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Escrito por José Joaquim

O debate sobre o futebol brasileiro é vazio de conteúdo. O nosso jornalismo em seus diversos segmentos analisa apenas a árvore, e deixa de lado o mais importante, a floresta, que é o seu conjunto.

Os clubes na reta final da competição estão caindo pelas tabelas, com um futebol de péssima qualidade. Atualmente o tempo de um jogo está ficando abaixo de 50% da bola rolando.

As contusões estão acontecendo em larga escala, mas o debate maior, está apenas na árvore, centrado nas táticas, nos erros das arbitragens e dos técnicos. Por conta disso a maior alegria dos cartolas é a de demitir os seus treinadores.

Precisamos discutir a floresta, que é o ponto primordial do tema. Escolhemos esse assunto por conta de uma pergunta feita por um amigo, que criticava a falta de profundidade dos nossos analistas, e citou dois pontos: O número excessivo de lesões, e sobretudo a grande quantidade de sangue que jorra em partidas realizadas nas diversas divisões do Brasileiro. Um bom questionamento, em dois pontos que vem diminuindo a potencialidade do esporte da chuteira no Brasil, e que não recebe o tratamento correto das mídias.

Começamos a responder pela segunda, com referência aos acidentes de trabalho que vem acontecendo a cada jogo, em que a touca de natação tornou-se um utensílio obrigatório.

Isso acontece por conta da mediocridade dos sistemas táticos, onde as bolas alçadas tornaram-se as suas referências, e com isso, constantes choques cabeça a cabeça, braços e cotovelos na cara, e no final o jogador sangrando. O ¨Cucabol¨é uma referência.

Esqueceram que a bola deve correr no gramado, como no futebol antigo, e até o lateral está se transformando em uma arma tática para os clubes. Os gols do Sport contra o Grêmio são bons exemplos de um futebol horizontal e que todos gostariam de assistir durante as partidas.

Quanto a primeira pergunta sobre as lesões que vem afetando as performances dos clubes, a responsabilidade é sem dúvidas do calendário insano que é aplicada pelo Circo do Futebol Brasileiro.

Quando se fala sobre o tema é bem ao largo, sem aprofundá-lo. A overdose de jogos, que são intercalados com viagens longas, refletem na parte física dos atletas, e a cada duas partidas realizadas, uma tem alguém contundido, não pela violência e sim por lesões musculares.

Um futebol com menos jogos, dentro do limite racional, evitaria esse problema, que muitas vezes obriga aos clubes a terem três times para a disputa de tantas competições inflando as folhas salariais. O Atlético-MG irá terminar a temporada com 76 jogos realizados. Uma insanidade.

Hoje, com o destrambelho do Circo, o setor mais importante de um clube é o Departamento Médico, que tem o trabalho de acelerar o retorno dos atletas o mais rápido possível. Não existe milagre para um time com elenco limitado disputar tantas competições. Isso impacta nos resultados. Temos uma ocupação média mensal nesse setor de 74 jogadores nos vinte clubes, ou seja quase sete times.

Quando se analisa apenas a árvore, esquece do seu universo que é a floresta, e essa apresenta problemas como esses que estão destruindo o futebol brasileiro.

Preferimos a floresta.

Escrito por José Joaquim

Dois minutos após ingressar no G4, o Náutico voltou para a sua antiga posição no encerramento da 35ª rodada. O Bahia foi ajudado pelos Orixás do Futebol.

A pergunta do pós-jogo foi com respeito ao futuro do clube, e a resposta é bem simples, ou seja: O DESTINO DO NÁUTICO SÓ A ELE PERTENCE.

Faltando três jogos para o final da competição, cinco clubes disputam três vagas no G4, desde que o Atlético-GO já classificou-se. O número mágico é de 65 pontos, com chances de ser reduzido para 64.

Colocamos o CRB, desde que esse tem dois jogos em casa, Paysandu e Luverdense, e um fora, Brasil de Pelotas. Vencendo-os ficará com 64 pontos. As suas chances estão estimadas em 14%. Mais ou menos impossível.

