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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O APITO AMIGO PREJUDICA O VITÓRIA

* Ficou comprovado a insanidade da Comissão de Arbitragem do Circo, ao escalar um árbitro baiano para atuar no jogo do Sport, e um pernambucano no encontro do Vitória, não atentando para o risco de um erro que poderia comprometer a carreira de um desses. Isso finalmente aconteceu.

Jailson Freitas se deu bem no jogo do Recife, mas Nielson Nogueira e o segurador de bandeira cometeram um erro grotesco, com a marcação de um pênalti favorável ao Fluminense, por conta de uma falta fora da área, prejudicando o Vitória, e por tabela ajudando o Sport Recife na sua luta contra a degola. 

Conhecemos de perto o árbitro Nielson Nogueira, e sabemos que trata-se de uma pessoa séria, mas foi vitima de uma Comissão que não sabe proteger os seus profissionais, quando os jogam na rua da amargura.

O seu currículo ficará manchado para sempre, desde que o pênalti, como bem disse Marinho, atleta do time baiano ¨foi bem estranho¨, e a sua repercussão no pós jogo foi grandiosa.

A ANAF- Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, que há pouco encaminhou uma queixa ao STJD contra dirigentes, técnicos e jogadores por conta das criticas a arbitragem, pedindo punição para todos, o que irá dizer após um lance como esse, que prejudicou um time que luta contra a degola?

Para evitar um prejuízo maior, os Deuses do Futebol o ajudaram, e pelas chuteiras de Marinho saiu o gol de empate.

Foi mais um momento trágico desse pobre futebol brasileiro, dirigido por um cartola fugitivo do FBI.

Uma vergonha.

NOTA 2- A VOLTA DO NÁUTICO AO G4

* Com uma importante e merecida vitória contra o melhor time da competição pelo placar de 2x1, o Clube Náutico retornou ao G4, com a ajuda do empate do Londrina contra o Criciúma.

O time da Rosa e Silva teve um primeiro tempo bem melhor do que o seu adversário Atlético-GO, mas não refletiu no balanço das redes. Na segunda etapa que foi mais equilibrada saíram os gols que definiram o resultado.

A vitória do alvirrubro foi importante para o fortalecimento na luta pelo acesso, desde que mais uma vez ficará por sua conta, sem depender de ninguém, embora o caminho seja tortuoso.

O Bahia que joga hoje contra o Ceará, poderá ultrapassar o Londrina e encostar no Náutico e Avaí, que irão lutar até o final da competição nesse corpo corpo.

Um percalço nos últimos cinco jogos será destruidor para os competidores. O público de um pouco mais de 15 mil pessoas pode ser considerado como excelente, muito embora tenha reduzido muito em relação ao jogo anterior.

NOTA 3- UM FOGUEIRA DE VAIDADES

* O processo eleitoral do Sport Recife está se transformando em um fogueira de vaidades. Ninguém se entende, e os possíveis candidatos estão fugindo como o diabo da cruz.

Eduardo Monteiro, que seria um bom nome, saiu de fininho e pelo que parece desistiu. Certamente o doutor Armando não permitiu, e como o patriarca manda, esse obedeceu.

Milton Bivar surgiu, e movimentou os bastidores, mas no dia de ontem declarou que estava fora, e iria cuidar de sua vida, o que faz muito bem. Irá continuar com os passeios turísticos. Que não seja para a Venezuela de Maduro.

Chegou ao nosso conhecimento que uma chapa estava sendo preparada. Por conta dos nomes citados, não acreditamos, desde que o rubro-negro não sobreviverá.

O século XXI não tem sido pródigo com o clube. O seu melhor momento encerrou-se no século passado, e não foi dado continuidade ao projeto que tinha sido implantado.

A economia brasileira nesses próximos dois anos terá um crescimento pífio, e isso irá afetar as agremiações de futebol, entre essas o clube da Ilha do Retiro. Os recursos serão menores. Uma boa gestão será fundamental.

Na realidade o que esse necessita é de um bombeiro para apagar o fogo das vaidades, e finalmente encontrar um gestor de verdade, que possa conduzi-lo para melhores dias, com uma administração séria e profissional.

