Não foi por uma mera coincidência que a Rede Globo e o Circo do Futebol Brasileiro abordaram ao mesmo tempo o tema do abandono do Brasileirão por alguns clubes disputantes, com a opção pelas Copas do Brasil e Libertadores.

Ambas demonstraram a preocupação com o esvaziamento da mais importante competição brasileira.

Tal fato mostra de forma clara o ambiente de dissimulação em que vive o futebol nacional.

Preocupação com algo que todos sabiam que iria acontecer, é querer fazer dos torcedores um bando de ingênuos.

Qual o brasileiro que acompanha o futebol do país não tinha o sentimento de que tal fato iria acontecer? Só os que acreditam em Papai Noel.

O blogueiro Marcel Rizzo do Portal Uol, escreveu o seguinte: ¨O Grêmio abdicar do Campeonato Brasileiro e colocar reservas em campo ainda no inicio do segundo turno, para priorizar as Copas do Brasil e Libertadores, não pegou bem na CBF¨.

Enquanto isso, outro blogueiro, Rodrigo Mattos do mesmo portal, afirmou que: ¨Além da CBF, a Globo está preocupada com o abandono do Brasileiro por alguns clubes como o Grêmio que optaram por priorizar a Copa do Brasil e Libertadores. A emissora já levou a discussão à CBF e atribui ao calendário à questão¨.

Na verdade quem banca o futebol nacional é a Rede Globo, e com receio de que a longo prazo esse produto seja desvalorizado, pela primeira vez teve a coragem de tocar no assunto calendário e nas datas destinadas as competições estaduais, inclusive apontando para que esses sejam alocados em outra período do ano.

Vamos, e convenhamos, trata-se de muita dissimulação, desde que  ao criarem esse tipo de calendário aloprado, funesto e sobretudo imbecil, amontoando numa lixeira várias competições correndo em paralelo, sabiam qual seria o resultado final, desde que o ano só tem 365 dias, e os apedeutas esportivos trabalharam como se esse fosse contemplado com 400.  

Quantas vezes escrevemos que estamos na contramão da história, ao ficarmos isolados do resto do mundo futebolístico, com um calendário inverso na relação com os demais centros? 

Será que somos os únicos inteligentes no planeta terra? 

Aliás, o que vem acontecendo nessa temporada é a repetição de anos anteriores, que foi agravada por conta da Libertadores e Sul-Americana ocupando todo o ano.

Além disso, a mediocridade do nosso futebol levou o Corinthians a disparar na liderança muito cedo, jogando um balde de água fria nos demais competidores, que sentiram-se impotentes para a luta de o acompanharem. 

Como não existe uma solução para o país Brasil, a não ser uma faxina geral em todos os seus segmentos, no futebol acontece o mesmo problema, que também necessita de uma varredura geral, para que possa recuperar a sua credibilidade, e sobretudo voltar a ser o que já foi um dos melhores do mundo.

Como isso não irá acontecer com tal sistema, o rabo irá continuar balançando o cachorro, enquanto a debandada dos jovens atletas para o futebol europeu é incrementada, e vamos nos contentando com o que temos que não é lá muita coisa.

Basta de tantas dissimulações e de dissimulados, o que o futebol brasileiro precisa é de uma ação radical para transforma-lo.

Com essa gente que o comanda jamais isso irá acontecer, desde que são fracos na matemática, quando calcularam um ano com mais de 356 dias. Deu no que deu.

Quando se analisa a classificação da atual Série B Nacional sempre considera-se que a competição está nivelada por baixo, o que condiz com a verdade.

Com exceção do Internacional por motivos bem obvios, os demais disputantes fazem parte do time Mediocridade Futebol Clube, onde o futebol real passa por muito longe, e joga-se o virtual.

Os mesmos analistas esquecem que o Brasileirão da atual temporada também segue o mesmo rumo onde a ruindade é a peça principal de seus jogos, e com um nivelamento por baixo de forma bem radical. 

