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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- TANTO RISO, QUANTA ALEGRIA 

* O Arruda irá receber pierrôs, colombinas, e mais de mil palhaços no seu salão verde, para assistirem o ex-Clássico das Multidões.

O formato da tabela elaborada, originou um jogo entre dois clubes de maior porte do estado em um sábado de muito Carnaval.

Aos poucos estão enterrando o que restava do futebol de Pernambuco, que era a tradição dos encontros dos seus clubes da capital, chamados de Clássicos e hoje apenas são ex-Clássicos.

O rubro-negro por obrigação lidera esse tal de Hexagonal do Título, nominação digna de um programa de humor, o que aliás é o futebol de nosso estado no momento atual, enquanto o tricolor é o terceiro colocado. 

Quem contrata um jogador por R$ 5 milhões, e que três dos seus profissionais recebem salários que totalizam um valor acima da folha do adversário, tem a obrigação de ganhar, mas como no futebol dinheiro é vendaval, o jogo será equilibrado com chances para os dois lados.

O Sport até agora não convenceu seus torcedores em seus jogos, enquanto o Santa Cruz vai levando à sua maneira nas participações nos dois torneios.

A aposta é para saber se o público irá passar dos 10 mil pagantes. O hino da partida será o antológico ¨Mascara Negra, da autoria do compositor e cantor já falecido, Zé Kéti, com o seu belo refrão:

Tanto riso, oh

Quanta alegria

Mais de mil palhaços no salão.

NOTA 2- O EXTERMÍNIO NORDESTINO

* A Copa do Brasil fechou a sua primeira etapa, com a realização dos últimos cinco jogos restantes, e entre esses o do Salgueiro que foi eliminado no final pelo Sinop, juntando-se aos demais Nordestinos que foram exterminados pelo modelo fascista dessa competição.

Dos 24 clubes de nossa região que começaram a competição, 16 desses foram metralhados no campo de extermínio instalado na Barra da Tijuca. Sobraram oito resistentes que estarão na segunda fase da competição que já começa na próxima semana.

Dos clubes de nosso estado que iniciaram a Copa, restou apenas o Sport, enquanto Náutico e Salgueiro despediram-se de forma melancólica. 

Sobraram além do rubro-negro, dois de Alagoas, Murici e Asa, dois da Bahia, Vitória e Bahia, um do Maranhão, Sampaio Correia, um do Piauí, Altos, e um do Rio Grande do Norte, ABC.

Os que foram eliminados, alguns empatando os seus jogos, não tiveram a chance de uma segunda partida, e foram encaminhados para o paredão.

Na verdade o futebol de nossa Região, morreu, foi enterrado, ninguém tomou conhecimento, nem as nossas mídias.

NOTA 3- CUCA, CUCA, CUCA...

* O torcedor profissional é pau mandado. A atitude da Mancha Verde, organizada do Palmeiras, a protegida pela patrocinadora, durante o jogo do time alviverde contra o São Bernardo, em especial no primeiro tempo, foi sem duvida algo encomendado.

Cantaram um refrão como forma de aviso ao técnico Eduardo Baptista, para pressiona-lo no clube ¨Eduardo presta atenção, essa torcida quer gritar é campeão¨.

Nada mais imbecil, que não é nenhuma novidade, desde que estamos vivendo em nosso país o melhor momento da Era da Imbecilidade.

Ainda bem que existem torcedores amadores e do bem, que vaiaram o comportamento dessa organizada.

Na realidade o Palmeiras mais uma vez não teve uma boa atuação, mas cobranças desse tipo são açodadas. Teve uma vitória por 2x0, com um gol de pênalti marcado pelo apito amigo de Jose Claudio da Rocha, mas de fato não convenceu os 23.708 pagantes que estavam no Allianz Parque.

A Mancha também gritava Cuca, Cuca, esquecendo que no Campeonato de 2016, esse treinador começou com derrotas, inclusive uma goleada do Água Santa.

Como já mostramos em postagens anteriores, a situação de Baptista está sob o fio da navalha.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 4- PAGANDO PARA JOGAR

* Se não fossem as cotas da televisão os clubes mineiros já teriam desistido do seu estadual.