Por outro lado o Vasco da Gama, vem caindo de forma assustadora. Enfrentará o Bragantino e Criciúma fora de casa, e o Ceará como mandante. Necessita conquistar seis pontos, mas tem o peso de três rodadas sem vitórias. As suas chances de acesso foram reduzidas para 70%.

O Bahia tem dois jogos como visitante. Enfrenta o Luverdense que ganhou todos as partidas no returno como mandante, e na última terça-feira no São Januário deu um trabalho grande ao Vasco. O outro adversário é o já classificado Atlético-GO, que poderá estar lutando pelo título, ou se conquista-lo nas partidas anteriores, será um adversário mais amigo. De tudo pode acontecer.

O time baiano precisa de pelo menos três pontos nesses encontros, posto que o jogo como mandante será contra o Bragantino. Suas chances de acesso estão estimadas em 89%.

Com relação ao quarto colocado o Avaí, o jogo contra o Náutico será definidor para a sua situação. Como o Bahia, terá a necessidade de somar mais 6 pontos. Serão dois jogos em casa, Náutico (confronto direto) e Brasil de Pelotas. Como visitante terá o Londrina como adversário. As suas chances de acesso são iguais as do tricolor baiano, 89%.

O encontro com o alvirrubro de Pernambuco é fundamental. O time catarinense é um dos melhores da competição quando joga na Ressacada.

Finalmente o Clube Náutico que escapou de um desastre contra o Goiás, mas obteve a vitória por 1x0 permanecendo na 5ª posição, distando apenas de dois pontos para os que estão mais acima.

Como já afirmamos várias vezes, a partida contra o Avaí sera decisiva, e uma vitória irá garantir a sua presença na Série A de 2017. Os outros dois jogos serão mais fáceis, um em casa contra o Oeste e outro fora enfrentando o Tupi. Tem 40% de chances. O time catarinense tem um bom grupo, mas para ganhar do Paraná em casa foi um sacrifício, com um gol achado. Não é impossível vencê-lo.

Na verdade o alvirrubro da Rosa e Silva dependerá de suas chuteiras para alcançar o seu objetivo maior, e assim sendo o SEU DESTINO DEPENDE APENAS DELE MESMO.

O Vasco da Gama por tudo que está passando é o maior ameaçado nessa luta. Há algum tempo que entregou-se na competição. Está vivo por conta das gorduras acumuladas, inclusive encontra-se na terceira colocação. Ao seu lado está o sistema, que irá fazer de tudo para que esse não seja o primeiro grande clube a não retornar no primeiro ano de Série B, à Divisão maior.

Aí que mora o perigo, inclusive o apito amigo.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- OS ORIXÁS SALVARAM O BAHIA

* O Náutico com todo o sofrimento possível, levando um sufoco do Goiás no segundo tempo do jogo, fez o seu dever, vencendo pelo placar de 1x0.

Quando o árbitro encerrou a partida, o alvirrubro estava de volta ao G4. O jogo do Bahia contra o Sampaio Correa que estava com o placar de 0x0 continuou na sua fase dos acréscimos. Aos 49 minutos os Orixás baianos deram a sua força e o gol do tricolor saiu, levando o time para a segunda colocação na tabela de classificação, e mandando de volta o time de Pernambuco para a 5ª posição.

Conforme nossas análises anteriores, a vida do time da Rosa e Silva será decidida no jogo contra o Avaí em Santa Catarina.

A rodada teve o primeiro clube matematicamente classificado para a Série A de 2017, o Atlético de Goiás, que derrotou o Londrina por 3x2.

O Vasco da Gama continuou com a sua via crucis, completando a terceira rodada sem vitórias, ao empatar no São Januário contra o Londrina (1x1). Por outro lado o Avaí empatou com o Oeste (0x0), o CRB jogando como visitante derrotou o Tupi por 4x3, chegando aos 55 pontos na tabela de classificação.

Nos demais jogos sem influência na briga pelo acesso, o Ceará derrotou o Criciúma por 3x2, Vila Nova 3x1 Brasil de Pelotas, Joinville 1x1 Bragantino e Paysandu 1x1 Paraná.

Tudo continuou com dantes.

