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Escrito por José Joaquim

O Futebol Finance ao analisar os problemas financeiros dos clubes, que tem sido alvo de preocupação nos últimos anos por todo o mundo, e que está levando a perda de competitividade das ligas de futebol, e acentuando cada vez mais as diferenças entre grandes e pequenos, criou vários grupos de trabalho em busca de soluções, e no final foi divulgada uma relação com pontos para que possam melhorar as finanças do futebol europeu e que podem ser estendidas a todo o mundo futebolístico, já que os problemas são universais.

1- As Federações (na Europa essas representam a Confederação aqui no Brasil) de futebol de cada país devem ter o papel principal de regulador das atividades administrativas, econômicas e financeiras de todos os clubes;

2- O sistema de licenciamento de cada Federação de futebol deverá incluir além dos regulamentos financeiros, medidas que protejam e motivem os torcedores a irem aos estádios, bem como regulamentos que incentivem partidas de futebol nas camadas mais jovens;

3- Todos os clubes devem entregar à sua Federação de futebol, um relatório anual de contas, fazendo referência explicita aos itens mais preocupantes de suas gestões. Esses estarão obrigados a apresentar publicamente os seus relatórios anuais, assim como o orçamento do ano seguinte;

4- As Federações de futebol de cada país devem cuidar para que não sejam admitidos profissionais (gestores, administradores, diretores, presidentes, empresários e proprietários, etc), que estejam sob investigação fiscal ou criminal, ou que tenham, anteriormente, sido dados como culpados em procedimentos do mesmo gênero;

5- Os presidentes, administradores e gestores dos clubes devem dizer qual a fonte do dinheiro que investiram;

6- Devem ser desenvolvidos contatos entre Federações, Ligas, clubes e empresas envolvidas no financiamento das competições de cada país, no sentido de que haja uma distribuição de receitas mais equitativa;

7- Deve ser promovido e incentivado um sistema que incremente o desenvolvimento das camadas mais jovens dos clubes (bases);

8- As Federações de futebol devem instituir regras para que os elencos dos clubes, sejam constituídos pelo menos de 50% de jogadores formados no país em que a Liga pertença. Em nosso caso seria também estadual.

9- Deve existir a proibição de contratar jogadores estrangeiros com menos de 18 anos de idade. Os jogadores estrangeiros contratados pelos clubes devem ser internacionais em qualquer das escalas das respectivas seleções nacionais,

10- As Federações de Futebol não devem permitir o empréstimo de jogadores para um clube do mesmo escalão daquele que detém os seus direitos econômicos e federativos.

Na Europa boa parte dessas sugestões são cumpridas, enquanto no Brasil apesar de que o nosso futebol tenha algumas normas, essas não são obedecidas, e por isso nos encontramos na situação de decadência total.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- ENFIM O FIM DOS ESTADUAIS

* O futebol brasileiro na maioria dos seus estados estão encerrando os Estaduais, que ocuparam 18 datas, do nada para o nada, sem um legado a ser deixado, sem uma grande revelação e com pouca média de público. Foram quatro meses perdidos.

O Circo do Futebol Brasileiro que depende das Federações no seu Colégio Eleitoral reduziu a competição para 16 datas no próximo ano, que não trará nenhuma melhora. O problema não é de datas e sim de algo que morreu e a cartolagem não quer entender.

Cansamos de mostrar que essa competição vem atrofiando o futebol brasileiro por muitos anos. Teve o seu tempo e com muito vigor, mas o mundo globalizou-se, com mudanças que não chegaram ao país.

Quantos clubes que a disputam entram no processo de hibernação pela falta de calendário? As soluções existem mas falta a coragem para implanta-las.

Sabemos que existem clubes sem a mínima condição do que se chama profissionalismo, são amadores brincando de profissionais.

Devemos separar o joio do trigo. Em nossa Região seria necessário formatar um Campeonato do Nordeste com duas divisões. Esse seria o primeiro salto. O Segundo a implantação da Série E, regionalizada para abrigar os clubes menores por toda a temporada, e fazer as divisões C e D completas com Ida e Volta e pontos corridos, também regionalizadas.

Quando falamos sobre o assunto sempre vem a conversa fiada da falta de dinheiro, o que é uma mentira deslavada, desde que para isso poderia ser criado um Fundo que receberia todos os recursos que adentram nesse esporte para uma divisão equitativa.

