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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O SANATÓRIO GERAL

* A anarquia é tão grande que os jogos pelo estadual de Pernambuco e pela Copa do Nordeste são realizados sem divulgação. Uma mistura de duas competições paralelas que só poderia acontecer no Sanatório Geral.

No domingo o Fortaleza enfrentou o Bahia pela competição regional, e só quem sabia eram os torcedores do time cearense.

Em Pernambuco, descobrimos ontem que o Vitória iria enfrentar o Santa Cruz dando início a 7ª rodada do estadual local, e que hoje teremos a sua  continuidade com Petrolina x Flamengo e Náutico x Salgueiro.

O time alvirrubro é um fenômeno, quando dia sim joga aqui,  e dia não, joga acolá.

É preciso ter muita força para aguentar uma maratona como essa.

Futebol que é bom não existe, e não se pode reclamar por conta da overdose de jogos que tomou conta desse esporte no Brasil.

Como um clube pode se organizar, fazer treinos, preparar-se para os jogos, quando passam a semana de um lado para o outro, atendendo a um calendário que conseguiu destruir duas competições ao mesmo tempo, em especial a Copa do Nordeste que está seguindo adiante sem lenço, documento e sem publico?

A única solução para chamar a atenção é colocar um carro de som chamando para o jogo, com o bordão: Hoje tem espetáculo sim senhor, e o palhaço é ladrão de mulher.

São coisas do futebol brasileiro e da zorra total que o administra.

NOTA 2- A NECESSIDADE FAZ O LEÃO PULAR 

* Pelo menos a cabeça dos dirigentes do Sport funcionou, desde que até o momento só estávamos assistindo algumas trapalhadas.

Na atual mediocridade do futebol de Pernambuco, os jogos pelo estadual dão prejuízos.

Os clubes pagam para jogar, por conta de rendas minúsculas.

O rubro-negro tem um encontro na Ilha do Retiro no dia de amanhã que estava marcado para a noite, contra o Afogados. Um jogo sem nenhuma motivação, e na certeza de um bruto prejuízo, sem receitas para o pagamento da arbitragem. 

O Velho Leão balançou a sua juba e raciocinou de forma clara e positiva, achando por bem trazer a partida para o período da tarde, e com isso minorando os seus custos.

Sem a necessidade de refletores acesos com uma demanda de alto custo, aproveitando a mão de obra que está na hora do expediente do trabalho, a redução será bem visível e o prejuízo menor.

Uma medida boa e que vai ao encontro de um antigo provérbio:¨ A necessidade faz o lobo pular¨.

No caso do Sport o pulo é do Leão.

NOTA 3- O SALGUEIRO TEM O ATAQUE MAIS EFICIENTE NOS ESTADUAIS

* Levando-se em consideração a média de gols por partida nos jogos dos estaduais brasileiros, o ataque do Salgueiro é o mais eficiente com 17 gols marcados em cinco jogos, media de 3,4 por partida.

Por outro lado o Carcará tem a pior defesa entre os cinco primeiros, com 9 gols sofridos.

O Grêmio está no segundo lugar. Embora tenha maior número de gols, 21 em sete jogos, a média é de 3,0 por partida jogada.

Entre os times da Série A o tricolor lidera.

O melhor ataque dos estaduais pertence a um clube do Mato Grosso do Sul. Líder no estado, o Águia Negra marcou 22 gols em 8 jogos, com a quarta média de 2,75 por jogo.

A terceira média pertence ao Náutico com 16 gols em 6 partidas, e 2,66 de eficiência.

NOTA 4- BUCHA DE CANHÃO

* A poderosa dona do futebol brasileiro na semana anterior sentiu um golpe no fígado que balançou a sua audiência, e influenciou no Big Brother Brasil.

Tudo isso por conta do jogo Corinthians e Racing da Argentina que foi transmitido pela Rede TV que alcançou uma media de 7,5 pontos no Ibope, algo que não acontecia há muito tempo nesse canal.

