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Escrito por José Joaquim

Uma cultura nefasta foi implantada no futebol brasileiro, e que vem acentuando-se cada vez mais em nossos clubes. Quando o time vai mal, o único culpado é o treinador. Os dirigentes ficam isentos de falhas, apesar de serem eles que o contratau. São blindados como um carro-forte.

Aliás, a sociologia nos explica sobre esse contexto, que faz parte do pensamento da chamada elite brasileira, que sempre textualiza que os problemas nacionais são por conta da ¨ignorância do povo¨. O povo como os treinadores de futebol, são sempre culpados pelos erros de terceiros ¨inteligentes¨.

Os treinadores dançam, e os dirigentes ficam.

Sempre estamos escrevendo sobre a falta de planejamento de nossos clubes, que começam uma temporada sem nenhum projeto que seja até de curto prazo, que não é coerente, mas pelo menos poderia servir como algo que pudesse delinear os seus futuros.

Os cartolas que se safam dos resultados pífios deveriam pelo menos avaliar com cuidado o perfil de quem será contratado, inclusive analisando o seu vestiário, para verificar se haverá a compatibilização dos atletas com o modo como esse trabalha.

Deveriam se lembrar que um novo técnico irá defrontar-se com um elenco indicado por terceiros, e que não poderá ter nada parecido com aquilo que desejava. Certamente uma combinação que tem de tudo para dar errado.

O empirismo e amadorismo estão conduzindo a queda de nosso futebol, desde que a ausência de planejamento está levando-o ao fundo do poço.

Um comandante sem a empatia dos comandados é fadado ao insucesso, porque nos clubes quem o demite são os jogadores e não os dirigentes. Mandam e desmandam e quando unidos conseguem os seus intentos.

As performances do Sport e Santa Cruz no Brasileirão são os retratos da ausência de planejamento para a temporada.

No caso do rubro-negro que teve um não de cinco treinadores do baixo clero, para que substituíssem Oswaldo de Oliveira, mostra de forma bem clara mais um erro grotesco, o de não ter um auxiliar permanente que poderia cobrir a lacuna aberta pela saída do antigo treinador.

Um presidente é eleito para um mandato a ser cumprido, mas deveria ser responsabilizado pelos insucessos, posto que foi esse que contratou, e não pode livrar-se da culpa por mais uma demissão. Quando tem sucesso é festejado, no reverso joga a culpa em terceiros.

Planejamento não é uma palavra indecente, e não faz mal a ninguém.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1 - A TV SALVA MEIRA RICCI

* Uma noite de muitos jogos, um desses muito bom, e com o protagonismo da televisão que salvou o árbitro Sandro Meira Ricci de mais uma lambança em sua carreira.

O Palmeiras não conseguiu passar pelo Cruzeiro, e terminou empatando pelo placar de 0x0. Um jogo de dois tempos. O primeiro do alviverde, que não conseguiu passar pela defesa do adversário, e o segundo totalmente do time celeste que vem mostrando uma evolução sob o comando de Mano Menezes. No final ainda colocou uma bola na trave.

Em Minas Gerais, o Atlético fez o seu dever de casa derrotando o rebaixado America-MG por 3x0, mantendo-se na terceira colocação.

Na cidade de Campinas, a Ponte Preta não tomou conhecimento do Vitória, derrotando-o por 2x0, complicando a vida do clube baiano que está na luta contra o rebaixamento.

Um pouco mais tarde tivemos três jogos.

O São Paulo sendo derrotado pelo Santos, por 1x0, está chegando cada vez mais perto do rebaixamento, o primeiro da sua história.

Enquanto isso o Grêmio em sua arena derrotou o Atlético-PR que é um canário abarrancado, e só ganha em casa. O placar de 1x0 aproximou o time gaúcho do G6.

Finalmente o melhor jogo da noite, não pela técnica, e sim pela vontade, foi realizado em Volta Redonda entre velhos rivais, Fluminense x Flamengo, com a vitória do rubro-negro por 2x1, chegando no cangote do Palmeiras na tabela de classificação, com a diferença de um ponto.