Pelos números apresentados pelo FBI, as propinas recebidas pelos cartolas que dirigiram a gestão do Circo nesses últimos maléficos 30 anos, dariam para bancar as competições.

Na verdade falta a boa vontade preferindo deixar centenas de clubes sem lenço ou documento, como ursos polares.

NOTA 2- O VAR FOI PARA O CEARÁ 

* Na tarde desse domingo teremos a decisão final do Campeonato Pingadinho, entre Sport e Náutico, com o clube rubro-negro jogando com a vantagem de um empate.

Pelo menos um fato bem importante no meio de tanta mediocridade, a presença de um grande público para a despedida do moribundo. Jogo com casa cheia tem um outro aspecto. 

Com relação ao encontro esse mais uma vez será equilibrado.

O Sport leva a vantagem por ter ganho a primeira partida com a ajuda do ¨bom¨apito amigo, embora tenha sido melhor do que o adversário. O jogo foi de péssima qualidade, dentro do que temos.

O elenco do rubro-negro não é grande coisa, mas tem uma maior rodagem do que o alvirrubro e por isso é favorito a conquistar o título, que daqui há dois meses já estará esquecido.

Enquanto o presidente da Federação Cearense em uma declaração aos veículos de comunicação dizendo que tinha dado um drible em quatro entidades do Nordeste que pediram a implantação do VAR ao Circo do Futebol, só a sua foi atendida, que segundo o próprio por conta do seu prestígio. Pernambuco para ele não tem força.

O mais interessante está na arbitragem que é da FIFA como se isso fosse um passaporte para uma grande atuação. Ricardo Marques não apita os jogos dos times maiores da Federação Mineira.

Qual a razão?

Só Freud poderia explicar.

NOTA 3- O FUTEBOL BRASILEIRO POR TOSTÃO

* O jornalismo esportivo brasileiro é vazio. Os grandes nomes de outrora não tiveram as devidas substituições.

Tal problema aconteceu em nosso estado, quando as boas penas esvoaçaram e o vazio é do tamanho de um buraco no Grand Canyon.

Tostão é o último dos moicanos do bom jornalismo. Os seus artigos nos trazem de volta Armando Nogueira, João Saldanha, Nelson Rodrigues e tantos outros.

Na sua coluna da Folha de São Paulo, esse extrapolou a qualidade em seu diagnóstico do futebol brasileiro. O trecho que vamos publicar é antológico e mostra a realidade do futebol brasileiro.

¨Todos os técnicos do futebol brasileiro elogiam Pep Guardiola e Jurgen Klopp, mas todos ignoram a estratégia dos dois. Preferem a mesmice, o mais fácil e os vícios acumulados durante anos. O conhecimento existe para ser difundido...Os técnicos brasileiros seguiram esse modelo. Porém, se esqueceram de aprender a atacar. Em vez de trocar passes, desde a defesa, e chegar com muitos jogadores ao ataque, priorizam chutões e jogadas aéreas.

É compreensível, como acontece na Europa e no Brasil, que os times pequenos- ou os clubes grandes com times pequenos, como o Vasco e outros, recuem e deem a bola ao adversário para contra-atacar. Mas é inadmissível que grandes equipes usem essa estratégia e destruam a qualidade do espetáculo. É a atual escola brasileira de futebol¨.

Ainda bem que temos Tostão.

NOTA 4- O GAROTO QUE SALVOU O BARCELONA

* Manchester City e Tottenham depois de serem protagonistas do jogo mais espetacular dos últimos tempos que aconteceu no último meio de semana, onde o Tottenham eliminou o Manchester City da Liga dos Campeões, voltaram a se defrontar pela Premier League na tarde de ontem, e dessa vez a sorte esteve ao lado dos Citzens que derrotaram os Spurs por 1x0.

Um estádio lotado, com a torcida do City apoiando a equipe mesmo após a sua derrota no mais importante torneio do mundo, assistiu o gol de Phil Foden, uma aposta de Guardiola com apenas 18 anos, que garantiu a conquista.

