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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- PARA QUE SERVEM AS FEDERAÇÕES ESTADUAIS?

* Os acontecimentos do último domingo em Curitiba deram o atestado para o que escrevemos sobre as 27 Federações Estaduais de Futebol, que no processo moderno não tem mais espaço nesse esporte.

Qual a serventia dessas? Receber contratos? Receber pedidos de transferências? Tudo isso é feito de forma direta entre o Circo e os intermediários. 

São entidades que só existem no Brasil, como a jabuticaba, sendo que a fruta é saborosa, e essas são venenosas. Trata-se apenas de um cartório, cobrando taxas para todos os lados.

São verdadeiras Capitanias Hereditárias  que passam de pais para filhos.

Tinham sentido quando o futebol brasileiro se resumia aos Estaduais. Com as Divisões nacionais, o foco virou-se para o Circo que as comanda.

O que aconteceu durante o Atletiba foi um produto da arrogância, quando a Federação sob influência da dona dos direitos de transmissão dos jogos, resolveu proibir a utilização do processo via on-line, que seria uma inovação no futebol brasileiro.

As desculpas esfarrapadas do presidente da entidade, de que faltava a permissão para os jornalistas que iriam fazer o jogo são grotescas.

Poderia ter liberado de forma provisória, para atender mais de 100 mil pessoas que estavam inscritas nos canais do YouTube dos dois times, e mais 20 mil que estavam na Arena.

A Federação do Paraná tomou conhecimento com antecedência da transmissão pela Internet, e poderia muito bem oficializar aos dois clubes a ausência dos pedidos de autorização.

Nada fez, resolveu fazer um papelão que tomou conta do Brasil no último domingo.

A posição tomada pelo Atletico e pelo Coritiba foi histórica, sobretudo por ser um grito contra a tirania. 

A NETFLIX amedronta hoje as televisões do mundo, mostrando que uma boa ideia na internet pode vingar.

A tentativa da dupla Atletiba deve ter mexido nas estruturas dos poderosos, que já estão tremendo com a concorrência de um canal on-line que hoje tem audiência maior do que as grandes emissoras de televisão dos Estados Unidos.

Na tarde de ontem a Federação Paranaense remarcou o jogo para a quarta-feira de cinza, demonstrando que a sua atitude em não permiti-lo no domingo foi uma bravata de segunda classe. O cartola presidente nunca imaginou uma reação como aconteceu.

Os dirigentes do Atlético e Coritiba já avisaram que irão fazer o mesmo processo, ou seja transmiti-lo pela Internet.

Uma vitória da coragem, e um exemplo para aqueles que vivem de cócoras para o poder.

NOTA 2- PERGUNTAR NÃO OFENDE?

* Madureira é maior do que Coritiba e Atletico-PR?

Boa Vista-RJ é maior do que Sport, Santa Cruz e Náutico?

Para a logística da dona dos direitos de transmissão, esse clubes, em conjunto com o Bangu e Volta Redonda, são bem maiores.

Colocaram em seus bolsos R$ 4 milhões cada um pelos direito, enquanto os dois paranaenses receberiam R$ 2 milhões, ou seja 50% do valor pago às equipes do Rio de Janeiro.

Com relação aos times de Pernambuco, esses receberam R$ 800 mil cada um, 25% do que foi pago a clubes que podem ter tradição, mas são pequenos em relação aos nossos.

Enquanto a dupla Atletiba não concordou, mostrando altivez, o trio pernambucano recebeu de bom gosto, antecipando inclusive os valores.

Uma vergonha.

NOTA 3- UMA MÉDIA DE PUBLICO EUROPÉIA

* Obvio que são apenas dois jogos como mandante, e a temporada é uma estrada muito longa, mas o São Paulo soube aproveitar a presença de Rogerio Ceni, e ingressos em boa parte do estádio por R$ 20, para ter uma média de público concorrendo com os clubes europeus.