A época de amadores acabou já por um bom tempo. O momento é outro, e que requer bons gestores.

Ingressar numa trilha perigosa poderá ser trágico para o clube.

NOTA 4- EFEITOS DE UM CALENDÁRIO IMBECIL

* O que escrevemos sobre o calendário do futebol brasileiro daria para a publicação de uma enciclopédia.

Os cartolas ficam calados por conta dos interesses financeiros. Reclamar de quem paga pode ser perigoso.

Nesse final de temporada estamos observando as maldades que são emanadas desse modelo autofágico implantado pelo Circo e pela dona dos direitos de transmissão.

O Internacional teve que jogar com um time reserva na última quarta-feira contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, desde que o seu foco é a fuga da degola no Brasileirão, e os três pontos no jogo contra o Santa Cruz.

O Grêmio que está perto da final dessa mesma Copa, derrotou o Cruzeiro como visitante por 2x0, e faz o jogo de volta em sua Arena, resolveu colocar um time reserva para o seu jogo contra o Figueirense. Com isso prejudicará aos clubes que estão lutando contra a zona de rebaixamento, inclusive o Internacional.

Enquanto isso o Chapecoense que teve um jogo difícil contra o time do Barranquilla- CO pela Copa Sul-Americana, também na quarta-feira, em um gramado encharcado, ainda não fugiu da degola, voltará hoje ao gramado para enfrentar o Corinthians, e irá jogar com alguns reservas.

São detalhes que mostram de forma clara, que o Calendário do Futebol Brasileiro é imbecil, feito por apedeutas, e que os cartolas engolem goela abaixo.

NOTA 5- OS NÚMEROS DO BALANCETE DO FLAMENGO

* Como não tivemos o prazer de sermos apresentados aos balancetes dos clubes de nosso estado, nos contentamos com os do Sul e Sudeste, que os publicam trimestralmente.

O site do Flamengo divulgou o balanço do primeiro semestre de 2016, cujos números retratam uma entidade que marcha para figurar entre os maiores do mundo, desde que no Brasil já o é.

Não somos torcedores do clube da Gávea, mas ficamos satisfeitos com o que analisamos, que é a demonstração de uma gestão profissional, que saiu do marasmo e chegou ao seu atual nível. Na verdade, somos apaixonados por números e por bom gerenciamento.

Tudo que pregamos em nossos artigos. Um bom exemplo para as demais agremiações.

Nos seis meses de 2016, o rubro-negro carioca teve uma receita de R$ 222 milhões, 27% de aumento se comparada com o mesmo período do exercício de 2015. Nesse a receita total do ano foi de R$ 356 milhões. Com os números atuais projetamos no final do exercício um faturamento de R$ 450 milhões, que sem dúvidas é um número bem expressivo.

Os investimentos do futebol cresceram. Para que se tenha uma ideia, em 2015 o total foi de R$ 71 milhões. Nos seis primeiros meses de 2016, esses já chegaram a R$ 97 milhões, com um aumento de 37%.

Tal incremento já era previsto pela diretoria, desde que foi mantido um patamar baixo durantes três anos, com uma participação de 41% das receitas, por conta do saneamento financeiro.

Abriram as torneiras nesse ano, mas de forma que não foi impactada a relação receitas/custos, desde que  os gastos apresentaram em relação ao ano anterior um incremento de apenas 3%. Um sinal de um clube equilibrado.

Bons gestores são fundamentais para os nossos clubes, e um exemplo está sendo dado pelo Flamengo, que era um dos mais endividado do Brasil, mas soube aproveitar o Profut de forma inteligente.

Escrito por José Joaquim

Um dos maiores clássicos do cinema mundial atende pelo nome de ¨Bananas¨, filme assinado por Woody Allen, e que mostra de forma satírica os comportamentos dos regimes autoritários da América Latina.

Uma das suas melhores cenas acontece quando um ditador baixa uma decreto que todos os homens troquem de cueca três vezes por dia, e para saber se estavam cumprindo a lei, essa passaria a ser usada por cima da calça.