A partida começou com a mesma intensidade da anterior, e aos três minutos Ederson fez uma boa defesa para evitar o gol de Son. Um minuto após, um cruzamento na área chegou na cabeça de Aguero que testou para o meio da área e Phil Foden completou para as redes abrindo o placar que permaneceu até o final da partida.

A primeira fase foi de um grande futebol.

Na etapa final o Manchester saiu em busca do segundo gol e garantir a vitória por demais importante para o título, que está sendo disputado cabeça a cabeça com o Liverpool que joga hoje. Essa etapa foi mais lenta, o que iria acontecer por conta do jogo anterior.

Como a Premier League não tem o VAR, que foi o protagonista no jogo do meia da semana, esse fez falta na partida de ontem, quando o árbitro deixou passar um lance em que o coreano Son tentava um drible dentro da área adversária e o lateral Walker tirou a bola com o braço. Como o lance foi rápido o apitador deixou passar em branco.

São as coincidências do destino.

NOTA 5- UM FUTEBOL SEM SAL

* A diferença financeira da Juventus para os demais clubes da Série A Italiana é gigantesca e isso reflete nos resultados.

No dia de ontem a Vecchia Signora chegou ao octacampeonato, o maior registro das cinco grandes Ligas, ao derrotar a Fiorentina por 2x1.

Com tantos campeonatos seguidos a maior competição da Itália vem perdendo ano a ano o seu gosto. Tornou-se um campeonato apenas para que os clubes disputem as vagas para as Copas Europeias.

Para trás ficou o Lyon com sete temporadas, e deverá ter neste ano a companhia do Bayern de Munique que poderá conquistar também o oitavo título.

Na Espanha o máximo fica com o time do Real Madrid, duas vezes pentacampeão, enquanto na Inglaterra nenhum clube passou do tri-campeonato. O Manchester United ganhou por duas vezes, e por uma vez o Liverpool, Arsenal e Huddersfield.

Campeonatos como os da Itália, França e Alemanha não são bons para o futebol que necessita de disputas.

NOTA 6- DOR DE CABEÇA? CHAMEM O VAR

* Uma parte da sociedade brasileira tem a síndrome de avacalhar o que é bom e aplaudir o que não presta. Isso se dá nos mais diversos setores.

É um pais onde as pessoas aplaudem os corruptos e criticam os honestos. O futebol não poderia ficar de fora, e o que assistimos na tarde de ontem no jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro foi um atestado de tudo que estamos afirmando.

Uma partida boa, bem disputada, com dois clubes na busca da vitória poderia ser ótima, mas a arbitragem não permitiu.

Os jogadores por conta da movimentação do jogo, reclamavam de tudo, cercavam o apitador Leandro Bizzio que passou a recorrer ao VAR em várias situações desnecessárias.

Se alguém tinha uma pequena dor de cabeça esse chamava o sistema eletrônico. Uma anarquia total.

Com isso o jogo, além das muitas faltas só teve de bola correndo 45 minutos, ou seja roubaram do torcedor metade do tempo da partida. No gramado foram dois tempos diferentes. O primeiro do Atlético que foi muito mais intenso do que o time adversário, e o segundo da equipe Celeste que conseguiu chegar ao empate por conta de um pênalti (existente) e que foi marcado pelo VAR.

O resultado de 1x1 foi justo, dando o troféu de campeão ao Cruzeiro, que tinha ganho a primeira partida.

A arbitragem brasileira é grotesca, ao tratar o VAR como um remédio de farmácia.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O BALANÇO DA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL

* A Federação Pernambucana de Futebol publicou o seu balanço que não diz muita coisa, com apenas quatro folhas de papel.

O mais estranho de tudo foi o Parecer apresentado pela Auditoria sem uma análise analítica dos documentos, inclusive na meia página de opiniões destacou os balanços de 2016 e 2017, quando o exercício foi de 2018, ou seja deve ter sido uma cópia esquecendo de mudar o ano do balanço. Grotesco. 

Quanto ao Balanço existem alguns itens que deveriam ser discutidos, em especial no Ativo Circulante, com os Créditos de Clubes filiados que deve ser compreendido como empréstimos tomados, no total de R$ 9.288.604, com um incremento de R$ 221.938.

Numa análise mais profunda verifica-se que os clubes um ano após não quitaram esses adiantamentos. Qual a razão?