Na 21ª rodada no campeonato de 2016, a diferença do líder para o 2º colocado, era de apenas 1 ponto, para o 3º, de 2 e 3 para o 4º. Esse era um equilíbrio técnico.

Verificando-se a atual tabela de classificação essa é bem diferente, com distâncias exageradas, como de 7 pontos para o 2º colocado (1 jogo a mais), 10 para o 3º, e 14 para o 4º. Esse é um equilíbrio pornográfico.

Obvio que deve existir algo de errado, desde que o Corinthians tem um time razoável, e que aprendeu a jogar futebol dentro de seus limites, mas vem conseguindo manter as distâncias por longo tempo.

Por outro lado, quando se observa as pontuações do 5º colocado (Flamengo), para o 10º (Botafogo), verifica-se que estão na mesma faixa de linearidade, com a maior diferença entre esses de 4 pontos, ou seja todos estão com iguais potencialidades.

Uma pergunta: equilíbrio ou nivelamento por baixo?

Para que se tenha uma ideia real, a diferença entre o primeiro time da zona de rebaixamento, o São Paulo, para o 8º colocado, Fluminense é de 6 pontos, o que é a soma de apenas duas rodadas, ou seja, o tropeço de um, e o sucesso do outro tudo será modificado. O tricolor para chegar ao G4 necessita apenas de 3 pontos. 

O mais radical está demonstrado no número de clubes que tem chances matemáticas de serem degolados, com o Atlético-GO bem definido.

Pelos números e suas diferenças nas pontuações, excetuando-se a equipe goiana, pelo menos dez participantes tem percentuais que atestam que ainda não escaparam da degola. Alguns maiores, outros  bem menores, mas com espaços reduzidos.

A situação é atípica, e um exemplo bem latente é o do Atlético-MG que está com uma diferença de 3 pontos para o São Paulo, o  primeiro pronto para a degola, e 4 do G6 da Libertadores. Tal fato se dá para o Bahia, 11º ao Coritiba, 14º.

Duas rodadas mudarão o patamar da tabela.

Quando estudamos as chances de classificação para a Copa Sul-Americana, o clube mais distante é o Atlético-GO, e fora dessa, mas os demais disputantes ainda contam com possibilidades de conseguir esse intento.

Três dos chamados times grandes correm o risco de jogar a Série B de 2018, o São Paulo (43%), Vasco (42%) e Atlético-MG (38%). O Coritiba que faz parte dos medianos, tem 26% de chances para ser rebaixado.

Não somos donos de uma bola de cristal, mas pelas analises dos números, e de acordo com as performances dos clubes, a tendência é que pelo menos um dos maiorais será degolado.

O Brasileirão por conta do nivelamento por baixo poderia ser bem disputado, mais a patológica burrice daqueles que o comandam não sabem tirar proveito para que o Mediocridade Futebol Clube possa atrair os torcedores, e  embora fraco tecnicamente pudesse ser mais competitivo, desde que todos são japoneses.

A cada ano o futebol brasileiro entra em um abismo profundo, e a única solução é a de promover Neymar o jogador do Qatar, jogando com times de terceira divisão no contexto europeu, e encantando os franceses como um malabarista de circo.

Enquanto isso quando os talentos desabrocham, arrumam as malas e vão na busca do ouro europeu, os nossos gramados ficam entregues a profissionais na sua maioria medianos.

Por conta desses detalhes, é que a média de público nos estádios não passa dos 16 mil por jogo, o que já é muito para tanta mediocridade.

NOTA 1- A VITÓRIA DO CORINTHIANS FOI POR ACASO

* Um jogo fraco, com cara de amistoso, sem emoções, aconteceu na Arena Conda envolvendo Chapecoense e Corinthians.

Parecia uma pelada com de um grupo de churrasqueiros.

O primeiro tempo deu sono, teve de tudo menos futebol.

Quem esperava uma segunda fase melhor quebrou a cara, desde que tudo continuou como dantes, com os dois times satisfeitos com o 0x0.

A única emoção aconteceu quando o zagueiro corintiano Léo Santos tirou uma bola na linha do gol com o goleiro Cassio batido.