O futebol brasileiro tem sido um celeiro importante dos ¨Bananas¨, através do comportamento de seus torcedores. Já não basta a violência dentro e fora dos estádios, as novas arenas que seriam o ponto de partida para um novo futebol no país, tem se transformado em palco de tudo que não poderia acontecer, ou seja a continuidade do errado.

Na Copa do Mundo fomos a Arena Pernambuco, e ficamos entusiasmados com o cenário. Um local de jogo de alta qualidade, todos os torcedores sentados, e saímos convictos que esses espaços pelo Brasil afora iriam dar uma nova dimensão ao esporte, pelo conforto e segurança que os torcedores teriam para acompanhamento dos jogos.  

Há pouco estivemos no Mineirão assistindo um jogo do Cruzeiro, outro local espetacular, mas nos bateu a decepção quando vimos a continuidade por parte dos torcedores de procedimentos anteriores. Na verdade, esquecemos que em nosso meio existem ainda muitos ¨Bananas¨. Continuamos na era neandertal.

Tínhamos a esperança de que os assentos numerados fossem modificar o comportamento do torcedor, embora achássemos que todos os estádios deveriam ter um setor sem cadeiras, para agregar consumidores das antigas gerais, como acontece com sucesso no futebol alemão, no seu torneio Nacional.

O Mineirão não estava lotado, com cadeiras disponíveis, mas, os¨Bananas¨ insistiam no antigo modelo de pé, prejudicando a visibilidade dos que estavam sentados. Muitas reclamações e ameaças de violência.

Fomos iludidos, muito embora o dia a dia nos mostra o país em que vivemos, com as cidades degradadas, onde o lixo é jogado nas ruas, sem o menor respeito ao meio ambiente, e isso reflete no comportamento nos novos estádios de futebol.

O Maracanã reabriu as suas portas no último domingo, com um público fantástico, e as cenas de violência que assistimos, mostra a realidade, através da atuação dos ¨Bananas¨, principalmente em alguns setores. Não respeitam a numeração dos ingressos, sentam em qualquer lugar, sem tomarem conhecimento dos direitos de terceiros.

O mais grave se dá em um campo lotado.  Aqueles que não conseguem os seus assentos, passam a assistir ao jogo na frente das cadeiras, promovendo um efeito cascata, quando os prejudicados se levantam, e no final temos os mesmos procedimentos que aconteciam nos estádios antigos. Todos de pé.

Não conseguimos entender um cidadão que recebe um equipamento esportivo de melhor qualidade para o seu lazer e o despreza. Trata-se de uma regressão aos tempos antigos, com o futebol de pé, e de sanitários sujos nos estádios.

Os anos passam e os ¨Bananas¨ não aprendem o que é civilização, e infelizmente isso prejudica os que são educados e que vão aos estádios na busca do lazer.

As organizadas de um lado, e os ¨Bananas¨do outro, estão destruindo o futebol brasileiro.

Escrito por José Joaquim

Estudamos o futebol brasileiro em todos os seus segmentos na busca de respostas para os seus eternos problemas. Não se pode entender que um esporte com uma boa demanda, não tenha uma evolução consistente, continuando a viver de altos e baixos como numa gangorra.

Depois de muitas análises chegamos a uma conclusão bem simples sobre o assunto, ou seja, nesse esporte não existem ¨ex¨-cartolas, desde que aqueles que vivem em seu entorno são permanentes, e isso afeta diretamente a sua evolução, por conta da falta de renovação.

O ¨ex¨ quando é definido em qualquer artigo de mídia dá a impressão que é um desempregado na busca de um emprego. Os cartolas correm para não serem assim considerados. Até um participante de um grotesco programa televisivo, quando o deixa é chamado de ¨ex¨-BBB, como se isso fosse grande coisa.

Temos diversos ¨ex¨. Presidentes, governadores, senadores, deputados, prefeitos, vereadores, que formam um Congresso político dos sempre ¨ex¨. Existem até ¨ex¨-corruptos, fazem uma delação premiada e recebem esse título.