A Platinada deixou de lado os jogos da quarta-feira apostando no pay-per-view como uma maior fonte. 

Hoje teremos o jogo de volta entre o time portenho e o alvinegro paulista, decisivo para ambos, e com a certeza de que a pontuação irá aumentar para a alegria da Rede TV, e do jornalismo esportivo do Brasil que está se livrando do monopólio.

A Globo com receio de que a sua programação sofra a influência do jogo do Corinthians que tem a maior torcida do estado, resolveu transmitir uma partida nessa quarta e para isso antecipou Palmeiras e Ituano, levando o alviverde a ser uma bucha de canhão.

Na verdade, nem o torcedor do time do Parque Antarctica tem a motivação de assistir o jogo do seu time contra um adversário sem muita expressão, e assim a emissora do Rio de Janeiro poderá levar outro baque, e irá colocar a culpa no alviverde.

Vamos e venhamos, qual o melhor jogo: Racing x Corinthians, ou Palmeiras x Ituano?

Qualquer torcedor já tem a resposta pronta por conta da qualidade, ou seja o encontro Sul-Americano.

NOTA 5- EU SOU VOCÊ AMANHÃ

* O fundo do poço da Portuguesa a cada dia desaparece da vista de quem está na parte de cima.

Os rebaixamentos fazem parte da sua história. O time caiu tanto que está chegando ao ponto de tão ter onde chegar.

Na última segunda feira aconteceu mais uma cena da tragédia que envolve a Lusa, quando os oficiais de Justiça chegaram à sua sede para penhorar os troféus mais importantes da sua história.

Foram retirados apenas cinco dos sete relacionados, desde que os das conquistas dos títulos paulistas de 1935 e 1936 não foram encontrados.

A dívida executada pela Justiça é de R$ 105 mil com o jogador Fran, que pertenceu a Lusa entre 2014 e 2015, mas que jogou apenas 24 minutos por conta de lesões.

Muitos clubes brasileiros estão se tornando a Portuguesa do amanhã.

NOTA 6- O PAPELÃO DO SANTOS

* O Santos teve 80% de posse de bola inócuo, desde que os chutes ao gol do River Plate do Uruguai foram raros.

Uma partida amorfa, e que deixou bem claro que a qualidade santista é interna quando está liderando o Paulistinha. O empate de 1x1 no Pacaembu de portões fechados eliminou da competição a equipe brasileira que foi se juntar ao Bahia e Chapecoense.

No outro jogo pela mesma competição, o Fluminense que também teve quase 80% de posse não conseguiu passar pelo Antofagasta, do Chile, e empatou em 0x0 no Maracanã, complicando-se para o jogo de volta.

Pelo Pingadinho de Pernambuco o time alternativo do Santa Cruz mostrou que não tem a menor qualidade, e perdeu a invencibilidade para o ¨forte¨ Vitória, que deu-lhe uma tabocada de 3x0, numa Arena vazia e triste por receber uma pelada como essa.

Uma terça-feira digna do atual futebol brasileiro.

Escrito por José Joaquim

No último final de semana aqueles que assistiram os encontros de futebol ficaram com uma alta depressão, mesmo com a atuação de Messi no jogo do seu time contra o Sevilla. Os demais, inclusive os internacionais foram de uma pobreza franciscana.

No Brasil mesmo trocando de canal não aparecia nada que pudesse ser comparado aquilo que é chamado de futebol. Foram partidas para serem esquecidas. Nunca vimos tantos empurrões, obstruções violentas, e um número exagerado de faltas e passes errados. A bola era uma sofredora.

A rodada terminou com o jogo entre o Corinthians e Botafogo-SP, que talvez tenha sido o pior dos piores. Uma maldade para os torcedores.