NOTA 2- POBRE FUTEBOL DE PERNAMBUCO

* O Campeonato Estadual está sendo preparado com muito ¨afinco¨ pela mentora que dirige o futebol de Pernambuco, e terá uma fórmula muito parecida com a do ano anterior.

Nove clubes do interior irão jogar à partir de janeiro, em jogos que vão do nada para o nada, e no final três desses se classificam para a segunda etapa juntamente com os clubes da capital.

Enquanto o futebol brasileiro realiza a sua pré-temporada, o do nosso estado estará matando os menores com uma competição que irá privar seis desses de receber em sua casa um chamado grande clube.

A interiorização que foi formatada no seu início tinha como base levar o futebol da capital para outras cidades do estado, e com isso incentivar a frequência de público nos estádios.

Mataram o sistema, seis dos participantes logo após o término de suas participações irão passar por um processo de hibernação, e só irão retornar na próxima temporada.

Os cartolas não sabem o que estão fazendo.

Teremos jogos sem público, sem receita, sem cobertura da mídia, e em especial realizados em estádios precários.

Que futebol é esse formatado pelos gênios que o fazem? Por outro lado achamos estranho que o Procurador afastado do STJD, Paulo Schimitt seja o consultor jurídico da entidade.

Será que em nosso estado não existe gente capacitada para tal?

Isso é o que chamamos de ¨boquinha¨.

NOTA 3- APENAS DUAS VITÓRIAS NO TOP 10 DO BRASILEIRÃO

* A 34ª rodada do Brasileirão foi atípica. Somente dois clubes do TOP 10 venceram os seus jogos, Palmeiras e Santos. Flamengo e Botafogo empataram no seu encontro, e os outros seis foram derrotados.

Tal fato resultou em um efeito dominó, quando os clubes da parte mais baixa da tabela saíram vitoriosos.

Com exceção do Internacional que foi derrotado pelo alviverde paulista, sete clubes tiveram vitórias em seus jogos, e modificaram a tabela de classificação, inclusive alguns livrando-se do carrasco da degola, como Chapecoense e São Paulo, outros bem perto de concretizarem a permanência na Série A, Cruzeiro, Sport e Coritiba. O Vitória ao derrotar o Atlético-PR cedeu seu lugar na ZR para o Colorado.

No jogo dos lanternas, a vitória foi do Santa Cruz, que teve um aspecto apenas moral, desde que o time já está rebaixado.

A média de público da rodada foi de 20.848 torcedores, com um total de 204.480 pagantes. O maior público foi do São Paulo x Corinthians 53.281). A seguir Flamengo x Botafogo (44.388) e Palmeiras x Internacional (31.967). O mais fraco foi do Santa Cruz x America (7.632).

A luta pelo título e a dos desesperados deram um impulso na presença do público nos estádios.

NOTA 4- MIREM-SE NO CHAPECOENSE

* O Chapecoense continua sendo a melhor referência para os clubes de menor porte. A sua organização é exemplar. Está fechando o ano com saldo em caixa, por conta da participação na Sul-Americana, sem débitos, com condições de maiores investimentos.

O clube conseguiu na 33ª rodada livrar-se do carrasco da degola. O projeto é o de chegar aos 50 pontos, e sobretudo ir para a final da Copa Continental, fato esse que poderá acontecer.

O seu segredo é bem simples. Ninguém tira coelho da cartola, e está centrado em um tripé: Retaguarda perfeita, boa estrutura e um planejamento bem executado.

Na última segunda-feira os seus dirigentes estiveram reunidos com diversos empresários para a renovação dos contratos de alguns jogadores. Do elenco, nove tem vínculo até 2018, entre eles a sua revelação Tiaguinho.

Tem um setor do clube que faz o mapeamento de profissionais que não foram aproveitados na Série A, outros das divisões inferiores, para possíveis contatos.

O seu projeto prevê a aquisição do Centro de Treinamento, que é cedido como comodato, e uma parceria com a Prefeitura da cidade para a administração da Arena Condé.

O interessante é que a temporada ainda não foi encerrada, e o Chapecoense já está planejando o seu futuro. Um bom exemplo para aqueles que vivem de empirismo.