Temos no meio da sociedade ¨ex-mulher¨,¨ex¨-amante¨, ¨ex¨do ¨ex¨,¨ex¨-atleta, e tantos outros que circulam em seu entorno.

No futebol encontramos um fenômeno bem interessante, desde que praticamente não existe um ¨ex¨-torcedor do clube. Temos o ¨ex¨-cronista, o ¨ex-repórter, mas não encontramos um ¨ex¨-rubro-negro, ¨ex¨alvirrubro, ou ¨ex-tricolor. Existe um velho chavão de que o torcedor troca de mulher, troca de emprego, mas não troca de clube.

O que mais nos impressiona no meio esportivo são os CARTOLAS. Esses nunca são tratados como ¨ex¨. Começam as suas vidas esportivas, afirmando que irão ajudar os seus clubes, ou uma entidade local. Apaixonam-se pelo trabalho, sempre afirmando que esse é um sacrifício, mas não o deixam.

Tornam-se assessores, assumem diretorias e algumas vezes terminam nos comandos. A vida presidencial é emocionante. Os seus nomes passam a frequentar as mídias e, de repente, tornam-se celebridades. Uma viagenzinha aqui, uma outra acolá, um bombonzinho aqui, outro acolá, e vão vivendo uma vida emocionante.

Os anos passam e esses continuam nos seus cargos. As vezes por décadas, como fossem vitalícios. Nas Federações depois de tantos anos tiram férias por um mandato, e colocam no seu lugar um filho, um irmão, um parente ou um aderente, continuam nos gabinetes como um bom cartola.

No final das análises sobre o tema, chegamos a conclusão que a falta do ¨ex¨cartola é o grande problema do futebol nacional, que vive das mesmas caras e procedimentos durante anos.

Nada muda, nada se transforma, e os resultados estão ao alcance de todos, por isso a nossa sugestão para resolvermos os problemas desse esporte, é o da criação do termo ¨ex¨-cartola.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- SPORT RESPIRA SEM APARELHOS

* Nossas análises estão sendo confirmadas.

A Ilha do Retiro irá salvar o Sport, e isso ficou comprovado na vitória de ontem por 1x0 contra a Ponte Preta.

Não vamos analisar o jogo, desde que esse não existiu. Foi uma pelada com jogadores bem remunerados.

A equipe de Campinas foi melhor no primeiro tempo, mas procurou poucas vezes o gol do adversário. Contentou-se em tocar a bola, e jogar por um empate que parecia o seu objetivo. 

No segundo tempo em um lance que veio de um chutão da defesa, a bola foi desviada por Diego Souza, sobrou para Rogério que aproveitou uma lambança da zagueiro da equipe de Campinas e marcou o gol da vitória.

Com isso o rubro-negro saiu da UTI respirando sem os aparelhos, e provisoriamente ultrapassou o Internacional e Coritiba que jogam no sábado, e ampliando para cinco pontos a diferença para o Vitória, que atua hoje contra o Fluminense.

Com essa pontuação, e 15 pontos a serem disputados, a situação do Sport está mais tranquila, apesar da mediocridade do seu futebol.

Mais uma vez um excelente público, um pouco mais de 24 mil, que fez a diferença com o seu apoio.

Vamos aguardar os resultados dos demais jogos da rodada, mas não acreditamos que o Vitória passe pelo tricolor carioca, e caso seja derrotado, ficará com 85% de chances para ser degolado.

NOTA 2- O DESAFIO DO NÁUTICO

* A Arena Pernambuco deverá receber um bom público para assistir o grande desafio do Clube Náutico na sua luta pelo acesso a maior Divisão Nacional.

O adversário de hoje é sem dúvidas o melhor time da competição, a a liderança que ocupa não chegou por acaso, e sim pela competência.

O Atlético-GO no returno, só ficou atrás do Avaí, com a conquista de 28 pontoas, aproveitamento de 76,19%. Como visitante está em 3º lugar na competição, com 52,08%, e como mandante ocupa também o terceiro posto, com 75,00% de aproveitamento.

Uma campanha impecável, que poderá leva-lo no caso de uma vitória no jogo de hoje ao acesso, mesmo faltando 5 rodadas.