Depois desse festival de lambanças a cápsula do tempo nos trouxe de volta a um passado recente do futebol brasileiro, em que o ufanismo proclamado pelos ilusionistas de plantão festejava a fase econômica do país que repercutia nos esportes.

Era uma euforia geral, os consultores publicavam artigos sobre o tema, e com textos que mostravam um futuro dos clubes rivalizando com os grandes europeus.

A farra e a folia tomaram conta, os gastos saíram do limite, e como contrapartida um endividamento desproporcional, cujos reflexos deram origem ao Profut para evitar a quebradeira, e cujos respingos estamos sentindo nos dias de hoje.

Os salários foram inflados, os técnicos eram os novos milionários, e aos poucos o fundo do poço aumentava. As manchetes de nossas mídias falavam da pujança do futebol brasileiro, que agora segurava os seus talentos e repatriavam aqueles que estavam no exterior.

Quantos equívocos, principalmente por não entenderem as leis que regem a economia, quando faziam do Brasil o pais do futuro, quando a realidade era bem diferente.

Voltamos ao  mundo realista de um país emergente, com um fraco crescimento do PIB, dilapidado pelos corruptos, e por conta disso os gestores dos clubes que pensavam em grandes patrocínios, viram o mercado fechar as portas, e muitos deles não conseguiram sequer que uma única empresa colocasse a marca nas suas camisas. Foram salvos pela Caixa Econômica, cuja farra foi encerrada.

Poucos estão em boas situações.

De volta à realidade, os clubes demonstram em seus balanços prejuízos acumulados, inclusive com o aumento das dívidas, apesar dos parcelamentos. A euforia do passado de manter os talentos dentro de casa desabou, esses estão sendo negociados muitas vezes sem atuações nas equipes principais. A consequência disso é o que vimos nos jogos da semana que findou, sem a qualidade técnica devida.

Na verdade a falta de visão dos que fazem o futebol brasileiro, e isso engloba todos os segmentos, não deu para atentar que o momento que viviam no passado recente era passageiro, e tudo voltaria a ser como dantes, como estamos presenciando.

São coisas de um futebol mal planejado, e sem gestores capazes de leva-lo para outro destino.  

Escrito por José Joaquim

Buda o fundador do budismo nos deixou uma frase lapidar que pode definir o futebol de Pernambuco: ¨Uma mentira pode salvar seu presente, mas condena seu futuro¨.

Há alguns anos que o esporte da chuteira em nosso estado vinha rolando uma ladeira íngreme em alta velocidade, e os responsáveis pelo segmento fingiam e mentiam sobre o assunto, quando o tratou como ¨tudo bem obrigado¨. O que temos hoje?

Assistir aos jogos dos nossos clubes nas mais diversas competições representa sem duvida uma sessão de tortura, de forma especial para aqueles que conheceram os seus bons momentos.

É incrível que a decadência tão acentuada não tivesse sido analisada devidamente pelos próprios envolvidos, para que os problemas pudessem ser detectados, e que fosse preparado um novo caminho.

O apequenamento do futebol de Pernambuco só não foi entendido pelos dirigentes da Federação local, assim como dos clubes, que não conseguiram observar que o modelo tinha se esgotado.

Quando presenciamos os times do Náutico e o Santa Cruz bisando as suas participações na Série C Nacional, entendemos que os seus problemas foram por conta de diversas gestões, que não planejaram devidamente o futuro, e trabalharam de forma equivocada trocando de treinadores durante a temporada, contratando dezenas de atletas, e criando um ônus pesado que terminou no buraco financeiro.

Por outro lado temos o Sport que tinha uma boa receita das cotas da televisão, mas nos últimos anos já vinha perdendo a resistência por conta de gestores aloprados que o levaram para a Segunda Divisão Nacional.

A maioria dos clubes do interior é sazonal, e brinca de disputar um estadual, e depois seguir em uma caravana para o processo de hibernação. Não adianta disputar um estadual do nada para o nada, e a conquista do seu título, que seis meses depois pela dinâmica dos  esportes já estará esquecido.

