blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

Um movimento renovador dos clubes brasileiros com o sentimento de um alcance maior no futuro, que poderia demonstrar a competência de gerenciamento das suas competições, com a maior media de publico entre todas que estão sendo realizadas no país, a Primeira Liga passa por uma fase de turbulência por ter sido tirada do Calendário do Futebol Brasileiro.

Todos que vivenciam o futebol no Brasil sabem que os cartolas detestam qualquer fato renovador que possa acontecer nesse esporte. Os donos do poder se agarram a esse com unhas e dentes, em especial as Federações por conta da ameaça aos seus estaduais. 

Apesar do bom retorno nas arquibancadas, a Liga apresenta problemas no tocante a qualidade dos seus jogos, pela coincidência com os campeonatos locais.   

Dois times catarinenses, Joinville e Chapecoense tiveram que enfrentar Atlético-MG e Cruzeiro, com seus reservas, por terem atuado um dia antes no estadual é o maior exemplo das dificuldades.

Na realidade sabemos que não existem datas por conta de tantas competições que foram iniciadas ao mesmo tempo, e que já vem provocando reações de alguns profissionais.

A Primeira Liga sem o Calendário procurou alguns espaços, e irá realizar esse torneio com quase seis meses de paralização entre a fase inicial e as quartas de final.

Um tempo que provoca o esquecimento, e tira do foco qualquer competição, que poderá matar uma iniciativa boa, mas que atentava contra o poder reinante no futebol nacional.

Os nossos clubes são acomodados, não lutam por mudanças, e se contentam com o que tem, que é muito pouco para que possam evoluir.

São entidades caseiras, quando o máximo para alguns é uma Libertadores, e nada mais.

A Primeira Liga, assim como a Copa do Nordeste e a Copa Verde são instrumentos importantes para a substituição dos estaduais obsoletos, defasados, com maiores recursos para os  disputantes.

Nada disso importa, os clubes preferem jogar para estádios vazios, por conta das cotas da televisão altas em alguns estados, mas ínfimas para a maioria, que recebem pequenas migalhas.

Com os dois jogos que foram realizados na última quinta-feira, a Primeira Liga tem uma media de 9.832 torcedores, enquanto 20 jogos da Copa do Brasil apresentaram uma media de 4.050.

Mais que o dobro em uma competição que enfrenta vários problemas, e com times jogando com seus reservas.

Trata-se de um sinal de que o torcedor dá a sua aprovação, mas do outro lado a barreira reacionária das federações estaduais impedem o seu crescimento.

Vivemos em um país que não pensa, que não estuda e que não analisa o que acontece, preferindo continuar com as mesmices de sempre, e com o futebol cada vez mais se apequenando.

Ou muda, ou morre, e essa última solução foi a escolhida pelos cartolas brasileiros, cuja safra é a pior de sua história.

Lamentável.

Escrito por José Joaquim

O torcedor do Atlético-MG criou um slogan para animar o seu time em situações difíceis. O ¨Eu acredito¨ foi copiado por outras torcidas e tomou conta dos estádios.

Em conversas mantidas com pessoas que acompanham o futebol, sentimos de perto que existe um desanimo com o setor, principalmente por não acreditarem no sistema, em especial nos seus gestores. Para esses existe um slogan ¨NÃO ACREDITO¨.

A vida nos ensinou que o mais importante para o ser humano, é a credibilidade. Quando se perde esse atributo, o fundo do poço se aproxima.

Quando o consumidor não aprova o produto, esse sobra nas prateleiras, sendo exibidos nas promoções e assim mesmo ficam encalhados. O futebol brasileiro encalhou por perda de crédito.

Sem duvida um reflexo de um país que não tem credibilidade em suas ações. Nesse esporte a resposta está nas arquibancadas vazias.

Como podemos acreditar em dirigentes que trabalham para os seus próprios interesses, e tem no clube uma escada para as suas promoções pessoais?

Como podemos acreditar em um setor de arbitragem com seus erros grotescos, modificando os resultados dos jogos? Que o diga o Vitória da Conquista em seu encontro com o Coritiba pela Copa do Brasil.