A primeira fase foi do time da Gávea, a segunda do tricolor. Um jogo bem disputado, que corria bem, mas no seu final o árbitro Sandro Meira Ricci tornou-se a estrela maior, ao validar contra a sinalização do auxiliar, o gol de empate do Fluminense, com Henrique impedido.

Logo após veio o sinal lá do alto, da cabine da televisão para o banco de reservas do Flamengo, que fez chegar ao apitador, que voltou atrás e anulou-o. Uma confusão que reinou por sete minutos, e nunca tínhamos visto um árbitro tão perdido em campo, e avacalhado pelos atletas do time das Laranjeiras.

Não temos uma única rodada onde a arbitragem não deixe o gramado sem uma boa melada. Essa foi mais uma.

A luta entre Palmeiras e Flamengo está aberta, e irá durar até o final da competição. O São Paulo entrou de vez na briga contra a degola, contando com a companhia de Coritiba, Vitória, Sport e Internacional, que estarão cabeça a cabeça até a 38ª rodada.

NOTA 2- A CULPA É DO CIRCO

* Inter morreu no garfo baiano sem direito a espernear¨, é o título de um artigo do jornalista Wianey Carlet, do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, que refletiu a reação dos gaúchos com referência ao pênalti marcado pelo árbitro da Bahia contra o Internacional, e que deu a vitória ao Botafogo.  

Já externamos a nossa opinião no dia de ontem, e achamos que o apitador errou, e com isso alterou o resultado da partida. Assistimos o lance, depois os videos, e temos a certeza de que a penalidade não existiu, e o erro foi muito grave.

Não vamos fazer juízo de valor sobre o fato, e se houve má fé ou não, e não devemos duvidar da honestidade da arbitragem, mas na verdade a presença de Marielson Alves da Silva, da Federação Bahiana de Futebol foi mais uma pisada na bola da Comissão de Arbitragem do Circo presidida agora pelo Coronel Marinho.

O bom senso tem que ser observado nas escalas dos árbitros.

Tudo que gira ao redor de cada jogo deveria ser analisado, mas os apedeutas dessa entidade gostam de viver na corda bamba, e por conta disso, jamais um baiano por melhor que esse seja, poderia apitar um jogo de um clube que luta contra o rebaixamento, no caso, o Internacional.

Não é necessário ter um alto QI para entender que o Vitória, clube da Bahia também luta contra a degola, e existia um conflito de interesses.

Por uma coincidência do destino, houve o erro, e  agora não poderá ser remendado, e a carreira do árbitro irá ficar com uma mancha, por conta do Circo que administra o futebol brasileiro.

Eles são os culpados.

NOTA 3- UMA CANETADA MELHOROU O FUTEBOL DA ESPANHA

* Em 2015 o governo da Espanha resolveu intervir no sistema de distribuição de cotas dos direitos de transmissão, e baixou um decreto proibindo as tratativas individuais, para dar lugar ao coletivo. 

No início um esperneio dos dois maiores clubes, Real Madrid e Barcelona, mas o reflexo desse ato está sendo sentido na atual temporada, inclusive com o aumento dos recursos e uma melhor participação dos clubes.

Pelas normas 92% dos valores são distribuídos para os participantes, sendo 50% de forma igualitária, e os outros 50% atendendo os mesmos critérios utilizados pela Premier League.

Os 8% restantes são distribuídos para alguns setores, como os rebaixados (3%), Liga (1%), Federação (2%), Comissão de Esportes (1%) e outras atividades,inclusive o futebol feminino (1%).

Trata-se de um bom exemplo para o Brasil cujos governos sempre fecharam os olhos para essa realidade.

O equilíbrio do Espanhol em sua 6ª rodada é o retrato dessa distribuição, inclusive com o Barcelona com duas derrotas, e na 4ª posição.

Só o Brasil continua adormecido.

NOTA 4- QUE FUTEBOL É ESSE?

* O Campeonato Estadual do Amazonas ainda está em vigor.

O Fast goleou o Nacional Borbense por 10x0.

O interessante e que só podia acontecer no Brasil, é que o número de gols foi maior do que os pagantes presentes ao estádio. Os 10 tentos tiveram como testemunhas apenas 7 pagantes, para uma renda de R$ 70.

