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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- NÁUTICO BEM PRÓXIMO DA SEGUNDA FASE

* Em um jogo difícil o Náutico superou o Sampaio Correa por 2x1, e ficou muito próximo da segunda fase da Série C Nacional.

O primeiro tempo foi do time maranhense que abriu o placar, mas no seu final o único chute alvirrubro contra a meta adversária originou o empate.

Na segunda fase o Náutico melhorou e desempatou com um gol de pênalti marcado pelo auxiliar da arbitragem.

O Sampaio partiu para o ataque, teve algumas chances, e um pênalti não marcado à seu favor idêntico ao do adversário.

Nos contra-ataques o time da Rosa e Silva perdeu dois gols feitos.

Com essa vitória o time da Rosa e Silva chegou aos 27 pontos e oito vitórias.

Na realidade só um tsunami poderá tira-lo do G4 final, e isso não irá acontecer.

NOTA 2- ¨VAR¨ SE DANAR! 

* Não aguentamos mais as arbitragens do futebol brasileiro pelos seus constantes erros grotescos.

O mais grave está na cabine que comanda o VAR que atua como dona do jogo. São árbitros e ex-árbitros com os mesmos vícios de sempre e estão contaminando o sistema eletrônico.

Os atletas perderam o respeito e reclamam de tudo que é marcado, uma verdadeira zorra no gramado.

Os sopradores do apito nada fazem.

Não sabemos de onde são tirados alguns árbitros para atuarem em todas as divisões nacionais, desde que alguns sequer teriam vagas na pelada do domingo.

Um desses é Douglas Flores, que apitou o jogo Botafogo e Ahtletico, que sequer consultou o VAR, como também o responsável por esse não o provocou, numa incompetência dupla, com relação  ao pênalti de Carli, zagueiro do time alvinegro, em Madson.

Esse lance foi tão cristalino que não era preciso a consulta do apito de vídeo, e sim uma marcação direta, mas de forma desavergonhada o soprador mandou o jogo correr, prejudicando o Furacão.

No jogo do Palmeiras e Bahia, o árbitro Igor Benevenuto, marcou um pênalti contra o alviverde que deixou muitas duvidas, inclusive com o VAR. Meio Mandrake.

Os árbitros e os responsáveis pelo sistema certamente não leram o manual de instruções, e estão cometendo erros grotescos de forma continuada. Na realidade estão mandado ¨O VAR SE DANAR¨.

Tudo no Brasil é complicado.

NOTA 3- A SÉRIE B TEM A EMBOLADA DA EMBOLADA

* Há muito tempo que não presenciamos uma competição no Brasil tão embolada como a atual Série B.

Uma verdadeira embolada da embolada.

No encerramento da 15ª rodada nenhum clube conseguiu ainda se desgarrar dos demais. Todos colados uns aos outros. 

A diferença do segundo (Coritiba), para o décimo (Sport) é de três pontos, ou seja uma rodada muda todo o contexto.

Seis clubes tem os mesmos 23 pontos, do sexto ao décimo.

As suas classificações estão sendo definidas pelos critérios técnicos. De acordo com a pontuação do quarto colocado, o ponto mágico para o último time do acesso é 61.

A 15ª rodada teve 7 vitórias dos mandantes, uma dos visitantes e dois empates. São times abarrancados.

O público total somou 78.920 pagantes com uma média de 7.892 torcedores por jogo, graças ao jogo do Coritiba que abrigou 36.596 seguidores, representando 46,3% do total. 

No final dessa rodada, as novas probabilidades de chances para o acesso ficaram assim distribuídas:

Bragantino-60%, Coritiba- 50%, Atlético-GO- 38%, Londrina- 36%, Botafogo-SP- 34%, CRB- 29%, Cuiabá- 28%, Ponte Preta- 27%, Paraná- 24%, SPORT- 21% e, Operário- 18%. 

Tais percentuais comprovam a embolada na tabela.  

Teremos uma briga ferrenha para algum time escapar, desde que todos estão correndo cabeça a cabeça.

O Bragantino abriu a 16ª rodada na noite de ontem com uma goleada de 4x0 contra o Operário de Ponta Grosa-PR. Foi o melhor jogo do time paulista após a Copa América.