Como podemos acreditar em alguns segmentos da imprensa esportiva, que são passivos perante as mazelas que acontecem, sem cobranças, como se tudo estivesse correndo as mil maravilhas? Vivem na Ilha da Fantasia.

Como podemos acreditar em competições com seus regulamentos alterados,  ao bel prazer dos cartolas, com horários indecentes, ferindo os interesses dos torcedores?

Como podemos acreditar em um esporte onde a Confederação é milionária, as Federações ricas e a maioria dos clubes rota e esfarrapada?

Como podemos acreditar em um futebol com clubes que não pagam salários dos seus profissionais, e que vivem em outro mundo fingindo que nada acontece?

Como podemos acreditar em um esporte onde mais de 500 clubes são sazonais, e mais de 13 mil profissionais são desempregados no quarto mês do ano?

Como podemos acreditar no futebol com o seu dirigente maior sem ter condições de sair do país?

Poderíamos fazer um tratado com fatos que mostram as causas da perda de credibilidade do esporte da chuteira do Brasil, e gostaríamos de citar mais uma: as negociatas com transações de jogadores, que conta muitas vezes com apoio de alguns dirigentes, aliados aos agentes do futebol.

A falta de credibilidade fez com que o futebol perdesse a vergonha, por tratar o fato como uma banalidade, aliás, procedimentos que acontecem em um país que perdeu esse sentimento, com tantas roubalheiras que estão sendo apresentadas a nossa população.

A violência nas ruas é o retrato do que acontece no Brasil. É a resposta a falta de credibilidade.

Na realidade, no nosso mundo atual, tem-se vergonha de sentir vergonha.

Escrito por José Joaquim

Voltamos ao mesmo tema de algumas postagens com relação ao futebol brasileiro, na tentativa de acordar o torcedor da anestesia que lhe foi dada por uma mídia que trata do varejo e não cuida do atacado.

Começamos com uma pergunta: Em qual estado o futebol vai bem no Brasil?

Essa pergunta deveria ser respondida pelos clubes que sustentam esse modelo medieval há décadas e que hoje sentem na pele as dificuldades do segmento.

Lemos e ouvimos muitas palavras vazias sobre a situação desse esporte em nosso país, mas poucas vezes a raiz dos problemas foi mostrada, e está relacionada ao sistema dominante que somados dura mais de quatro séculos, ou seja, o total de anos que é dirigido pelos mesmos personagens e grupos.

Já postamos artigos sobre o sistema feudal do comando do futebol em nosso país, que é sem duvida determinante para a sua decadência, e o reflexo maior vem do Circo, cujo grupo politico o domina há 28 anos, e com exemplos poucos dignificantes.

Ricardo Teixeira renunciou por conta das denúncias de recebimento de propinas, Jose Maria Marin, o seu sucessor continua preso nos Estados Unidos, e Marco Polo Del Nero, o último ungido, sem coragem para sair de nosso território. Se borra quando assiste filmes em que os personagens aparecem com o casaco do FBI.

Como um esporte pode evoluir quando tem um comando como esse, que tem muito mais a ver com a policia, do que com o futebol? Um time que jamais irá proceder mudanças, desde que não tem credibilidade para tal.

As federações estaduais abrigam presidentes com mais de quarenta anos no poder, enquanto os seus estados definham no futebol. Qual a razão que os clubes sustentam esse sistema, mesmo sabendo que estão caminhando para os quintos do inferno? São raízes apodrecidas.

Não existe nada mais salutar do que o processo de renovação, quando novas ideias surgem, o debate torna-se diferente, mas tal fato é impossível de acontecer no futebol brasileiro, desde que a perenização acontece apenas para os cartolas, enquanto a maioria quase absoluta dos clubes hiberna por seis meses no ano.

O apego ao poder dessa gente é tão grande, e a certeza de que esse é bom e carrega consigo muitas benesses pessoais, que faz um dirigente permanecer no cargo há 42 anos, como Zeca Xaud, que dirige o futebol de Roraima. Basta analisarmos o esporte desse estado, que na verdade só existe no nome e no voto para o Circo.

