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Escrito por José Joaquim

O consumidor vai ao cinema, compra o ingresso e assiste de forma integral o filme. O mesmo se dá com uma peça teatral, ou em esportes como o voleibol, basquetebol, tênis e tantos outros, cujo tempo de jogo em alguns vezes extrapola o esperado, mas sempre contemplando uma realidade previsível.

No futebol, e em especial o brasileiro, quem corre é o jogador e não a bola, como acontecia em outras épocas. Os craques do passado jamais jogariam no modelo brutal, eram bem refinados e tratavam a pelota com amor.

Existe uma pesquisa da FIFA, sobre a quilometragem que um atleta percorre no gramado. Algo que assusta, pois em alguns casos os números são relacionados a uma meia maratona, que faz parte do atletismo, e não desse esporte.

Para que se tenha uma ideia, o trabalho constatou que os zagueiros centrais correm 8 a 12 km numa partida, os laterais e volantes de 9 a 12 km, meio campistas de 11 a 13 km, e os atacantes de 9 a 10 km. Tudo isso sem tempo de reposição.

O reflexo de tal correria se dá através de faltas, que na maioria é utilizada para matar um contragolpe do adversário, que induz muitas contusões. A paralização é uma maneira de descansar da correria, e com isso consumindo o período de bola correndo.

O futebol é violentado e sua qualidade desaparece, como estamos presenciando no atual momento. Para que uma falta seja cobrada, em alguns casos passa em média de um minuto e o jogo é reduzido na sua contagem, que nesse fato não é contemplado nos acréscimos. O atendimento aos lesionados consomem mais tempo.

Uma partida de futebol tem em média de 93 a 98 minutos, contando com a bonificação dada pela arbitragem, mas nos campos brasileiros tem como bola corrida uma média de 52 minutos, ou seja pelo menos 38 minutos foram jogados fora.

Observamos tal fato na última quarta-feira no jogo entre o Vasco e Santos pela Copa do Brasil.

Na realidade o torcedor paga para assistir a um jogo de 90 minutos, e sai do estádio com o sentimento que foi lesado, por ter assistido apenas um pedaço do que o seu ingresso contemplava.

A sinergia entre correria e as faltas é indiscutível, e dessas para a paralização do tempo de jogo é bem visível. Torna-se um ciclo vicioso. A média de faltas em nosso futebol é de 30 por jogo, que é muito alta em relação aos outros países, em especial da Europa.

As faltas, aliadas a violência enchem os departamentos médicos dos clubes de clientes, o futebol no campo sente, e a qualidade despenca.

Da maneira que o futebol brasileiro adaptou-se a tal modelo, será muito difícil um retorno, e vamos continuar assistindo nos gramados os brucutus no lugar dos craques. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O PONTAPÉ INICIAL DO SPORT

* A Série B do Campeonato Brasileiro iniciará nessa sexta-feira a sua jornada com 38 rodadas. Entre os 20 clubes que estarão buscando uma das quatro vagas do acesso estarão dez estados.

Quatro partidas serão realizadas, inclusive a do Sport x Oeste.

A primeira rodada começa com o jogo entre o Operário e América-MG, com o Bragantino/Red Bull indo a Pelotas visitar o Brasil, e o São Bento recebendo o Atlético-GO. Três representantes de São Paulo entre os seis estarão nos gramados.

O rubro-negro da Ilha terá um adversário que joga pela manutenção, e sem altas pretensões, mas como é apenas um livre atirador precisa ter cuidado. 

Começar com uma vitória numa competição muito longa e difícil é importante, e certamente esses três pontos estão na planilha técnica do clube como algo factível de acontecer.

Titulo de campeão estadual no Brasil não é referencia, e o exemplo vem do Flamengo ao ser derrotado pela LDU na Libertadores é bem claro.

O time do Sport em comparação com o do adversário é bem melhor, daí a obrigação de uma vitória. O rubro-negro é favorito.

Lamentável é o horário da partida, que na verdade é indecente.

