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Escrito por José Joaquim

O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, fez uma opção bem clara pelo caminho mais curto, o de conquistar pelo menos um título que levaria seu time para a Libertadores do próximo ano, o da Copa do Brasil, ou o da própria competição continental.

Trata-se de uma aposta que poderá dar certo, como também poderá escorrer pelo ralo. Existe sempre um percentual de risco, desde que embora o seu time tenha qualidade, com o futebol mais vistoso da temporada, também está sujeito a lei das probabilidades.

A equipe gaúcha joga amanhã contra o Cruzeiro em Belo Horizonte, como favoritíssimo na segunda partida pela semifinal da Copa do Brasil. Obvio que poderá ganhar, mas se a noite estiver ao lado do time mineiro, com o favoritismo sendo derrotado? A primeira opção poderá ser levada pelo vento.

Mesmo se for vencedor ainda terá pela frente a final com o Flamengo ou Botafogo, que jogarão pela outra semifinal.

Na Copa Libertadores o mesmo roteiro, com dois jogos, e mais uma vez uma luta de probabilidades que tem um grau maior de dificuldade por serem no formato do sistema de mata-mata, como na Copa do Brasil. Um pequeno erro desmontará tudo que foi programado.

A diretoria do clube e sua torcida aprovou a escolha, mas certamente no dia de hoje ao analisarem a tabela de classificação após a última rodada, e observado as possibilidades que o Grêmio teve de encostar no líder do Brasileirão, devem ter balançado as suas mentes.

O alvinegro paulista em seus últimos 9 jogos teve um aproveitamento de 66,67%, nos últimos 7 esse foi de 57%. Para que se tenha uma idéia exata sobre a queda corintiana, o time na 13ª rodada tinha 90% de aproveitamento, que representa uma queda de 33,3%, a qual não foi aproveitada pelos rivais.

No levantamento feito pelo jornalista Rodrigo Mattos do Portal Uol, foi demonstrado que Renato Gaúcho escalou reservas em quatro jogos do seu time, Atlético-PR, Palmeiras, Sport e Botafogo, e só conquistou apenas um ponto dos doze disputados. Uma campanha de rebaixado.

Já com a equipe titular, o tricolor gaúcho teve um aproveitamento de 76,5%, bem próximo ao atual do Corinthians com menos um jogo, que é de 78%.

Esses números comprovam que a aposta não foi bem pensada, desde que poderia ter optado por apenas mais uma competição e jamais ter deixado de lado um título que há muitos anos não é conquistado, e que sempre será lembrado, e jamais esquecido.

Um fato também que deve ser destacado é o da latente estagnação dos clubes nesses últimos 30 pontos disputados.

O maior exemplo é do Flamengo que tinha na 12ª rodada 63,9% de aproveitamento, e na 21ª foi reduzido para 51%. No caso do Sport, esse detinha um percentual de 50%, tendo caido para 46%.

As evoluções que aconteceram foram tão reduzidas que não servem para avaliações, por conta dos pequenos percentuais. Aconteceu um equilíbrio por baixo, sem que os adversários do alvinegro paulista, mesmo com a sua queda tirassem proveito da situação.

Na verdade os clubes abandonaram o Brasileirão quando observaram o caminho que estava sendo traçado pelo Corinthians, e passaram a ter como objetivos principais, ou as duas Copas que estão chegando as suas finalizações, ou classificação no G6 da tabela do campeonato, garantindo-se assim para a Copa Libertadores.

Enquanto isso a maior competição do futebol brasileiro foi jogada no lixo. Parece não haver mais a alegria por esse título tão importante. 

Uma pergunta para finalizarmos o artigo, utilizando o condicional ¨se¨: Se o Grêmio não conquistar nenhum título na temporada, ficando sem mel nem cabaça, o que os gremistas dirão?

Só os Deuses do Futebol poderão responder.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A BOA VITÓRIA DO FLUMINENSE 

* A 21ª rodada do Brasileirão foi encerrada com um jogo bom de ser assistido.