No final da partida um erro da defesa da Chapecoense, propiciou uma lambança dentro de sua área, e com Jô sem querer, por um acaso marcando o gol da Vitoria do Corinthians.

Um placar injusto, que nivelou a tabela com 21 jogos para todos, e com o alvinegro paulista colocando dez pontos de diferença para o segundo colocado, o Grêmio.

Os Deuses do Futebol deram a sua colaboração.

Os ufanistas ficaram emocionados com o time do coração ganhando um jogo logo após a derrota contra o Vitória. A partida mostrou bem a mediocridade que tomou conta de nosso futebol, mas todos estão satisfeitos e felizes.

NOTA 2- O GRÊMIO FICOU SEM O MEL

* O Maracanã vermelho e preto, com um bom público de 42.573 pagantes, foi palco de uma das semifinais da Copa do Brasil, envolvendo o Flamengo e Botafogo, que terminou com a vitória de 1x0 para o time da Gávea.

No tocante ao que mais interessa que é o futebol, isso não aconteceu desde que foi um jogo fraco, em especial no primeiro tempo.

O que salvou a partida foi o drible do atacante Berrio do Flamengo em Victor Luiz do alvinegro carioca, que resultou na assistência à Diego, originando o gol da vitória, levando o seu time para as finais dessa competição.

Enquanto isso, o Mineirão com mais de 50 mil torcedores foi palco de um bom jogo de futebol, principalmente da parte do Cruzeiro, que conseguiu ganhar por 1x0, e levar a decisão para os pênaltis, quando derrotou o time do Grêmio por 3x2.

Há muito que não víamos uma exibição de futebol como a de Thiago Neves, que na verdade tem sido o melhor jogador do time Celeste em todos os seis jogos.

Na noite de ontem beirou a perfeição.

Por outro lado que acompanha o nosso blog deve ter lido o artigo que fizemos sobre o risco que corria o Grêmio por optar pela Copa do Brasil e Libertadores e abandonando o Brasileirão, quando afirmamos que esse poderia ficar sem mel nem cabaça por conta da lei das probabilidades nos resultados dos jogos, em especial aqueles que são decididos no sistema de mata-mata.

Na noite de ontem a equipe gremista já ficou sem o mel.

A vitória do Cruzeiro foi justa e sobretudo competente. 

NOTA 3- O SPORT QUEIMOU AS GORDURAS 

* O Sport derreteu todas as gorduras que estavam acumuladas no Brasileirão, ao completar o seu quarto jogo sem vitória, somando 2 pontos entre os 12 disputados, com 16,6% de aproveitamento.

O rubro-negro aproveitou-se do momento de lentidão da competição para chegar ao 5º lugar na tabela, mas desceu a ladeira rolando para a 9ª colocação, e com a gravidade com viés de baixa.

A era de Luxemburgo está assistindo o derretimento daquilo que foi conquistado. O último tropeço do rubro-negro da Ilha do Retiro foi diante da equipe do Cruzeiro, com a derrota por 2x0, no Mineirão, pela 21ª rodada do Brasileirão.

Depois da estreia do técnico no dia 31 de maio, com o empate por 1x1 com o Botafogo, quando o time foi eliminado da Copa do Brasil, segundo os dados do site sr.goool, que levou em conta os resultados obtidos no estadual, Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão, mostram que esse obteve sob o seu comando, 9 vitórias, 5 empates e 8 derrotas, um aproveitamento razoável de 48,5%.

No Brasileirão, a situação está ficando complicada.

O time continua lutando pelo G6, mas na 9ª colocação, apesar de ter apenas um ponto de diferença para o 6º colocado, o Cruzeiro.

Na competição Nacional, a performance de Luxemburgo à frente da equipe conta com 7 vitórias, 7 derrotas e 4 empates, com um aproveitamento de 46%, abaixo do geral. 

JOGOS DA ERA LUXEMBURGO

Pernambucano- 1 vitória,

Copa do Brasil, 1 empate,

Copa Sul-Americana, 1 vitória e 1 derrota,

Brasileirão, 7 vitórias, 7 derrotas e 4 empates.