Os clubes são imediatistas, não trabalham a longo prazo, só conhecem o curto, e para o futebol essa escolha é negativa, pois os frutos só são colhidos após um longo período entre o plantio e sua colheita.

Vivemos um período em que o futuro está sendo condenado, e levando consigo para o fundo do poço um esporte que sempre foi importante para o estado, e que trouxe muitas alegrias para os consumidores.

Ou mudam o sistema, ou esse engolirá a todos, e o futebol de Pernambuco irá juntar-se aqueles do Nordeste que também sofrem com a ausência de boas gestões, e estão no Grand Canyon.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- FUTEBOL NANICO

* O futebol de Pernambuco é nanico e vive na busca de um fato novo para aparecer. A novela Diego Souza serviu para iludir os torcedores e dar um mote ao nosso jornalismo juvenil.

Só mesmo a contratação de Messi para o time da Ilha do Retiro faria tanta comoção.

Vamos e venhamos essa tentativa não iria trazer para o clube bons frutos, desde que trata-se de um atleta em fim de carreira e que pouco iria apresentar.  

O Sport precisa de dirigentes mais competentes com uma boa visão do futebol nacional, para que não caia mais no canto da sereia. 

Sem recursos disponíveis, seria obvio que a contratação estava longe de ser concretizada.

Ir além de sua capacidade financeira seria um suicídio. 

O mais grave foi a ilusão dos torcedores, com a crença de que Diego Souza iria ser o pivô do acesso. Um engano total.

O Sport não perdeu nada, ganhou com essa desistência.

Na realidade mesmo com todos os problemas, e pelo que estamos acompanhando pelo Brasil afora, o rubro-negro tem condições de conquistar o acesso no final da temporada, mas, para que isso possa acontecer, torna-se necessário uma mudança radical nos seu setor de futebol.

Pelo menos no dia de hoje irão falar de outro assunto, desde que Diego Souza explodiu a nossa paciência. 

NOTA 2- UMA MORTE NA SEDE DA ORGANIZADA 

* Na semana passada um membro da Torcida Inferno Coral foi morto com um tiro na sua sede que fica próximo ao estádio do Arruda. O autor foi um outro associado, e segundo o Delegado que investiga o caso, o fato causador foi o tráfico de drogas. 

O assunto foi parar nas páginas policiais das mídias, mas deveria ser analisada pelos analistas esportivos, desde que trata-se de uma organização que está no estádio junto ao bom torcedor, e que leva perigo à esse. 

O mais grave é que a Policia Militar em dias de jogos faz o comboio para que esses torcedores cheguem aos estádios.  

A torcida organizada quando começou a aparecer em nosso futebol era composta por pessoas sérias que desejavam apoiar o time nos seus jogos, sem ingressos cedidos pelos cartolas, e sempre com uma charanga que servia para a animação.

Uma das primeiras a aparecer em nosso estado foi o Bafo do Leão, cujos componentes em sua maioria eram associados do Sport.

No Náutico, Zezinho do Trombone dava o tom da alegria de uma partida nos Aflitos, animando os torcedores das sociais.

No decorrer do tempo, e com a decadência da sociedade, foram surgindo os torcedores profissionais, apoiados pelos cartolas para servirem de proteção, dando início a violência, e as brigas com várias mortes sendo anotados.

Esse tipo de organização representa o retrato de uma sociedade que foi aos poucos sendo tomada pelo crime organizado em todos os setores, inclusive no futebol.

O maior problema é que todos assistem fatos como esse de forma passiva.

Lamentável.  

NOTA 3- A SÉRIE B DO BRASIL LIDERA O RANKING DA DANÇA DAS CADEIRAS

* A Série B Nacional lidera o Ranking de demissões de treinadores numa mesma temporada, cm uma média de 3 por ano. A Série A é 9ª colocada, com uma média de 1,7. O que chama mais a atenção é que entre os 15 clubes ranqueados, nenhum joga nas grandes Ligas da Europa. O nosso país está embolado entre os emergentes.