Poucas faltas, busca ao gol, o goleiro Victor do Atlético-MG fazendo defesas milagrosas, e no final a vitória do jovem time do Fluminense por 2x1, com uma atuação espetacular de Gustavo Scarpa e com dois gols do artilheiro Henrique Dourado.

O primeiro tempo foi do tricolor carioca que foi mais intenso, e que poderia ter definido a partida, embora tenha saído para o intervalo com o placar favorável de 1x0.

No segundo período o time mineiro com a entrada de Valdivia ficou mais solto, atacando com intensidade, conseguindo o gol de empate.

No final da partida mais um passe perfeito de Scarpa foi direto para a cabeça do artilheiro que marcou o gol da vitória.

Pelo menos após tantos jogos medíocres, com exceção do Coritiba e Santos, finalmente tivemos uma partida de futebol bem interessante.

NOTA 2- ¨MUITO DINHEIRO PRA POUCA OBRIGAÇÃO¨ 

* A torcida do Palmeiras após a grotesca derrota do seu time para a Chapecoense por 2x0 no último domingo, protestou com um refrão que reflete o atual momento do clube, e  dos seus equívocos cada vez mais claros.

O ¨Muito Dinheiro Pra Pouca Obrigação¨, foi o grito que saiu das arquibancadas do Allianz Parque, no protesto pela má fase do time.

Na verdade, o alviverde de São Paulo é o retrato de uma péssima gestão, ao torrar R$ 120 milhões em contratações, e que não obteve nenhuma conquista nas competições que atuou. Foi eliminado em todas, inclusive no estadual que é o menos competitivo.

O treinador Cuca no pós jogo, falou, falou, não considerou-se culpado e afirmou que iria continuar à frente do time. O ex-técnico Eduardo Baptista foi demitido pelo clube por muito menos, mas esse não tinha a armadura de couraça usada pelos chamados ¨grandes¨ técnicos.

O Palmeiras tem um time bagunçado, sem padrão de jogo, e como nas peladas cada um por si, e com uma gravidade com o receio de assumir as responsabilidades.

Para quem assiste os seus jogos fica a impressão bem clara que o técnico perdeu o vestiário, e os jogadores já cansaram do Cucabol, e quando passa a acontecer nem que a vaca tussa o problema poderá ser resolvido.

O interessante é que esse mesmo grupo esboçou uma reação com vitórias seguidas, e de repente amofinou, voltando a perder, jogando um péssimo futebol.

O reflexo está sendo sentido nas finanças do clube, quando nesse último jogo a Arena Allianz Parque teve o pior público do ano, com 21.261 pagantes, além da perda em uma semana de mais de 4 mil sócios do programa Avante.

Dinheiro é bom se bem aplicado, caso contrário rola pelos ralos como está acontecendo no Palmeiras.

NOTA 3- CAVALO SELADO SÓ PASSA UMA VEZ NA SUA PORTA

* A diretoria do Sport Recife assistiu passivamente o cavalo selado passar pela porta da Ilha do Retiro, e não o montou.

Diz um antigo ditado popular que esse animal só se oferece por uma única vez, e se não monta-lo não haverá uma nova oportunidade.

Isso deveria ser aplicado com relação a Diego Souza e a oferta do Palmeiras para uma negociação, que não foi aceita pelo clube rubro-negro, na espera de que um jogador rodado, com uma idade acima dos trinta iria ter uma grande valorização no futuro.

O seu bom momento teria que ser aproveitado.

Uma grande pisada de bola, e o resultado está bem explicito, com um atleta desmotivado, jogando sem emoção, com pouco futebol, e o retorno do investimento feito pelo Sport obvio que não irá acontecer. 

Qual o clube do nosso futebol que irá desembolsar o que o alviverde na ocasião iria fazer? Obvio que nenhum.

O presidente do rubro-negro da Ilha do Retiro, ao não concordar com a oferta deu um tiro no pé, desde que ficou sem lenço que era o dinheiro, e sem documento que é o jogador que parece desencantado para o futebol.

Como não tem nada mais a fazer, a única solução será trabalhar para que esse possa voltar a se motivar, e assim colaborar com o time na conquista de vitórias.