NOTA 4- ROGÉRIO CENI E O CRUZEIRO

* No último domingo Rogério Ceni oficializou a decisão de deixar o Fortaleza com quem tinha um contrato em pleno vigor até o fim do ano, para assumir o Cruzeiro.

A sua saída voltou a abrir uma discussão sobre a relação de técnicos e clubes.

Na realidade não existe diferença entre o clube que demite o técnico ou o técnico que deixa o clube. Na verdade tal fato está relacionado a ética, que é um palavrão de baixo calão no futebol.

Não existe regulamentação na legislação sobre o tema.

O lógico seria terminar um projeto no início da temporada, mas por outro lado qual a garantia que o técnico teria de permanecer no cargo, caso o seu time fosse abraçado pela famosa Caetana, o que na verdade poderá acontecer.

Certamente seria degolado como os nove que já foram ceifados no Brasileiro atual.

Obvio que o aceite de Rogério Ceni não foi apenas por conta de salário, e sim de sua visão de que seu time não tem folego para um campanha melhor e estava apresentando vários sinais de que a zona da degola o estava chamando.

Juntou o útil ao agradável.

Um bom contrato, um desafio de um time despedaçado, bem melhor para o seu currículo caso levasse o tricolor do Ceará de volta à Série B.

No mundo sem ética não se pode criminaliza-lo pela decisão tomada, desde que poderia ser no futuro mais um participante da dança das cadeiras.

O Fortaleza agiu rápido e contratou Zé Ricardo para o seu lugar, que seria um bom nome para o Sport.

NOTA 5- O MOMENTO DO CORITIBA

* O Coritiba vive um novo momento na Série B. Desde que o futebol brasileiro voltou à sua rotina após a parada da Copa América, o Coxa embalou. Perdeu por 2x1 para o Criciúma, depois emplacou quatro vitórias e dois empates.

Neste período é a melhor campanha dessa competição. O alviverde pulou da 11ª colocação para a vice-liderança.

O início do Coritiba na Série B não foi dos mais animadores. Antes da Copa América, o Coxa só havia ingressado no G4 na primeira rodada pelos critérios técnicos. Depois oscilou rodada após rodada, mas não engrenava. O técnico Umberto Louzer chegou a balançar no cargo. Se não ganhasse do Guarani em junho, teria perdido o emprego.

Na realidade, mesmo diante dessa boa evolução qualquer tropeço poderá ser fatal por conta da embolada da tabela, mas a melhora do Coxa é algo para ser analisado.

Saiu do buraco para uma excelente colocação.

Escrito por José Joaquim

Começamos fazendo uma pergunta ao torcedor pernambucano: Qual a escala do seu time no ano passado? Dificilmente irá responder.

Um dos maiores problemas do futebol brasileiro e em especial o de nosso estado, é o da rotatividade dos jogadores, que deu ao esporte uma cara de motel, por conta do entra e sai constante.

Quando assistimos os jogos dos nossos clubes, quantas vezes não conseguimos mentalizar o nome e mesmo reconhecer alguns atletas que estão no gramado. Sem duvida é uma constatação perigosa, uma vez que afeta um dos pontos mais importantes do esporte, que é o da empatia entre consumidores com os jogadores.

Quando acaba uma temporada, com raras exceções, acontece uma debandada de profissionais, contemplada com a chegada de outros, e no final os seguidores do futebol ficam em duvidas com a escalação dos times que irão atuar. A empatia morreu, desde que durante uma temporada, dois a três times são contratados. Tal fato acontece na maioria dos clubes do Norte e Nordeste.

Quantas vezes nos deparamos com um alienígena dentro do campo, e ficamos nos questionando sobre a sua origem, de onde veio, e como chegou ao clube? Quantas vezes iremos assistir às coletivas, com jogadores beijando escudos, levantando polegares, e logo após alguns desses estarão repetindo as cenas programadas em outras plagas?

Na verdade, a manutenção por um tempo maior de uma equipe é fundamental para o mercado de consumo do futebol. Os clubes hoje encontram dificuldades de mentalizar na cabeça dos seus torcedores, as equipes que estão disputando as competições.

Sem o saudosismo piegas, os consumidores do futebol em épocas anteriores tinham gravado nas suas mentes a escala de seus times, que atuavam uma, duas e até três temporadas juntos, e formavam uma identidade global entre os segmentos que faziam o esporte.

