NOTA 1- A HIBERNAÇÃO NO FUTEBOL
* Com o sistema de hibernação que é adotado no Calendário do Circo jamais um clube menor poderá crescer. Serão sempre pequenos.
Um exemplo vem do Afogados que conquistou a terceira colocação no estadual local, e que já passou para uma caverna de uma das serras do nosso Sertão.
Esse é um entre centenas de clubes que estarão nesse processo, que ficam sem lenço ou documento.
Como um clube pode evoluir sem jogos em oito meses?
Como um clube terá condições de captar patrocinadores morando em uma caverna?
Qual o crescimento que poderá ter quando joga apenas três meses ao ano?
São perguntas que deveriam ser feitas a cartolagem do Circo, e que certamente não terão respostas.
O futebol de Pernambuco é bizarro quando um time conquista uma vaga para a Série D mas para o próximo ano. É de fazer chorar.
Tal fato também prejudicou o time do Sertão, desde que os ¨gênios¨ que fazem o nosso futebol adotaram um sistema bem estranho, quando o clube que tinha direito a essa vaga vem do campeonato anterior.
Não existe futuro para equipes como o Afogados que mesmo tendo uma excelente colocação se transformou em um urso polar.
NOTA 2- ELES QUEREM DESMORALIZAR O VAR
* O futebol brasileiro é surreal, ingressando na casa do grotesco.
O VAR é sucesso em todo o mundo com quase 100% de acerto nas suas decisões, mas no Brasil todos querem desmoraliza-lo, para que os árbitros continuem a cometer erros que prejudicam os resultados.
O apito de vídeo é apenas um componente a mais do jogo, mas não o principal protagonista como está acontecendo. No último domingo esse atrasou, enguiçou, alterou várias coisas e também terminou virando piada.
O caso mais grotesco aconteceu no Nilton Santos durante o jogo do Vasco e Flamengo. O sistema anulou um gol legal de Bruno Henrique que recebeu a bola de um jogador do outro time, e é bem obvio que não poderia estar em impedimento.
Os responsáveis pelo setor ficaram tão envergonhados com o erro, que o tiraram do ar, alegando a falta de energia na sala, a única que teve pane em todo o estádio.
No Morumbi no jogo entre São Paulo e Corinthians, as decisões sofreram atrasos de até quatro minutos irritando a todos. Em Belo Horizonte no jogo entre Cruzeiro e Atlético, o árbitro de vídeo não sofreu muitas reclamações. Acertou ao anular o gol de Fred, e não confirmar o pênalti em Dedé.
O Galo até hoje está chorando sem razão.
No Grenal o VAR foi solicitado por duas vezes, por conta de uma confusão entre Renato Gaucho e Victor Cuesta, e uma cotovelada de André em Moledo. Ficou no cartão amarelo.
Na realidade os árbitros brasileiros estão com medo de errar, e tem procurado em demasia o sistema eletrônico para resolver os fatos.
Apesar de tudo, o VAR veio para ficar desde que está moralizando o futebol, um detalhe que a cartolagem não gosta.
Um exemplo veio de Pernambuco que não teve a ajuda da tecnologia, e deu no que deu, o gol da vitória do Sport no jogo contra o Náutico, quem deu a assistência para o seu autor estava impedido.
NOTA 3- O SILENCIO DOS NÃO INOCENTES
* Somente agora que Jose Maria Marin foi banido do futebol pela FIFA, embora esteja cumprindo pena de prisão por um bom tempo nos Estados Unidos.
Uma farsa da FIFA para mostrar moralidade, mas o escolhido para o seu drama está na senilidade. Os que deveriam ser punidos estão felizes e contentes no Rio de Janeiro.
O Comitê de Ética do órgão que dirige o futebol mundial comunicou a punição por conta de recebimento de propina por contratos da Copa do Brasil e da Libertadores, ou seja roubou os clubes brasileiros.
O mais estranho é que até hoje nenhuma agremiação, e nem mesmo o Circo nada fizeram para recuperar os recursos que foram desviados pelo cartola.