RANKING DE DEMISSÕES DE TÉCNICOS POR TEMPORADA

1º- BRASIL- 2ª Divisão- 3,0,

2º- Romênia- 1ª Divisão- 2,6,

3º- Argélia-  1ª Divisão- 2,3,

4º- Costa Rica-  1ª Divisão- 2,3,

5º- Turquia- 2ª Divisão- 1,9,

6º- Grécia- 1ª Divisão- 1,8,

7º- Tunísia- 1ª Divisão, 1,8,

8º- Catar- 1ª Divisão- 1,7,

9º- BRASIL- 1ª Divisão- 1,7,

10º- Albânia- 1ª Divisão- 1,7,

11º- Croácia- 1ª Divisão- 1,7,

12º- Turquia- 1ª Divisão- 1,6,

13º- Uruguai- 1ª Divisão- 1,6,

14º- Hungria- 1ª Divisão- 1,6 e,

15º- Sérvia- 1ª Divisão- 1,5.

* Fonte- Pluri Consultoria 

NOTA 4- MAIS UMA VACA NO POSTE

* Tetê é um jovem de 19 anos criado desde os oito nas bases do Grêmio. Atuou em varias seleções inferiores, e sem jogar uma única partida pelo time gaúcho, com uma idade de Sub-20, foi descoberto pela equipe de Tite que o convocou para participar de treinamentos em agosto de 2018.

Por uma ¨coincidência do destino¨, foi negociado no dia de ontem com o Shakhtar Donetsk da Ucrânia que sempre recebe esses bons presentes.

O valor da transação foi de R$ 42 milhões, e mais 15% por conta de uma futura venda, o que irá acontecer sem duvida.

O time ucraniano tem uma bola de cristal, pagando um valor alto por um atleta que era uma das grandes promessas gremistas, mas sem usar a camisa do time profissional por uma única vez, mas teve uma passagem como convidado da seleção do Circo. Uma porteira aberta.

Vamos e venhamos pelo que estamos observando o assunto, mais uma vaca foi colocada no poste. 

NOTA 5- AS PROPINAS PELOS JOGOS DA SELEÇÃO 

* Jamil Chade um dos poucos jornalistas investigativos do Brasil, tem uma coluna no portal UOL e começou muito bem com relação ao enriquecimento dos cartolas com os jogos da seleção do Circo.

Segundo Chade, começou no dia de ontem o julgamento de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, na Justiça Espanhola.

Entre as diversas acusações, está a de ter promovido lavagem de dinheiro para beneficiar o ex-presidente do nosso Circo do Futebol, Ricardo Teixeira.

De acordo com a investigação, a cada amistoso, uma conta secreta em Andorra recebia um depósito de milhares de euros destinado a Rosell.

No processo existe ainda a acusação de que o dinheiro em parte, acabaria com o então presidente do Circo, Ricardo Teixeira, em contas secretas. O brasileiro segundo a investigação, chegou a ter um cartão de crédito ¨platinum¨ que dava acesso ao dinheiro.

As investigações dos fiscais espanhóis são reveladoras, e em todos os jogos da seleção os depósitos eram realizados. As transferências ocorriam para a conta numerada AD14 0001 0000 4068 1110 aberta no dia 1º de janeiro de 2006.

Foram 17 amistosos no decorrer do período de 2007 a 2009. Enquanto a Justiça Espanhola está fazendo o seu dever, Teixeira vive serelepe no país, em restaurantes de luxo e nada acontece. O Brasil é o paraíso dos corruptos.

O único preso por conta da bandalheira no futebol foi José Maria Marin, desde que o outro, Marco Polo Del Nero está na Barra da Tijuca presidindo reuniões do Circo em um Shopping de Luxo, e com a cabeça virada para a cidade de João Pessoa.