Isso acontece no interior de Santa Catarina.

NOTA 5- ¨RELAXAMENTO INVOLUNTÁRIO¨

* Enquanto o Brasil discutia o processo eleitoral dos Estados Unidos, o foco do debate em Porto Alegre era o resultado do jogo do Grêmio contra o Sport.

A teoria da conspiração está em ebulição.

Os Colorados não perdoam Renato Gaúcho, inclusive pelas declarações no pós-jogo, quando considerou que estava feliz com o resultado.

Na realidade não existe a menor possibilidade de um dirigente ou treinador solicitar de um elenco que amoleça o jogo. São tantas as pessoas envolvidas, que no outro dia o mundo já teria conhecimento.

A palavra mais equilibrada que tomamos conhecimento foi a de Romildo Bolzan, presidente do clube quando afirmou que o resultado da partida foi um ¨RELAXAMENTO INVOLUNTÁRIO¨.

Quem acompanha o nosso futebol sabe muito bem que o Grêmio tem uma equipe limitada e sem reservas à altura, e o jogo da última segunda feira foi o bom exemplo.

Por outro lado não se deve diminuir o futebol praticado pelo Sport, que teria sido vencedor mesmo se a equipe gaúcha fosse formada com todos os titulares.

Os teóricos da conspiração continuam a trabalhar com intensidade.

Escrito por José Joaquim

O Brasil vive o seu melhor momento na Era da Imbecilidade. No dia de ontem em pleno supermercado ouvimos um debate ¨antológico¨ sobre o destino de ¨Tancinha¨. Tudo isso na fila do caixa.

Na verdade na ocasião não entendemos a razão de tanta preocupação pelo destino de uma pessoa. Pensamos que tratava-se de algum caso de sequestro que faz parte da cultura nacional. Descobrimos finalmente que era uma personagem de uma novela global, através do jornalista Claudemir Gomes, cuja esposa é expert na leitura das colunas televisivas do UOL.

Por conta disso voltamos o nosso olhar para as ¨Neimazetes¨ mineiras, e os ¨coxinhas¨ que estarão no Mineirão para presenciarem o jogo de duas seleções que representam as entidades com dezenas de anos de lama em suas gestões.

Brasil e Argentina são almas gêmeas em podridão, e ambas com bons jogadores. Esse apoio faz parte da Era da Imbecilidade instalada no Brasil, desde que existem protestos contra tudo, e nenhum desses relaciona-se com o futebol. 

O Circo Brasileiro do Futebol (CBF) é comandado por um presidente envolvido no esquema de corrupção, que está sendo investigado pela Justiça dos Estados Unidos desde 2015. Essa já levou à prisão o ex-presidente José Maria Marin, e provocou a renúncia do ex-do-ex Ricardo Teixeira.

Das entidades do nosso Continente, Del Nero é último dos moicanos, e por conta disso não sai do Brasil nem que a vaca tussa, com receio das algemas do FBI.

Por outro lado, a Argentina teve por décadas Julio Grondona dirigindo o seu futebol, com uma gestão corrupta e com graves problemas.

Hoje encontra-se com um interventor nomeado pela FIFA, já que a eleição para a presidência da entidade teve algo grotesco: Os dois candidatos tiveram 38 votos cada um, mas, o grande problema está relacionado ao número de votantes, 75, ou seja teve um jabuti colocado numa árvore.

Os ufanistas da mídia nacional que tratam essa seleção como brasileira, o que na verdade é apenas do Circo não exploram esse tema, com relação ao sistema implantado no futebol dos dois países que representa o atraso e sobretudo enlameia os esportes. Eles são coniventes.

Se o Circo ganhar da Argentina, a imprensa irá dar um grande destaque, com manchetes afirmando que a entidade voltou a ter o respeito, e deixa de lado os seus gestores que representam o que de pior existe em nosso país.

O futebol brasileiro nunca foi tão mal gerenciado, vivendo em um caos administrativo, e duas das maiores seleções do futebol mundial estarão no gramado do Mineirão, como representantes de administrações corruptas, fracassadas e sem futuro.