Nada mais certo que que o antigo ditado popular.

NOTA 4- MANDANTES E VISITANTES DO BRASILEIRÃO

* O Vitória da Bahia que derrubou a invencibilidade do Corinthians, é o pior mandante no Brasileirão.

Nos 33 pontos que foram disputados em casa, somou apenas 8, com aproveitamento de 24,24%. Por outro lado é o 6º melhor visitante, com 14 pontos em 10 jogos, 46,67% de aproveitamento. Essa sua performance jogando longe da Bahia foi apresentada ao alvinegro paulista com sucesso.

O Atlético-MG é o segundo pior mandante, e como o rubro-negro baiano, com uma boa colocação como visitante (4º). Tem um péssimo aproveitamento em casa de 33,33%, enquanto quando joga fora do seu estádio, esse chega aos 50,00%.

Tais detalhes mostram o desbalanceamento desses clubes, e com isso as dificuldades que encontram para melhores colocações.

Os cinco melhores mandantes são: Corinthians (72,73%), Santos (69,70%), Ponte Preta (66,67%), Grêmio (66,67%) e Palmeiras (63,33%).

O Sport é o 6º com 57,58% de aproveitamento.

Os cinco piores são: Chapecoense (46,67%), Avaí (40,0%), Atlético-GO (33,3%), Atlético-MG (33,33%) e Vitória (24,24%).

Por outro lado o ranking dos cinco melhores visitantes tem como líder o Corinthians (85,19%), Grêmio (60,61%), Atlético-MG (48,48%), Palmeiras (42,42%) e Vitória (46,67%).

O Sport está na 13ª colocação com 33,33% de aproveitamento.

Na realidade o equilíbrio nesses aproveitamentos é o que vai decidir a classificação final. Não adianta ser excelente em um, e trágico no outro.

NOTA 5- A DANÇA DAS CADEIRAS NAS SÉRIES A E C

* Não tem nada mais ¨maravilhoso¨ do que o futebol brasileiro, em especial no segmento chamado de dança das cadeiras.

As orquestras ficam de plantão durante a temporada.

No último final de semana dois treinadores da Série C dançaram por conta dos resultados dos seus times.

No sábado em Macaé o Botafogo-SP foi derrotado pelo time local, e o técnico Rodrigo Fonseca dançou. Já foi substituído por Vica, que em três jogos que restam irá tentar levar o clube para o grupo dos quatro que irão continuar na competição.

Enquanto isso no domingo, após a derrota do Fortaleza em Cuiabá, o técnico Paulo Bonamigo que não era bem visto pelos torcedores e em especial pela imprensa juvenil do Ceará, também dançou.

Na realidade a situação do tricolor cearense é bem melhor do que a do tricolor paulista, desde que com três rodadas para o término da primeira fase, esse está situado na 3ª colocação com chances totais de classificação.

Bonamigo teve um aproveitamento nos jogos da Série C de 51%, com 6 vitórias, 5 empates e 4 derrotas.

O novo treinador Antônio Carlos Zago que já tinha dançado quando dirigia o Internacional, assumiu o comando do time.

Na tarde de ontem, foi a vez do Vasco da Gama demitir o técnico Milton Mendes, como rescaldo da goleada acachapante que o time sofreu perante o Bahia no último domingo.

Um recorde mundial, em 21 rodadas o futebol brasileiro presenciou 16 mudanças de técnicos na sua divisão principal.

São Coisas do futebol brasileiro.

NOTA 6-  AINDA BEM QUE TEMOS O NÁUTICO

* No dia de ontem recebemos uma mensagem de um amigo torcedor do Náutico nos cobrando uma Nota sobre o seu clube, que foi a salvação do futebol de Pernambuco na semana que findou.

Aliás isso já estava programado desde que fizemos uma postagem no twitter do blog sobre o assunto.

Na realidade, o nosso futebol só não passou em branco nos quatro jogos realizados nas três divisões, por conta da vitória do alvirrubro contra o Figueirense.

Sport, Santa Cruz e Salgueiro foram derrotados.