NOTA 2- A INJUSTIÇA DOS DEUSES DO FUTEBOL

* O Santa Cruz foi impecável no jogo contra o Fluminense pela Copa do Brasil.

Entrou em campo com a desvantagem de 2x0, mas não se intimidou e conseguiu igualar o resultado ao derrotar o tricolor das Laranjeiras pelo mesmo placar. 

O jogo foi um dos melhores que já vimos esse ano, e com uma aula tática perfeita do time do Arruda que soube jogar contra o modelo do adversário ao pressiona-lo no seu campo.

O comentarista Lédio Carmona estava equivocado ao afirmar que o Fluminense jogou mal, quando na verdade o Santa Cruz jogou bem e teve momentos de domínio durante a partida.

A equipe carioca perdeu alguns gols, como também o time Coral.

Os jogadores atuaram com alma, muita raça, muita vontade e com o pensamento de vencer e isso no tempo normal aconteceu.

Infelizmente os Deuses do Futebol foram injustos com a equipe de Pernambuco, quando na cobrança dos pênaltis entregaram a vitória ao Fluminense por 3x2.

Os torcedores que estiveram presentes no Arruda em grande número entenderam e aplaudiram no final os jogadores do Santa Cruz pela noite brilhante, e que foi ceifada através de pênaltis.

No primeiro jogo da noite o Londrina que tinha sido derrotado em Salvador, ganhou do Bahia de forma justa, com um primeiro tempo de alto nível, e com Dagoberto dando uma aula de futebol.

O placar de 2x1 para o time da casa deu a passagem para o tricolor da Boa Terra pular para a outra fase.

Como o Santa Cruz, o Londrina ganhou mas não levou.

NOTA 3- NEYMAR UM COADJUVANTE DE MBAPPÉ

* Neymar parou na sua carreira de jogador de futebol, desde que fez uma opção por ser uma celebridade nas mídias sociais.

Hoje no Paris Saint Germain é coadjuvante de Mbappé, e isso ficou bem claro quando do seu retorno aos gramados, ao ser deixado de lado por conta dos três gols do jovem francês.

Com apenas 20 anos, o atacante tem o triplo dos gols de Messi com a mesma idade. A distancia é maior com relação a Cristiano Ronaldo. Obvio que a Liga francesa não tem a qualidade da espanhola, mas os números mostram que Mbappé poderá ser um fenômeno do futebol mundial.

O jornal As da Espanha, observou as estatísticas do jogador do Paris Saint Germain e comparou-as com as dos craques de Portugal e da Argentina, quando tinham a mesma idade.

O francês leva um total de 96 gols marcados como profissional em jogos oficiais, 12 dos quais pela seleção. Com a mesma idade, Messi tinha marcado 30, entre Barcelona e Seleção Argentina, e Cristiano Ronaldo tinha 27 com a camisa do Sporting. Mbappé já triplicou os números dos dois craques mundiais quando eram jovens no inicio de carreira.

Segundo o jornal, se continuar assim Mbappé vai se preparando para destruir mais recordes.

Na presente temporada está entre os dois candidatos à Bola de Ouro: leva 30 gols marcados na Ligue 1, contra 33 de Messi na Liga Espanhola.

Para crescer mais ainda o jovem francês deveria se transferir para um futebol mais competitivo.

NOTA 4- A PRÓXIMA VÍTIMA

* Abel Braga vai aos poucos se preparando para ser a próxima vítima na dança das cadeiras. O ponto final será o jogo contra o Peñarol do Uruguai pela Copa Libertadores, quando o rubro-negro tem pelo menos a necessidade de um simples empate para não correr o risco de ser eliminado da competição.

Uma derrota acompanhada de uma vitória da LDU contra o fraco San Jose no dia 8 de maio, o Flamengo irá cozinhar no fogo do inferno.

O torcedor sempre procura um bode expiatório para culpar, e as redes sociais estão entupidas com frases contrárias ao treinador que sempre no final paga a conta.