O futebol brasileiro é como a política, de pai, para filho, e por conta disso ambos apodreceram no seu conteúdo, desde que proíbem a renovação, e permanecem atuando de forma casuística com interesses próprios e não os da sociedade.

O torcedor brasileiro em sua maioria é alienado. Vai ao aeroporto festejar a chegada de um jogador, mas não procura entender o que representa um cargo de presidente de uma federação, com as benesses que lhes são concedidas.

Um escritório bem montado, com secretária, telefonista, entre outras coisas. Telefone celular pago pela entidade, carro com motorista para todos os fins, com gasolina e manutenção também pagos pela viúva, almoços em restaurantes de alto nível e viagens com acompanhante (s).

Quanto isso custaria para um cidadão comum para manter esse padrão? Milhares de reais, que são gastos para nada, enquanto o futebol definha, e os cartolas se divertem, e mesmo que a vaca tussa não largam o poder.

Estamos chegando a conclusão que nem a Lava-Jato, nem o FBI irão acabar com esse sistema, e somente a sociedade poderia dar um não, mas está preocupada e com razão com a crise econômica e moral que tomou conta do país e deixa esse segmento de lado.

Estamos fazendo o nosso dever, debatendo com os nossos visitantes que não são poucos, mas não temos duvidas que o sistema atual é a raiz daninha do nosso futebol. O difícil é arranca-la.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- SANTA CRUZ VIROU O JOGO EM 10 MINUTOS

* Com a Arena Pernambuco vazia, Santa Cruz e Central fizeram um jogo atípico. O time de Caruaru esteve melhor durante 83 minutos, inclusive com o placar de 2x1 a seu favor.

Com os descontos sobraram 10 minutos para virar o marcador, e isso de fato aconteceu, com a partida terminando com o resultado de 4x2 para o tricolor do Arruda. Foram três gols nesse período.

A equipe caruaruense parou de vez no gramado, e assistiu passivamente a virada do adversário. Os melhores momentos do jogo aconteceram nesses minutos finais, desde que o restante, com exceção do gol de meia bicicleta de Anderson Lessa, foi de uma pelada alto astral.

A Arena mais uma vez foi aberta para um público reduzido de 1.735 testemunhas, mostrando que o torcedor abandonou esse desorganizado estadual.

Pela Copa do Brasil, mais três mandantes foram fuzilados por uma competição tirana, quando o empate não vale nada, e sim um ranking estrambelhado realizado pelo Circo do Futebol Brasileiro.

São José-RS que empatou com o Sampaio Correia (1x1) dançou, o Moto Clube foi derrotado pelo fraco São Paulo (0x1) também foi excluído, e finalmente o terceiro fuzilado, o Santos do Amapá que perdeu para o Vasco da Gama por 0x2. Para esses o sonho de algo mais morreu com um único jogo.

Pela Primeira Liga, o Atlético derrotou o time reserva do Joinville por 2x0, com um público de 13.241 pagantes, enquanto o Cruzeiro conquistou mais uma vitória enfrentando os reservas da Chapecoense. Os times de Santa Catarina jogaram na última quarta-feira pelo estadual.

De uma coisa estamos convictos, se a Primeira Liga tivesse o apoio dos cartolas, seria a segunda melhor competição do país. Mas esses não deixam.

NOTA 2- AMADORISMO

* Um clube do porte do Corinthians não poderia deixar passar despercebido um fato que iria tirar o time da Copa do Brasil.

Foi salvo pelo Circo Brasileiro de Futebol que acionou o toque de alerta.

O setor executivo do futebol autorizou a presença do lateral Moises no primeiro jogo pela Copa do Brasil, sendo esse relacionado pelo técnico no time titular.

Acontece que o atleta tinha uma suspensão quando jogava no Bahia, que não tinha sido cumprida em competições nacionais.

Um exemplo de desorganização, desde que um clube ao contratar um jogador tem a obrigação de procurar a CBF, o TJD local e o STJD, solicitando informações sobre o seu novo contratado.

