estaduais para ego dos cartolas é um tiro no na chuteira. Dezoito datas disponíveis para essa competição é algo grotesco, e que ajuda em muito a sua decadência. Esse torneio serve apenas para indicar as vagas da Série D Nacional. Muito pouco para o estrago.

A temporada brasileira é a mais extensa do mundo e mal aproveitada na sua distribuição. Qualquer clube que dispute as duas maiores divisões jogarão no mínimo 65 partidas por ano, podendo chegar na dependência dos resultados dos outros torneios a 77. Na Europa o time que joga mais entra em campo 60 vezes.

A insistência na permanência dos estaduais demonstra claramente o século em que o esporte vive no Brasil. Quando se fala em proteção aos clubes menores, importantes no processo, é balela, na verdade esses estão sendo destruídos, desde que tornam-se sazonais.

Pouco se debate a ampliação do número de participantes nas competições, com um modelo regionalizado. Como exemplo citamos as ligas dos países europeus. As disputas regionais seguem de pé, mas com divisões inferiores.

Na Inglaterra, elas existem a partir da sexta-divisão, na Alemanha, desde a quarta. Em Portugal a Primeira Liga tem 18 clubes, a Segunda,24, o Campeonato de Portugal corresponde a terceira divisão, com 80 clubes, e os Campeonatos Distritais, com quatro divisões que no geral abrigam 1.414 clubes. Todas tem acesso e descenso. No Brasil apenas 100 clubes tem calendário anual, sendo que a Série D é semestral, e o resto vive sonhando com o próximo ano.

Infelizmente é a nossa realidade, sem uma pequena luz no fundo do poço, desde que a permanência desse modelo medieval nas gestões do futebol, como se estivéssemos no Brasil Colônia, irá consumir o que ainda resta desse esporte, com clubes com demandas sendo tragados pela autofagia encomendada por uma dúzia de proprietários do território nacional.

O esporte da chuteira não pertence a um pequeno grupo, que só na tirania tem poder, pois numa democracia a maioria é ouvida, respeitando a minoria. No futebol é o inverso, onde poucos mandam, e matam em massa aqueles que formam um conjunto maior.

Insistir no erro é uma burrice patológica.

Escrito por José Joaquim

Os esportes no Brasil, em especial o futebol, são vitimas de estruturas pesadas e carcomidas, e nada se faz para que seja feita uma implosão, para que um novo sistema seja construído.

A velha politica, está sendo destruída pela operação Lava-Jato, que infelizmente não chegou ao sistema esportivo brasileiro.

Entra ano e sai ano, e o modelo implantado, em que a prática do toma lá, dá cá continua como seu carro chefe. Não existe a credibilidade necessária ao setor, como também não existem pessoas para muda-lo.

Projetos para mudanças são discutidos, mas falta o mais importante, dirigentes para implanta-los. Se debate muito o varejo, enquanto não se observa o atacado. O setor é desinformado.

Sabemos que o calendário, excesso de jogos, a própria Justiça Desportiva são fatores que estancam o futebol nacional, mas na realidade o ponto mais negativo é a presença de uma Confederação que não serve mais ao sistema, aliada a diversas federações, que formam uma estrutura pesada, hoje carcomida e viciada, e  muitas vezes com práticas não institucionais.

O Circo Brasileiro do Futebol montou uma armadilha e todos os segmentos que participam do esporte da chuteira no país caíram nela. Um modelo destruidor, que conseguiu leva-lo ao fundo do poço.

O ex-presidente Ricardo Teixeira, de forma sorrateira e com habilidade diabólica, foi o responsável pelo equipamento, ao levar a sua seleção para o mundo, valorizando uma marca que a sustenta com milhões, enquanto os clubes se tornaram locais, sem penetração no exterior. O Brasil é o único país do planeta, onde uma seleção está acima das agremiações.

As entidades que administram o futebol são cartórios, que cobram por todos os serviços, e com um detalhe sem produtividade positiva.

A armadilha implantada pelo Circo montou uma estrutura de muitas toneladas, deixando os clubes, atletas e sobretudo os torcedores como meros figurantes no processo, quando não são consultados, e ao mesmo tempo não conseguem cortar as suas amarras.

O futebol nacional precisa contratar uma empresa especialista em implosão, para que possa assim derrubar a pesada estrutura que o asfixia, e quebrar os grilhões que foram colocados por Teixeira, sob os olhares pacientes de todos, inclusive da nossa imprensa que só sabe falar em contratações, como fosse um torcedor de arquibancada.

Com nhem, nhem, nhem e bla, bla, bla nada será modificado, e só profissionais sérios poderão destruir algo que está enraizado no solo há muitos anos.

O dia do Juízo Final chegará, como está acontecendo em nossa politica, quando poucas pedras irão sobrar.