Nos 12 pontos disputados, o nosso ¨belo¨ futebol somou apenas três, ou seja 25% de um pífio aproveitamento, e não foi pior graças ao time da Rosa e Silva, que foi a salvação da lavoura.

Como foi pedido pelo amigo terminamos afirmando que: ¨AINDA BEM QUE TEMOS O NÁUTICO¨.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UM AMISTOSO NA MATINAL

* Continuando com o processo de avacalhação da maior competição do futebol brasileiro, aconteceu mais um amistoso no jogo que foi realizado na matinal de ontem, quando o Grêmio entrou em campo com um time reserva, e o Atlético-PR seu adversário, com um misto. 

No sábado o Flamengo já tinha procedido dessa forma, no seu jogo contra o Atlético-GO.

E assim segue a falência de um esporte que sempre foi respeitado, mas vive hoje contaminado por tudo de podre que acontece em nosso país.

Quanto ao jogo esse foi morno, com a equipe paranaense um pouco melhor, perdendo algumas oportunidades, e a maior parte do tempo ficou com a bola no meio do campo sem nenhuma emoção. 

Mais uma vez o Corinthians que foi derrotado no último sábado pelo Vitória foi beneficiado, desde que poderia ter o Grêmio na sua cola, caso esse tivesse uma vitória, mas com o 0x0 que aconteceu na matinal a diferença ficou em sete pontos, com o time alvinegro com um jogo a menos. Perdeu em um dia e no outro ganhou.

A torcida entendeu que era um jogo amistoso, e um pouco mais de 13 mil pagantes estiveram na Arena do Grêmio, demonstrando que não estava aprovando tal modelo escolhido pelo seu clube, que poderá ficar sem mel nem cabaça. 

NOTA 2- COM NOVE JOGADORES O SPORT PERDE DO CRUZEIRO NA MATINÊ

* O Sport está rolando na ladeira. Em seis jogos apenas uma vitória e em quatro nenhuma.

O time está voltando a encarnar o time mofino de antigamente, e existe uma justificativa para tal, o de estar jogando com apenas nove atletas, desde que Diego Souza e Rytheli entram em campo mas não atuam.

O estranho é que o ¨professor¨ Luxemburgo sempre quando faz as mudanças no time, saca Everton Felipe e não olha para nenhum dos dois atletas que estão como os verdadeiros fantasmas no gramado, posto que ninguém consegue vê-los.

No jogo de ontem mais uma vez isso aconteceu. O técnico Mano Menezes que programou colocar um time misto, desistiu e entrou com sete titulares que deram a vitória ao seu time pelo placar de 2x0.

Futebol de verdade não aconteceu, alguns chutes ao gol, poucas defesas dos goleiros, e em alguns momentos um bumba-meu-boi com a bola sendo chutada de lado a lado.

Venceu aquele que foi mais competente, com mérito, desde que o Sport com exceção de André muito pouco fez na partida. Lutou mas não resolveu nada.

Em seis jogos apenas uma vitória, dois empates e três derrotas, que é o cartel atual de um clube que vinha fazendo uma boa campanha na competição e que está demonstrando que chegou ao máximo, e agora começa a rolar na ladeira.

Será que está montando um cavalo paraguaio?

Ou o técnico cria coragem de colocar no banco Diego Souza e Rithely, ou a vaca irá para o brejo.

Futebol se joga com os pés e cabeças, e não com nomes estrelados.

Nos demais jogos da matinê, o grotesco, cambaleante e fraco time do São Paulo continua penando na competição, e com a gravidade de não ganhar dos rivais diretos na luta contra o rebaixamento.

Na tarde de ontem foi mais um, o Avaí, que juntou-se ao Atlético-GO, Chapecoense, Coritiba e Bahia. Hernanes de pênalti, mais uma vez salvou o tricolor da derrota.

Em Campinas, numa tarde de Emerson Skeik, a Ponte Preta derrotou o misto do Botafogo pelo placar de 2x1. Foi mais um amistoso programado pela Casa Bandida do Futebol, que a mídia juvenil chama de CBF.