Nada foi realizado pelos gestores do alvinegro de São Paulo, e se não fosse uma alma amiga da Barra da Tijuca, estaria hoje eliminado da competição.

O mais grotesco foi o executivo do futebol, Flavio Adauto, que culpou o atleta por não ter avisado o clube. Deveria ser demitido por essa frase.

São fatos como esse que mostram a realidade de um grande clube, com fracos gestores.

NOTA 3- O PATINHO FEIO TEM O MELHOR PÚBLICO

* A Primeira Liga que foi expulsa do calendário pelo Circo do Futebol Brasileiro, e com a maioria dos seus jogos com os times colocando seus reservas, que são considerados amistosos pelo Gerente da entidade, é a competição nacional que até o momento tem a melhor média de público, com 10.101 pagantes, em um total de 101.014 torcedores por jogo (10). Isso sem computar os dois jogos realizados na noite de ontem.

A inchada Copa do Nordeste, que foi avacalhada pelos dirigentes da Liga, apesar de tanta empolgação, nos seus 20 jogos colocou 79.632 torcedores nos estádios, com uma media de 3.892/jogo.

Muito abaixo do esperado, por conta da qualidade das partidas que não chegaram a estimular os torcedores.

Os nove estaduais do Nordeste tem uma média geral de 1.812 pagantes/jogo.

O líder é o paraibano por conta do programa similar ao que existia em Pernambuco, Todos com a Nota, com 3.676 pagantes por jogo.

Pernambuco o maior campeonato do mundo nos devaneios da Federação local é o vice-lanterna, com apenas 771 torcedores por jogo.

Logo após o Paraibano, vem o Baiano com 2.909, Cearense (2.675), Piauiense (1.375), Potiguar (1.166), Sergipano (993), Alagoano (837), Pernambucano (771) e Maranhense (731).

Uma verdadeira Caravana da Miséria.

O pior é que tem gente que ainda acredita nesse tipo de competição, e fazem planos para o futuro com o apoio de nossas mídias.

São membros do Bloco Inocentes do Futebol.

NOTA 4- DUAS SELEÇÕES SEM GOSTO PARA O FUTEBOL 

* Em uma postagem anterior mostramos a verdadeira cara da formação de atletas do futebol brasileiro, tendo como espelho a seleção Sub-20 que está disputando o Sul-Americano da categoria.

Na última quarta-feira mais uma vez vimos que pouca coisa temos a comemorar com relação a tal trabalho, por conta do jogo contra a Argentina que terminou empatado com o placar de 2x2.

O time não tem o mínimo padrão técnico, os jogadores de mediano para baixo, inclusive David Neres que foi vendido por 15 milhões de euros para o Ajax da Holanda, e Lyanco, também do São Paulo que está sendo negociado com o Atlético de Madrid, transações essas que não conseguimos entender, a não ser que esses clubes tenham bola de cristal.

O treinador Rogério Micale que empolgou-se com a Medalha Olímpica é mais uma de nossas peças criadas pelas mídias. O time não tem organização e joga no sistema bumba-meu-boi.

Por outro lado a Argentina não fica atrás com sua equipe Sub-20. Fraca, sem talentos, bem longe do que víamos em outras épocas.

São duas escolas em decadência graças a um trabalho mal formulado pelas suas Confederações, em especial o nosso Circo, que pensa somente em realizações de competições nacionais para o setor, que na verdade é um erro grotesco, quando esse deveria ser incentivado nos estados, através de um trabalho uniforme e bem planejado.

Ou acabamos com o conceito de títulos para as bases, ou iremos continuar na contramão da história.

Embora não esteja ainda classificada para o Mundial, a seleção do Circo estará entre as quatro melhores, desde que o último jogo será contra a Colômbia que ocupa a lanterna da competição.

A surpresa foi a evolução da Venezuela, que só perdeu para a nossa por obra do apito amigo, e que deverá ser uma das quatro classificadas.