Que pais é esse?

Nem Freud poderia responder.

NOTA 6- O PIOR ATAQUE DO PALMEIRAS EM TRÊS DÉCADAS

* O ataque do Palmeiras não vem funcionando a contento nesse iníco de temporada, com uma pior média dos últimos 31 anos.

Nas oito partidas disputadas pelo Paulistinha, marcou apenas sete gols.

Entre os chamados grandes, o clube tem o pior ataque, ao lado do Corinthians, outro com pouca criatividade.

Recuando três décadas, vamos encontrar o alviverde em 1988, quando fez os mesmos sete gols em oito partidas.

O momento do ataque palmeirense é tão ruim que Miguel Borja é o artilheiro com dois gols em seis jogos. Nenhum outro jogador marcou mais que uma vez em 2019.

Esse é o retrato de um bam, bam, bam, do futebol brasileiro.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UM SHOW DE LESÕES

* O empate entre o Liverpool e Manchester City ficou marcado pelo péssimo futebol e por um show de lesões. Esperávamos um encontro de boa qualidade, mas os times pouco apresentaram.

O 0x0 não pode ser considerado como um mau resultado para o time de Klopp, desde que esse voltou para a liderança da Premier League, mas por outro lado ficou bem claro a sua queda técnica e a tabela de classificação é bem explicativa com apenas 1 ponto de diferença para o Manchester City, que em oito jogos nessa competição obteve sete vitórias, enquanto o Liverpool no últimos quatro jogos somou uma vitória e três empates.

O mais grave está relacionado as suas chances para ganhar a partida contra o United, desde que esse entrou desfalcado, e ainda perdeu no primeiro tempo três jogadores, algo que faz parte do impossível acontece. Os Reds não aproveitaram tal momento.

Na segunda fase jogou o tempo todo com 10 homens e meio, já que Rashford estava sem condição de jogo, mas como as substituições já tinham atingindo o número permitido, teve que ficar andando no gramado.

Quanto ao jogo pouco tem para se falar, desde que foi decepcionante sem nada a ser destacado, com dois times de bom nível mas em uma tarde grotesca e desentrosada. 

O domingo do futebol teve como abertura uma pelada milionária.

NOTA 2- UM SHOW DE INDISCIPLINA

* As esperanças para um bom jogo estavam em Wembley, onde o Manchester City iria enfrentar o Chelsea pela Copa da Liga.

Enquanto o Bloco do Jacaré da Beira Rio passava, a bola rolava para um jogo que se mostrou de péssima qualidade, apesar de que um dos times era dirigido por Pep Guardiola.

O 0x0 decepcionou a todos pela ausência de um bom futebol.

O primeiro tempo foi um desastre, com o City dominando a posse de bola mas sem levar perigo ao gol do rival, que por sua vez por medo de uma nova goleada aplicou uma exagerada retranca. Parecia que estávamos assistindo uma das peladas dos clubes brasileiros.

Na segunda etapa o Chelsea criou coragem sobretudo com a melhora de Hazard, com duas chances de gols, como também o City.

O antigo clássico foi de fazer chorar pela falta de inspiração dos dois times.

Foram para a prorrogação, mas antes disso aconteceu um show de indisciplina e de arrogância do goleiro espanhol Kepa, que estava machucado e ao ser substituído pelo técnico Maurizio Sarri por Caballero, não aceitou e mesmo com toda a reação do seu técnico permaneceu até o fim dos 120 minutos. Faltou com respeito a um colega de profissão.

Na cobrança dos pênaltis esse conseguiu agarrar um, mas deixou passar um outro por baixo do corpo. Os Blues foram vitoriosos e conquistaram a Taça.

Uma cena constrangedora, que nos trouxe de volta o que aconteceu com Paulo Henrique Ganso recusando-se a sair de campo na final do Paulista.