Qual o torcedor mais antigo do Sport Recife, que pode esquecer o time Campeão do Cinquentenário de 1955, ou o do Náutico com o time da década de 60, assim como o do Santa Cruz com referência ao ano de 1973?

O processo de formação ajudava na permanência dos jogadores nos clubes por um tempo maior, mas esse foi destruído e entregue aos empresários, que tem o seu ¨gado¨ apenas para negociações.

O nosso futebol assimilou a rotatividade dos motéis, e por conta disso começou a apequenar-se.

São fatos concretos e que merecem um bom debate. O problema que hoje temos poucas cabeças pensantes em nosso meio.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro é o celeiro da ineptocracia, abrigando um grande número de ineptocratas, dirigindo-o de forma arrogante, egoísta e individualista, pensando apenas nos seus interesses pessoais e não no coletivo.

Infelizmente a ineptocracia vem dominando o país do Amazonas ao Rio Grande do Sul, em muitos dos seus segmentos, em especial no esporte da chuteira.

O sistema ineptocrático é uma forma de governo no qual os menos capazes lideram, são eleitos pelos menos capazes de produzir, e no qual os menos capazes de se auto-sustentar e de alcançar o sucesso são recompensados com bens e riquezas confiscadas de um número cada vez maior dos produtores.

No futebol brasileiro, os menos capazes e uma minoria elegem os seus dirigentes, os quais concentram as riquezas que são originadas pelos clubes que as produzem, sendo os mais afetados pelo sistema da ineptocracia reinante nesse esporte.

Os menos capazes eleitores são  aqueles formados pelos não capazes originados dos clubes, que também se sustentam em boa parte com as benesses oferecidas pelos donos do poder.

Esse é o real ciclo da chamada ineptocracia, e dos seus ineptocratas, que vão conduzindo o esporte nacional.

A nossa sociedade está há muito tempo condenada, e mais ainda a futebolística, porque ao perceber tudo isso que acontece, quando a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em um risco para quem pratica, não reage, tomando uma posição da entrega total do poder para aqueles que na verdade não produzem nada, mas são recompensados por não fazer.

Pedimos desculpas aos nossos visitantes por abordarmos um tema filosófico, mas na verdade não suportamos mais a convivência com os ineptos dominando o futebol, deixando de fora os competentes, que desejam uma renovação ampla e trazê-lo de volta aos seus bons momentos, e nada melhor que esse tema para mostrarmos a nossa indignação.

Com a INEPTOCRACIA não haverá solução para o futebol brasileiro.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- VOLTANDO AO MUNDO REAL

* A alegria pela qualidade dos jogos do último sábado foi enterrada com a matinal de ontem pela Série A Nacional.

Internacional e Corinthians nos trouxeram de volta ao mundo real e o 0x0 voltou a ser o placar verdadeiro dessa competição.

O primeiro tempo deixou o Beira Rio na tristeza. Os goleiros só foram chamados uma vez cada um, e sem perigo para as suas metas.

A tática de jogar pela bola contaminou o gramado. Dois times sem criatividade e buscando o empate.

No segundo tempo tivemos o replay do primeiro, com raras atuações de Cassio e Marcelo Lomba que dormiram a maior parte do tempo.

Uma pobreza técnica franciscana.

O Internacional em alguns momentos queria ganhar, mas o gol era impossível de acontecer, desde que o Corinthians desejava empatar e na verdade conseguiu.

Tudo que aconteceu no sábado foi borrado pelos pragmáticos.

O mais bizarro veio através dos comentaristas de escolas de samba, que gostaram do jogo. 

NOTA 2- O RESSUSCITADOR ESTÁ DE VOLTA

* A Série B teve também a sua matinal, com o Dérbi de Campinas, envolvendo a Ponte Preta e o Guarani.

A Macaca venceu por 1 a 0, encerrando um jejum de cinco jogos sem vencer, subindo para a 7ª posição com 23 pontos. O Bugre continuou abraçado com a Caetana.

Na verdade, houve muita vontade e pouca inspiração dos dois times. O Guarani teve mais chances ofensivas mas não sabia aproveita-las, e numa única oportunidade a Ponte abriu o placar.