O outro jogo foi realizado em Salvador, com o Vasco voltando a ser o verdadeiro Vasco, sendo goleado pelo time do Bahia pelo placar de 3x0, continuando a sua trajetória sem vitórias.

A queda está sendo vertiginosa, e a equipe da Cruz de Malta foi bater na 15ª colocação, bem próxima de algo que já está acostumada, a zona do rebaixamento.

Uma matinê de futebol mequetrefe, que é a cara do Brasil. 

NOTA 3- CHAPEOENSE CHEGOU DO AEROPORTO E GANHOU DO PALMEIRAS NA SOIRÉE  

* A Chapecoense passou dez dias viajando pelo mundo afora, jogando inclusive contra o Barcelona.

Chegou em São Paulo e foi direto para o Allianz Parque enfrentar o Palmeiras. Apesar do desgaste mandou no jogo e conseguiu uma vitória com o placar de 2x0, mostrando para os seus torcedores que continua como um time de superação.

Saiu da zona da degola e mandou o São Paulo para o seu lugar, que na realidade está bem situado por conta de sua mediocridade.

O alviverde paulista estava em um trem que descarrilhou no caminho. Os seus jogadores se entregaram, e apresentam um desejo bem claro de que desejam abandonar a competição.

Sem comando, sem vontade, amorfo, o destino será sem dúvidas um abismo. Um clube milionário mal dirigido. Dinheiro sem competência voa no primeiro vendaval.

O outro jogo da soirée, apesar do comentarista do Premier, Vagner Vilaron ter afirmado que o encontro entre Coritiba e Santos poderia ter sido melhor, chegamos a conclusão de que esse entende de física e não de futebol, desde que entre os nove jogos realizados foi o único que pode ser destacado, sobretudo por ter sido jogado debaixo de um temporal, e mesmo assim os dois times fizeram uma partida intensa, aberta, e com desejo de conquistar uma vitória, que não aconteceu, tendo sido finalizada com o placar de 0x0.

O Coxa e o time da Baixada Santista salvaram a rodada de amistosos que foram de uma ruindade patológica.  

NOTA 4- A ARMADILHA QUE PEGOU O CORINTHIANS

* As diversas mídias esportivas do Brasil em especial as do Sudeste ainda estão anestesiadas por conta da derrota do Corinthians para o Vitória da Bahia, fato esse que um dia iria acontecer quando um treinador resolvesse aprontar uma armadilha que pegasse o time do Parque São Jorge, que vinha jogando de uma forma que estava passando despercebida pelos adversários.

Segundo as estatísticas do site Footstats, 60 % das vitórias do time corintiano, aconteceram quando esse tinha uma menor posse de bola.

Entre as 14 vitórias do alvinegro no Brasileirão, 10 tiveram menos de 50% de posse de bola, e 4 dessas de forma paritária. 

A única vez que o Corinthians teve menos posse de bola e não venceu foi no jogo contra o Flamengo, que terminou empatado.

Por seis vezes com maior posse esse não conseguiu sair vitorioso, empatou cinco e perdeu uma, sendo a última contra o Vitória.

Essa foi a arma utilizada pelo rubro-negro baiano, cujo treinador deve ter analisado os seus jogos e percebeu o que acontecia, e de forma tranquila entregou a bola ao adversário, e no final saiu com uma vitória de 1x0, e que poderia ter sido maior se não fosse a atuação do apito amigo que anulou um gol marcado por seu zagueiro Kanu, que foi integralmente legitimo.

Foi um tática de xadrez formatada por um técnico que encontrou uma porta de saída para derrotar um time que estava invicto por 34 partidas na temporada.

O Corinthians não jogou mal, e sim o Vitória é que soube utilizar as suas armas, e com uma simples armadilha pegou o mosqueteiro do Parque São Jorge.

Por conta desse novo fato, Fabio Carille técnico do clube vai ter que mudar a maneira atual de jogar time, já que esse foi descoberto pelos adversários.