Fatos como esse acontecem também na Europa, onde nem tudo são flores.

NOTA 3- UM SHOW COM VELAS, CRUZES PRETAS E FUMAÇA

* Um pouco antes do encontro do São Paulo contra o Red Bull, pela oitava rodada do Paulistinha, os torcedores do tricolor voltaram a protestar no entorno do Estádio do Morumbi.

Desta vez trouxeram materiais interessantes, como cruzes pretas, velas e fumaça, para que pudessem demonstrar a revolta com o momento que vive a equipe.

Os principais alvos das reclamações, foram o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, Raí, que ocupa o cargo de executivo de futebol, e o atleta Diego Souza.

Foi farra e folia.

No campo de jogo mais uma vez o time do Morumbi foi um fiasco, ao empatar com o Red Bull em 0x0, graças a atuação de Tiago Volpi que não permitiu uma goleada acachapante. O São Paulo além de ruim tecnicamente não tem o mínimo padrão de jogo, e a cada partida se afunda mais.

As vaias no final da partida vindas de um Morumbi vazio, mostraram o ambiente do clube com a sua torcida.

Diego Souza e Nenê não tem o menor espaço no elenco, e a torcida deseja vê-los de bem longe.

Estamos com piedade de Cuca com seu coração operado, e que vai assumir um time sem futuro, e isso poderá prejudicar a sua saúde.

É melhor correr antes de assumir.

NOTA 4- O FELIPÃO CONTINUA FELIPÃO

* No último sábado o técnico Luiz Felipe Scolari mostrou mais uma vez o seu mau humor ao responder perguntas do repórter do Sport TV antes do jogo contra o Santos.

Na realidade o treinador é conhecido por dar respostas diferentes, e na maioria com grosserias como estivesse fazendo um favor.

Ao ser perguntado na entrevista no gramado o que esperava do clássico, respondeu com ar de zombaria, ¨um bom jogo de minha equipe¨.

O repórter ficou desconcentrado e deveria ter se retirado e não fazer uma outra pergunta que foi pior do que a emenda.

Nessa esse perguntou se o Palmeiras iria jogar no contra-ataque para aproveitar o erro da posse de bola santista, e a resposta foi jocosa, de forma curta e grossa: ¨Quando começar o jogo, vocês irão ver a nossa proposta¨.

Isso de cara amarrada como fosse apenas uma obrigação.

Na realidade a televisão deveria dar um esquecimento ao treinador para evitar atitudes como essas, e por outro lado esse deveria deixar bem claro que entrevistas só no final do jogo.

São coisas de nosso ¨espetacular¨ futebol.

NOTA 5- POBRES SÉRIES C E D

* O Circo do Futebol Brasileiro trata as divisões menores com nojo. Para as duas maiores, em especial a Série A, tem de tudo, o que na verdade poderia ser justo. Mas por outro lado deixar de fora dezenas de clubes que disputam as outras duas divisões é um crime contra o futebol.

Sabemos que essas não dão audiência e por conta disso caem no esquecimento das mídias, mas na verdade representam o celeiro desse esporte, que deveria ser bem tratado.

Esses clubes pedem de joelhos um calendário anual, para não se transformarem em ursos polares.

A situação é constrangedora. A Série C termina a primeira fase em agosto. A D no inicio de julho.

Dai em diante são seis meses inativos.

No estudo realizado pelo jornalista Acaz Felleger, esse nos mostrou que a primeira fase da Serie D com grupos de 04 clubes dura apenas 6 semanas. Um mês e meio.

O Circo do Futebol determina que o contrato mínimo com um atleta é de 3 meses. Por conta disso 34 clubes que são eliminados nessa fase tem um prejuízo de 45 dias de folha salarial.

Há anos que lutamos para mudar o sistema, mas como essas competições não tem recursos são deixadas de lado e realizadas por favor.