O tricolor apresenta média de 47.457 pagantes, segundo dados do site sr goool nas suas estatísticas.

Essa média deixaria o São Paulo na 17ª colocação entre todos os clubes da Bundesliga, La Liga, Lega Serie A, Ligue 1 e Primeira Liga.

O tricolor do Morumbi supera o PSG (44.599), Sporting (43.217), Atlético de Madrid (42.769), Internazionale (42.202), Milan (41.602), Lyon (39.796), Juventus (29.601), Porto (36.489) entre tantos times. 

A maior média de público do mundo, é a do Barcelona com 82.851 pagantes. Além do time, a capacidade do estádio ajuda.

Como no Brasil tudo depende de vitórias, vamos acompanhar a trajetória do São Paulo, após o seu empate contra o Mirassol. 

NOTA 4- MARCO POLO E O FBI

* Segundo a coluna Radar On-Line, da Revista Veja, Marco Polo Del Nero fez uma consulta ao FBI, para saber se poderia viajar para o exterior.

Vejam bem, esse é o presidente do nosso Circo. Que vexame.

Sem resposta, o cartola da CBF recolheu a bagagem, e resolveu continuar escondido na Barra da Tijuca.

Só mesmo no Brasil, do Mensalão, do Petrolão, da Lava Jato, um fato como esse poderia acontecer.

Marco Polo foi um grande viajante, e o nosso não consegue atravessar as fronteiras em Foz de Iguaçu.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 5- IMBECILIDADE TEM LIMITE

* A tragédia com o avião que conduzia a Chapecoense abalou o mundo. Foram 71 vitimas que sempre serão lembradas.

No dia de ontem ao lermos um jornal do Estado de Santa Catarina, nos deparamos com algo que passou do limite da imbecilidade com uma declaração grotesca de um vice-presidente do Marcilio Dias, clube de Itajaí, que joga na segunda divisão.

Numa entrevista ao vivo no facebook do clube, Marcos Pereira afirmou que: ¨Não precisa cair um avião para transformar o nosso time numa potencia do futebol catarinense. Não precisamos de uma tragédia para nos tornar um time grande¨, declarou o dirigente.

O presidente do Marcilio Dias publicou uma nota justificando e elogiando o time de Chapecó, mas por incrível que pareça fez a defesa do seu vice.

As famílias das vitimas e o clube que juntos tiveram um grande sofrimento, mais uma vez foram atingidos por uma declaração da pior qualidade.

Na verdade estamos vivendo a Era da Imbecilidade, e só isso poderia justificar imbecis como esses.

Escrito por José Joaquim

Não tínhamos a intenção de escrever sobre os detalhes dos jogos realizados no Brasil, mas não poderíamos deixar passar despercebido o modelo de intolerância e sobretudo ditatorial do comando do futebol paranaense, que proibiu a realização da transmissão on-line do Atletiba.

A reação das duas diretorias foi exemplar, recusaram-se a jogar a partida e os times abandonaram o estádio sob aplausos das duas torcidas. São uns retrógrados e que estão afundando o futebol brasileiro.

O único jogo que foi realizado em Pernambuco envolveu o Salgueiro 2x1 Central, mas sem nada que possa ser destacado. Assistimos alguns dos campeonatos europeus, e a cada um que chega na telinha, aumenta o nosso constrangimento.

Um bom futebol, bola correndo no gramado, poucas faltas, sem simulações, respeito aos árbitros, e na maioria estádios lotados. Os seus torcedores assistem os jogos na beira dos gramados, e um único papel não é atirado.

Mudamos o globo terrestre para o lado brasileiro, e sentimos de perto uma inversão total do que acontece, quando os torcedores não conseguem perceber que se não mudarem a forma como enxergam o futebol, o levarão para o fundo do poço.

No jogo que seria realizado em Curitiba entre o Atlético e Coritiba, quando a torcida do Coxa estavam sendo escoltada para a Arena, numa confusão com a Policia uma bala disparada matou um torcedor que estava no grupo. Mais uma morte para a nefasta contabilidade do futebol.