O Náutico é o 4º melhor mandante, com 72,92%. Já como visitante, é mediano com 33,33%. O time goiano vem jogando um bom futebol e será um duro adversário para o alvirrubro de Pernambuco, que tem chances de vitória, sendo a mais importante dessa reta final do Campeonato e que poderá solidificar a sua luta pelo acesso.

Paciência, calma e prudência, deverão nortear a equipe pernambucana no jogo de hoje, que com o apoio da torcida poderá voltar ao G4, caso o Londrina não tenha sucesso em sua partida.

NOTA 3- DESINFORMADOS OU ARROGANTES

* Um fato que vem sendo discutido nas redes sociais está relacionado ao esquecimento dos jogadores da seleção do Circo, com relação a morte do Campeão do Mundo, Carlos Alberto Torres.

Com exceção de Gabriel de Jesus, que fez uma postagem homenageando o jogador, os demais passaram ao largo, como nada tivesse acontecido.

Certamente após o repúdio dos antigos companheiros do falecido, algumas mensagens irão aparecer, de forma tardia.

Não podemos acreditar que um atleta profissional nunca tenha ouvido falar sobre esse jogador, ainda mais com a sua atual participação em um programa esportivo.

As nossas ¨celebridades¨ estão mais preocupadas com seus cabelos, suas vestes, suas namoradas, do que algo tão importante para a história do futebol brasileiro, que foi o falecimento repentino de um dos seus maiores personagens.

Falta de conhecimento com certeza não o é. Talvez a arrogância, ou quem sabe, inveja de não terem as qualidades que Carlos Alberto apresentava nos gramados.

Era um craque, não um produto midiático, como os do presente momento.

Lamentável.

NOTA 4- O BOM EXEMPLO DO CHAPECOENSE

* Já escrevemos muitas linhas sobre o Chapecoense e suas performances.

O clube do interior de Santa Catarina, tornou-se a sua maior referência superando os mais tradicionais como Figueirense, Avaí, Joinville e Criciúma.

Está pelo terceiro ano consecutivo na Série A, ocupando uma comoda classificação (12º), necessitando apenas de três dos 18 a serem disputados para sua permanência.

Na última quarta-feira anotou o seu nome na história do futebol nacional, ao se tornar o segundo clube do interior a disputar uma semi-final da Sul-Americana. O primeiro foi a Ponte Preta em 2013.

Nas oitavas de final dessa competição, derrotou um dos clubes mais tradicionais do mundo, o Independiente-ARG, que foi campeão desse Torneio e da Copa Libertadores.

O time de Chapecó em 2009 estava na Série D Nacional. Em 2012 ascendeu para a C, em 2013 jogou a B, quando subiu para a Divisão maior, e desde 2014 permanece nessa.

Várias vezes já afirmamos, que o clube catarinense é um bom exemplo para os medianos do Brasil, e os seus resultados demonstram que com uma boa gestão de tudo pode acontecer.

NOTA 5- NOBRE SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

* O modelo de gestão do Palmeiras remonta aos tempos dos ¨coronéis¨ do futebol, aqueles que sustentavam os clubes com seus recursos.

Mandavam e desmandavam, e eram aclamados.

O presidente Paulo Nobre que está encerrando a sua gestão à frente do clube, com uma possível conquista do Brasileirão, irá fechar o seu balanço com R$ 115 milhões à receber.

A dívida foi bem maior nos últimos quatro anos, quando o cartola chegou a ter R$ 200 milhões, entre avais de empréstimos bancários e outros com ele mesmo sendo credor.

Antes de deixar o comando, Paulo Nobre já fez a composição dos pagamentos que serão realizados.

Na realidade trata-se de um modelo perigoso, superado, desde que o poder financeiro do dirigente, aumenta a sua força dentro do clube.

Quem irá protestar contra algo, quando a agremiação está sendo sustentada pelo presidente, que torna-se o verdadeiro dono?

A Sociedade Esportiva Palmeiras, poderia ser chamada de Nobre Sociedade Esportiva Palmeiras.

São coisas do futebol brasileiro.  

