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Escrito por José Joaquim

Quando observamos o que acontece no futebol brasileiro, em especial no Brasileirão, ficamos na certeza de que um furacão passou pelos gramados provocando sérios estragos.

Os que acompanham esse esporte já o denominaram de ¨Del Nero¨, aquele que não viaja para o exterior por conta das investigações que estão sendo procedidas pelo FBI.

Os nossos analistas esportivos batem as cabeças quando tentam entender os motivos que levaram clubes de grandes receitas, como São Paulo, Cruzeiro e Internacional, na luta contra a degola, e o Corinthians apenas cumprindo tabela.

Também não entendem como o Botafogo e Atlético-PR, que não estão entre os TOP 10 de receitas, conseguem brigar pelo G6, e por uma das vagas da Libertadores, e as participações da Ponte Preta e Chapecoense que são os filhos pobres do sistema.

Muito simples a resposta para tais dúvidas. Dinheiro ajuda, mas perde o seu valor se não tiver uma boa aplicação, por isso que muitos clubes sofrem na temporada. 

O clube de futebol é como uma empresa. Precisa de planejamento, para que possa atender o mercado com os seus produtos e serviços. 

Uma indústria para obter sucesso, necessita ter o conhecimento de sua demanda, saber montar equipamentos que possam produzir produtos de alta qualidade, com menores custos, e que tenha profissionais competitivos que conheçam o setor.

No futebol não é diferente. Tais procedimentos são essenciais para que tenha um futuro promissor. Um clube esportivo existe para gerar felicidade aos seus membros, mas para que isso aconteça devem ter objetivos para alcançar esse intento.

Até hoje não entendemos as dificuldades que esses enfrentam para a implantar um modelo de estratégia e planejamento para suas atividades, inclusive as futebolísticas.

Planejar é fundamental na preparação do futuro, e que cria condições para o suporte de resultados negativos, desde que a estrutura fica com solidez para sobrepujar qualquer tropeço.

Muitos viram as suas receitas crescerem de forma geométrica, e o Corinthians é o melhor exemplo, mas não souberam utiliza-las para um melhor retorno, quando aplicaram mal, provocando um furacão que chegou aos gramados através dos seus resultados.

Os nossos dirigentes confundem metas com planejamento, e no final do ano ficam chorando sobre o leite derramado.

Já escrevemos e falamos sobre esse tema, mas o retorno da maioria dos clubes não existe. Muitas vezes aqueles com menores receitas, mas com um bom projeto estratégico, com aplicações corretas, conseguem ter uma participação acima da media e melhores do aqueles que disponibilizam de recursos maiores do que os seus.

Sem uma estratégia correta não haverá futuro, e sim a falência do sistema.

Em nosso estado os exemplos são bem claros e reais, onde o furacão Del Nero provocou grandes estragos, e continuará na sua trajetória já que vivemos em uma sociedade esportiva anestesiada e sem compromisso.

 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O SANTA CRUZ DE 2006 E DE 2016

* A história poderá se repetir para o Santa Cruz dez anos após.

O tricolor do Arruda no ano de 2006 foi rebaixado com a pior campanha, somando apenas 28 pontos. Foram 7 vitórias, 7 empates e 24 derrotas.

Na presente temporada, faltando ainda 6 jogos a serem disputados, a equipe pernambucana está na 19ª colocação, com 23 pontos, 6 vitórias, 5 empates e 21 derrotas.

Na verdade outra campanha desastrosa.

O público tricolor sumiu, e na última segunda-feira apenas 3.480 apaixonados estiveram no Arruda para assistirem mais uma derrota do seu clube no jogo contra o Botafogo.

Tratam-se de torcedores que acompanham o clube em todos os seus momentos, e não por conta dos resultados. Tiveram uma postura digna, inclusive aplaudindo o time no final da partida.

O Santa Cruz merece uma ampla reflexão. Os Deuses do Futebol o abandonaram, e resolveram proibir que consiga uma vitória no Brasileirão.

O time não tem a devida qualidade, mas por uma questão de justiça, luta como estivesse na busca de um título, e com salários em dia. O desespero motiva a falta de gols.