Todos esquecem do maldito calendário do futebol brasileiro, que tirou o Flamengo do Maracanã após conquistar o título carioca, e no outro dia estava no avião rumo a altitude de Quito.

No sábado mais um jogo, dessa vez pelo Brasileiro contra o forte Cruzeiro, o melhor time do Brasil. Se perder mais tijoladas e no final irá sobrar quando a música parar de tocar.

Embora não esteja nas mídias nacionais, o time da Gávea já sonda alguns treinadores para o lugar de Abel Braga, e entre esses o nome de Jorge de Jesus que está sendo pretendido pelo Vasco, que numa entrevista no jornal A BOLA confirmou o interesse vascaíno e o seu desejo de trabalhar no Brasil, mas deixou claro que existe um outro clube nacional desejando contrata-lo.

No Brasil só existem duas agremiações para bancar os salários do técnico luso, Palmeiras e Flamengo.

É muito obvio que os técnicos tem os seus erros, mas a contribuição do sistema é prejudicial, e os tornam como os eternos culpados. Muitas vezes os clubes quando os contratam não analisam se os seus perfis se coadunam com o modelo que está sendo adotado.

São coisas do surreal futebol brasileiro.

NOTA 5- QUAL O LIMITE DOS CLUBES EUROPEUS?

* Eden Hazard é um excelente jogador, mas o Real Madrid pagar 105 milhões de euros (R$ 465 milhões) ao Chelsea por seus direitos econômicos é algo que passa do limite da sanidade.

O jornal britânico  ¨The Sun¨ em sua edição de ontem, também mostrou o salario que o meia belga irá receber no clube merengue ao assinar na próxima temporada: 400 mil libras por semana, cerca de R$  2 milhões, o que lhe renderia 24 milhões de euros por temporada (cerca de R$ 106 milhões).

Conforme o diário inglês, esse vencimento faria Hazard superar o meia Bale, que recebe 15 milhões de euros (cerca de R$ 66 milhões) por temporada, e o zagueiro Sergio Ramos, que recebe 10,2 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões).

O único jogador que atingiu esse patamar no clube merengue foi Cristiano Ronaldo.

Qual o limite do futebol europeu quando apenas um jogador recebe mais do que as receitas de muitos clubes do Brasil? 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UM ASSUNTO GROTESCO

* Depois de ser derrotado nas quatro Instâncias da Justiça brasileira, o Flamengo ainda luta pelo título de campeão do Brasileiro de 1987.

Logo após a última decisão do STF, o clube da Gávea ingressou na Justiça do Rio de Janeiro com um procedimento bem diferente dos anteriores, colocando no pleito o Circo do Futebol como participante, e ao mesmo tempo sem alterar a condição do Sport de campeão brasileiro desse ano, como legitimo detentor da Copa União.

Na verdade uma maneira de iludir o Leão da Ilha.

O rubro-negro carioca pleiteia que a conquista do Troféu da Copa João Havelange daquele ano, também chamado de Módulo Verde, e equivalente à primeira divisão nacional, seja equiparado ao título brasileiro.

Desta forma o ano de 1987 terá dois campeões nacionais, um maior para o Flamengo e um menor para o Sport.

No mês de junho teremos uma audiência de conciliação na Justiça entre o clube da Gávea e o Circo da Barra da Tijuca.

O problema é que a diretoria do Flamengo tem a síndrome da fixação mórbida, e apesar de tudo que aconteceu ainda sonha com a Taça das Bolinhas. Trata-se de uma doença grave e incurável.

Sem duvida mais uma página para o livro ¨A Era da Imbecilidade¨.

NOTA 2- A REPROVAÇÃO DO BALANÇO DO SPORT

* O que já prevíamos por um longo tempo finalmente aconteceu. Na última terça-feira o Conselho Deliberativo do Sport Recife reprovou as contas do Balanço de 2018, referente a gestão do ex-presidente Arnaldo Barros.

Aliás até a vovozinha de Chapeuzinho Vermelho já sabia que tal fato iria acontecer. 