NOTA 5- SÓ NO BRASIL O ÁRBITRO DE VÍDEO NÃO FUNCIONA

* Nos jogos da primeira rodada da Bundesliga o árbitro de vídeo foi utilizado algumas vezes, e de forma precisa resolveu os problemas.

No Brasil essa tecnologia foi desmoralizada quando solicitada para dirimir duvidas em lances duvidosos. Por conta de um desses erros, o Salgueiro perdeu o título de campeão estadual para o Sport.

Obvio que teria que ser em nosso país, que é o único  em que o rabo balança o cachorro, os honestos são perseguidos e os corruptos aplaudidos como heróis do povo brasileiro.

No jogo Bayern de Munique e Bayer Leverkusen, o árbitro da partida utilizou a tecnologia para confirmar um pênalti favorável ao primeiro.

Em um outro jogo da rodada envolvendo o Borussia Dortmund e Wolfsburg, o árbitro de vídeo funcionou por três vezes.

A primeira ao validar um gol de Marc Bratas do time do Borussia, a segunda para anular um gol marcado também por essa equipe, por conta de um impedimento, e a terceira que constatou um não pênalti para o Wolfsburg, o dono da casa.

O futebol brasileiro tem o dom de avacalhar todas as inovações, e muitas vezes com premeditação.

NOTA 6-  A LAVA JATO E A OLIMPÍADA DO RIO DE JANEIRO

* Com a  cooperação de vários países a Lava Jato já avançou bastante na investigação sobre a suposta compra de votos que ajudou a fazer do Rio de Janeiro a sede da Olimpíada de 2O16, segundo o jornalista Lauro Jardim, do Globo.

¨A encrencas passam por Arthur Soares Filho, um dos maiores fornecedores dos governos Sergio Cabral. Imóveis no exterior do Rei Arthur, como é conhecido, teriam sido usados para comprar à candidatura brasileira¨

O cocô olímpico vem cada vez mais à tona.

Isso é a cara de nosso Brasil, onde a corrupção faz parte do seu dia a dia. 

Escrito por José Joaquim

Com o encerramento da 21ª rodada do Brasileiro da Série B no último sábado, a competição atingiu o percentual de 55,2% do total de jogos realizados, o que representa 51 pontos que serão ainda disputados.

Nos seus dez jogos, apenas um visitante venceu, o Internacional que derrotou o lanterna ABC. Nos outros nove, tivemos cinco vitórias dos mandantes e quatro empates. 

Um fato que deve ser destacado, está relacionado a 5ª vitória seguida do Internacional, fazendo com que o time ficasse com uma diferença de apenas um ponto para o líder América-MG, além de ter a melhor defesa e o melhor ataque. O título sem duvida ficará com o Colorado, que finalmente aprendeu a jogar na Série B.

No G4 da atual tabela de classificação somente o clube gaúcho obteve sucesso, o América empatou, enquanto Vila Nova e Ceará foram derrotados. No TOP 10 apenas uma queda, a do CRB que estava no 10º lugar, passando para o 11º, cedendo o seu lugar para o Criciúma que era o 8º.

Na sua segunda página , uma amostra real da estagnação dessa competição, quando apenas dois clubes venceram os seus jogos, BOA E Náutico.

Os jogos de Oeste, Paysandu, Goiás e Luverdense terminaram empatados, enquanto Brasil de Pelotas, Santa Cruz, Figueirense e ABC sofreram derrotas.

As estatísticas  da competição após essa rodada mostraram de forma bem clara, que apenas dois clubes estão consistentes no caminho do acesso e irão chegar à esse sem a menor dúvida, o Internacional e América-MG.

Enquanto isso, as movimentações do Ceará e Vila Nova ainda não demonstraram as suas capacidades plenas para chegar a tal patamar. Londrina, Paraná e BOA serão os mais fortes adversários, pelo que apresentaram nas últimas 10 rodadas.

Com relação ao descenso, dois fatos novos aconteceram, a redução dos candidatos e o risco Santa Cruz que aumentou, e hoje não temos dúvida que o Náutico se conseguir manter a performance dos últimos 30 pontos disputados poderá fugir da degola, e deixar o tricolor nos braços do carrasco. Obvio que não será fácil, desde que o alvirrubro tem 85,1% de chances de queda, mas antes já tinha chegado aos 98%.