No Passivo, as Obrigações Sociais reduziram um pouco entre 2017 e 2018, mas estão ainda bem altas com R$ 109.143. Isso representa débitos trabalhistas.

Tem um item de contas a pagar aos clubes no valor de R$ 324.153, que na verdade não entendemos, desde que os filiados devem e a entidade deve a esses. Como explicar?

Houve uma queda no Passivo Circulante com relação ao exercício de 2017 que somava R$ 622.473, e no ano de 2018 esse tem um total de 490.165.

As Receitas Operacionais tiveram uma queda de R$ R$ 1.204.597. No exercício de 2017 essas somaram R$ 6.313.330, caindo em 2018 para R$ 5.108.733.

Obvio que as bilheterias mesmo com a alta taxa de 8% cobrada pela entidade tiveram uma queda vertiginosa.

O Superávit do Exercício cresceu R$ 83.660, e isso só aconteceu por conta da redução das Despesas Operacionais.

Um Balanço sem nenhuma novidade, e que representa a realidade de nosso futebol, quando as Federações tem lucros e os clubes ficam no Vermelhinho.

NOTA 2- O SECRETÁRIO QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO

* Temos um amigo desportista de verdade e estudioso do setor, que sempre afirma que os esportes para o governo representa o Patinho Feio do sistema.

Muitos anos serviu de cabide eleitoral, e até Ministro renunciado por causa de uma tapioca. É surreal.

O governo Bolsonaro reduziu o tal Ministério para uma Secretaria Especial alocada no Ministério da Cidadania. Cometeu um grave erro, quando poderia deixa-la ligada a Presidência da República.

O indicado, o General Marco Aurélio Vieira tinha condições e cabedal para fazer uma excelente gestão, mas a politicalha que o Presidente Bolsonaro no processo eleitoral garantiu que iria acabar continuou, e o Secretario não conseguiu emplacar nenhuma indicação sua para o órgão.

O ambiente entre o Ministro que de esporte não entende nada, com o Secretario estava turvo, e as trovoadas surgiram após a nomeação do ex-jogador Washington Cerqueira para a secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, com o maior orçamento da Secretaria.

As trovoadas foram transformadas em raios, e o Secretario dançou. Para o seu lugar foi indicado mais um General, Décio dos Santos Brasil.

Na verdade o nosso amigo tem inteira razão na sua definição sobre os esportes no Brasil.

Para nós é uma esculhambação geral. 

NOTA 3- REGRAS PARA OS AGENTES DE FUTEBOL NO BRASIL

* O domínio dos agentes de futebol no mundo foi detalhado no livro Football Leaks, que mostra a relação dos clubes europeus com esses personagens do esporte.

No Brasil em proporções bem menores esse fato também acontece através das dependências dos clubes com tais profissionais.

Quando analisamos os balanços das agremiações o que mais espanta são as comissões pagas por negociações com jogadores aos agentes, com um montante que passa de qualquer limite.

Por outro lado os clubes falidos solicitam empréstimos à esses para a quitação dos seus muitos débitos, e entregam parte dos direitos econômicos dos jovens talentos.

Tem comissões pagas pelas contratações, renovações de contratos.

Como um clube paga ao empresário de um jogador, quando quem deveria fazê-lo seria o próprio atleta?

Como um clube tem a obrigação de pagar comissão ao agente de um profissional que pertence a outra agremiação, quando na verdade essa é que deveria fazê-lo? É uma zorra total. No meio do sistema tem as mãos de alguns cartolas.

Há pouco, ocorreu um fato estranho, com o destaque do Figueirense na última Copa São Paulo, o zagueiro Wesley, de apenas 19 anos, que foi negociado com o Tombense, clube barriga de aluguel do empresário Eduardo Uran, no último dia 22 de janeiro.

Segundo o blog do Paulinho, três dias depois ocorreu o registro do atleta na equipe mineira. Quatro dias após estava de volta ao BID, novamente contratado pelo Figueirense, desta vez por empréstimo, ao clube que havia acabado de vende-lo.

No mercado isso é muito conhecido, e que além de favorecer aos empresários, os dirigentes também são beneficiados.

O jornalista Mauro Cezar Pereira, escreveu no Portal UOL um artigo mostrando que o Tombense que é gerido por Eduardo Uran, que disputa a Série C nacional, é o time que possui mais jogadores emprestados ao futebol brasileiro.