O Conselho alegou que as informações que foram repassadas não batem com a realidade do clube. Por outro lado, o Conselho Fiscal emitiu um parecer duro, recomendando a não aprovação das citadas contas, e foi mais além, ao afirmar que há indícios de apropriação indébita, com os não recolhimentos da parte dos funcionários, tanto do INSS como do Imposto de Renda. Esses deveriam ser depositados na conta do Governo.

Sobre esse assunto, há alguns dias mostramos que desde de 2016 o Sport não recolhe as suas obrigações, com um débito total de R$ 10 milhões, conforme o portal da Receita Federal.

Para que se tenha uma ideia exata da realidade do clube, os débitos chegam a R$ 150 milhões. Só com os agentes de Rithely o rubro-negro tem um passivo a pagar R$ 6,1 milhões.

Inclusive um dos empresários do jogador esteve na Ilha do Retiro para tratar desse problema na tarde de ontem.

Foi indicada uma comissão com cinco conselheiros para a análise da documentação, e então encaminhar ao Conselho um relatório final.

Há anos que lutamos por providencias como essas. Entra gestão e sai gestão nos clubes e os problemas vão se acumulando, e nada fazem para resolvê-los. O Internacional de Porto Alegre nos deu um grande exemplo quando mandou as contas do ex-presidente Vitório Piffero para o Ministério Público, após reprova-las.

O futebol precisa de transparência.

NOTA 3- O OURO DAS MINAS GERAIS NÃO SEDUZIU CENI

* Como estava previsto a novela Rogério Ceni/Fortaleza/Atlético-MG finalmente acabou.

O técnico não foi seduzido pelo ouro das Minas Gerais e optou pela sua continuidade no Fortaleza. Chegou de volta à terra de Iracema e no aeroporto mandou uma mensagem ao torcedor tricolor: ¨Diga ao povo que eu fico¨. Uma festa no Picí.

Após contato com Rui Costa diretor do Galo Mineiro esse descartou a proposta que lhe foi entregue, e então resolveu seguir no Leão para disputar a Série A do Brasileiro, cumprindo o contrato até dezembro de 2019.

Rogerio Ceni é um ave muito rara no mundo capitalista do futebol. Deixar um salário de R$ 450 mil por um de R$ 150 mil é sem duvida algo para se estudar e aplaudir.

Campeão da Série B do Brasileiro e do Campeonato Cearense com o Fortaleza, Ceni já era especulado no Atlético-MG desde junho do ano passado, quando foi procurado e não chegou  a um acordo. A nova investida aconteceu após a decisão do técnico  Tiago Nunes, do Athletico/PR, de recusar uma oferta do time mineiro.

Sob o comando de Rogério Ceni, o clube disputou 84 partidas, com 17 vitórias, 16 empates e 21 derrotas, aproveitamento de 62,3%. Na atual temporada a equipe foi campeã estadual, está nas semifinais da Copa do Nordeste, contra o Santa Cruz.

Uma vitória da diretoria do Fortaleza, do futebol do Nordeste e da dignidade de um profissional.

NOTA 4- MAIS UMA AULA DE FUTEBOL DO CITY

* Quem assistiu no domingo jogos como Corinthians e Palmeiras ou o ex-classico das multidões entre o Sport e Náutico, deveria fazer uma comparação entre o futebol brasileiro e o inglês, sobretudo após o jogo entre o Manchester United e Manchester City.

O time de Pep Guardiola deu mais uma aula de um bom futebol, com trocas de passes, uma posse de bola que chegou a 83%, e sobretudo as tabelas efetuadas no ataque, que deram origem aos dois gols. É uma equipe fantástica, com um técnico genial que gosta de ganhar.

Os citzens mesmo vencendo por 1x0, que era o ideal, continuou no ataque, sem retranca na busca do segundo gol, e conseguiu.

O tipo de jogo adotado pelo City mata do coração o seu torcedor, desde que não tem nenhum chutão e mesmo na pressão continua com o famoso tik-taka, dentro da sua área.