Um Dérbi que tinha história e hoje é um simples jogo de futebol.

No período da tarde o Sport voltou a ser o ressuscitador da pedra do IML, trazendo de volta à vida para o Criciúma.

O tabu foi mantido.

Não faltava mais nada para o rubro-negro do que ser derrotado por um time que era o saco de pancadas pelo placar de 1x0.

O Leão foi engolido pelo Tigre de forma muito justa, desde que não apresentou no gramado algo que se pareça com o que chamamos de futebol, enquanto o adversário pelo menos sabia trocar passes e chegar ao seu gol.

Já cansamos de escrever mostrando que o time do Sport é fraco, com pouca qualidade e com a gravidade de não ter um técnico que pelo menos saiba organiza-lo.

É um recordista de passes errados, e de chutões para o alto, como um verdadeiro time bumba-meu boi. Sem um meio de campo e um armador de qualidade, o Sport joga em linha direta. 

Não vamos nos alongar, mas deixar bem claro que sem mudanças nada irá mudar, e o torcedor irá continuar nesse sofrimento.

Pobre Leão, que virou um ressuscitador. 

NOTA 3- UM RESULTADO NEGATIVO PARA O SANTA CRUZ 

* Dos seis times que estão disputando três vagas no Grupo A para a segunda fase da Série C Nacional, o Santa Cruz é aquele que tem menor percentual de chances para que isso possa acontecer.

Uma vitória ontem contra o Confiança o colocaria na briga com bom percentual nas probabilidades.

O empate de 1x1 foi trágico e resumiu o percentual de sucesso para 7%. Os times que estão à sua frente sem duvida tem números bem melhores.

O problema mais grave do tricolor é o pequeno número de vitórias, com apenas cinco, faltando duas rodadas para o final dessa fase. O seu último jogo será contra o Náutico que poderá precisar de pontos para se garantir. 

Quanto ao jogo o Santa Cruz lutou  muito, mas o rival foi bem melhor perdendo gols, inclusive dois no final da partida, e o resultado foi melhor do que se esperava.

Haja sofrimento. 

NOTA 4- UMA PEDRA NO CAMINHO DO NÁUTICO

* O Náutico encerra nessa segunda-feira a 16ª rodada da Série C Nacional.

Na quarta colocação, o time alvirrubro terá pela frente o único time classificado pelos números, o Sampaio Correa, que sem duvida é um adversário duro de roer. Lidera o Grupo A com 30 pontos.

O Náutico tem 24 pontos somados, com 7 vitórias.

Nos últimos cinco jogos, o time maranhense somou 15 pontos, com um aproveitamento de 100%, com três vitórias em casa, e duas como visitante.

Por sua vez o alvirrubro somou 9, com três vitórias.

O  jogo terá um caráter de decisão para o Náutico, desde que uma vitória praticamente o levará a segunda fase da competição.

NOTA 5- SEM TATUAGEM NEM CABELUDO

* Um elogio de Pep Guardiola a Rodri Hernández correu o mundo no último domingo.

O médio mudou-se para o Manchester City na atual temporada, negociado por 70 milhões de euros ao Atlético de Madrid, e fez a sua estreia na vitória da sua equipe frente ao West Ham, na primeira jornada da Premier League.

Na verdade o espanhol foi um dos grandes destaques da partida.

Na entrevista coletiva que foi realizada no pós jogo, Guardiola teceu-lhe rasgados elogios: ¨O Rodri vai ser um jogador incrível para nós. Não tem brincos nem tatuagens e o cabelo de um médio. Um médio defensivo deve ser assim e não pensar no resto¨, disse o treinador, em declarações ao canal Bein Sports.

As palavras de Pep Guardiola causaram no entanto alguma polêmica, havendo já quem o acuse de ser preconceituoso com jogadores que usam brincos, tatuagens e até penteados diferentes.

Na realidade esse tem razão. 

NOTA 6- UM DOMINGO DE CINZAS

* Enquanto o sábado foi de Aleluia para o futebol, o domingo foi de muitas cinzas.

Nos cinco jogos que foram realizados, incluindo-se o da matinal, não encontramos nada para comemorar. O Palmeiras enfrentou o Bahia e empatou por 2x2, com um jogo insosso, chato e com um resultado justo.