Durante os estaduais eram 38 atletas pertencentes a agremiação espalhados por diferentes divisões nacionais, e até no exterior.

O Circo tem uma regulamentação sobre o assunto que não vale nada, e a situação continua a mesma.

Os clubes rotos e esfarrapados se submetem aos agentes, desde que uma boa parte está com o pires nas mãos pedindo um ¨Dinheiro Ai¨.

NOTA 4- ¨PARA PARAR MESSI TENS DE CRIAR JAULA¨

* Jose Mourinho, no programa On The Touchline, do RT, considerou que Liverpool e Barcelona tem 50 por cento de hipóteses cada um de chegar à final da Liga dos Campeões.

¨Sem Messi o Liverpool seria favorito, mas ele é especial. Quando tem a bola, no um contra um, estás morto. Para parar Messi tem que criar uma jaula¨, alertou.

O Ajax ¨equipe estrela da competição aconteça o que acontecer nas meias (semifinais)¨, recebeu muitos elogios de Mourinho.

¨Tem jovens fantásticos e com Blind e Tadic adquiriu a experiência que não tinham há dois anos quando o venci na final da Liga Europa. A Juventus deixou-os jogar com as suas forças. Acho que até agora ninguém os respeitou¨.

Mourinho renovou ainda as duvidas sobre o VAR, apesar que no City e Tottenham ¨acertou, ao contrário da final do Mundial, quando marcou pênalti por mão de Persic.

¨O VAR deveria tirar pressão do arbitro mas puseram nas mãos dele uma grande decisão¨, criticou por Cakir ter ido ver as imagens da suposta mão de Llorente.

Já no gol anulado de Sterling, só mesmo o VAR poderia tomar tal decisão. ¨Dois centímetros fora do jogo, nenhum arbitro, nenhum auxiliar anularia o gol naquelas circunstâncias¨.

Mourinho sabe o que fala.

NOTA 5- O SÁBADO COMEÇA COM UM NOVO JOGO ENTRE MANCHESTER CITY E TOTTENHAM

* A tabela da Premier League colocou frente à frente os dois times que fizeram o jogo do século pela Liga dos Campeões.

Mais uma vez o Manchester City irá enfrentar o Tottenham em uma revanche que vale muito para a equipe de Guardiola, na sua luta pelo título da Premier League.

O encontro será realizado às 08,30 no estádio do City. Um bom início de um sábado de aleluia.

Pelo profissionalismo dos dois técnicos e das equipes mais uma vez teremos um bom jogo, e com a certeza de que a vitória ficará com o City que não vai bobear perante um adversário perigoso.

No Brasil teremos uma decisão em Minas Gerais com o segundo jogo entre o invicto Cruzeiro contra o rival Atlético-MG. Na primeira partida deu o time Celeste por 2x1, com muitas reclamações dos dirigentes do Galo por conta do VAR.

Um fato que só acontece no Brasil e que parece piada, quando o Cruzeiro comunicou que sugeriu a Federação Mineira de Futebol que a sala do VAR fosse instalada por fora das dependências do estádio Independência.

O clube usou como ressalva o comentário de Rui Costa, diretor de futebol do Atlético, em que o cartola afirma: ¨Acredito firmemente que, junto com o nosso torcedor no Independência, vai ser difícil ter um lapso do VAR¨. O Cruzeiro ainda cita as ameaças de morte que o árbitro Igor Junior Benevenutto sofreu após o jogo do domingo.

Por questões técnicas a Federação não concordou.

Já escrevemos muitas vezes e vamos repetir, o futebol brasileiro é surreal, e está no bloco dos Napoleões Retintos do Sanatório Geral.

Enquanto isso, Pep Guardiola, o maior técnico do mundo após perder a classificação para as semifinais da Liga dos Campeões, em uma entrevista elogiou o VAR, que segundo ele, veio trazer a seriedade ao esporte.

Escrito por José Joaquim

O futebol inglês ultrapassou na atual temporada o protagonismo e o domínio que pertencia aos espanhóis nas competições europeias e conta com quatro dos oito semifinalistas dos dois maiores torneios do Velho Continente, o dobro do espanhol (Barcelona e Valencia).