Será que o Sport montou um cavalo paraguaio?

NOTA 4- OS PATROCINADORES NÃO CONFIAM NO FUTEBOL BRASILEIRO 

* Um excelente trabalho do Itau-BBA mostrou que dos quase R$ 130 bilhões destinados ao mercado publicitário do país, em 2016 apenas 0,4% foi alocado no futebol, sem os aportes das cotas da televisão.

Segundo os analistas dessa instituição financeira, os nossos clubes não conseguem obter patrocínios significativos no fabuloso mercado publicitário.

Para que se tenha ideia da minúscula participação desse mercado no futebol brasileiro, na França os patrocínios representam de 20% a 27% do total que são destinados aos seus clubes.

A Inglaterra e a Alemanha consomem 5%, Itália, 8,6% e Espanha 16,6%. Uma diferença gigantesca.

A Caixa Econômica patrocina dezenas de clubes das três maiores divisões nacionais, o que demonstra as dificuldades da participação das empresas privadas no setor.  

O Corinthians, líder do Brasileirão não renovou com essa instituição financeira, e até o momento não tem um patrocinador máster para a sua camisa.

Segundo o superintendente do BBA-Itaú, Cesar Grafiett, as empresas ainda não enxergam os clubes com a possibilidade de oferecer um bom retorno, o que é uma verdade.

Como se pode confiar em algo que não conta com bons gestores, com um futebol amofinado, sem despertar maiores emoções, e com jogos sem qualidade necessária?

Colocar o nome de uma empresa em um esporte que segue sem rumo, sem maiores perspectivas não é factível.

Dirigentes aloprados, torcedores violentos, a falta de craques nos gramados, fazem parte de um contexto que afugenta os bilhões que correm no mercado publicitário brasileiro.

Tal análise mostra o quanto o futebol perde por falta de uma melhor administração.

NOTA 5- PENSÃO ALIMENTÍCIA NO FUTEBOL

* Um fato constrangedor vem sempre acontecendo em nosso futebol, quando ex-jogadores são presos por falta de pagamento das pensões alimentícias.

Na última segunda-feira, Edilson, ex-atacante do Corinthians foi preso por não ter pago a pensão de um filho. Não foi a primeira vez.

No dia de ontem, a Justiça do Rio de Janeiro remeteu uma carta precatória para São Paulo, com o mandado de prisão para o ex-lateral da seleção do Circo, Roberto Carlos, inclusive com determinação de ser colocado nas paginas da Interpol, por conta do não pagamento da pensão de uma filha.

Tais fatos acontecem também com artistas, e quantas vezes tomamos conhecimento de suas prisões.

Na verdade fazem o filho, mas não querem assumir o compromisso.

Ninguém pediu para nascer, e portanto não podem ser esquecidos pelos responsáveis, que tornam-se irresponsáveis. 

Cadeia para essa gente.

NOTA 6- ESTÁ TUDO DOMINADO

* As manipulações de resultados afetam todos os esportes, inclusive os mais nobres como o Tênis.

A vitória do tenista brasileiro Thiago Monteiro, sobre o ucraniano Alexander Dolgopolov pela rodada de abertura do Torneio de Wiston Salem, está sendo investigada pela Unidade de Investigação do Tênis.

As mudanças nas movimentações das apostas, acenderam o sinal de alerta da entidade, e gerou suspeitas de fraude.

O resultado gerou suspeita por conta da facilidade encontrada pelo brasileiro no seu triunfo.

Monteiro conquistou a vitória em dois sets com apenas 58 minutos, perante um adversário com maior experiência no circuito mundial. 

O ucraniano não venceu um único set, para um tenista que está na 114ª colocação no ranking.

Obvio que essa atuação foi bem estranha.

Está tudo dominado.

NOTA 1- UMA CONTRATAÇÃO TEMERÁRIA 

* A diretoria do São Paulo numa reunião na noite da segunda-feira com os conselheiros do clube, demonstrou uma grande alegria por ter economizado R$ 5 milhões com a rescisão do contrato do volante Wesley, que tinha vinculo até o final de 2018.