Não se pode mais admitir um ônibus ser apedrejado por marginais, como aconteceu no último sábado quando o time do Sport chegava ao Arruda. Uma imbecilidade maior foi a do arremesso de objetos no gramado, que só prejudica o próprio clube.

Em São Paulo, a torcida do Santos invadiu o seu vestiário, com palavras de ordem contra o técnico Dorival Junior, e o atacante Lucas Lima, que há pouco tempo eram endeusados. 

Na realidade trata-se de um problema enraizado no país, e que foi se tornando numa serpente de sete cabeças que está engolindo os seus criadores. As organizadas representam a Era dos Dinossauros, da Pedra Lascada, onde um porrete resolvia tudo.

O futebol é um negócio como outro qualquer da indústria do entretenimento, e tem que ser tratado como tal. Milhões são investidos, o retorno é fundamental para a sua sobrevivência.

O país paga hoje pelos erros do passado, quando a educação foi deixada de lado, inclusive como forma de sobrevivência eleitoral. Quanto menos informado o eleitor, um voto errado será dado.

O torcedor do futebol é um cliente, desde que está consumindo um produto, que vem sendo deteriorado por conta de suas atitudes.

Quando se assiste um jogo de um clube europeu, o torcedor canta o seu hino durante os noventa minutos. O do Real Madrid é uma peça clássica, que transmite serenidade e alegria a todos que estão nas arquibancadas.

No Brasil são as ofensas, violência, pedras e paus, como se estivéssemos em uma guerra. Não respeitam o Hino Nacional, ou um minuto de silêncio. A torcida do Palmeiras no lugar da sua letra gritam o nome do clube. Uma falta de respeito.

A imprensa Juvenil tem a sua culpa no processo, e no ex-clássico entre Santa Cruz x Sport observamos a insistência dos repórteres com relação as declarações de Everton Felipe sobre o jogo, inclusive junto ao atleta.

Na verdade não houve nada de ofensivo no que foi dito, mas como vivemos uma época em que nada existe em nosso futebol, aproveitaram o fato para dar uma dimensão além da realidade.

Por conta disso, o jogador amarelou durante o jogo, numa demonstração de que falta-lhe uma orientação de conduta da parte do clube. Clonar os jogadores mais antigos, é um dos problemas de trabalho de formação. 

Se os bons clientes desse esporte não acordarem e sobretudo evoluírem, poderão ser responsáveis pela péssima qualidade do futebol brasileiro, que hoje é da Segunda Divisão Mundial, correndo o risco de cair para a Terceira.

Já temos uma cartolagem com um modelo medieval, que junta-se aos péssimos torcedores, e os resultados estão sendo expostos no dia a dia.  Precisamos educar uma nova geração, para que o futuro seja mais promissor.  

Na verdade sem educação o próprio país não irá sair dessa passividade patológica, e continuará marcando passo ano a ano, apesar da nossa Lava Jato.

O esporte faz parte da cultura nacional, mas não é tratado como tal, e fica a mercê do que de pior existe em nossa sociedade. 

Lamentável.

Escrito por José Joaquim

Não existe a necessidade de uma reunião entre gênios para entender o que acontece no futebol brasileiro, que vive um dos seus piores momentos desde o inicio da era profissional, e para tal basta uma pesquisa para observar uma curva descendente da média de gols marcados no período de pontos corridos.

O jornalismo juvenil debate apenas a ausência de público nos estádios, como o grande problema desse esporte, mas esquece algo da maior importância, que é representado pela ausência do gol. 

Não existe algo mais trágico que um placar de 0x0. O gol é apoteose e o objetivo do futebol.

O primeiro campeonato desse novo sistema foi em 2003, com 24 clubes, com uma média de 2,89 gols por partida, em 2004, com o mesmo numero de clubes, essa foi de 2,78.