Nas 30 partidas realizadas pela competição, 12 tiveram um público menor de 100 torcedores, e nenhuma chegou a ultrapassar a casa dos mil.

O melhor desempenho foi no jogo São Raimundo x Fast com 594 testemunhas.

A Arena Amazônia abrigou 5 partidas, com uma média de 256 pagantes. A média geral do estadual Amazonense é de 177 torcedores, com um total de 5.655. Quem conheceu a pujança desse futebol em décadas anteriores, com estádios lotados, tem um choque.

Que futebol é esse?

Fonte dos dados: site Sr.Goool.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UM LEÃO MANSO

* O leão da Ilha em tempos anteriores rugia bem forte, era respeitado pelos adversários e a suas garras temidas por todos. Aos poucos foi sendo domesticado, e está atravessando uma mutação para se tornar um leãozinho manso e cordial.

Vimos isso no jogo de ontem contra o Chapecoense, e a sova que tomou sem nenhuma reação.

De forma ridícula e para lá de grotesca, a diretoria do clube permitiu que um técnico que tinha pedido demissão por conta de um novo clube, ficasse no banco desse jogo, fato esse que os donos do Ibis jamais fariam. 

Qual a intenção de tal fato? O aproveitamento de Oswaldo Oliveira no Brasileirão era de 38%. No returno esse é de 33,3%. Como visitante não conseguiu um ponto em cinco jogos, o que demonstra que  tal presença não iria resolver, mas os gênios que fazem o Sport promoveram uma lambança das maiores, transformando-a em melada.

A era da imbecilidade também atuou no contexto através do pacto dos jogadores sob o comando da diretoria, para um vitória pelo ex-treinador. Deu no que deu, não jogaram nada. Tal sentimento se faz com o clube, não com um profissional que já não tinha mais nada com esse. 

O que escrever sobre o jogo. Nada sobre nada. O time da Ilha do Retiro não atuou, apenas foi a Chapecó, e a equipe local aproveitou-se dessa ausência para aplicar-lhe uma bonita sova.

Estruturar uma logística para trazer Rodney da Russia até a cidade de Chapecó, como se isso fosse alterar a atuação do time, foi mais uma bizarrice. Era bem melhor que o atleta ficasse por lá. Renê com todas as deficiências marca melhor e não deixa avenidas.

Faltam oito jogos para o final da competição, com 24 pontos em disputa, e o Sport necessita conquistar pelo menos 11, mas pelo que estamos observando está ficando difícil de acontecer, desde que o seu futebol é de um clube que está pedindo para ser rebaixado. Ainda bem que o Internacional foi derrotado pelo Botafogo.

Oswaldo não vai deixar saudades, e pelo que soubemos no dia de ontem de amigos corintianos, a sua contratação poderá não ser concretizada, desde que só o presidente está bancando-o.

Vamos sentir a falta dos gritos de burro.

NOTA 2- UM JOGO ALUCINADO

* O Santa Cruz e Corinthians realizaram um dos melhores jogos do Brasileirão, principalmente para quem gosta de gols e em especial sem a malfadada retranca.

O placar de 4x2 para o alvinegro de São Paulo poderia ter sido para o tricolor de Pernambuco, que saiu na frente com um gol de Grafite, tendo sofrido o empate ainda no primeiro tempo.

Um jogo aberto, na busca de uma vitória, com poucas faltas e muitas bolas aéreas, e diversos gols perdidos para os dois lados.

O torcedor que não soubesse a situação do Santa Cruz e estivesse assistindo a partida, não iria acreditar quando verificasse a tabela da classificação, em que o clube é o vice- lanterna benemérito com 19 derrotas e rebaixado para a Série B de 2017.

Mais uma vez tivemos o brilho de Keno, que é um dos melhores jogadores dessa competição, nos lembrando dos grandes pontas do futebol antigo, rápido, com habilidade e sobretudo chutando bem ao gol.

O público foi um fiasco, com um pouco mais de 7 mil torcedores. O Corinthians não é mais aquele.

NOTA 3- APITO AMIGO AJUDA O SPORT

* O primeiro jogo da noite de ontem foi o do Coritiba x Figueirense, que terminou com um empate de 0x0, resultado péssimo para os dois clubes.