O salário mensal do atleta era de R$ 300 mil.

Enquanto isso o Sport por indicação do treinador Luxemburgo acaba de contratar esse jogador, sem ao menos ter o cuidado de analisar as suas performances nos últimos três anos, que na realidade não são positivas.

O grande mal de nossos dirigentes é o de atender as indicações dos técnicos de forma imediata, mesmo que isso possa trazer no futuro prejuízos financeiros, que deveriam ser cobertos com seus recursos e não da entidade.

Wesley viveu um bom momento no futebol em 2014, no Palmeiras, depois disso a bola murchou e em 2017 atuou por minutos em alguns jogos do São Paulo.

Obvio que não deu o retorno ao clube, posto que esse necessita de bons jogadores em seu elenco, que não anda bem das pernas no Brasileirão, mas apesar disso não foi aproveitado.

A diretoria do Sport contrata por contratar. Quantos exemplos tivemos durante a temporada?

Oswaldo foi um desses, que teve uma boa época mais foi abandonado pela bola. Está até hoje devendo ao clube, pelo menos uma partida razoável.

São coisas do nosso futebol.

NOTA 2- O DRIBLE AO PROFUT TEM SUAS RAZÕES ESCONDIDAS 

* A máquina destruidora do futebol brasileiro está trabalhando para driblar algo que foi  sem dúvida a salvação dos clubes, com relação aos seus débitos que eram insolúveis, mas como esses continuam com os mesmos procedimentos estão obtendo o apoio da bancada da bola para modificar a legislação, retirando algumas obrigações que foram exigidas quando do ingresso no Profut.

Nenhuma empresa brasileira com débitos federais jamais conseguiu tanto apoio, e de forma bem estranha para algo que é dirigido da pior forma possível, que é o futebol.

Os clubes além da redução das multas e outros encargos, firmaram um acordo de pagamento em 20 anos, com a correção pelo CDI que equivale a 10% ao ano.

O artigo 4º do Profut é bem claro com relação as exigências a serem cumpridas.

Uma delas é a redução do déficit ou prejuízo nos seguintes prazos:

a) a partir de 1º de janeiro de 2017, para até 10% de sua receita bruta apurada no ano anterior.

Pelos balancetes publicados por clubes mais transparentes, alguns já apresentam déficits e isso irá refletir no acordo firmado, e com a possibilidade da anulação do que foi acordado.

Na realidade aqueles que perderem o Profut pelo não atendimento da legislação, voltarão aos tempos das penhoras e bloqueios em suas contas.

A solução encontrada é o drible na lei, aliás o que acontece em nosso Brasil bem brasileiro, onde existem várias legislações para não serem cumpridas. 

NOTA 3- UMA SOCIEDADE DEGRADADA

* O Brasil apodreceu e o de hoje nos envergonha.

Na manhã de ontem ao abrirmos diversos jornais de todo o país, na primeira página encontramos a foto de uma professora com sangue no rosto, por conta de uma agressão sofrida numa escola pública de Indaial, Santa Catarina, da parte de um aluno de 15 anos.

Tudo por conta de uma solicitação para que esse tirasse o livro das pernas e coloca-lo na mesa.

Além da agressão verbal com pornografias, aconteceu a física, que demonstra o abandono de uma profissão das mais importantes que é a de educar, e que representa o futuro da nação.

Uma parte da sociedade brasileira degradou-se, tornou-se violenta, por conta da falta de civilidade, e sobretudo da educação. Pessoas como essas são frutos dos novos tempos, onde a violência dita as normas.

Fomos de uma época em que o professor era respeitado e sobretudo servindo de espelho para os jovens, e na verdade devemos muito a todos por nossa formação.

Infelizmente estamos criando algumas bestas humanas, produzidas por um sistema apodrecido, que foi introduzido nos últimos anos por governos que pouco se preocuparam com a educação, e os resultados estão sendo vistos, a criminalidade tomou conta das ruas, e adentrou nas escolas.