Tem realizado boas partidas, inclusive essa contra o time da Estrela Solitária, mas as mãos do destino impedem que a bola balance as redes adversárias, e ainda o castigam quando a derrota surge nos minutos finais, com mais uma falha do goleiro.

Pelo que jogou nas últimas rodadas, os resultados deveriam ser melhores, mas contra os Deuses é impossível lutar, e que ainda recebe a ajuda de uma gestão equivocada e com raízes amadoras e de paixão. 

Dez anos após, mais um recado para que seja pensada a sua refundação, e assim possa iniciar uma nova vida.

A péssima gestão levou o clube ao fundo do poço.

Além da queda o coice. O técnico Doriva pediu demissão, e para completar a situação, os funcionários do clube entraram em greve, por conta de cinco meses de salários atrasados.

Se continuar como está, voltará para a Série D.

NOTA 2- UM MODELO ULTRAPASSADO

* O futebol brasileiro está longe da modernização.

Em pleno século XXI, as bilheterias dos estádios brasileiros ainda continuam funcionando com longas filas e torcedores dormindo no local. 

O Maracanã é a alma do futebol carioca, e o torcedor do Flamengo tem uma empatia total com esse estádio.

O clube da Gávea colocou 54 mil ingressos à venda pela Internet, que esgotou-se numa velocidade da luz. Por conta disso resolveu disponibilizar mais uma carga, mas dessa vez no próprio estádio, e o que se viu mais uma vez foi o sofrimento dos rubro-negros na tentativa de comprar o seu ingresso para o jogo contra o Corinthians.

Algo grotesco.

Por outro lado o time carioca elitizou os preços dos bilhetes na sua volta ao Maracanã. O menor preço foi de R$ 80, o que é alto para a atual situação do brasileiro, deixando o espaço apenas para aqueles de maior poder aquisitivo.

Trata-se de um equívoco, desde que esse estádio tem a capacidade de ser dividido em locais cobrando valores diversificados, para atender o torcedor que sempre esteve ao lado do clube, e que irá assistir o jogo pela televisão.

São cartolas elitistas, e isso faz mal ao nosso futebol, que pode e deve receber os consumidores de todos os segmentos sociais.

NOTA 3- TODO O CASTIGO É POUCO

* A República de São Paulo que comanda o futebol brasileiro mudou as regras da Copa do Brasil, que era a competição mais democrática entre as demais do país, quando um clube de menor porte conseguia chegar ao seu final. A transformaram em um campeonato plutocrata.

O modelo adotado foi para que as semi-finais tivessem clubes paulistas e cariocas. Criaram uma grande cobra para engolir os outros estados, e terminaram sendo engolidos, desde que as semi-finais terão dois clubes de Minas Gerais e dois do Rio Grande do Sul. Uma Copa Sul-Minas.

Há um quarto de século que a Copa do Brasil não chegava a essa fase sem pelo menos um time de São Paulo ou do Rio de Janeiro.

Dessa vez os mineiros e gaúchos dominaram, sendo que esses últimos só não tiveram um terceiro representante, o Juventude de Caxias, que era um intruso no baile, por conta do apito amigo, que deu uma ajudinha ao Atlético-MG.

A única vez que esses estados ficaram sem representantes foi no ano de 1991, com o Criciúma conquistando o título, e o Grêmio como vice-campeão.

O modelo democrático levou para as semi-finas, além desses dois clubes, Coritiba e o Remo, que por conta da República de São Paulo, jamais terão uma nova oportunidade como essa.

A Rio-São Paulo, deu lugar a Sul-Minas. Todo castigo é pouco para esses cartolas.

São coisas do futebol brasileiro.  

NOTA 4- UM GRAND CANYON NOS SEPARA

* O Barcelona colocou na última quarta-feira no seu estádio Camp Nou no jogo contra o Manchester City, 98.290 pagantes.

Nas duas partidas realizadas pela fase de grupo dessa competição, o total é de 169.580 torcedores, com uma média por jogo de 84.780. Até agora a Liga dos Campeões da Europa, tem uma média de 40.981 pagantes.