NOTA 5- O TOP 10 DOS PIORES PÚBLICOS NOS ESTADUAIS

* O futebol de Pernambuco contempla com quatro jogos o ranking com públicos menores do que 100 pagantes por partida. Sem duvidas uma situação alarmante e vexatória.

O pior público foi do jogo Botafogo x Boca Junior (Sergipe) com 21 testemunhas, a seguir  Boca Junior e Amadense (Sergipe) com 36 pagantes, e Alecrim x Potiguar na Arena das Dunas, com 43 pagantes.

Abrir um estádio desse nível para receber um público como esse é algo que beira a insanidade.

A seguir o futebol de Pernambuco participa com 4 jogos. Belo Jardim x Afogados (57), Serra Talhada x Afogados (70), Atlético-PE x Vitória (74), América x Serra Talhada (91).

O Paraná tem um representante, com o jogo entre J.Malucelli x Cianorte (89), e o Maranhão com o Pinheirense x Independente (100).

Completando o TOP 10, Minas Gerais aparece com Tricordiano x Uberlândia (103).

Que futebol é esse?

* Dados do site sr.goool.

NOTA 6- O FIM DA INTERIORIZAÇÃO

* Os torcedores do Belo Jardim e Central terão que fazer uma longa viagem para assistirem os jogos dos seus clubes, pelo Hexagonal do Campeonato de Pernambuco.

Tudo isso por conta da falta de vistorias da entidade local nos estádios, e quando descobriram a verdade a casa já estava arrombada.

A interiorização do futebol tinha como objetivo a presença dos clubes da capital nas cidades do interior, para fortalecimento desse esporte.

Numa ¨inversão¨ Mandrake, desde que o Regulamento da competição não permite que isso seja realizado, os jogos desses clubes contra os recifenses serão realizados na Arena das Dunas, que irá abrir as suas portas para meia dúzia de torcedores.

O falecido artista Jackson do Pandeiro tinha uma musica bem original, com o título ¨A Cantiga da Perua¨, e que começava com um refrão: ¨É de pió a pió, a cantiga da perua é uma só¨.

Essa retrata o nosso futebol.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A VITÓRIA DO SALGUEIRO EM UM ESTÁDIO VAZIO

* Abrir os portões da Arena Pernambuco para um jogo entre Náutico x Salgueiro no período noturno, é algo que só poderia acontecer no falido futebol de Pernambuco.

O publico total foi de 1.369 pagantes, que assistiram a derrota do alvirrubro pelo placar de 2x0.

A equipe do Sertão Central mereceu, e mesmo com 10 jogadores conseguiu somar mais três pontos, e afundar o Náutico, que tem um time ruim, sem qualidade e se não melhorar terá problemas nessa temporada.

Pela Copa do Brasil, foram 17 jogos realizados na noite de ontem, e a previsão de classificação dos visitantes que pela nova fórmula são aqueles clubes melhores ranqueados que jogavam pelo empate, não foi o que se esperava, desde que os mandantes conseguiram classificar 7 dos seus representantes. As criaturas viraram-se contra os criadores.

O Sport Recife esteve em Maceió, e jogou em dois tempos. O primeiro medíocre, que terminou empatado em 1x1, e o segundo com uma boa melhora goleou o CSA por 4x1, passando para a segunda fase.

Pela Libertadores, Botafogo e Atlético-PR conseguiram passar para a terceira fase. O rubro-negro paranaense foi derrotado por 1x0 pelo Millonarios de Bogotá, levando a decisão para os pênaltis de onde saiu vitorioso.

Por outro lado o time da Estrela Solitária estava perdendo a sua classificação até os 35 minutos do segundo tempo, quando um gol salvador surgiu e eliminou um forte adversário, o Colo-Colo do Chile.

Hoje tem mais Copa do Brasil. Haja jogo.

NOTA 2- O SPORT FOI ALÉM DAS SUAS PERNAS

* Embora não tenhamos os dados oficiais, mas pelas informações dos dirigentes do Sport, pela nota da diretoria do Sporting dirigida a Comissão de Valores, e pelo que dizem os jornais de Belo Horizonte, a contratação de André onerou os cofres do clube em quase de R$ 5 milhões.