O VAR mais uma vez foi o protagonista, e Felipe Melo sendo expulso por conta e uma falta violenta. Entrou para quebrar.

O Cruzeiro na espera de Rogério Ceni que vai se estrambelhar em seu comando empatou com o Avaí (2x2), o lanterna sem uma única vitória. Uma partida horrível.

O Botafogo derrotou o misto do Athletico por 2x1 em uma partida sem emoções.

O último jogo do domingo foi uma pelada de várzea com a primeira vitória do Vasco como visitante, contra o Goiás, pelo placar de 1x0. Dois times de uma pobreza franciscana.

Um amontoado de jogos sem nenhum sabor.

Grotescos.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A PROVA DOS NOVE DO SPORT

* A Gutempatite tem um grande desafio nesse domingo em Criciúma, quando o Sport terá um confronto com a equipe do mesmo nome, pela continuidade da 15ª rodada da competição.

O rubro-negro só perde para o Oeste no quesito empates. Nos 14 jogos realizados empatou por oito vezes, algo que beira o absurdo.

Pela lógica do futebol é impossível uma derrota contra uma equipe que está na 19ª colocação, com 13 pontos, 3 vitórias, 4 empates e 7 derrotas.

Até um empate está fora dos planos. O rubro-negro está na 9ª colocação da tabela, com 23 pontos, e 5 vitórias.

O Criciúma como mandante está na 16ª colocação, com 9 pontos em 21 disputados, enquanto o Sport como visitante tem essa mesma pontuação.

Nos últimos cinco jogos, o time da Ilha acumulou 7 pontos dos 15 disputados (4 empates e 1 vitória), enquanto a equipe catarinense conseguiu apenas 1 ponto.

Apesar de tantas diferenças as casas de apostas ainda apresentam uma equilíbrio entre as três alternativas.

Na realidade se o Sport não ganhar certamente não poderá sonhar com o acesso, desde que o adversário é fraco e sem qualidade. No caso de uma vitória irá voltar ao G4.

Nos jogos de ontem pela Série B, o Coritiba derrotou o Figueirense por 1x0, o Cuiabá que é a maior surpresa da competição, venceu em casa o São Bento por 3x2, chegando aos 23 pontos, e o Vitória saiu provisoriamente da zona da Caetana ao vencer o Paraná por 2x0. 

NOTA 2- O ABANDONO DE UM ÍDOLO 

* Sempre afirmamos que não existe gratidão no futebol, em especial nos clubes esportivos. A consideração é passageira, e acontece no momento em que as pessoas estão tendo utilidade, e logo após são esquecidas.

Isso também acontece com os ídolos, e na última sexta-feira vimos a ingratidão sendo estampada para todo o Brasil, no velório do lateral Altair que só teve o Fluminense como único clube em toda sua vida esportiva por 17 anos, além da Seleção que na época era chamada de Brasileira, onde conquistou o título mundial de 1962.

O ídolo que atuou por 551 partidas pelo clube, foi abandonado pelos torcedores, e o mais grave sem dúvida foi a ausência dos dirigentes do tricolor, que sequer mandaram um único representante ou uma simples coroa de flores ao sepultamento.

O Circo mandou uma coroa sem um representante, e determinou que fosse prestado um minuto de silêncio em todos os jogos da rodada do final de semana em homenagem ao campeão.

A nova geração do Fluminense sequer ouviu falar de Altair, desde que não existe um trabalho de marketing no clube para aproximação dos antigos ídolos.

Esperar um agradecimento é algo que jamais irá acontecer, pois os torcedores e cartolas não conhecem essa palavra.

Pelo menos 18 pessoas não o esqueceram.

NOTA 3- A VIDA DURA DO SANTA CRUZ 

* Os resultados de ontem não foram bons para o Santa Cruz que viu os seus concorrentes vencerem os seus jogos. O Imperatriz derrotou o ACB por 1x0, assumindo de forma provisória o segundo lugar, e o Botafogo goleou o Globo por 3x0, subindo para a quinta posição.

O tricolor nesse domingo enfrenta como visitante o Confiança, com uma única saída para ainda respirar, a da vitória. Nem o empate tem serventia.

O tricolor está na sétima colocação na tabela de classificação com 21 pontos, mas leva uma desvantagem para os demais, o numero de vitórias.