Tais números mostram o Grand Canyon que separa o futebol europeu do brasileiro, que não consegue uma média de 15 mil torcedores por jogo.

Na realidade o Barcelona superou com apenas dois jogos, 115 clubes que disputaram mais de uma dezena de partidas como mandantes em todas as Séries Nacionais, sendo nove desses da maior Divisão.

Para que se tenha uma ideia do tamanho do fosso, o Botafogo que faz parte do sistema dos grandes clubes, em 16 jogos somou 103.659 em suas arquibancadas.  

Um outro fato interessante é que 82% dos clubes brasileiros nas quatro divisões tem um público total inferior a 96.290 pagantes, menor do que recebeu o estádio do Barcelona em seu último jogo.

Somos pequenos com relação ao futebol europeu, e vamos continuar no mesmo ritmo com os gestores que dirigem esse esporte no país.

O que os ufanistas irão dizer?

NOTA 5- SEM ASTERISCO  

* Sandro Meira Ricci melou o campeonato no campo de jogo, com sua desastrada atuação no Fla-Flu, que originou um recurso patético do Fluminense ao STJD solicitando a anulação da partida.

Mais grotesco foi o acolhimento desse pleito pelo presidente do órgão maior da Justiça Desportiva Brasileira, que causou indignação dos que fazem o nosso futebol.

Como afirmamos na ocasião não existiam provas de que tenha acontecido interferência estranha no jogo, desde que a súmula do árbitro foi bem clara quanto a isso.

Finalmente o procurador assim entendeu e solicitou da presidência que arquivasse o pedido por falta de consistência. Esse atendeu e o asterisco irá desaparecer da tabela de classificação da competição.

Enfim de volta a realidade, e uma derrota para o açodamento de Ronaldo Piacente, presidente do STJD, que pertence a República de São Paulo.

Escrito por José Joaquim

O jornal mineiro ¨Hoje em Dia¨ nos deu um bom mote para a publicação desse artigo. A sua editoria relacionou todos os jogos que o América-MG terá até o final do Brasileirão, e constatou que na sua maioria são contra clubes que almejam um lugar mais alto no pódio, e outros que lutam contra o rebaixamento.

Pesquisamos e constatamos a realidade, e procuramos os caminhos do Santa Cruz, que jogou ontem contra o Botafogo, time que luta por uma vaga na Libertadores, sendo derrotado no seu final por 1x0, embora tenha sido melhor, também terá pela frente jogos que interessam aos demais participantes do Campeonato.

Ambos poderão ser os ¨Fiéis da Balança¨, desde que uma vitória ou uma derrota em seus confrontos irá alterar a tabela de classificação.

Os Deuses do Futebol atuam de uma maneira que nós simples mortais não entendemos.

Dois clubes virtualmente rebaixados, ambos com 99,9% de chances para isso aconteça, poderão selar o destino do Brasileirão, ou seja, serão mais importantes do que aqueles que estão vivos e já fugiram da degola.

O tricolor pernambucano depois do jogo de ontem terá mais seis partidas pela frente, começando pelo Internacional (F), que luta contra o rebaixamento, America-MG (C), com um jogo de despedida para ambos, por conta da matemática, depois vem o Santos (F), que está no G4, Coritiba (F), beirando a degola, Atlético-MG (C), 3º colocado, Grêmio, que ainda sonha com o G6 e São Paulo, que está próximo da ZR.

Com exceção do jogo contra o America-MG, os demais terão importância e visibilidade.

Enquanto isso o time mineiro terá uma agenda bem importante. Começa no final da semana em Belo Horizonte contra o Atlético-PR (G6), enfrenta o São Paulo (C), que está beirando a ZR, Santa Cruz (F) em um jogo festivo, Flamengo (C), que é o vice-líder, Grêmio (F), lutando pelo G6, Sport (C), que encontra-se na batalha contra a foice do carrasco, e encerra a sua participação jogando contra o Santos (F).

Outra grande participação dos Deuses do Futebol nesse processo dos ¨Fiéis da Balança¨, é a coincidência com o que aconteceu em 2011, que foi o último ano da equipe alviverde de Minas no Brasileirão, só retornando nessa temporada.