Na Liga dos Campeões, que sem duvida é a mais importante, a Premier League está representada pelo Liverpool e Tottenham, enquanto na Liga Europa conta com Chelsea e Arsenal.

Para que se tenha uma dimensão deste feito, basta mostrar que passaram 35 anos desde a ultima vez que a Inglaterra conseguiu colocar quatro equipes na  da época.

Segundo o jornal ¨O JOGO¨, de Lisboa, existe uma diferença bem assinalável a referir, na altura existiam três competições e nessa temporada de 1983/84 os representantes da Velha Albion estavam assim distribuídos: Liverpool (Taça dos Campeões), Tottenham e Norttingham (Taça UEFA) e Manchester United (Taça das Taças).

Um fato interessante é que os reds e spurs- que estão presentes nas semifinais da Champions e que se podem defrontar no jogo decisivo se eliminarem os seus adversários.

O futebol inglês vem evoluindo tanto na parte técnica e econômica, com a Premier League sendo hoje a referência desse esporte. Para que se tenha uma ideia, a Segunda Divisão da Inglaterra tem uma media de público por jogo maior do que a do Brasileiro.

Na última década, a Espanha conseguiu em três ocasiões ter metade dos oito finalistas europeus. O recorde foi de cinco equipes em 2011/2012, ano em que Barcelona e Real Madrid caíram nas meias-finais da Champions, enquanto o Atlético de Madrid bateria o Valencia na semifinal, e venceria o Atlético de Bilbao na final.

Em 2014, os merengues bateram os colchoneros em Lisboa para se sagrarem campeões europeus, já o Servilha ergueu o outro troféu europeu, tendo eliminado o Valencia numa semifinal. Por fim, em 2016, o Real Madrid voltou a impor-se ao Atlético na final da maior prova da Uefa, com o Sevilha a conquistar pelo terceiro ano seguido a Liga Europa. Nas semifinais ficou o Villarreal.

Na verdade  pelo andar da carruagem tudo caminha para um domínio mais longo do futebol inglês que a cada ano mostra mais força, que é impulsionada pela sua organização.

* Dados do Jornal O JOGO- Lisboa. 

Escrito por José Joaquim

O estadual local está sendo encerrado no próximo domingo. Qual o seu legado? Qual o jogador que foi revelado? Qual o jogo que poderá ser lembrado pelos torcedores?

Os estádios em toda a competição ficaram ociosos, e melhoraram nas fases finais. Um recado obvio do torcedor que não suporta mais esse purgante.

O futebol de Pernambuco há anos que não tem uma renovação em sua formatação. Entra ano e sai ano os assuntos são os mesmos. Dezenas de contratações são realizadas, sem o retorno adequado às agremiações, numa demonstração da falta de um trabalho de base, que vem cada vez mais decaindo em nossos clubes.

Não existem novos talentos, e sim uma importação totalmente fora dos padrões normais, e que dentro da lógica do esporte corre o risco de não dá certo.

Não temos nenhum clube na maior divisão nacional o que caracteriza a decadência e a falta de um projeto.

Os clubes do interior, cujas perspectivas são pequenas no contexto geral tanto do futebol local, como nacional, repetem todos os anos as mesmas caras, as mesmas contratações. Alguns só jogam três meses e o restante fica hibernando.

Parece que estamos assistindo um show de fim de ano do cantor Roberto Carlos, que também há décadas repete as mesmas músicas, as mesmas figuras, e até as mesmas roupas. Falta de imaginação.

É o nosso futebol.

Os clubes parecem um DVD repetitivo, já que não tem um trabalho de base que possa ascender alguns atletas para as divisões de profissionais, recorrem a repetição de anos anteriores, sem nenhuma renovação e, claro, sem perspectiva futura.

O mais grave é que os mesmos atletas que competem na divisão maior, quando do seu encerramento, meses após estão disputando a Segunda Divisão, numa demonstração de que não formamos nenhum novo talento, não lançamos nenhum jogador no mercado.

Sem investimentos nas bases por parte dos clubes, o nosso futebol irá continuar por longos anos, se não mudar o seu comando, sentado na MESMA PRAÇA, NO MESMO BANCO E NO MESMO JARDIM, e vendo a banda passar sem uma visão do seu futuro.