NOTA 6- A AVACALHAÇÃO DA GUERRA

* A segunda vaga do Ceará para a Copa do Nordeste teve momentos de avacalhação total.

Eram quatro candidatos.

A Uniclinic que foi vice-campeã estadual, Guarany-S, Guarany-J e o Ceará.

O time de Sobral desistiu, deixando os demais na luta.

Na verdade, o clube de Fortaleza (Uniclinic) era quem tinha o direito, mas de forma grotesca fez um acordo com o Ceará, repassando-o, e para tal receberia as cotas da competição. Não iria jogar, mas abocanhava os recursos.

Esqueceram de combinar com os russos que era o Guarany de Juazeiro, que não concordou e ameaçou de recorrer a Justiça Desportiva.

O imbróglio estava formado, quando a Uniclinic resolveu participar, entregou toda documentação a Federação Cearense que a remeteu para o Circo, que dará a palavra final.

Esse é o retrato do falido futebol Nordestino, onde até uma vaga numa competição é negociada.

Uma vergonha.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- MIREM-SE NO CHAPECOENSE 

* Vários foram os jogos realizados na noite de ontem, pelas diversas competições.

Pela Série B, no encontro que interessava aos clubes que brigam pelo acesso, o Vasco da Gama, em São Januário, debaixo das vaias de sua torcida, empatou com o Avai em 0x0.

O resultado foi excelente para o time catarinense, que continuará na terceira colocação, independente dos resultados dos jogos que ainda serão realizados pela 33ª rodada.

Pela Copa do Brasil o Cruzeiro jogando no Mineirão foi derrotado pelo Grêmio (0x2). Uma partida sem emoções, e com um bonito gol de Luan, atacante gremista.

No Beira Rio, o misto do Internacional enfrentou o Atlético-MG em um excelente jogo, com os dois clubes procurando a vitória, os goleiros sendo os destaques, e no final um gol do time mineiro, que fechou o placar de 2x1.

Pelo andar da carruagem, iremos ter uma final entre Grêmio e Atlético-MG.

Na Copa Sul-Americana, o Coritiba deu adeus com a derrota de 3x1, enfrentando o Atlético de Medelin-CO, com três gols do carrasco dos times brasileiros, Miguel Borja, sendo que um desses foi uma verdadeira obra de arte.

Enquanto isso o Chapecoense continua fazendo história. Em um campo alagado, o time de Chapecó derrotou o Junior de Barranquilla-CO por 3x0, passando para a fase semi-final, como único representante do futebol brasileiro.

Para aqueles que vivem chorando no muro das lamentações, um conselho: MIREM-SE NO CHAPECOENSE.

NOTA 2- PARA O SPORT, SÓ A VITÓRIA

* Nessa quinta-feira o Sport dará início a 33ª rodada do Brasileirão, enfrentando o bom time da Ponte Preta de Campinas, em um jogo cujo resultado só existe uma única palavra, ¨VITÓRIA¨. 

A situação do rubro-negro preocupa, mas irá contar com os seus torcedores que atenderam a promoção, e a Ilha do Retiro estará lotada. Apesar da necessidade de uma vitória, Mansur e Ronaldo, reservas do time, brigaram no treinamento da tarde de ontem. Está virando moda tais procedimentos. 

Já afirmamos e voltamos a fazê-lo, que só a casa irá salvar o clube pernambucano da degola, desde que como visitante a sua atuação é uma tragédia. Nessa segunda fase da competição não ganhou sequer um ponto.

A sua posição na tabela de classificação incomoda, e os três pontos que serão disputados hoje serão importantes para a fuga do carrasco da degola.

Encontra-se na 16ª posição, com 37 pontos e um aproveitamento de 39%, dois a mais do que o primeiro da Zona de Rebaixamento, o Vitória. Como mandante os seus números são bons, com 60,42% de aproveitamento. O número de derrotas (15) é exagerado.

Com relação a Ponte Preta, a situação é bem melhor. O clube está na 10ª posição, com 45 pontos, livre do perigo de queda, com 47% de aproveitamento.