Com um futebol medíocre que foi apresentado não poderíamos ter um placar diferente, já que ambos não mereciam algo melhor.

A equipe catarinense afundou-se mais na zona do rebaixamento, enquanto o Coxa viu acender o sinal amarelo, desde que encontra-se com uma diferença de três pontos para o primeiro dessa zona perigosa, o Internacional.

No jogo que correu em paralelo com o do Santa Cruz, Marielson Alves da Silva, foi o apito amigo ao marcar aos 38 minutos do segundo tempo um pênalti esquisito contra o Internacional, dando a vitória ao Botafogo por 1x0, e ajudando por tabela o Sport que conseguiu ficar de fora da perigosa ZR.

Um choque dentro da área entre dois jogadores, o do Colorado caiu e a bola bateu em seu braço quando ia para fora do campo, e sua senhoria interpretou como pênalti. 

O clube da Ilha do Retiro agradeceu o apito amigo da rodada, e o time da Estrêla Solitária mais ainda, quando somou 47 pontos, assumiu de forma provisória a 5ª colocação.

Enquanto isso o Internacional marcha para a degola. 

NOTA 4- UM PÚBLICO QUINTUPLICADO

* Com a reabertura do Estádio Pedro Ludovico em Goiânia, com capacidade para 13.600 torcedores, o Atlético-GO retornou a sua antiga casa e se deu bem.

Em dois jogos quintuplicou a sua média de público na Série B.

O Dragão jogou contra o Joinville e Avaí e somou 20.193 pagantes, com uma média de 10.096 por jogo. Para que se tenha uma ideia, nas 12 partidas realizadas como mandante, tendo como local o Serra Dourada, o total de pagantes foi de 20.732, com uma média de 1.728.

O crescimento foi de 5,8 vezes, em relação ao que vinha sendo obtido.

Além disso, o estádio é aconchegante, e lotado tem sido um fator importante para o rubro-negro de Goiás.

Escrito por José Joaquim

Chico Buarque de Holanda, em seus bons tempos, escrevia boas canções, e entre essas estava ¨Carolina¨, aquela que ficava na janela e não via o tempo passar.

Ao sabermos que após a sua saída do Sport, o técnico Oswaldo de Oliveira estaria no banco do clube em seu jogo de despedida, contra o Chapecoense, nos lembramos dessa personagem, transportando-a para o futebol brasileiro, onde diversas Carolinas estão nas janelas vendo os problemas dos seus clubes, e nada fazem para contê-los. 

O Sport não merecia ser tão humilhado por seus dirigentes, que prestigiaram um profissional que estava contratado por outro clube. Desespero ou covardia? O resultado de 3x0 para o time local foi a resposta para tantos equívocos.

O seu modelo de gestão que já perdura há um bom tempo, está ultrapassado, com um grupo dominante que manda e desmanda, sem chances para a renovação.

O rubro-negro da Ilha do Retiro já foi uma referência nacional, e hoje vive uma longa seca em suas conquistas. A partir de 2000 a situação complicou-se, quando o time passou um tempo maior na Segunda Divisão.

Uma boa conquista, mas pontual, da Copa do Brasil, alguns campeonatos locais, sendo que esses pouco representam, não tem muito a comemorar. São anos de pão e água com pouca representatividade.

Um clube que dava orgulho, mas isso caiu, tornando-se mais um entre as dezenas de times de futebol desse país.  O seu quadro social não evoluiu, não existe a menor transparência do que acontece nos seus intramuros.

O patrimônio abandonado, quase era destruído com o golpe da Arena. Teríamos hoje um enorme buraco.

Enquanto isso os seus sócios e torcedores, copiando o modelo da Carolina de Chico, assistem de suas janelas de forma passiva, sem contestações ou mesmo resistências, dando sinais que tomaram a anestesia geral que foi dada nos últimos anos ao povo brasileiro.

Nunca em sua história foi tão necessárias as mudanças, que o grupo que domina o clube entenda que já deu a sua colaboração, e que abra as suas portas para o futuro, com pessoas que pensem, que possam elaborar um projeto de desenvolvimento, com ideias que agreguem valores em torno desses.