Embora tenha uma das melhores médias de público da temporada (3.550), mesmo assim dez dos doze times que participam da competição estão pagando para jogar.

Tombense e Tupi são as raras exceções. O primeiro aproveitou-se do jogo contra o Atlético para encher os seus cofres, embolsando R$ 112.276,60. O segundo também enfrentou um grande do estado, o Cruzeiro, amealhando R$ 85.480,00.

Quem mais pagou para entrar em campo foi o Galo, com um prejuízo de R$-115.478,14, seguido pelo Vila Nova (R$-89.252,22).

Enquanto isso a Federação Mineira de Futebol, nas três rodadas abocanhou R$ 130.283,97.

Que futebol é esse que os clubes tem déficits e a entidade que o comanda tem superávits.

Só poderia ser no Brasil, um país tropical abençoado por Deus.

* Números do site sr.goool

NOTA 5- ESCULHAMBAÇÃO GERAL

* O Calendário do Futebol com menos de um mês de atividade, já está conseguindo movimentar os médicos dos clubes. Uma boa parte dos times já jogaram 7 vezes nessa temporada, e as contusões estão lotando os seus Departamentos Médico.

O Botafogo é um exemplo, conta com sete lesionados, inclusive Montillo, a sua maior contratação.

A esculhambação é geral, e mais uma vez dois clubes irão jogar em intervalo menor de 24 horas. Cruzeiro e América-MG tem jogos marcados pela Primeira Liga e Copa do Brasil.

O Circo alega que a Liga não está no Calendário, e por isso o choque de datas. Irão priorizar a competição do oficial, e colocar reservas na ¨Pirata¨.

Isso é apenas o ensaio do Bloco da Esculhambação Geral.

NOTA 6- BANDIDOS 7X1 ESTADO

* Os clássicos no Rio de Janeiro serão realizados com torcida única, conforme decisão no dia de ontem do juiz Guilherme Schilling, do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio.

Apenas os torcedores do clube mandante terão acesso aos estádios.

Trata-se na realidade de uma vitória dos marginais contra o estado, que mostra a incompetência de conter a violência de uma minoria travestida de torcedor, em detrimento de uma maioria do bem que frequenta os jogos dos seus clubes.

Uma medida com pouco impacto, desde que para esse tipo de gente somente a prisão, condenação e cadeia.

Não irão aos estádios mas estarão nas ruas, com os encontros acertados para a guerra, ou as emboscadas.

Essa solução de torcida única é grotesca, posto que já vimos muitas vezes brigas entre torcedores do mesmo clube.

O Estado tem condições de dar a devida cobertura as pessoas dignas que querem frequentar um jogo de futebol e torcer pelos seus clubes, e se não recorrer dessa decisão estará dando um atestado da sua falência.

Os bandidos deram uma goleada de 7x1 na sociedade brasileira.

Lamentável.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- ROGERIO CENI A BOLA DA VEZ

* Duas vitórias do São Paulo tornaram o hoje técnico Rogerio Ceni a bola da vez das mídias do Sudeste. Depois do resutado do jogo contra o Santos, com o placar de 3x1, todos os segmentos enalteceram o trabalho desse profissional.

Lemos algo grotesco sobre o tema, com a comparação do técnico tricolor, com o argentino Jorge Sampaoli treinador do Sevilla da Espanha.

Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.

Achamos que pelo que observamos no comportamento de Ceni, esse sem dúvida será um bom profissional, mas coloca-lo em um patamar mais alto requer um prazo maior para que os resultados sejam analisados em um maior número de jogos.

Campeonato Estadual não é referência, serve apenas como um laboratório, e será bem importante para o seu trabalho.

De uma coisa temos certeza, a de que pelo menos o São Paulo está jogando com vontade, na busca da vitória, e nisso está o dedo de Ceni.

Vivemos em uma época em que o futebol está estagnado, e um fato novo provoca rebuliço dentro de uma mesmice patológica. 