A equipe de Campinas é péssima visitante, com 20,83% de aproveitamento dos pontos disputados, e tal fato é uma boa referência para o rubro-negro de Pernambuco, que é favorito e deverá vencer a partida, mas necessita de todos os cuidados para não ser surpreendido.

O maior problema desse jogo, que mostra a leviandade dos que fazem a Comissão de Arbitragem do Circo, será a presença do árbitro baiano Jailson Freitas. 

Enquanto isso no final da semana, o pernambucano Nielson Nogueira irá atuar no jogo do Fluminense x Vitória. Colocaram no fogo dois profissionais, que irão apitar com uma espada nos seus pescoços. Dois times lutando contra a degola, com suas partidas comandadas por árbitros de seus estados.

Que tipo de gente é essa que comanda o futebol nacional? Se houvesse seriedade um fato como esse jamais aconteceria.

NOTA 3- A 2ª DIVISÃO LOCAL MOSTRA A CARA DO NOSSO FUTEBOL

* O futuro do futebol profissional em qualquer lugar tem como base alguns fatores, e entre esses uma boa Divisão de Acesso.

A nossa Segunda Divisão representa o fracasso desse esporte em nosso estado, com clubes em condições precárias, sem torcida, sem estádio digno, e sobretudo sem uma mínima estrutura organizacional.

O Regulamento foi mal elaborado e confuso, inclusive no item da relação dos atletas que poderão atuar em cada jogo, e isso causou a confusão que culminou com a perda de pontos de dois participantes.

São nove clubes participando, e esses jogaram entre sí apenas em ida, na primeira fase. O grotesco é que para a segunda etapa, oito estão classificados.

Só mesmo em Pernambuco.

Por conta disso, o Ibis que estava eliminado, irá continuar na competição mesmo sem ganhar um único jogo. Teve apenas dois empates.

Inacreditável.

Qual o futuro do futebol pernambucano?

NOTA 4- O ATLÉTICO-PR E A GRAMA SINTÉTICA 

* O Atlético-PR é um dos piores visitantes do Brasileirão.

Dos 48 pontos da tabela de classificação, apenas sete foram conquistados nos jogos fora de casa. Um aproveitamento ridículo de 14,58%.

Enquanto isso é o melhor mandante, com um percentual muito alto de 85,47%. Certamente essa diferença de pontuação se deve por conta da grama sintética da Arena da Baixada.

Os clubes que a visitam não se dão bem, enquanto o Furacão em 16 jogos conseguiu 13 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota. São números que espantam.

Embora a sua diretoria negue a influência do gramado, essa na realidade existe e está fazendo a diferença, desde que é impossível que aconteça uma distância tão grande na sua pontuação, com relação aos locais dos jogos como mandante e visitante.

Existe algo embutido, e isso se chama gramado, que é ruim para quem visita e extraordinário para quem joga em casa.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 5- O NÚMERO MÁGICO

* As calculadoras nunca tiveram uma procura tão alta no mercado.

O atual momento da Série A Nacional é de cálculo para a definição de quem vai ser rebaixado.

O número mágico ideal é a soma de 45 pontos, mas a média das estatísticas do Brasileirão desde 2006, com vinte clubes é de 44, que pode definir o último degolado, mas com aplicação dos índices técnicos, que é um risco para os disputantes.

2006- Palmeiras- 44 pontos,

2007- Goiás- 46 pontos,

2008- Náutico- 44 pontos,

2009- Fluminense- 46 pontos,

2010- Atlético-GO- 42 pontos,

2011- Cruzeiro, 43 pontos,

2012- Portuguesa- 45 pontos,

2013- Flamengo- 45 pontos,

2014- Palmeiras, 40 pontos,

2015- Figueirense- 43 pontos.

Em 2008, o Náutico teve a mesma pontuação do Figueirense (44), e escapou da degola pelo saldo de gols.

No ano de 2010 empataram Atlético-GO e Vitória (42), e o time goiano continuou na Série A, por conta do critério de vitórias.

Os números são irrefutáveis, e nesse caso mostram de forma clara uma tendência nas pontuações para que os clubes não sejam rebaixados.