Pelas projeções efetuadas seis clubes poderão jogar na Série C de 2018, Goiás, Luverdense, Santa Cruz, Figueirense, Náutico e ABC.

Os números são adversos ao tricolor do Arruda com relação aos seus últimos dez jogos, quando ficou colocado na 18ª posição entre os vinte disputantes, com 9 pontos, 30,3% de aproveitamento, que é de um time rebaixado.

Para que se tenha uma ideia, o alvirrubro nesse período estudado foi o 8º colocado, com 50% de aproveitamento (15 pontos), enquanto o Santa Cruz tem a maior sequencia de derrotas, com cinco seguidas, e com o maior número de jogos sem vitórias (6).

São detalhes que mostram de forma simples que a queda do tricolor é de uma morte anunciada, e se não conter a sangria irá disputar mais uma vez a terceira divisão, desde que a sua tendência é de queda livre.

Os números nunca mentem.

Escrito por José Joaquim

Quem luta para mudar o esporte brasileiro, em especial o futebol, é sem duvida um Quixote lutando contra os Moinhos de Vento. A sociedade brasileira adotou novos procedimentos, e como o futebol faz parte do contexto, também agregou valores que fogem dos padrões institucionais.

Ser corrupto em nosso país tem um bom acolhimento e serve para inspiração. Tudo que acontece em outros segmentos tem larga repercussão, no futebol nada sai de quatro paredes. 

Um exemplo bem recente, Ricardo Teixeira passou anos mandando e desmandando, atuando de forma ilícita, e todos fingiam que não viam, e continuavam adorando-o, aproveitando-se das benesses, com a gravidade da cobertura da grande imprensa. 

Deixou em seu lugar após a renúncia, um sucessor que hoje está preso com suspeita de propinas recebidas por conta dos contratos de jogos da seleção do Circo. Mesmo antes dessa prisão, de forma casuística já tinha sido eleito o seu sucessor, Marco Polo Del Nero, que está em prisão domiciliar na Barra da Tijuca com medo do FBI. Apesar disso é tratado como uma pessoa séria.

Só no Brasil de hoje em que os corruptos passam por honestos, e atacam aqueles que os estão investigando, isso poderia acontecer.

O torcedor do futebol tem uma paixão cega, que torna-o um alienado ao processo, como acontece em boa parte de nossa sociedade. Existem as exceções, mas formam uma minoria de quixotes com suas lanças tentando mudar a rota dos acontecimentos.

Para esse uma simples contratação de um jogador resolve tudo, muito embora o seu clube esteja endividado até o fundo da alma. Vivemos no sistema de clubes falidos, torcedores contentes com as vitórias.

Não existe protesto, e quando acontece vem através de um grupo de marginais que se dizem organizados, com o objetivo de buscar dos cartolas algumas benesses, que acovardados os atendem. 

Todos vivem na Ilha da Fantasia com um futebol medíocre e sem futuro, desde que com tal comando esse esporte não conseguirá sair do lamaçal que adentrou, mesmo utilizando guinchos para tira-lo.

Qual o torcedor do nosso futebol que cobra a devida transparência na Confederação, Federações e clubes? São verdadeiras caixas pretas, que são divulgadas em um balanço publicado no mês de abril de cada ano, muitas vezes manipulados, aprovados sem a apresentação de um só documento. Nenhuma voz é ouvida solicitando informações, e quem o faz é ameaçado pelos áulicos que norteiam o poder.

E assim a vida vai seguindo e com duas saídas para os quixotes, ou desistem e deixam de lado as mazelas, ou continuam nessa luta árdua na esperança de que um dia tudo isso será derrubado, e o Brasil poderá ser na verdade um verdadeiro país, e não o bordel em que se transformou. 

Está tudo dominado, e sem a necessária mudança dos conceitos que são adotados pela sociedade brasileira, isso irá perdurar por muito tempo até que possam cair de podre, e quando isso acontecer a vaca ficou perdida no brejo.