No ano de 2005, com 22 clubes foi o maior pico na média, com 3,13, com Romário sendo artilheiro com 24 bolas nas redes dos times adversários do Vasco.

A partir de 2006 a competição passou a ter 20 clubes, que permanece até hoje. Nesse ano a média foi de 2,71, subindo em 2007 para 2,76, em 2008 caiu para 2,72, com uma boa subida no gráfico em 2009, para 2,88. 

No ano de 2010 começou a curva descendente, com uma seca de gols, com 2,57, em 2011 com uma subida para 2,68, rolando pela ladeira em 2012 com 2,47, para 2,46 em 2013, 2,23 em 2014, 2,36 em 2015 e 2,41 no Campeonato de 2016.

São dados estatísticos que deveriam proporcionar estudos entre aqueles que fazem o futebol brasileiro, desde que estavam anunciando uma morte que em breve iria ocorrer, para que algo pudesse ser realizado para salvar esse esporte.

A relação média de público/gol é uma, desde que um depende do outro. Qualquer leigo que assiste a uma partida de futebol no Brasil pode ver com clareza o modelo implantado dentro do campo de jogo por treinadores que tem como tática não perder, se possível empatar e ganhar por acaso.

A bola fica presa nas laterais dos campos, em um jogo travado e sem emoções. Os atacantes com faro de gol sumiram, desde que são maltratados pela ausência do meia armador que fazia a bola chegar aos seus pés.

Hoje os erros de passes já não cabem nas estatísticas dos jogos, assim como as faltas. O futebol tornou-se modorrento, sem alma, afastando o torcedor, que está desaparecendo dos estádios.

Acabou a época dos grandes artilheiros, qualquer um que fizer 7 a 8 gols é o bola de ouro da competição, e assina um contrato de milhões.

O sistema do futebol brasileiro é alienado. De um lado, a destruição que é vista por todos e que nada fazem para tentar a recuperação e, do outro, um jornalismo defendendo apenas os interesses de seus veículos que continuam tratando um esporte falecido, como um ser vivo habitando a Ilha da Fantasia.

Fazer o que? Na verdade o futebol é a cara do Brasil que também afundou por conta dos corruptos e corruptores.

Escrito por José Joaquim

O Bloco dos Iludidos irá desfilar no Carnaval do Recife, e promete belas fantasias, sobretudo músicas novas, desde que as que ouvimos são do tempo do futebol com a bola de couro.

Quando se vai a um show de ilusionismo, o mágico o comanda, e muita gente paga para assisti-lo, ou seja, são os iludidos pagantes. Idênticos aqueles que assistem a um jogo de futebol.

O esporte da chuteira que faz parte do contexto da sociedade brasileira, tem os seus ilusionistas e os iludidos seguidores.

Quando se assiste um jogo de futebol, quantas vezes ouve-se comentários que foi da melhor qualidade, que clube A ou B está em plena evolução, e que o jogador tal é um craque em potencial? Nada mais ilusório, e os iludidos aplaudem.

Os clubes mal dirigidos, e sempre ouvimos que a situação está equilibrada, a gestão é moderna e trabalhando para o futuro.  A realidade é bem outra, e os números atestam que está sendo vendida uma ilusão, que é comprada por uma sociedade iludida e manipulada.

Ilusão maior do que jogadores que são apresentados como craques, e que no final dentro de campo nada demonstram, mostrando que foi um ilusionismo pregado pelos dirigentes, e acatados pelos iludidos torcedores.

No caso de Pernambuco, propagou-se a ilusão que tínhamos um dos melhores futebol do mundo, estádios lotados, e o que assistimos no mundo real é totalmente o inverso, e o que foi dito era apenas um trabalho de ilusionistas para uma plateia que gosta de ser iludida.

Passamos um bom tempo com o maior público do Brasil, com referências em prosas e versos, e os iludidos aceitaram, sem questionarem a realidade. Quando essa aflorou, o maior tornou-se o pior.