Embora o tema abordado não tenha nada com esportes, sentimos a necessidade de desabafar, e mostrar a nossa repulsa pelo momento em que o país está vivendo, quando os bandidos são libertados, enquanto aqueles que os prenderam estão ameaçados de morte.

Um pais sem escola e sem professores respeitados não tem futuro.

NOTA 5- CORINTHIANS E COPA DO BRASIL FAZEM A NOITE DO FUTEBOL

* A noite futebolística será iniciada com o jogo que foi adiado entre Chapecoense e Corinthians, que servirá para mostrar o poder de reação do time alvinegro após o choque da derrota contra um time que encontra-se da zona do rebaixamento, o Vitória.

A equipe da cidade de Chapecó, ainda com problemas relacionados ao fuso horário de quem esteve no Japão, conseguiu uma vitória no seu jogo contra o Palmeiras por 2x0.

Volta ao gramado de sua casa, mais recuperado, e recebe a visita do líder da competição que não poderá mais sofrer um revés.

Na realidade será um jogo difícil, e para o time paulista tendo em vista a sua colocação na tabela, o empate não será mal resultado.

No horário pós novela, teremos os dois jogos decisivos das semifinais da Copa do Brasil, envolvendo os times do Cruzeiro e Grêmio, e do Flamengo e Botafogo.

O tricolor gaúcho, e o alvinegro carioca, abandonaram muitos jogos do Brasileirão por conta dessa competição, e para esses uma vitória será da maior importância, para que seja demonstrado que valeu a pena a opção.

Jogos com casas cheias antecipadas, na esperança que não apareça um apito amigo para prejudica-los.

NOTA 5- O PÚBLICO RECUOU NA 21ª RODADA DO BRASILEIRÃO

* Os amistosos que foram realizados por diversos times mistos, derrubaram o público da 21ª rodada, que foi realizada no final de semana, quando sempre acontece um incremento de torcedores nos estádios.

Nos dez jogos realizados, mesmo contando com os 42.075 pagantes que estiveram na Arena do Corinthians no sábado, não conseguiram impulsionar a média da rodada, que terminou com 14.447 torcedores por jogo.

Nos 209 jogos já realizados essa é de 15.866, ou seja o campeonato já passou da metade e não alcançou a média de 16 mil pagantes, mostrando que o Brasil não é o país do futebol.

O problema maior está na qualidade dos jogos, e o número de gols nessa rodada traduzem a realidade da mediocridade reinante.

Nas 10 partidas, apenas 18 gols foram marcados, 1,8 por jogo.

Na tabela de classificação da competição tudo dentro dos conformes, mas um detalhe que passa despercebido é o da invencibilidade do Santos em 11 partidas, seguido pelo Fluminense com 5, Atlético-PR, 5, Ponte Preta e Avaí, 3.

O Vasco da Gama é o time que somou mais rodadas sem vitórias (5), seguido pelo Sport (4), Santos (3), Palmeiras (3) e Grêmio (2).

O Brasileirão continua cambaleando, e sendo abandonado por alguns clubes.

O Circo preparou muito bem o terreno para a destruição da maior competição nacional. 

NOTA 6- O AMÉRICA-MG COM A LIDERANÇA EM RISCO 

* Ao empatar em 0x0 com o Criciúma jogando como mandante, o América-MG colocou a liderança em risco, desde que poderá perde-la para o Internacional no final da semana.

O Colorado joga no Beira-Rio na próxima sexta-feira com o Paysandu, com uma boa chance de vitória. 

Um jogo com total domínio do time mineiro, mas sem conseguir marcar o gol salvador, por conta do ônibus catarinense que foi colocado no seu campo de defesa, não permitindo que o placar fosse modificado.

No jogo de abertura da 22ª rodada, o Brasil de Pelotas afundou mais ainda o Goiás com uma vitória de 2x1, chegando aos 30 pontos, com uma boa folga para os componentes da zona de rebaixamento, que poderá ter a presença do time goiano no final da semana quando da realização das demais partidas.