Uma empresa com uma receita estimada em um pouco mais de 100 milhões, não pode dispender com um único profissional 5% dessa, e com o agravante sem a garantia de um retorno futuro. O time luso recebeu 1,2 milhões de euros, que  corresponde a R$ 4.0 milhões, enquanto o Galo irá receber R$ 820 mil reais, ou seja um total de 4.8 milhões, que para um clube de nossa região é algo temeroso.

O mercado europeu está fechado para esse profissional. Não foi bem no Dinamo de Kiev, não marcando um único gol. Foi emprestado ao Bordeaux da França também não conseguiu anotar gol. No Atlético teve um ano bom, marcando gols, mas no seguinte jogou pouco, apenas 6 vezes. Foi emprestado ao Santos e venda de 20% de seus direitos.

Depois do Santos esteve no Vasco, Atlético-MG mais uma vez, Sport, Corinthians e Sporting. Só no rubro-negro foi bem e por conta disso que o clube agarrou-se para ver pela primeira vez um raio caindo no mesmo lugar duas vezes.

Com um contrato de cinco anos com o time pernambucano, André terá que se virar em um Pelé para conseguir se valorizar no mercado, desde que tanto no Brasil e na Europa nos últimos anos foi muito mal.

Conhecemos um pouco de projetos econômicos e projeções para empresas, e mesmo que leve o Sport ao título brasileiro, marcando 20 gols, nenhum clube do Brasil irá pagar por seus direitos o mesmo valor gasto por esse. Não haverá retorno sobre o investimento.

NOTA 3- O BRASIL É O PAÍS DO CINEMA

* Enquanto o futebol mingua, com a maioria dos estádios ociosos, o cinema cada vez mais cresce batendo recordes de público.

Segundo o Site Filme B, o filme Nacional ¨Minha Mãe É Uma Peça 2¨, bateu um novo recorde de bilheteria, e tornando o filme nacional com a maior renda acumulada de todos os tempos.

Em cartaz desde 22 de dezembro, colocou nas salas 8,8 milhões de espectadores, e arrecadou R$ 116,4 milhões.

A dona Hermínia, encarnada por Paulo Gustavo, que sem duvidas é a maior revelação do humorismo nacional nos últimos anos, leva a plateia aos risos, em um país em que todos vivem chorando.

Procedemos com o efeito comparação do filme com o Brasileirão de 2016. Nos 380 jogos realizados, esse colocou nos estádios 5.765.080 torcedores, ou seja 3.034.914 a menos de um único filme.

A renda liquida foi de R$ 115.825.671, um pouco inferior a do filme. A Receita Bruta foi de R$ 203.832.000.

São detalhes que mostram que o Brasil não é o país do futebol, e sim do cinema.

Pelo menos nas salas de exibição não existem torcedores organizados.

NOTA 4- SEIS JOGOS EM 18 DIAS

* Fizemos umas contas e verificamos que o Sport Recife, a partir do seu jogo contra o time boliviano The Strongest, pela Taça Ariano Suassuna jogou seis vezes. 

Dezoito dias após, o time da Ilha do Retiro completou ontem a sua sexta partida. A cada três dias um jogo.

Juazeirense, Sampaio Correia, pela Copa do Nordeste, Central e Salgueiro (time misto), pelo Estadual e CSA de Alagoas pela Copa do Brasil.

Com uma pré-temporada pela metade, o clube começa a correr riscos com contusões, que será normal.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 5- O ESCÂNDALO ARGENTINO

* As gravações de uma conversa do presidente do Boca Juniors, com o então presidente da AFA, ganhou uma repercussão não apenas no país, como em todo Continente.

As escutas telefônicas, mostram o dialogo entre os dois cartolas, com relação a escolha da arbitragem e para a liberação de dois jogadores expulsos. Por uma daquelas ¨coincidências¨da vida, as solicitações foram atendidas.

Se os amigos estão achando que tal fato é localizado apenas no país vizinho, estão enganados, ou acreditam em Papai Noel. O ano de 2005 ainda não foi esquecido pelo futebol brasileiro.