No Brasil o que interessa são apenas os resultados, e para que isso possa acontecer pedem o socorro ao ônibus biarticulado e o 1x0 se transforma em uma goleada.

Scolari e Carille são endeusados.

Futebol é o que assistimos ontem que deixou  o City com o título da temporada nas suas chuteiras, desde que depende de vitórias nos últimos três jogos que tem para realizar. As duas pedreiras foram ultrapassadas, e independe de qualquer tropeço do Liverpool.

A Premier League quebrou um recorde, quando em 35 rodadas, 28 trocaram de líder na tabela. 

O Manchester United demitiu José Mourinho, mas a sua campanha nos últimos nove jogos, com sete derrotas é pior do que aconteceu com o técnico luso.

São coisas do futebol.

NOTA 5- O ATRASO DO STJD E A PUNIÇÃO DO SPORT

* Já aconteceu com o Santa Cruz e agora com o Sport que o STJD tira pontos por conta de salários atrasados.

O Brasileiro terminou em dezembro de 2018, e somente no dia de ontem a Comissão Disciplinar desse órgão puniu o rubro-negro da Ilha pelo atraso de pagamento do salário de Gabriel, aquele que veio sem nunca ter vindo, com a perda de três pontos, e uma multa de R$ 4,5 mil.

O Sport terminou na 17ª posição na tabela e caiu para a 18ª. O atleta ingressou com uma queixa na Justiça Desportiva no mês de janeiro, sob a alegação de atrasos de salários.

Na verdade, gostaríamos de saber se o clube tivesse terminado o Campeonato Brasileiro na 16ª posição permanecendo na Série A, o Tribunal iria demorar três meses para o julgamento desde que com a punição esse seria rebaixado?

Obvio que jamais teríamos uma resposta.

Tirar pontos de um time rebaixado é o mesmo que roubar uma bolacha de uma criança. Aliás essas punições só acontecem quando não existe mais nenhum interesse.

NOTA 6- O VASCO GANHOU E NÃO LEVOU

* Um jogo aloprado foi o que aconteceu no São Januário envolvendo o Vasco da Gama e Santos.

Tecnicamente o encontro foi desastroso, mas na vontade foi nota 10 principalmente para a equipe vascaína que lutou até o final para conseguir a sua permanência na disputa da Copa do Brasil.

Uma correria desordenada, exagero de faltas os dois times corriam mais do que a bola e no primeiro tempo o Vasco marcou dois gols o que levaria a partida para a decisão nos pênaltis.

A zaga do Santos é muito fraca e certamente vai enloquecer Jorge Sampaoli. Parecia com a Linha Amarela do Rio de Janeiro, larga e aberta.

Na segunda etapa o time da Baixada Santista melhorou um pouco, e conseguiu marcar o seu gol salvador por conta do resultado da Vila Belmiro. Nos oito minutos de acréscimos o Vasco marcou um gol e o auxiliar de forma correta o anulou, e Max Lopes de frente para trave perdeu uma chance que levaria a disputa das penalidades.

A saída de Alberto Valentim do time da Colina parece que deu ânimo aos atletas, desde que jogaram com muita raça, bem diferente do que vimos no domingo na partida contra o Flamengo.

O Vasco ganhou e não levou. A classificação ficou com o Santos.

Nos outros dois jogos o Corinthians eliminou a Chapecoense pelo placar de 2z0, e o Juventude no primeiro jogo empatou em 0x0 com o Vila Nova.

Na noite de hoje o Santa Cruz no horário pornográfico das 21h30, para atender a grade da televisão fechada irá receber o Fluminense que traz na bagagem o placar de 2x0 no jogo de ida.

Como o tricolor das Laranjeiras deixa o adversário jogar poderemos ter um jogo bem interessante, mas difícil de ser revertido. 

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro sem duvida está em primeiro lugar no TOP 10 dos mais bagunçados do planeta.

Um fato recente mostra essa realidade no tocante as modificações efetuadas nas regras do futebol.