Já rebaixado, enfrentou o Atlético-PR na 37ª rodada, e com o placar de 2x1 à seu favor, empurrou a equipe paranaense para o inferno da Série B, ajudando o Cruzeiro que escapou no último jogo, contra o rival Atlético-MG, com uma  estranha vitória de 6x1, deixando o time celeste na Divisão Principal.

Vamos acompanhar esses dois clubes, para constatarmos as suas performances, e as diversas malas que estarão voando nas nuvens do Brasil.

O futebol brasileiro tem de tudo, inclusive times rebaixados sendo protagonistas.

Escrito por José Joaquim

A temporada esportiva de 2016 está chegando ao seu final, quando as competições serão encerradas em bloco. Iremos conhecer os vitoriosos e os perdedores. Trata-se da rotina do sistema. Alegria de um lado, choro do outro.

A pergunta que surge: ¨E o planejamento dos clubes de Pernambuco para 2017?

Na verdade é algo que deve ser feito com grande antecedência, sempre com base no retrovisor, analisando-se aquilo que aconteceu. e o que poderá ser realizado para que possam melhorar em todos os segmentos. 

Até hoje não ouvimos, ou lemos nenhuma linha sobre o tema que é o mais importante para a vida de todos.

Iremos ter eleição no Sport Recife, que anda buscando o seu candidato ideal, que na realidade é bem difícil de acontecer por conta do sistema dominante vigente, quando ninguém se entende para o bem da entidade. 

Os nossos clubes tiveram seus ciclos virtuosos, inclusive com o crescimento patrimonial. O Clube Náutico teve os seus melhores momentos na década de 60, o Santa Cruz, inaugurou o estádio José do Rego Maciel, e teve um futebol de alto nível na década de 70.

O último ciclo de crescimento de um clube de nosso estado, foi nos anos 90, com o Sport Recife, que deu o alicerce que o sustenta até hoje, apesar de algumas gestões fracas que estiveram no seu comando. Dez anos separaram o crescimento do alvirrubro pernambucano, daquele que foi visto no tricolor do Arruda, e desse para o rubro-negro demandou vinte anos.

O século XXI teve muito pouco a se destacar nesses clubes, inclusive na sua área patrimonial.

O Santa Cruz perdeu a sua antiga sede em um leilão judicial, o Náutico construiu o seu CT, assim como o Sport, que conquistou a Copa do Brasil. Houve uma estagnação completa no desenvolvimento do futebol local e de seus clubes.

O tricolor pernambucano é o que mais preocupa. Vive momentos bem difíceis, em especial na sua vida financeira. Com débitos à resgatar, e sem recursos à receber, de volta a Série B, com um fundo do poço bem próximo, e sem uma pequena luz para tira-lo da escuridão. O seu planejamento para 2017 deverá ser bem elaborado, analisando-se os erros cometidos, ou os acertos, que na realidade foram poucos. A sua diretoria errou muito mais que acertou.

Com relação ao Náutico, que tem chances de ter o acesso à Série A Nacional, o projeto deveria ser feito a longo prazo e não emergencial como necessita o Santa Cruz. Um trabalho sério, de resgate dos seus torcedores, e um elenco dentro do padrão financeiro, mas que não seja de Serie B, para não correr o risco de rebaixamento.

Caso não tenha sucesso, o trabalho já está sendo feito, basta aprimora-lo dentro de suas condições, e pensando em um longo prazo, não o curto de sempre.

O Sport mesmo com o seu processo eleitoral, teria que programar-se pelo menos até 2020, para evitar o sofrimento dos seus torcedores, e sobretudo resgatar os seus associados que foram relegados durante algumas gestões, que pouco se importaram com esses, e sobretudo com o patrimônio que está depreciado e sem manutenção.

O fundamental para que os clubes de Pernambuco voltem a crescer é sem dúvida a transparência. Todos são fechados, pouco se sabe de suas realidades, os sócios não são ouvidos, e quando estão perto de uma explosão os procuram. Com a abertura do dia a dia para conhecimento de todos, certamente as suas vidas serão bem melhores.