NOTA 2- ACERTAMOS EM CHEIO

* Em uma de nossas postagens afirmamos que um técnico dos clubes da capital não iria comer o peixe da Semana Santa.

Não temos bola de cristal, mas acompanhamos o futebol com outros olhos, sem paixão e sempre com a devida lógica, e detectamos algo que estava pronto para acontecer.

Aconteceu. 

Após a derrota para o Guarany de Juazeiro-CE, Dado Cavalcanti  deixou o Náutico, por conta das campanhas que estão sendo realizadas nas diversas competições.

Obvio que estava claro que esse fato iria acontecer, mas na verdade a culpa não pode recair apenas no treinador, já que o elenco não tem a qualidade necessária para a obtenção de sucesso.

Há um bom tempo que estamos afirmando que o Clube Náutico é uma nau sem rumo. Não tem uma torcida numerosa, não tem grandes patrocínios, o seu quadro social é reduzido, e passou muitos anos vivendo de ilusões, sem implantar um trabalho de restauração. 

Os seus dirigentes precisam repensar o futuro, ou esse será bem cinza.

O técnico tem a sua parcela de culpa, mas o contexto geral é o responsável por uma ladeira vertiginosa em que o alvirrubro de Pernambuco está rolando.

Por outro lado vamos confirmar a outra previsão que tínhamos feito. Na ocasião afirmávamos que um outro técnico poderia não comer a canjica do São João.

Vamos aguardar.

NOTA 3- CANALHAS E CANALHICES

* Não sabemos até onde o futebol irá chegar com essas torcidas organizadas.

O Circo pouco se importa com o problema, os clubes com raras exceções os acobertam, o Ministério Público deseja torcida única, que é uma derrota para o estado, a Policia prende, mas logo estão soltos, e a Justiça enxuga gelo. É um roteiro desenhado há muito tempo.

O futebol brasileiro foi destruído quando foi entregue a esse tipo de torcedor, que não tem nada a ver com o clube, as vezes não torce por esse, mas usa-o para fins pessoais.

Não respeitam ninguém e tem como arma as ameaças físicas como solução final.

Recebemos um vídeo, não sabemos se foi no aeroporto do Rio de Janeiro, ou o de Fortaleza, onde um grupo de marginais com camisas do Ceará agridem moral e fisicamente com empurrões o treinador Gilmar Del Pozzo mandando-o voltar para as suas plagas.

Tudo isso por conta da derrota do time cearense no jogo da Copa do Brasil, contra o Boa Vista.

Um absurdo, e uma demonstração que a guerra foi perdida para os marginais, que tiveram uma vitória, o pedido ontem à tarde de demissão que foi feito pelo profissional.

O futebol sempre foi um lazer das famílias, mas hoje está entregue aos canalhas que formam uma minoria fascista, que domina e afugenta as pessoas do bem dos estádios.

A Copa do Brasil fez um strike, derrubou quatro treinadores com uma só bola, Marquinhos Santos, do Figueirense, Dado Cavalcanti, do Náutico, Hemerson Maria, do Fortaleza, e finalmente Dal Pozzo, do Ceará.

Esse é o futebol brasileiro de Del Nero e alhures.

São todos iguais.

NOTA 4- ¨MAIS UNIDOS QUE NUNCA¨

* Os jogadores profissionais do Uruguai, inclusive os que jogam no exterior e os jovens da seleção SUB-20 que conquistaram recentemente o titulo de campeão Sul-Americano, estão com um movimento de protesto contra a Associação Uruguaia de Futebol, Sindicato dos Jogadores Profissionais, e a Tenfield, empresa dona dos direitos de transmissão do campeonato do país.

Na semana passada 500 profissionais fizeram uma passeata pelas ruas de Montividéu, exigindo uma distribuição mais justa e transparente dos recursos dos direitos de transmissão, que é formulado de forma autoritária com a conivência do Sindicato.

A Federação está negociando com a Tenfield a renovação do contrato que vence em 2020, para 2025. Na verdade essa gente deve ter algo com a Rede Globo, com uma metodologia muito parecida.