Quando um politico ingressa com um projeto no Parlamento para modificar a legislação esportiva, sabe muito bem que se trata de um ilusionismo eleitoreiro, mas os iludidos se animam e pregam que agora a situação irá melhorar.

Muitas vezes encontramos em noticias sobre um determinado jogo de futebol, que é vendido como um clássico, e no final temos nos gramados partidas pífias e sem qualidade. Uma ilusão absorvida pelos iludidos da vida.

São exemplos que poderiam multiplicar-se em milhões, e que mostrariam que a sociedade vive de ilusões por conta dos ilusionistas, que muitas vezes são direcionados para tais procedimentos.

Fora do futebol, o país viveu a era dos ilusionistas, que venderam um peixe podre, transformando-o de alta qualidade, e os iludidos os seguiram com toda a passividade e aplausos.

O resultado todos nós sabemos. A corrupção encoberta foi escancarada, sobrando apenas pedra sobre pedra.

E o povo aplaude inculto, cego, tolo, manipulado.

Cansamos.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- CACIQUE X COLOMBO 

* As multidões estavam nas ruas. O Cabeça de Touro lotou as avenidas de Casa Forte e bairros vizinhos. Haja Carnaval.

Enquanto isso o Arruda recebeu o maior público do Campeonato, com o intuito de assistir o ex-clássico das multidões, que deixou de sê-lo há muito tempo.

Foram 12.408 torcedores que assistiram uma pelada de várzea, um antigo clássico do Zumbi, entre o Cacique x Colombo.

Não vamos analisar o jogo, já que esse não existiu, foi apenas uma miragem, com jogadores maltratando a bola, com um recorde de faltas e cartões amarelos, e uma arbitragem passiva. 

O time milionário no papel, na prática é um mediano para baixo. André a maior transação da história do Sport entrou no segundo tempo, e tocou na bola uma só vez.

O empate de 1x1 foi justo, principalmente para o Santa Cruz que atuou todo o segundo tempo com 10 jogadores, e mereceu o resultado.

Quanto ao Sport, o time que na sua quase totalidade é o do ano passado, terá que melhorar muito para chegar com outra cara na disputa do Brasileirão, desde que se continuar desorganizado, certamente irá ter muitos problemas no futuro.

Assistir jogos  do futebol de Pernambuco, é pagar uma penitencia com os joelhos em cima de grãos de milho. A arbitragem de Sebastião Rufino Filho esteve à altura do jogo, passiva e lenta. 

Tende piedade de nós.

Ainda bem que acompanhamos dois bons jogos pelo Campeonato Espanhol. Bola correndo, sem faltas, respeito as arbitragens, e estádios lotados.

O Real Madrid derrotou o Espanyol (2x0), e o Sevilla de Jorge Sampaoli ascendeu provisoriamente para a segunda colocação com uma vitória sobre o Eibar (2x0).

Um outro mundo, bem diferente do nosso, fato esse que já está sendo reconhecido pelos torcedores ao abandonarem os estádios. Eles estão corretos.

NOTA 2- A QUEDA DA BASTILHA

* O futebol brasileiro terá na tarde de hoje o seu 14 de Julho, data da Queda da Bastilha.

Enquanto na França a sua revolução foi sangrenta, no Paraná essa será pacifica, com o Atletiba com as duas torcidas na Arena, e com a primeira transmissão de um jogo de futebol pelo YuoTube.

A decisão histórica poderá criar uma nova alternativa para alguns clubes brasileiros, que são prisioneiros do monopólio dos direitos de transmissão.

As duas maiores agremiações do estado do Paraná não aceitaram a migalha oferecida pela Globo de R$ 1 milhão para cada um, não assinaram a renovação do contrato com a emissora, e resolveram fazer uma experiência através de uma das mídias sociais que mais cresce no mundo.

Os clubes já tem os seus canais. O rubro-negro tem 20 mil assinantes, e tem um veículo próprio, assim como o Coxa. Para prestigiar o torcedor paranaense o sinal na internet será aberto para todos, aumentando o número de visitantes. 