O maldito calendário do Circo continua na contramão da história, diferente da maior parte do mundo futebolístico, em especial o da Europa, e por conta disso o nosso país após quase um mês em que a FIFA divulgou as citadas mudanças para a temporada de 2019/2020, somente uma semana antes do inicio do Brasileiro a entidade da Barra da Tijuca anunciou que as suas competições adotarão o que determinou o órgão máximo do futebol.

No Velho Continente que tem um calendário digno as novas regras só entrarão em vigor na próxima temporada (2019/2020).

Um verdadeiro empurrão nas goelas dos clubes que certamente não tiveram o mínimo tempo para preparação aos envolvidos em um jogo de futebol.

Uma entidade que pelo menos tivesse um pouco de organização tinha a devida obrigação de preparar os filiados para as modificações que foram efetuadas.

Os clubes receberam um comunicado, mas a grande maioria ficou com duvidas. O mesmo se deu com o VAR que tornou-se um poço de reclamações de todos que participam dos jogos, desde que não houve a devida preparação para os segmentos envolvidos, e deu no que deu, virou uma Casa da Mãe Joana.

Certamente iremos ter uma repetição do apito de vídeo quando na interpretação das novas regras, com jogadores, técnicos e dirigentes reclamando das arbitragens.

Uma das principais alterações será aquela que irá ser o ponto alto das confusões durante as partidas, é referente aos lances de mão na bola. Qualquer jogada de gol em que a bola for tocada pela mão do jogador será invalidada, independentemente da intenção do atleta. Não haverá interpretação como hoje.

Certamente teremos um festival de pênaltis, e muitas consultas ao VAR que irão reduzir mais o tempo de bola correndo.

Na verdade o Circo teria que começar com as novas regras no início das competições, desde que teria que fazê-lo no segundo semestre, e a bagunça seria maior.

O erro grave foi o de não ter preparado os filiados com antecedência, mas isso jamais iria acontecer em uma entidade que introduziu a bagunça no futebol brasileiro. 

Escrito por José Joaquim

Na Série B a matemática do acesso é bem simples, bastando para tal uma análise nas estatísticas dos campeonatos dessa divisão à partir de 2006 com vinte clubes.

Os números são bem claros quanto ao título, desde que nesses treze anos nenhum clube foi campeão com menos de 20 vitórias.

Quanto ao acesso o número base é de 17 conquistas, embora em 2014 e 2018, o Vasco e Avaí subiram para a divisão maior com 16 vitórias. Obvio que são duas exceções à regra.

Com relação ao número de pontos que possam garantir a subida, as estatísticas mostram que o ideal estabelecido é de 63, que garantem essa passagem sem o menor perigo.

Existem algumas exceções, como em 2006 quando o América-MG subiu a escada com 61, o Vitória da Bahia em 2007 com 59, o Sport em 2011, com 61, Figueirense em 2013, com 60, Avaí com 61 e Goiás com 60, na temporada anterior (2018).

Tais derrapagens numa curva estatística não tem relevância, desde que foram apenas seis clubes em um universo de 52 classificados, o que representa apenas 11,5% do total.

No tocante ao rebaixamento, 44 pontos ganhos é o ideal para fugir da Caetana.

Elaboramos há algum tempo um sistema para que os clubes possam utiliza-lo com o objetivo de alcançar o número ideal do sucesso (63), que praticamente é infalível.

O campeonato tem 38 rodadas no seu total. Deixamos de lado duas para que sejam utilizadas numa possível necessidade, e dividimos as 36 restantes em 4 etapas de 9 jogos cada uma, e com o objetivo de somar 16 pontos (em cada etapa), ou seja 59,2% de aproveitamento que é a base que garante o projeto para alcançar a Série A Nacional.

Se o clube não chegar em uma dessas etapas ao número desejado, terá que aumentar as projeções na seguinte.

À partir de 2011 quando divulgamos esse modelo, jamais aconteceu um único erro, o os números projetados foram alcançados. Simples e efetivo.

Contra números não existem argumentos.