Uma das reclamações dos atletas é o da exploração dos direitos de imagem, que é feita ao bel prazer da empresa dona dos diretos televisivos.

Um dos lideres do movimento ¨Mais Unidos do Que Nunca¨, é Diego Lugano, atleta do São Paulo.

No Brasil o BOM SENSO começou a movimentar-se pedindo mudanças para o nosso futebol, foi tragado pelo poder dos cartolas, tendo sumido.

Pelo que observamos os atletas do Uruguai tem mais capacidade de aglutinação e de luta do que os nossos, que são alienados de plantão.

NOTA 5- A NECESSIDADE DE UM ¨SOS¨

* Os números que iremos mostrar certamente irão assustar aos amigos que nos acompanham, e que mostram a morte lenta do futebol brasileiro.

Entre os anos de 1971 a 1976, a população do Brasil era de 96,8 milhões. A média de público dos primeiros Brasileiros foi de 16 mil torcedores.

Quando passamos para o período de 2012 a 2016, a nossa população chegou a 202,7 milhões. A média de público no Brasileirão foi de 15.400 pagantes, ou seja regrediu, embora a população tenha dobrado.

Isso comprova o que estamos discutindo por um bom tempo, quando afirmamos que o país do futebol virou o país do cinema.

Por outro lado, os números do estadual local, são as fotos de um esporte que foi tragado pelo tempo, sem uma única reação para recupera-lo.

Sem a contabilização dos jogos do Hexagonal da Sobrevivência, cujo nome é de uma pobreza intelectual sem limite, a soma do público é de 31.039 pagantes, com uma média de 584 torcedores por jogo.

Dificilmente iremos chegar aos 150 mil torcedores em nossos campos, que seria a pior média da história.

E tem gente que ainda diz que vai tudo bem obrigado.

Escrito por José Joaquim

Na postagem de ontem mostramos os valores que  foram dispendidos pelos clubes com a contratação de atacantes, no total de R$ 135,4 milhões.

Por outro lado, a contratação de André pelo Sport com o desembolso de um pouco mais de R$ 5 milhões nos despertou para um setor que existe nas empresas, e que é deixado de lado pelos clubes de futebol, ou seja, o da ¨GESTÃO DE RISCO¨.

Infelizmente o esporte da chuteira no Brasil é tratado no varejo, quando o atacado é mais importante.

Há alguns anos recebemos do consultor Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria uma abordagem feita sobre esse tema que passa ao largo de todos os que fazem o futebol no país.

Esse esporte evoluiu financeiramente, muito por conta dos direitos de transmissão, passando a exigir uma necessidade de proteção no que tange aos Riscos Financeiros e de Imagem.

Ferreira analisou que no caso da Imagem esse é o mais fácil de ser percebido, quando se verifica o quanto os clubes ficam expostos nas suas marcas, sem um guardião para protegê-las.

Por outro lado, o Departamento de Futebol de um clube é outro setor que necessita da implantação de uma gestão de riscos.

Trata-se de uma questão fácil de se perceber, porque as agremiações vivem no seu dia a dia tratando de negociações, com contratações diversas, e acertos salariais, que irão impactar nos seus orçamentos.

Qual o clube que trabalha com um gerenciamento de riscos? Na realidade, não conhecemos, e as decisões são tomadas de forma açodada e por pessoas que não tem a qualificação necessária para tal. Muitas vezes as necessidades financeiras pesam em uma venda, e as paixões em uma contratação.

Será que a diretoria do Atlético-MG analisou o risco de uma contratação com alto valor para a época, a do goleiro Victor que era do Grêmio, e se o clube teria condições de paga-la.

Não o fez, e hoje tem um débito sendo cobrado na Justiça de R$ 10 milhões, inclusive com os valores da negociação de Lucas Pratto bloqueados. Trata-se de um exemplo do que acontece em nosso futebol.

Quantos jogadores são contratados e não conseguem se firmar? Não é o caso de Victor, que é um excelente profissional.