O Confiança é quase imbatível em casa, enquanto o Santa Cruz não é bom visitante. Nos últimos cinco jogos, a equipe de Pernambuco somou 5 pontos dos 15 disputados, enquanto o time sergipano obteve 9.

Na verdade tricolor do Arruda é um livre atirador, posto que o seu adversário é favorito.

Uma pedreira.

NOTA 4- TEMPOS MODERNOS NO FUTEBOL

* Somos de uma época quando um dirigente esportivo não tomava um refrigerante às custas do Clube.

Por conta disso pagávamos nossos ingressos nos seus jogos.

No dia de ontem nos assustamos com o que foi apresentado pelo blog do Perrone sobre o balancete do Santos, o qual foi objeto de uma nossa postagem, que nos mostrou o novo modelo de gestão das agremiações.

O relatório apresentado pelo Conselho Fiscal santista aponta que o presidente José Carlos Peres passou a ter à sua disposição um Jeep alugado pelo clube e um BMW em regime de comodato. Há ainda menções a veículos alugados para jogadores e funcionários.

O aluguel de um Jeep Compass para uso do cartola tem custo mensal de R$ 5.666,98 mensais.

Automóveis desse mesmo modelo e custo foram alugados para dois jogadores e para o técnico Jorge Samaoli, que o devolveu em abril. No mesmo mês foi devolvida uma Mercedes GLA, alugada por R$ 2.186,02 mensais. Outra devolução foi a de um Jeep Renegade apontado no relatório como sendo usado até então pelo funcionário Rodrigo Monteiro.

Os gasto mensal com os veículos alugados foi de R$ 31.412. Com a devolução de três carros, a despesa por mês caiu para R$ 21.372,98. Obvio que custos como esses servem para incrementar o déficit no balancete do clube.

Por conta disso nos lembramos do Camaro que foi colocado no Sport como comodato, e que gostaríamos de saber do seu destino.

São os tempos modernos do futebol brasileiro.

NOTA 5- UM SÁBADO RARO NO FUTEBOL BRASILEIRO

* Há muito tempo que o futebol brasileiro não tinha um dia especial nos seus jogos. Um fato raro, com quatro partidas que conseguiram dar emoções aos torcedores.

Um dia que não será esquecido.

São Paulo e Santos fizeram um bom jogo de futebol, que premiou o grande público que esteve no estádio.

No primeiro tempo, embora o tricolor tivesse algumas chances de gol, o Santos foi mais incisivo e abriu o placar.

No segundo tempo um gol de Pato nos minutos iniciais e um pênalti logo a seguir mudaram o rumo da partida.

A equipe de Sampaoli descontrolou-se, enquanto a de Cuca dominava a partida, inclusive aumentando o placar.

O Santos no final marcou o segundo gol e teve uma chance de empatar, fechando o placar em 3x2.

Pela primeira vez no São Paulo, Alexandre Pato fez uma grande partida, inclusive marcando dois gols. O time do Morumbi entrou ontem na luta pelo título.

No outro jogo da tarde o Ceará confirmando o seu bom momento atropelou a Chapecoense por 4x1, jogando um excelente futebol.

No período noturno, o Flamengo mais descansado derrotou o time alternativo do Grêmio por 3x1. O resultado justificou a boa atuação da equipe de Jorge Jesus. O tricolor gaúcho teve no primeiro tempo chances de abrir o placar pelo lado de Rafinha.

O segundo tempo foi rubro-negro de forma integral, com Gerson fazendo uma boa partida, e brindando a torcida com belos lances.

O rubro-negro da Gávea também entrou no jogo. Poderemos ter uma boa luta pelo titulo.

A última partida foi sensacional, a que teve o maior percentual de bola correndo, e com os dois goleiros fazendo milagres.

Atlético-MG e Fluminense jogaram com intensidade, e até Ricardo Oliveira quebrou o jejum de gols de 15 partidas.

O placar de 2x1 para o Galo foi injusto, desde que o empate caberia para os dois clubes pelo que apresentaram. Após os jogos, pensamos que estávamos sonhando ao contarmos 17 gols em quatro encontros, sem nenhum 0x0.

O futebol brasileiro enlouqueceu no bom sentido.