Aqueles que lutam para melhorar o futebol brasileiro deveriam comemorar, principalmente em um esporte em que os cartolas vivem de cócoras, aceitando aquilo que lhes é oferecido, como acontece em nosso estado.

O YouTube já é uma ferramenta utilizada nos esportes. A Copa do Rei na Espanha é transmitida para 16 países da Europa. O Surf também a utiliza com sucesso em suas competições. 

Trata-se de uma avanço, e que poderá abrir um novo caminho para o esporte da chuteira no país.

NOTA 3- A CARAVANA DA MISÉRIA

* A seca é tão grande que os camelos estão morrendo de sede. A Caravana da Miséria está percorrendo o Brasil utilizando os pés, desde que está ficando sem o transporte oficial.

Enquanto os políticos usam os jatinhos, o futebol viaja em cima de camelos.

Com exceção do estado de São Paulo, onde existe água em alguns clubes que levantam a media do público, os demais estados brasileiros vivem com os estádios vazios, sem torcedores. O futebol paulista graças ao São Paulo e Palmeiras, que somaram em três jogos, 99.607 torcedores, teve a sua média elevada para 9.019 por jogo.

Bem distante aparecem o Paranaense (3.856), Mineiro (3.550), Paraibano por conta dos ingressos do governo (3.516), Gaúcho (3.375), Goiano (3.236).

Fora do gráfico de 3 mil, temos o Catarinense (2.675), Paraense (2.604), Carioca (2.483), Cearense (2.407). Abaixo de 2 mil, Potiguar (1.114), Brasiliense (1.112).

O pelotão que está se arrastando na caravana começa com o estadual de Sergipe (920), Mato Grosso do Sul (871), Piauiense (878), Matogrossense (819), Alagoano (711), PERNAMBUCANO (661), Maranhense (615) e Capixaba (252). O público sumiu.

Que futebol é esse?

NOTA 4- COINCIDÊNCIAS OU NÃO?

* O jornalista Bruno Doro, do Portal UOL, levantou uma tese bem interessante à respeito da vitória do Paris Saint Germain sobre o Barcelona.

Para ele pouca gente percebeu o que aconteceu com o time francês para conseguir algo tão contundente, que foi a presença de apenas um brasileiro no time, o zagueiro Marquinhos, quando antes jogava com cinco, e os resultados não estavam satisfatórios.

Di Maria que é superior a Lucas entrou no seu lugar, Thiago Silva segundo o jornal L'Equipe amarelou, e foi substituído pelo jovem Presnet Kimperbe, que saiu-se muito bem, Maxwell, com 34 anos deu o seu lugar para Kurzawa, de 24, que foi um dos melhores da partida, e Thiago Motta que é naturalizado italiano, suspenso, teve como substituto Rablot, que deu uma maior dinâmica ao meio de campo.

Na realidade o time do Paris Saint Germain se superou, no momento que não colocou no time os cinco brasileiros (Lucas entrou no segundo tempo).

Será coincidência ou não?

O treinador Unai Emery, da equipe francesa deve escalar ou não os brasileiros que não atuaram no jogo de volta?

Uma pergunta de fácil resposta: Time que ganha não se mexe.

NOTA 5- MEMÓRIA CURTA

* Os cartolas do futebol brasileiro tem memória curta, e isso ficou comprovado através da diretoria do Fortaleza, ao trazer de volta o técnico Marquinhos Santos.

Esqueceram que o tecnico deixou o clube no momento das decisões do mata-mata da Série C, sob a alegação de problemas familiares, assinando um contrato com o Figueirense que estava na Série A, e foi rebaixado com o seu comando.

O tricolor cearense teve de trazer um novo comandante às pressas, e mais uma vez não teve êxito em conseguir o acesso.

Contratar esse profissional, demonstra que a diretoria tricolor não tem memória.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, diz o ditado popular.

Lamentável.