Os contratos são renovados sem uma lógica de risco, inclusive nos seus prazos de duração. Um profissional com idade mais avançada não pode ter um contrato longo como um mais jovem, mas uma boa parte de nossos clubes não percebem o risco que correm.

As multas milionárias que são pagas a jogadores e técnicos, que foram mal contratados, deixam um grande buraco nos seus fluxos de caixa.

O Gerenciamento de Risco é fundamental para qualquer empresa, e no futebol moderno isso se torna necessário, muito embora seja complexo ao se lidar com o assunto, posto que as contratações são sempre complicadas devido ao grande número de variáveis, mas a implantação dessa politica poderá identificar melhor os riscos que as envolvem, e com isso aumentar as chances do sucesso.

Sempre afirmamos que o futebol não é coisa para amador, e sim para profissionais que possam entender todas as suas necessidades, e uma área de análise de risco nos clubes é salutar.

Escrito por José Joaquim

O Circo Brasileiro de Futebol com cem anos de atraso, decidiu implementar no futebol brasileiro o sistema de licenciamento dos clubes participantes das divisões nacionais.

Serão oito itens que terão que ser cumpridos para que esses recebam o alvará de funcionamento. Uma medida que chega bem tarde, e sem a garantia do seu cumprimento por conta da falta de credibilidade da mentora que administra o nosso futebol.

Se houver uma pesquisa séria sobre o assunto, com a pergunta sobre quem confia na CBF, o resultado seria avassalador com o não. O sentimento do torcedor é bem claro.

O licenciamento é muito importante para a melhora da qualidade do futebol, e o cumprimento é vital para a evolução desse esporte no país.

O problema maior está na cobrança, desde que a entidade é politica, depende das federações e clubes, e certamente no caso de uma falta, o jeitinho brasileiro será chamado.

Um exemplo bem recente, com respeito aos atrasos de salários pelos clubes, que poderiam tira-los inclusive das competições, que seria cobrado em 2016. Como a situação de alguns de maior porte era trágica, com salários atrasados, resolveram então adiar para 2017, e certamente será para 2018. São leis apenas no papel, como muitas que existem no país. 

Os cartolas em suas declarações afirmaram que as punições serão da advertência, a proibição de transferências, bloqueios das cotas de TV e até ser impedido de jogar. Conversamos ontem com a nova Velhinha de Taubaté, e nem essa acreditou.

Os oito mandamentos diferentes dos dez da Tábua de Moisés, começam com a obrigatoriedade dos clubes terem dois times até 20 anos. No segundo item, os técnicos deverão ter curso do Circo, da Conmebol, ou de outros realizados na Europa.

O terceiro item determina que os clubes devem ter estádios próprios, ou alugados. Haverá regras com padrão mínimo da FIFA. No quarto, a obrigatoriedade de possuírem Centro de Treinamento seguindo todas as especificações desenhadas pelo Circo. 

O quinto trata do item finanças, que já existe há muito tempo no Estatuto do Torcedor, que não é respeitado pelos que fazem o nosso pobre futebol, ou seja publicação dos Balanços com informações detalhadas, demonstrações de resultados, dividas com os seus investidores, e anexando os orçamentos.

O sexto mandamento está relacionado a necessidade da contratação de diretor financeiro, de marketing e de futebol profissional, que respondam por seus departamentos. Algo que já existe em boa parte dos clubes brasileiros.

O sétimo item obriga a manutenção de times do futebol feminino, para clubes que disputem a Copa Libertadores da América. O último determina a apresentação dos Estatutos reformados.

O cronograma para implantação também foi divulgado. Na Série A o início será em 2018, na B, em 2019, na C, 2010 e na E, 2021.

Sem duvidas algo bem interessante e que se estivesse em mãos mais sadias, seria o primeiro passo para a recuperação de um esporte que já foi grandioso e hoje definha ano a ano.

A única solução para que as normas sejam cumpridas seria a formação de uma comissão séria, composta de membros de diversos segmentos, que seriam os fiscais do processo.

Fora disso, nas mãos da cartolagem, essas serão transformadas em algo que veio, sem nunca ter vindo.

Quem viver, verá.