Os nossos amigos visitantes sabem que não somos politicamente corretos, e por isso não assistimos jogos desse time do Circo, e torcemos contra, para que o clamor da sociedade enfim possa aparecer, muito embora a era da imbecilidade não o permita.

¨Tancinha¨ é maior do que tudo isso.

Escrito por José Joaquim

Quantas vezes ouvimos dizer que a lógica do futebol é não ter lógica, mas se pesquisarmos com detalhes a grande maioria de seus resultados estão de acordo com esse segmento do campo filosófico.

Há anos que mostramos que os esportes estão ficando com os resultados previsíveis  por conta das disparidades financeiras.

O maior exemplo é o percentual de vitórias dos mandantes no Brasileirão, quando as suas chances são bem maiores do que as dos que os visitam. Nos 340 jogos realizados, foram 184 vitórias dos donos da casa (53%), contra 76 dos visitantes (22%). Aquele com um melhor aproveitamento tem mais chances de vitória. Isso se chama lógica. 

O Ibis nunca foi campeão estadual de Pernambuco. Nunca teve capacidade para tal. Dentro da lógica.

Quando uma competição começa, já sabemos quais os clubes que irão disputar a melhor colocação. O exemplo está no atual Brasileirão, com o Palmeiras segurando a Taça, por ter sido entre os medianos o melhor em toda o campeonato. Uma questão de lógica. Os números demonstravam que isso iria acontecer.

Na 34ª rodada que foi encerrada ontem, nos 10 jogos realizados foram sete vitórias dos mandantes, um empate e duas dos visitantes, Ponte Preta 1 x 2 Santos, Grêmio 0 x 3 Sport. 

O Internacional lutou por um empate contra o Palmeiras, mas foi derrotado pelo placar de 1x0, o que era previsível. O Colorado é um péssimo visitante (19,61%), enquanto o alviverde é excelente mandante (79,43%), ou seja era o vencedor em potencial.

O time gaúcho irá completar na próxima rodada seis meses que não ganha fora dos seus domínios. São 17 jogos pelo Brasileirão, 3 pela Copa do Brasil. Nestas 20 partidas perdeu 14. Como poderia ganhar de um time que lidera a competição? Uma questão bem lógica.

Por outro lado, na Bahia, o Vitória virou o jogo contra o Atlético-PR, e fechou o placar em 3x2. Sorte, bom futebol, ou a lógica? O time baiano é fraco, mas como mandante tem um retrospecto de 49,02% de aproveitamento, enquanto o seu adversário tem apenas 13,73% quando joga fora da grama sintética. Dentro de casa esse tem 86,27%. O resultado não foi uma surpresa, os analistas apostavam que iria acontecer.

O interessante é que algumas vitórias dos visitantes também estão dentro da previsibilidade, por conta das diferenças técnicas, ou quando enfrentam times mistos.

Mais um exemplo, a vitória do Coritiba sobre o Atlético-MG. O Coxa tem 60,78% como mandante, e o Galo Mineiro 37,25% como visitante. Existia uma chance maior de vitória do dono da casa.

O jogo São Paulo x Corinthians foi mais uma demonstração de que a lógica prevaleceu. O tricolor paulista embora com uma campanha medíocre tem um aproveitamento no Morumbi de 54,90%, enquanto o alvinegro do Parque São Jorge, quando visita tem apenas 33,33%.

Obvio que em alguns casos o favorito pode ser derrubado, mas no atual futebol brasileiro a diferença de forças está reduzindo tal possibilidade. O líder Palmeiras tem 43 pontos a mais do que o America-MG, último colocado. Para o 10º, Chapecoense, esse abismo é de 24 pontos, com relação ao 4º, Atlético-MG de 10 pontos.

A cada ano, o futebol está ficando mais previsível, e a alegria da maioria dos clubes é uma vaguinha na pré-Libertadores, ou na luta contra o rebaixamento, e isso motiva os torcedores.

Por conta disso esses deveriam fazer os seus projetos com base na lógica, que permite o estudo da dedução, indução e hipótese, e sobretudo o que pode ser verdadeiro ou não. Pensar fora disso é sem dúvida sofrer com um rebaixamento.