A falta de transparência destruiu o Brasil, e isso acontece em nosso futebol. Precisamos de bons gestores e de pensadores, que são figuras raras no meio.

Escrito por José Joaquim

O Brasileirão de 2016, apesar da fraca média de público e de um futebol mequetrefe, tem se pautado pelo equilíbrio entre os disputantes, na luta por vagas no G4, G6 ou contra o rebaixamento, e sobretudo pelo título de campeão. É sem dúvidas o mais interessante dos últimos anos, quando os pontos disputados estão sendo valorizados.

De repente por conta da arrogância de um árbitro ao validar um gol ilegal, e depois retroceder anulando-o, a competição voltou a ¨Era Do Asterisco¨, quando a pontuação de um clube fica com esse sinal, por conta da Justiça Desportiva, que determinou ao Circo para não contabilizar os pontos ganhos pelo Flamengo no seu jogo contra o Fluminense.  

Faltando sete rodadas para o final da competição, o futebol brasileiro corre o risco de esperar uma decisão do tapetão para que o torcedor possa conhecer a sua classificação.

Os cartolas do tricolor carioca agiram com um viés politico, por conta do seu processo eleitoral, ao ingressarem na Justiça Desportiva com um recurso pedindo a anulação do jogo, alegando influência externa, movido principalmente por uma tal de leitura labial divulgada pela Rede Globo em um dos seus programas, e que na verdade após ouvirmos várias vezes, nada prova que o árbitro recebeu informações externas.

Todos falavam sobre a televisão, mas no relatório de Sandro Meira Ricci que foi modificado no outro dia, não existe uma única citação sobre esse fato.

Vamos e venhamos, batalhar na Justiça por algo ilegal, é como os presos da Lava Jato solicitarem no STF a volta para os seus bolsos do dinheiro roubado do erário público.

Na verdade o direito de recurso existe, como também existe o direito de recusa da parte do tribunal, desde que o problema é ético, quando se deseja retirar os pontos de um clube que foram ganhos de forma correta no gramado, por conta de um gol ilegal e que foi detectado pelo auxiliar quando levantou o bastão.

O Circo está sendo armado e os juristas irão aparecer com enfase em todos os programas de televisão. O futebol deverá ficar de lado por conta dos holofotes, e com isso tirando as atenções de um final de competição que apresentava sinais de grandes emoções, para dar lugar ao Tribunal cujo presidente foi indicado pela Anaf por solicitação de Del Nero na época vice-presidente do Circo, que tinha o comando do prisioneiro Marin, conforme nos mostrou a excelente repórter da Espn Gabriela Moreira, inclusive mostrando provas com os emails remetidos pelo cartola para Sergio Correa, na época chefe da Comissão de Arbitragem, que foi o intermediário desse estranho tapetão. 

Isso mostra a realidade da Justiça Desportiva Brasileira, onde a maioria dos seus membros fazem parte do Sistema Único do QI, ou seja quem indicou, e quando indicam é por conta de outros interesses. É o modus operandi da República de São Paulo que domina o esporte da chuteira no Brasil.

O presidente do Fluminense está prestando um desserviço ao futebol brasileiro, ao defender o errado por interesses não esportivos, e sim políticos na tentativa de alimentar um FLA-FLU fora dos campos e incentivar os seus associados no processo eleitoral. 

Uma vergonha, um constrangimento entre aqueles que lutam por um futebol melhor, mas com tais procedimentos esse esporte está sendo conduzido aos canos de esgotos dessa nação.

Enquanto isso, o Figueirense também entrou com um recurso no STJD, solicitando a anulação do seu jogo contra o Palmeiras por conta de um erro de direito da arbitragem.

O vídeo é bem claro. O atacante Dudu cobra um lateral posicionado lateralmente ao campo, e a bola toca o solo antes de entrar no gramado. Nesse caso, o time catarinense tem razão, desde que o lance feriu a regra 15, e originou o gol da equipe paulista.

Iremos ter mais um asterisco nesse avacalhado futebol brasileiro.

Aliás o futebol é a cara do Brasil em que vivemos.