Isso não poderá acontecer se os associados e torcedores continuarem como a Carolina, que ficou vendo o tempo passar pela janela.

O futebol brasileiro, e em especial o Sport, não necessita de Carolinas e sim de muitos Leonidas para as suas defesas.

Escrito por José Joaquim

O Esculhambação Futebol Clube é o time mais famoso de nosso futebol. Vivenciamos hoje no Brasil, a era da imbecilidade, das incertezas e sobretudo da esculhambação geral.

Obvio que o futebol faz parte do sistema, e foi totalmente contaminado por esse. Falta comando e gerenciamento ao esporte ex-preferido do povo brasileiro. Falta seriedade para quem o comanda, e os exemplos são bem claros e latentes.

Na última segunda-feira vimos o abandono em que chegou esse esporte, e o palco foi um estádio vazio, com apenas 406 testemunhas para assistirem um jogo pela Série B entre Bragantino vs Criciúma, que foi concluído com uma iluminação de boate.

Além do péssimo futebol, pelo quarto jogo os refletores do estádio sofreram um apagão, o que demonstra a falta de um acompanhamento da parte dos cartolas do Circo Brasileiro do Futebol, conhecido como CBF, que estão se lixando para os problemas, desde que o faturamento vem dessa seleção tão ufanada por alguns jornalistas de plantão. 

Foi uma brincadeira de apaga, acende, e no segundo tempo o árbitro depois de tantas paralisações deu prosseguimento a partida, com uma escuridão numa boa parte do gramado.

A Esculhambação geral é o guia do futebol brasileiro.

Clubes vendendo mando de campo, e festejado pelos que foram beneficiados, e execrado pelos adversários. Em um esporte sério, dirigido por pessoas sérias certamente tal fato jamais iria acontecer. A diretoria do Corinthians festejou a mudança do seu jogo do Recife para Cuiabá, como a do Palmeiras que jogou em Londrina contra o America-MG que também negociou a mudança de local.

Uma vergonha, que os cartolas do Circo observaram e no dia de ontem tomaram uma posição bem tardia, proibindo que isso possa acontecer nas últimas cinco rodadas. Depois da casa arrombada colocaram cadeados. 

Na semana passada o diretor do Registro do Circo, Reinaldo Buzzoni prestou depoimento na Delegacia de Defraudações do Rio de Janeiro, com relação a transferência irregular do atleta Wanderson para o exterior, que foi por esse autorizada.

Tudo isso passou despercebido pela grande mídia, mas demonstra o fundo do poço em que chegou o futebol. Não vamos fazer juízo de valor se houve algo errado, ou não, mas é grotesco um assunto esportivo bater às portas da Policia.

O Fair Play esportivo foi avacalhado pelos clubes, com a leniência da arbitragem e de quem a comanda. Jogadores simulam contusões, fingem dores que não existem, para que a partida seja paralisada com dois objetivos, um de barrar o contra ataque do time adversário, e o outro de reduzir o tempo de jogo.

Para que se tenha uma ideia, cronometramos em um jogo a demora na cobrança dos laterais, que consumiu 12 minutos do tempo de bola corrida, sob os olhares do árbitro.

Por outro lado quando são realizadas as substituições, o atleta que vai ser substituído cai com câimbra numa encenação de novela, fica na espera do carrinho maca, e o tempo vai sendo consumido. Quando desce do veículo sai serelepe e feliz.

As datas e horários dos jogos nos diversos campeonatos são modificados ao bel prazer dos interesses de quem manda, e não de quem sustenta o futebol, os torcedores, que a cada dia estão refugando-o.

São vários os fatos negativos que acontecem no dia a dia, mas a reação não chega. Vivemos na era da imbecilidade, dos zaps, dos pokemons, e do tudo vai bem obrigado.

O futebol brasileiro precisa ser reinventado por pessoas que o vejam como algo importante para a sociedade, e não por vaidade ou interesses pessoais.

Enquanto isso não acontece, a ESCULHAMBAÇÃO GERAL irá ser a dominante do setor.

Uma vergonha.