Marin não é o único que participou dessa bandalheira. No caso da competição nacional os documentos que foram descobertos pelo FBI, mostram Ricardo Teixeira fazendo um acordo com a Traficc, e depois com a Klefer para ceder os direitos de marketing do campeonato em troca de pagamentos por fora.
Marin e Del Nero passaram a dividir a propina quando assumiram a entidade. O livro Cartão Vermelho cita esse fato de acordo com as mais diversas provas que estão em mãos do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
O novo presidente do Circo, Rogerio Caboclo, em seu discurso de posse afirmou que reconhecia os danos causados a imagem da entidade, e que iria fazer uma gestão totalmente independente dos seus antecessores.
Qual a razão do Circo não ingressar na Justiça pedindo a devolução do dinheiro roubado? A resposta é bem simples, a independência do Caboclo é ficção.
O grupo continua mandando no Circo, e reunia-se em um Shopping da Barra da Tijuca, mas de acordo com o blog de Juca Kfoury essa reunião da cúpula está sendo realizada todas as quintas feiras com um carteado na belo apartamento de Marco Polo Del Nero. Nesse momento resolvem tudo, inclusive os contratos a serem realizados.
Uma vergonha deslavada.
NOTA 4- AS BESTAS FERAS
* Alguns fatos que aconteceram antes do jogo Cruzeiro e Atlético-MG mostraram a insanidade do torcedor mineiro.
Em um desses, cinco seguidores do time do Cruzeiro tentavam matar um atleticano ao enforca-lo com uma faixa preta, no bairro Sagrada Família.
Todos foram presos pela Policia Militar que passava no momento. A vitima já estava perdendo os sentidos na hora da abordagem.
Mais cedo, um outro torcedor, foi preso com bastões de madeira e artefatos explosivos quando seguia para uma briga marcada entre atleticanos e cruzeirenses no bairro de Betânia.
Antes do clássico três homens foram apreendidos quando se dirigiam para o Mineirão local onde foi realizado o jogo. Eram torcedores do Atlético que carregavam bombas caseiras e drogas.
De acordo com a Policia Militar o material seria utilizado numa briga com cruzeirenses.
Que tipo de torcedor temos no futebol brasileiro?
São marginais com camisas dos clubes, verdadeiros bestas feras.
Como um torcedor do bem tem condições de frequentar jogos de futebol com tantos bandidos nas ruas. Não podem sequer usar as camisas dos seus clubes.
Temos uma sociedade em estado de degradação, que reflete nesses grupos que se dizem torcedores de futebol.
São coisas do Brasil que foi trucidado e roubado nos últimos anos.
NOTA 5- O NÁUTICO TEVE UM MAIOR PUBLICO DO QUE VASCO E FLAMENGO
* O jogo Vasco e Flamengo que foi realizado no Nilton Santos teve um público de 9.976 pagantes, o pior entre os principais estaduais.
São Paulo x Corinthians- 58.713 torcedores,
Cruzeiro x Atlético- 51.082,
Internacional x Grêmio- 45.209,
Fortaleza x Ceará- 14.211.
Vasco e Flamengo dividiram prejuízo de R$ 330 mil no primeiro jogo da final do estadual carioca. A renda foi de R$ 521.920,00. As despesas do Estádio Nilton Santos somaram R$ 854.793,00.
Assim, o prejuízo do Vasco, mandante e responsável pela escolha do local ficou em R$ 166.436,50. Por sua vez, o Flamengo, que ainda precisou arcar com os custos dos exames antidoping, terá que pagar R$ 172.635,50.
A escolha do Nilton Santos como palco da primeira final foi por conta do Vasco, que decidiu o local apesar do posicionamento contrário do Flamengo e dos órgãos de segurança do Rio de Janeiro, que desejavam que o jogo fosse realizado no Maracanã.
Até os torcedores vascaínos não gostaram da ideia, e não foram ao estádio.
São coisas do futebol brasileiro e de seus ¨inteligentes¨ cartolas.